Teatro Aliança Francesa inicia 2019 celebrando 40 anos do Grupo Tapa




Por Andréia Bueno

No ano em que o Teatro Aliança Francesa completa 55 anos de vida, a programação 2019 é inaugurada com dois clássicos do teatro, um internacional e outro brasileiro: O Jardim das Cerejeiras, de Anton Tchekhov (1860-1904), montagem do Grupo Tapa estreia no dia 10 de janeiro, quinta-feira, às 20h30, e marca os 40 anos de atividades do grupo dirigido por Eduardo Tolentino de Araujo; e Quando as Máquinas Param, de Plínio Marcos (1935-1999), com direção de Augusto Zacchi faz nova temporada a partir de 18 de janeiro.
O Jardim das Cerejeiras ( Foto: Ronaldo Gutierrez)
As duas produções têm uma história com o Teatro Aliança Francesa. O local serviu de residência artística do Grupo Tapa durante os primeiros quinze anos de atividades na cidade de São Paulo. Quando as Máquinas Param inaugurou a Sala Atelier do Teatro Aliança Francesa em outubro de 2018.
Com direção de Eduardo Tolentino de Araujo, O Jardim das Cerejeiras é a última peça escrita pelo dramaturgo russo, a trama é ambientada no início do século 20 em uma Rússia na iminência da revolução social.
Comédia dividida em quatro atos, a peça conta as peripécias de uma família aristocrata em decadência, que resiste em vender o seu jardim das cerejeiras, ao qual atribui valor afetivo, apesar de improdutivo nos últimos tempos. Um homem de negócios chega para tentar adquirir a propriedade e transformá-la em balneário para veranistas, de olho no potencial turístico.
O elenco é formado por Adriano Bedin, Alan Foster, Alexandre Martins, Anna Cecília Junqueira, Brian Penido Ross, Clara Carvalho, Gabriela Westphal, Guilherme Sant’Anna, Mariana Muniz, Natália Beukers, Paulo Marcos, Riba Carlovich, Sergio Mastropasqua e Zécarlos Machado.
Quando as Máquinas Param ( Foto: Divulgação)
Quando as Máquinas Param têm supervisão artística de Oswaldo Mendes e direção de Augusto Zacchi, além de ser protagonizado por Carol Cashie e Cesar Baccan. Escrito em 1967, o texto de Plínio Marcos mostra a dificuldade de Zé em encontrar trabalho, o que torna a relação com Nina, sua esposa, cada vez mais complicada. Nessa situação de penúria, ele revela um lado que ela antes não conhecia. Em tempos de recessão e desemprego, a atualidade da peça de Plínio Marcos é o que mais assusta.
A montagem já teve Tony Ramos, Luiz Gustavo e Marcos Paulo, nos papeis masculinos, Walderez de Barros, Yara Amaral e Miriam Mehler, nos papeis femininos, em montagens dirigidas por Nelson Xavier, Jonas Bloch e também pelo autor, Plinio Marcos.
Serviço
O Jardim das Cerejeiras
De 10 de janeiro a 25 de fevereiro
Quintas, sextas e sábados às 20h30. Domingo às 19h.
Ingressos: Quinta e sexta: R$30,00. Sábado e domingo: R$60,00.
Classificação: 10 anos.
Duração: 120 minutos.
Quando as Máquinas Param
De 18 de janeiro a 24 de fevereiro
Sextas e sábados às 21h e domingos, às 19h30
Ingressos: R$ 30 / R$15 (meia)
Classificação: 12 Anos
Duração: 60 Minutos
TEATRO ALIANÇA FRANCESA
Rua General Jardim 182 – Vila Buarque.
Capacidade: 226 lugares + 4 PNE
Sala Atelier do Teatro com capacidade: 40 lugares.
Ar condicionado
Café Espace Douce France
Estacionamento conveniado em frente e na Rua Rego Freitas 285.
Informações: (11) 3572-2379
Bilheteria
On-line: www.ingressorapido.com.br ou pelo telefone 4003.1212 ou aplicativo
No local: somente em dias de espetáculo, aberta 1h antes do início da apresentação

O Cego e o Louco: Lunática Companhia de Teatro encena pela primeira vez um texto brasileiro




