Comédia romântica Na Cama adapta o filme homônimo do roteirista chileno Julio Rojas




Com elenco formado por Cristiane Wersom e Pedro Bosnich, espetáculo estreia no Teatro Viradalata no dia 18 de outubro

Por Andréia Bueno
O premiado filme chileno “En La Cama” (2005), com roteiro de Julio Rojas, ganha sua primeira adaptação brasileira para o teatro em Na Cama, com direção de Renato Andrade, que estreia no dia 18 de outubro no Teatro Viradalata. A peça segue em cartaz até 29 de novembro, com sessões às quintas-feiras, às 21h.
Foto: Kelson Spalato
A comédia romântica narra o primeiro e último encontro entre Bruno (Pedro Bosnich) e Daniela (Cristiane Wersom), que se conheceram em uma festa horas antes. Entre os lençóis, eles compartilham algumas de suas verdades e fantasias. Sem expectativas ou compromisso, o casal se revela aos poucos. 
Com direção de Matias Bize, o filme foi premiado nos festivais de Valladolid, na Espanha, de Havana, em Cuba, e de Viña Del Mar, no Chile; foi indicado ao Prêmio Goya 2007; e fez parte da seleção oficinal dos festivais de Locarno, na Suíça, e Los Angeles, nos Estados Unidos.
SERVIÇO
Na Cama, de Julio Rojas, com direção de Renato Andrade
Teatro Viradalata – Rua Apinajés, 1387, Sumaré
Temporada: de 18 de outubro a 29 de novembro
Às quintas-feiras, às 21h
Ingressos: R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada)
Duração: 55 minutos
Classificação: 16 anos
Capacidade: 270 lugares
Gênero: Comédia Romântica
Informações: (11) 3868-2535

As Brasas, com ​Herson Capri e Genézio de Barros, faz temporada no Sesc Santana




Herson Capri e Genézio de Barros levam para o palco uma história de amizade, paixão e honra entre dois amigos que não se veem há 41 anos 

Por Andréia Bueno
Consagrada obra do escritor húngaro Sándor Márai (1900-1989), “As Brasas” ganha sua primeira adaptação para os palcos brasileiros em uma montagem que marca a estreia de Duca Rachid – autora conhecida por diversos sucessos na televisão brasileira – na dramaturgia teatral. A ideia de adaptar o romance surgiu há quase dez anos, quando Duca e o também novelista e dramaturgo Júlio Fischer estavam trabalhando juntos e leram o livro. 
Foto: Leo Aversa

