Tem Festa Junina para cães na Nature Dog House




Por Redação

Inaugurada no último dia 26, a Nature Dog House realiza seu primeiro evento para o melhor amigo do homem: é o Arraial Nature Dog que acontece neste sábado (10), das 17h às 22h, no Planalto Paulista (Av. Jamaris,1092). A entrada é gratuita e você e seu cão pagam apenas o que consumirem: haverá uma barraca de petiscos naturais para os cachorros, e vários quitutes e bebidas como pão de queijo, espetinhos, hot dog, mini milho verde, quentão e vinho quente para os humanos. O local será decorado com adereços juninos e todos (cães e seus donos) estão convidados a comparecer com roupas típicas, o que não é obrigatório.

Reprodução / Internet
“As crianças adoram se vestir de caipira, participar das brincadeiras e se deliciar com as guloseimas típicas dessa festa, não é verdade? Então pensamos em oferecer a mesma oportunidade aos nossos “filhos caninos”, explica Rosemi K. Ivano, sócia do empreendimento. Na ocasião, além de se divertir com o seu companheiro, você ainda poderá fazer uma boa ação: na abertura de cada comanda (familiar e não por pessoa) será solicitada uma doação de R$5,00 (cinco reais) para a ONG Cãopanheiras que cuida de cães  abandonados e os encaminha para adoção.

Serviço
Nature Dog House 
Endereço: Av. Jamaris,1092 – Planalto Paulista
Tel.: (11) 5052-3688
Data: 10/06/2017
Horário: das 17h às 22:00 h

Nature Dog House

Horários: de 2ª a 4ª feiras, das 9h às 18h
               de 5ª feira a sábado, das 9h às 22h

Formas de pagamento: Aceita dinheiro, e cartões de débito e crédito Visa e Mastercard. Não aceita cheques
Acessibilidade: tem acesso e mesas para cadeirantes, além de banheiro adaptado
Estacionamento: na entrada, com 3 vagas (mas a rua é tranquila e é bem fácil estacionar)

Dia do Cão-Guia: por que existem tão poucos deles no Brasil?




Por Redação

No dia 26 de abril, é comemorado o Dia Internacional do Cão-Guia, uma data que nos convida à reflexão sobre a realidade desses animais no Brasil. Segundo dados divulgados em 2015 pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde, o país possui aproximadamente 7 milhões de habitantes com algum tipo de deficiência visual, sendo que 1 milhão têm limitação intensa ou muito intensa e são impossibilitados de realizar atividades rotineiras.
Apesar da extrema necessidade, a Secretaria Especial de Direitos Humanos, do Ministério da Justiça, estima que existam apenas cerca de cento e sessenta cães-guias espalhados por todo o território nacional. Esse número reduzido se deve à ausência dessa cultura, motivada por fatores como o baixo investimento para o treinamento dos animais e, principalmente, pela falta de famílias voluntárias para recebê-los durante o período de Socialização.

Embora a maioria das pessoas não saiba, a preparação desses pets vai muito além de um simples treinamento temporário: são necessários meses de convivência com as chamadas “famílias socializadoras”. Desde os três meses de vida até por volta de um ano e meio, o animal passa por uma socialização com essas pessoas, que ficam responsáveis por apresentá-lo às mais diversas situações do dia a dia, como lazer, viagens, transporte público e a convivência com crianças.
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As famílias acolhedoras precisam seguir uma série de procedimentos e, principalmente, passar grande parte do dia com os cães. Isso é fundamental para que a sociabilização seja feita da maneira correta e o deficiente visual receba um animal capacitado a guiá-lo em todas as situações.
Ao final do período de adaptação, o cão é devolvido para o centro de treinamento, onde aprende os comandos básicos para assumir o seu papel junto ao deficiente visual. A partir daí, ele passa a usar a guia e peitoral com alça rígida, que serve para comunicação com o humano. Dessa forma, o pet vai assimilar que está trabalhando quando usar o acessório e que, quando não estiver, pode brincar à vontade.

Depois de habituado com os novos equipamentos e com os comandos, o fiel amigo já começa a adaptação junto ao seu futuro dono, o deficiente visual, com quem vai conviver muitos e muitos anos – há casos de animais que atuaram como guias até os 12 anos.

* George Harrison é especialista do Instituto Magnus, organização sem fins lucrativos voltada à criação e ao treinamento de cães terapêuticos e cães de assistência.