No espetáculo, a chegada de uma vizinha interfere no delicado equilíbrio entre dois irmãos que dividem o mesmo apartamento

Por Andréia Bueno
Quarto espetáculo da Lunática Companhia de Teatro, a comédia dramática “O Cego e o Louco” representa a primeira incursão do grupo por um texto brasileiro. Na bagagem, os elogiados “O princípio de Arquimedes” (2017), “Esse vazio” (2016) e “Matador” (2012), o primeiro, escrito originalmente em catalão e os outros dois em espanhol. A despeito da mudança da língua-mãe, há um fio de interesse que amarra todos os trabalhos: a presença de autores contemporâneos perspicazes no exercício de refletir as questões do mundo onde vivemos. Exemplar dessa busca, o espetáculo está em cartaz na Sala Multiuso do Sesc Copacabana, com sessões de sexta-feira a domingo, às 18h. Fica em cartaz até o dia 27 de janeiro.
Foto: Zero8onze Photo Cine (Aguinaldo Flor / Fernando Cunha Jr. )
Parceria entre a Territórios Produções e a Cineteatro Produções, “O Cego e o Louco” acolhe a dramaturgia da escritora Claudia Barral, nascida na Bahia e radicada em São Paulo. Embora tenha sido criado em 2000, o texto permanece inédito no Rio e se destaca pela construção precisa dos personagens, dois irmãos que moram juntos e dividem há anos o mesmo cotidiano solitário.
Nestor é um pintor cego de personalidade forte. Apesar da deficiência, ele é um homem vigoroso e domina o frágil e taciturno Lázaro, o caçula. Entre eles se estabelece uma dinâmica eventualmente perversa, em que o cuidado fraterno cede lugar ao rancor desenfreado. A relação é testada com a possibilidade da chegada de uma vizinha, a quem convidam para tomar chá. A montagem se concentra nessa noite de espera, quando os traumas do passado vêm à tona, embalados por delírios, sonhos e culpas.
“Apesar de ter apenas 16 páginas, a peça é extremamente rica e aborda a fronteira entre a loucura e a arte, uma questão que me instiga há muito tempo”, reforça o ator e produtor Daniel Dias da Silva, que interpreta Lázaro. Ele recorda que o tema já estava presente no diálogo travado entre touro e toureiro em “Matador”, primeira montagem da Lunática. A pergunta implícita lá – qual o limite da arte? – ganha ressonância agora, a partir de um recorte simples, sustentado na conversa de duas almas doídas.
O ator Alexandre Lino interpreta Nestor, trazendo com isso uma experiência de cena que remonta a outros trabalhos no teatro. Lino já viveu um deficiente visual em outro espetáculo (“Asilo Paraíso”) e, recentemente, dirigiu o elogiado “Volúpia da cegueira”, que contava com atores cegos no elenco.
Foto: Zero8onze Photo Cine (Aguinaldo Flor / Fernando Cunha Jr. )
Mantendo a troca criativa e a fluidez que marca o trabalho do Lunática, “O Cego e o Louco” é dirigido por Gustavo Wabner, que acaba de dirigir em São Paulo o elogiado “Navalha na Carne”, uma homenagem de Luisa Thiré para a avó Tonia Carrero. A peça tem previsão de estrear no Rio em 2019. Gustavo também integrou o elenco de “O princípio de Arquimedes”, este realizado sob a direção de Daniel.
Serviço
“O Cego e o Louco”
Datas: 04 a 27 de janeiro de 2019
Horário: Sexta a domingo, às 18h
Local: Sala Multiuso do Sesc Copacabana
Endereço: Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana, Rio de Janeiro – RJ
Ingressos: R$ 7,50 (associado do Sesc), R$ 15 (meia), R$ 30 (inteira)
Informações: (21) 2547-0156
Bilheteria – Horário de funcionamento:
Segundas – de 9h às 16h;
Terça a Sexta – de 9h às 21h;
Sábados – de 13h às 21h;
Domingos – de 13h às 20h.
Classificação indicativa: 12 anos
Duração: 60min
Lotação: 50 lugares
Gênero: Comédia Dramática

Festival Verão com Arte reúne cinco produções no Teatro Glaucio Gill




Haverá um passaporte promocional para o espectador que assistir às cinco produções