Em seu primeiro trabalho no teatro, Duca Rachid enfrentou um grande desafio na adaptação de um prestigiado romance. “Quando li, de cara, pensei que daria uma peça incrível. O trabalho foi difícil porque o livro tem várias camadas. É um jeito de eu me aprofundar nessa linguagem, que exige outro tipo de imaginação. Quando você escreve para TV e para cinema, tem algo mais naturalista e imagético. Para o teatro, é muito mais abstrato”, diz. 
Herson Capri e Genézio de Barros vivem, respectivamente, Henrik e Konrad, protagonistas de uma história visceral de amor e amizade, marcada pelo rancor e o ressentimento. Ainda meninos, eles se conheceram na escola militar, tornaram-se amigos inseparáveis e, ao longo dos anos, partilharam descobertas e experiências da infância, juventude e vida adulta. Eles não se veem há 41 anos, desde o dia em que Konrad desapareceu após uma caçada na floresta nos arredores do castelo de Henrik, em 1899, na Hungria. Entre os dois, há um segredo que ronda o dia da caçada e as lembranças de Kriztina – mulher de Henrik e amiga de infância de Konrad. Após quatro décadas, Henrik, agora general, recebe uma carta do amigo informando estar de volta à cidade, levando-o a se preparar para esse tão aguardado confronto final. 
Fortemente presente no romance, a música foi transportada para a cena através da trilha original criada por Marcelo Alonso Neves. “Como, no livro, a música aparece relacionada aos personagens femininos, a violoncelista Nana Carneiro da Cunha vai executar a trilha ao vivo, no palco, e também dizer as falas femininas”, conta Pedro Brício. “É um livro sobre afetividade, memória e decadência. Um encontro muito íntimo entre dois amigos durante a II Guerra Mundial. Isso é muito interessante, esse contraponto entre o momento histórico, o cotidiano e as relações afetivas. É uma constatação de uma certa tristeza e uma decadência dessa dureza masculina”, analisa o diretor. 
Foto: Leo Aversa
Idealizador da montagem, Felipe Lima já conhecia a obra de Márai quando foi convidado por Duca para participar do projeto e ficou encantado com a ideia de transpor para os palcos a história de Henrik e Konrad. “É uma história que fala de algo muito forte na minha vida: a relação de amor e de amizade. Por isso, esse livro me toca profundamente”.
SERVIÇO
Até 4 de novembro. Sexta e sábado, às 21h; domingo, às 18h. 
Local: Teatro. Capacidade: 330 lugares. Duração: 70 minutos. 
Recomendação etária: a partir de 12 anos. Gênero: drama.
Ingressos: R$ 9,00 (credencial plena), R$ 15,00 (meia), R$30,00 (inteira).
Venda online: 18/09/2018, a partir das 12h. Venda nas unidades: 19/09/2018, a partir das 17h30.
Transporte: Metrô Jardim São Paulo Ayrton Senna- 850m. Metrô Parada Inglesa -1.200m. Terminal de ônibus (metrô Santana) – linha Vl. Nova Galvão (2025-10).
Estacionamento – R$12,00 a primeira hora e R$ 3,00 a hora adicional – desconto para credenciados.
Para informações sobre outras programações ligue 0800-118220 ou acesse o portal sescsp.org.br
Funcionamento da bilheteria do Sesc Santana – de terça a sexta, das 9h às 21h30; aos sábados, das 10h às 21h; e aos domingos, das 10h às 18h45. Aceitam-se cartões de crédito e débito (MasterCard, Diners, Visa, Aura, Cabal, Elo, Hipercard, Maestro, Redeshop e Visa Electron), e cartões de bandeiras Vouchers Cultura (Alelo, Sodexo, VR e Ticket). Os ingressos podem ser adquiridos em todas as unidades do Sesc.

Quarta-feira, sem falta, Lá em Casa em cartaz na capital paulista




Por Nicole Gomez

Passados anos da sua última versão, de 2002, com as atrizes Beatriz Segall e Miriam Pires, o espetáculo “Quarta-feira, sem Falta, Lá em Casa” está em cartaz novamente, desta vez, com o incrível talento das atrizes Eva Wilma e Suely Franco, no Teatro Porto Seguro, em São Paulo, com direção de Alexandre Reinecke e texto de Mario Brasini.

Foto: Divulgação

As duas atrizes contam a história Alcina (Eva) e Laura (Suely), amigas há mais de quarenta anos que se reúnem às quartas-feiras para tomar chá e bater um papo sobre assuntos que incluem família, vizinhos, amigos e sobre o passado que as une. A rotina segue sendo essa, até que um dia, elas descobrem que não conhecem tanto assim uma à outra. Revelações acabam vindo à tona, trazendo segredos e lados totalmente desconhecidos de ambas.

Escrita em 1976, a peça nasceu durante uma das excursões de Mario Brasini pelo interior do país, quando o dramaturgo estava no bar de um hotel e passou a observar o encontro de duas mulheres que pareciam velhas amigas. Durante todo o tempo em que estiveram juntas, porém, as duas senhoras discutiram acaloradamente, como se finalmente ajustassem contas. Ao cabo de uma hora de disputa, nova surpresa: despediram-se com afeto e, como se nenhuma ofensa tivesse sido trocada, uma disse para a outra: “Então, quarta-feira, sem falta, lá em casa”. Em 1977, a primeira montagem estreou no Teatro Glória, no Rio, estrelada por Eva Todor e Henriette Morineau, com a direção de Gracindo Jr. Devido ao grande sucesso, o espetáculo chegou a ser montado até mesmo na Suíça. 