Por Andréia Bueno
O ano novo vai começar quente no palco do Teatro Glaucio Gill, em Copacabana. Na celebração dos 60 anos do espaço, cinco espetáculos vão se alternar na programação: quatro elogiadas produções, sucessos de público e crítica, e uma estreia. O Festival Verão com Arte vai ter início com a consagrada comédia ‘Brimas’ (sáb. e dom., às 18h), dirigida por Luiz Antonio Rocha, que há três anos leva aos teatros a relação de amizade e cumplicidade de Ester e Marion, personagens inspiradas nas avós das atrizes e autoras Beth Zalcman e Simone Kalil. Nos mesmos dias, na sessão das 21h, o público vai conhecer a improvável história de amor de ‘Alice e Gustavo’, texto de Carol Loback e Rodrigo Monteiro, com direção de Jorge Farjalla, que acompanha o encontro e o afeto crescente entre uma dona de casa evangélica e o dono de uma banca de revistas solitário e gay.
Beth Zalcman ( esquerda) & Simone Kalil em Brimas – Foto: Guga Melgar
A programação continua às terças e quartas, às 18h, momento de se emocionar com o espetáculo ‘Zilda Arns, a dona dos lírios’, que leva à cena a história de luta e perseverança da médica sanitarista, responsável por reduzir em 60% a taxa de mortalidade infantil no país. A peça repete a parceria do diretor Luiz Antonio Rocha com a atriz Simone Kalil, iniciada em ‘Brimas’. Quinta e sexta-feira vão ser dias de dobradinha novamente. Às 18h, a atriz Clara Santhana vai apresentar o sucesso ‘Deixa Clarear, musical sobre Clara Nunes’, no qual relembra, de maneira poética, momentos da vida da cantora e músicas famosas de seu repertório como ‘Morena de Angola’ e ‘Na linha do mar’. Livremente inspirado no clássico, “O Rinoceronte”, de Eugène Ionesco, ‘Os javalis’ faz sua estreia no dia 10, às 21h. Com texto de Gil Vicente Tavares e direção de Emiliano d’Avila, a montagem conta a história de um homem solitário, que tem sua casa invadida por um pretenso vendedor desesperado, anunciando o fim da humanidade, devastada por javalis.
O projeto vai oferecer um passaporte promocional para quem quiser assistir às cinco peças. O valor será de R$ 75, não cumulativo com meia-entrada e outras promoções. Saiba mais sobre cada um dos espetáculos:
Brimas
Há três anos em cartaz, indicado ao Prêmio Shell de melhor texto e visto por quase 50 mil espectadores, o espetáculo ‘Brimas’ tem um segredo para o sucesso: é a alta dose de afeto, que está presente na história criada pelas atrizes Beth Zalcman e Simone Kalil, e na relação com o público, de troca, cumplicidade e até confissões. Com direção de Luiz Antônio Rocha, a peça é baseada nas histórias das avós das atrizes, que saíram jovens de seus países de origem, Egito e Líbano respectivamente, e foram acolhidas no Brasil no início do século passado. As personagens, uma judia e a outra católica maronita, estabelecem uma relação de amizade, convivendo com tolerância e respeito, valorizando a riqueza da diversidade cultural e religiosa de cada uma. Sáb. e dom., às 18h. Duração: 1h10 minutos. Classificação indicativa: 10 anos.
Alice e Gustavo
Comédia romântica escrita por Carol Loback e Rodrigo Monteiro, com direção de Jorge Farjalla, ‘Alice e Gustavo’ conta a história de um amor improvável. Insistimos em contar narrativas com uma lógica avessa à vida. Como se os fatos acontecessem de uma forma linear e conduzissem a um desfecho que atenda às nossas expectativas. Porém não é assim que acontece na vida. Com delicadeza e humor, o público vai reconhecer o nascimento do amor em situação inusitada, abrindo uma reflexão sobre as possíveis causas desse sentimento. A solidão, neste mundo grande e cheio de redes sociais virtuais, faz com que os dois personagens se encontrem e se apaixonem um pelo outro. Sáb. e dom., às 21h. Duração: 1h10 minutos. Classificação indicativa: 10 anos.
Zilda Arns – A dona dos lírios

Foto: Dalton Valério
Com direção de Luiz Antonio Rocha e intepretação de Simone Kalil, o monólogo leva à cena os momentos mais importantes da fundadora da Pastoral da Criança, três vezes indicada ao Prêmio Nobel de Paz, e responsável por importante redução da mortalidade infantil no Brasil. Zilda Arns visitou todas as cidades brasileiras – chegou com a missão de salvar vidas de norte a sul do país, de lixões a aldeias indígenas, das periferias dos grandes centros aos interiores sertanejos, nenhum lugar lhe escapava. Um trabalho desbravador, que muitas vezes lembra a expedição dos irmãos Villas-Bôas. O espetáculo volta ao cartaz depois de duas temporadas de sucesso de público e crítica. 3ª e 4ª, às 18h. Duração: 1h. Classificação indicativa: Livre

Deixa Clarear, musical sobre Clara Nunes
Foto: Leo Gomes
Há cinco anos circulando pelo Brasil, com mais de 200 mil espectadores na estrada, “Deixa Clarear, musical sobre Clara Nunes” mistura música e poesia na construção de um olhar sobre a cantora Clara Nunes e sua carreira que busca incentivar a juventude a valorizar o cancioneiro brasileiro e suas raízes genuínas. No repertório estão clássicos de grandes compositores como “O canto das três raças” (Paulo Cesar Pinheiro/ Mauro Duarte), “Na linha do mar” (Paulinho da Viola), “Morena de Angola” (Chico Buarque), “Um ser de luz” (João Nogueira/Paulo Cesar Pinheiro e Mauro Duarte), “O mar serenou” (Candeia), entre outras. 5ª e 6ª, às 18h. Duração: 1h15. Classificação indicativa: livre
Os javalis
Um homem solitário tem sua casa invadida por um pretenso vendedor que, desesperado, anuncia o fim da humanidade, devastada por javalis que tomaram conta de tudo. Inicialmente desacreditado, o dono da casa começa a ser levado pelo discurso do vendedor e por eventos estranhos que acontecem em sua casa. Uma atmosfera, entre a tensão e o humor, é criada, detonando diversas questões que levarão os dois a caminhos surpreendentes. Livremente inspirado no clássico, “O Rinoceronte”, de Eugène Ionesco, “Os Javalis” – escrito pelo renomado dramaturgo baiano, Gil Vicente Tavares – segue a tradição da estética do Absurdo na dramaturgia contemporânea. 5ª e 6ª, às 21h. Duração: 1h. Classificação indicativa: 12 anos.
Serviço
Festival Verão com Arte
Temporada: 5 de janeiro a 1º de fevereiro
Teatro Glaucio Gill: Praça Arcoverde, s/nº, Copacabana (ao lado da Estação Arcoverde)
Telefone: 2332-7904
Dias e horários:
Brimas: sáb., e dom., às 18h.
Alice e Augusto: sáb., e dom., às 21h.
Zilda Arns – A dona dos lírios: 3ª e 4ª, às 18h.
Deixa Clarear: 5ª e 6ª, às 18h.
Os javalis: 5º e 6º, às 21h.
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). Passaporte: R$ 75 para as cinco peças (não cumulativo com outros descontos ou promoções).
Lotação: 130 pessoas

Chaplin, o Musical reestreia no Theatro NET SP




Aclamado pelo público e crítica, musical com Jarbas Homem de Mello volta aos palcos no dia 03 de novembro.

Por Andréia Bueno


Chaplin, o Musical, protagonizado por Jarbas Homem de Mello, reestreia no Theatro Net São Paulo dia 3 de novembro, sábado, 21 horas. A curta temporada prossegue até dia 25 de novembro.
Foto: Divulgação
Terno, bengala, chapéu coco e um bigode robusto. Acrescente essas características a uma cena do cinema mudo. Quem vem logo à mente é Charlie Chaplin no papel de Carlitos, protagonista do filme “O Vagabundo”, lançado em 1915. Mais de um século se passou e Chaplin segue no imaginário popular. A partir de novembro o público brasileiro terá uma nova chance de ver Jarbas Homem de Mello dando vida a esse ícone da sétima arte com a reestreia de “Chaplin, o Musical”.
“Acho que fizemos uma temporada curta da última vez e devíamos isso ao público. Encerramos as apresentações em 2015 com a casa lotada”, explica Jarbas, em meio a sua preparação para voltar ao papel: “É o desafio de sempre: apagar o personagem do trabalho anterior e começar a construir o Chaplin de novo”.
E bota desafio nisso. Afinal, Jarbas interpreta Charlie Chaplin dos 13 aos 82 anos, o que envolve um trabalho minucioso de preparação. “O desafio aqui é conseguir fazer essa curva dramática porque é a história de um homem contada com diversos timbres de voz, com diversos gestuais, com a coluna mais ereta, com a coluna mais curvada… E conseguir fazer isso de uma maneira muito verdadeira e crível para que o público consiga embarcar nessa história comigo”, conta o ator, que foi assistido por 80 mil pessoas na primeira temporada, em 2015.
Foto: Divulgação
Claudia Raia atua mais uma vez nos bastidores. Ao lado de Sandro Chaim, ela produz a versão brasileira do espetáculo, que ganhou o Prêmio Cenym como Melhor Musical e levou o Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Cenografia e, na mesma premiação, foi indicado a Melhor Musical, Melhor Ator, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Direção, Melhor Figurino, Melhor Versão e Melhor Musical por Voto Popular. 
A versão brasileira é assinada por Miguel Falabella e apresenta a trajetória de Charlie Chaplin desde sua infância pobre, em Londres, até o estrelato. Pessoas importantes na vida do personagem-título são levadas ao palco, como o irmão mais velho Sidney (Juan Alba), com quem tinha uma relação de cumplicidade; a mãe, Hannah (Naíma), talentosa cantora de teatro; Oona O’Neil (Myra Ruiz), sua quarta e última esposa; a colunista e crítica ferrenha Hedda Hooper (Paula Capovilla); Fred Karno (Julio Assad), empresário do Music Hall londrino; e Mack Sennett (Paulo Goulart Filho), fundador dos estúdios Keystone e responsável pela estreia de Chaplin no cinema.
Serviço
CHAPLIN – O MUSICAL 
Estreia: 3 de Novembro
Qui e Sex 21h, Sáb 17h e 21h, Dom 18h
A partir de: R$ 37,50
Classificação: Livre
Theatro NET SP
Rua Olimpíadas, 360 – 5° Piso
São Paulo / São Paulo
Mais informações: https://goo.gl/QTgZZA

ClímaX! estreia no Teatro Jaraguá




Estreia acontece dia 2 de novembro

Por Andréia Bueno
“ClímaX!” é uma comédia onde diferentes histórias se encaixam como se fosse um quebra-cabeça, deixando ao público decidir onde colocar cada peça.

Foto: Italo Iago
O espetáculo está em sua 7ª temporada na Espanha e já foi vista por mais de 130 mil espectadores. A peça já teve montagens em outros países como Argentina e Peru, e chega a São Paulo no próximo dia 2 de novembro, em temporada no teatro Jaraguá. O texto de Alejandro Melero terá, no Brasil, a direção de Rafael Salmona com Bianca Almeida, Ferruccio Cornacchia, Carol Góes e Bruno Ferian no elenco.
Quatro atores interpretam vários personagens em seis diferentes contos, resultando numa soma de diversos ”clímax”, entregando aos espectadores diferentes emoções: amor não correspondido, solidão, medo, luxúria, desespero, angústia, mas claro, com muito bom humor que envolve todo o espetáculo.
O clímax é a parte mais importante de uma história que é geralmente encontrado no meio dela, mas também pode ocorrer no final. Nesta peça, encontraremos diversos ‘‘climax’’ através de uma mistura de gêneros e vicissitudes que representam seus protagonistas.
A peça estreou em 2013 em Madri, e consiste em pequenas histórias de amor e ódio entre homens e mulheres de qualquer orientação sexual, misturando temas como a inveja, a solidão ou amor não correspondido, que compõem um todo conectado como num quebra-cabeça. 
SERVIÇO – CLÍMAX!
Autor: Alejandro Melero
Direção: Rafael Salmona
Elenco: Bianca Almeida, Ferruccio Cornacchia, Carol Góes e Bruno Ferian
Temporada: de 02 de novembro a 09 de dezembro
Sessões: sextas às 21h30, sábados às 21h e domingos às 19h.
Duração: 80 minutos
Recomendação: 14 anos
Gênero: comédia
Ingressos: R$ 60,00 (inteira) R$ 30,00 (meia)
Horários da Bilheteria: Terças: das 16h às 19h
Quarta e Quinta: das 16h às 21h
Sexta: das 16h às 21h30
Sábado: das 14h às 21h
Domingo: das 14h às 19h
(Horário sujeito à alteração conforme a programação do teatro)
Teatro Jaraguá
Rua Martins Fontes, 71
Bela Vista – São Paulo
Informações: (11) 3255.4380 | 2802.7075

Somos Tão Jovens reestreia no Teatro Augusta




Por Andréia Bueno

O universo de alegrias, dúvidas, angústias, medos, acertos e erros de seis jovens amigos são retratados em “Somos Tão Jovens”, espetáculo de Vinícius de Oliveira com direção de Ricardo Grasson que volta para sua segunda temporada com nova produção no Teatro Augusta.
Foto: Divulgação
O elenco conta os com jovens atores Danillo Branco, Júlio Oliveira, Gabriel Moura, Bruno Damásio, Fernando Burack e Luis Fernando Delalibera acompanhados por uma banda formada por Kelly Martins, Léo Rosso e Rozera Nunes. Questões sobre preconceitos, sonhos, uso de drogas, relacionamentos e sexualidade, são trazidos à cena em situações que se desdobram em gravidez indesejada, a primeira vez, sonhos frustrados e homossexualidade, entre outros assuntos sempre presentes na passagem para a idade adulta. A banda conduz o desdobramento da encenação impulsionando o trabalho dos atores, embalados por canções ligadas a juventude durante as décadas de 1980 a 2000.
Para a criação do texto, Vinícius de Oliveira teve como inspiração o espetáculo Garotos, de Leandro Goulart, o filme Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro e o livro As Meninas, de Lygia Fagundes Telles. A música Tempo Perdido, do Legião Urbana, que toca durante a peça é uma das cenas mais nostálgicas para o público.
Cenário e figurinos colocam os personagens inseridos no cotidiano como um apartamento, um bar, elementos de uma grande metrópole que poderia ser em qualquer lugar do mundo. “Todos esses recursos cênicos ajudam a exibir o cotidiano desses personagens e de todas as tramas dessa juventude. É uma forma de transportar o mundo para o palco e proporciona a empatia direta e rápida do público. Durante o processo, houve um diálogo com os atores em todos os aspectos, uma maneira de alimentar o trabalho da direção e atuação, os dois lados caminharam bem para trazer um novo frescor”, diz Grasson.
Somos Tão Jovens marca a volta, após mais de 20 anos, de Ricardo Grasson na direção, que se dedicou ultimamente na produção de espetáculos como Caesar – como construir um Império (Willian Shakespeare adaptado e dirigido por Roberto Alvim) com Caco Ciocler e Carmo Dalla Vecchia; Fantasmas (de Henrik Ibsen adaptado e dirigido por Roberto Alvim e Juliana Galdino) com Guilherme Weber, Pascoal da Conceição, Mário Bortolotto e Luisa Micheletti; 33 Variações (obra de Moisés Kaufman e direção de Wolf Maya) com Nathalia Timberg, Clara Sverner e grande elenco; entre outras.
Serviço:
SOMOS TÃO JOVENS
Teatro AUGUSTA. SALA PAULO GOULART, 302 lugares. 
Temporada: Sábados 19h. Domingos 18h. 
Até 4 de novembro. 
Duração: 70 minutos. 
Classificação: 14 anos.
Teatro Augusta – Rua Augusta, 943. Consolação. 
Telefone – 11 3231 2042
Aceita cartões de débito e dinheiro. 
Ingressos: 40,00 (INTEIRA) 20,00 (MEIA)
Funcionamento da Bilheteria: de quarta a sexta (14-21h), sábados (13-21h) e Domingos (14-20h). Durante a temporada a bilheteria funciona até o início do espetáculo.
Vendas também pelo site www.ingressorapido.com.br