SERVIÇO
Gênero: Comédia
Duração: 75 minutos
Classificação Etária: 12 anos
Sextas e sábados, às 21h 
Domingos, às 19h
Teatro Porto Seguro: Alameda Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos, São Paulo – SP. Contato: (11) 3226-7300

Ingressos:
Plateia: R$ 90,00 | R$ 45,00 (meia-entrada) 
Balcão: R$ 70,00 | R$ 35,00 (meia-entrada) 
Frisas: R$ 70,00 | R$ 35,00 (meia-entrada)
Vendas: online, através do site https://goo.gl/eHGQvj ou na bilheteria do teatro, que funciona de terça a sábado, das 13h às 21h e no Domingo, das 12h às 19h.

Eugênia Álvaro Moreyra é tema de monólogo no Eugênia Café e Bar




Em cartaz até novembro, a peça conta a trajetória da jornalista e atriz, que foi uma das primeiras feministas do Brasil e inspira o bar batizado com seu nome

Por Andréia Bueno
Em tempos de protagonismo feminino e fortalecimento do feminismo, o palco do Eugênia Café e Bar, em Pinheiros, apresenta, a partir do dia 9 de outubro, o monólogo Eugênia Álvaro Moreyra, interpretado pela a atriz Alana Lial. Em cartaz todas as terças-feiras de outubro e novembro, a apresentação relembra a história da jornalista, atriz e ativista, que foi uma das pioneiras em abordar questões feministas no país, abordando sua atuação política e cultural.
Alana como Eugênia Moreyra – Foto: Marcelo Lima
Embora sua história seja pouco conhecida , Eugênia exerceu papel importante na sociedade por conta de suas ideias e posicionamentos sempre à frente do seu tempo e por desafiar todas as regras do início do século retrasado.
A montagem conta com recursos audiovisuais como forte elemento de cena que colabora para que o público seja transportado à época vivida pela personagem, que atuou em eventos importantes como a Semana de Arte Moderna de 1922, ao lado do marido, o poeta Álvaro Moreyra, com quem teve oito filhos.
Além de interpretar a feminista, a atriz Alana Lial também assina o texto do monólogo, que conta com direção e produção de Candy Saavedra. A iluminação e as projeções são assinadas pela iluminadora Tabatta Martins. O projeto tem apoio de Viviane Ka, sócia do Eugênia Café e Bar. 

Serviço:
Couvert artístico: R$20,00
Endereço: Rua Cônego Eugênio Leite 953 – Pinheiros 
Horário de funcionamento da casa: Terça a quinta das 17 às 23h, sexta das 17 à 01h e sábado das 14h à 01h.
Telefone: (11) 996990323
Capacidade total: 70 pessoas
Cartões de crédito: sim / Cartões de débito: sim / Vale-Refeição: não
Ar condicionado: sim / Wi-fi: sim /Valet: não
Acesso para deficiente: não / Área para fumante: sim
Temporada: todas as terças de outubro e novembro, às 20h30
Duração: 30 minutos
Facebook: eugeniacafebar / Instagram: eugeniacafeba

Na Pele – um musical Off-Broadway, tem Diego Montez e Mateus Ribeiro como protagonistas




A história entre dois garotos que se apaixonam em um internato católico ganha montagem nos palcos brasileiros

Por Andréia Bueno



Na pele – um musical off broadway é a versão brasileira do premiado espetáculo off-broadway Bare – A Pop Opera e conta a história de dois garotos que se apaixonam em um internato católico. Fala sobre identidade, sexualidade, religião e contribui com uma voz importante para igualdade e tolerância. Tudo isso com uma trilha de rock e uma histórica única e emocionante. 
Mateus Ribeiro e Diego Montez – protagonistas de Na Pele ( Foto: Caio Gallucci)
A real é que fala sobre AMOR. Amor é amor. e não importa se é menino com outro menino, menino e menina, uma menina que tá com menino e depois com menina. O que a gente só quer amar e ser amado. A produção tem o rock como trilha sonora e fala sobre identidade, sexualidade,tolerância, amor e religião. A primeira montagem foi realizada em 2000 em Los Angeles, Estados Unidos. Quatro anos depois a peça foi encenada no circuito Off- Broadway em Nova York. De lá para cá, mais de 20 cidades no mundo – de Barcelona a Buenos Aires – já puderam apreciar a história que tem texto de Jon Hartmere e Damon Intrabartolo.
No Brasil, Léo Rommano assinará a direção geral e Jorge de Godoy a direção musical. No elenco estão nomes como Diego Montez, Mateus Ribeiro, Thuany Parente e Gottsha. O valor para a realização do espetáculo foi realizado através de crowdfunding no site Kikante e ultrapassou a meta.
O mercado do teatro musical cresce cada vez mais no Brasil! Ao mesmo tempo, cada vez mais o grande público busca produções extravagantes com cenários e figurinos que dão certeza de que o preço salgado do ingresso, valha a pena. Na Pele tem previsão de estreia para este mês. Confira o vídeo divulgado durante a realização do crowdfunding.

Ficha Técnica:

Peter – Mateus Ribeiro
Jason – Diego Montez
Ivy – Thuany Parente
Nadia – Vania Canto
Lucas – Abner Depret
Kyra – Julia Sanches
Tanya – Maria Clara Manesco
Rory – Gabriel Gonzales
Diane – Mariana Amaral
Zack – José Dias
Alan – Davi Novaes
Padre – Eduardo Leão
Irmã Chantelle – Maria Bia
Claire – Gottsha
Direção Geral – Léo Rommano
Direção Musical – Jorge de Godoy 
Coreografia – Thiago Jansen
Direção Associada – Igor Pushinov
Assistente de Direção e Coreografia – Ana Araújo
Direção Artística – RICARDO MARQUES E LÉO ROMMANO
Produção – 4ACT OFF
Texto de Jon Hartmere e Damon Intrabartolo
Música de Damon Intrabartolo
Letras de Jon Hartmere 
Instagram oficial da montagem @napelemusical

Jéssika Menkel estreia Cálculo Ilógico em São Paulo




Dirigida pelo premiado Daniel Herz, Jéssika Menkel estreia Cálculo Ilógico em São Paulo 



Por Andréia Bueno

A matemática é utilizada em metáforas nessa peça teatral, em que a atriz Jéssika Menkel se apropria de uma dor pessoal (a perda do irmão) e tenta simplificar esse sofrimento através de cálculos e fórmulas, num texto intrigante e bem amarrado, em que o público embarca em emoções desmedidas. “É possível explicar a vida e o que a gente sente através dos números?”, questiona a obra em determinado momento. 

Montagem: Divulgação

“Calculo Ilógico” mistura a história pessoal da autora/atriz, com ficção, mostrando toda a inquietação que cerca a nós, humanos, quando nos deparamos com o fim. “Busquei na matemática uma forma de contar também a história sobre a perda do meu irmão”. Vale esclarecer que os números nunca foram o forte de Jessika, que teve que pesquisar e estudar mais termos sobre o assunto. 
“Eu diria que o mais genial do texto é a ficção. A base é uma dor verdadeira da autora, que, associada à criatividade, à inteligência e ao talento dela, produziu uma poesia cênica”, afirma o diretor Daniel Herz. 

Serviço: 
LOCAL: TOP Teatro 
R. Rui Barbosa, 201 – Bela Vista, São Paulo – SP 
Temporada: 06 a 28 de Outubro 
Horários: Sábado: 21h / Domingo: 19h 
Valor dos ingressos: R$ 40 – Inteira / R$ 20 – Meia 
Formas de pagamento: Débito, crédito e dinheiro 
Duração do espetáculo: 55 minutos 
Classificação indicativa: Livre 
Telefone do teatro: (11) 2309-4102 
Site de venda online: