Planeta Minotauro publica segundo volume da trilogia ‘Sombra e Ossos’

Planeta Minotauro publica segundo volume da trilogia Sombra e Ossos

Créditos: Netflix


Aguardada continuação de Sombra e Ossos chega ao Brasil com nova capa e formato. Sol e Tormenta é o segundo livro do Grishaverso, mundo fantástico criado pela autora israelita Leigh Bardugo em 2013. A trilogia conquistou milhares de fãs no mundo inteiro e agora ganha adaptação para série original da Netflix, com participação da autora no time de produtores. A megaprodução apresentará o universo Grisha e é inspirada no primeiro livro, com participação do ator Ben Barnes (Crônicas de Nárnia).

O boi sente o jugo, mas será que o pássaro sente o peso de suas asas? No segundo livro, Alina e Maly precisam fugir das garras do Darkling após o terrível confronto na Dobra das Sombras.

Apesar de finalmente ter se reunido com a pessoa mais importante de sua vida e de se ver livre do controle de Darkling e das pressões da corte, Alina está atormentada pela culpa depois dos acontecimentos na Dobra. Mas não há tempo para reflexões quando o seu principal objetivo é sobreviver. Nessa fuga frenética, em que precisa correr por sua vida e pelo destino de seu país, a Conjuradora do Sol acaba encontrando aliados – e inimigos – em figuras que nunca imaginou, como no corsário misterioso que é muito mais do que aparenta ser.

Por sua vez, o Darkling está mais poderoso e determinado do que nunca. Com um novo poder assustador e extremamente perigoso, ele não irá poupar esforços para encontrar Alina e conquistar o trono de Ravka. O cerco está se fechando.

Filmes da Mostra retratam situação ambiental do planeta


Créditos: divulgação


Treze títulos selecionados para a 43ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo refletem sobre o meio ambiente, trazendo memórias, reflexões ou ensaiando um possível futuro. Os filmes com essa temática que compõem o programa foram produzidos em diversos formatos: são documentários, ficções e curtas em realidade virtual.

Entre eles estão os documentários europeus O Tempo das Florestas, de François-Xavier Drouet, que fala sobre a fase de industrialização sem precedentes, das florestas, Hálito Azul, de Rodrigo Areias, que mostra como uma vila que se sustenta com a pesca sofre ao ficar esmagada entre o oceano e a costa de um vulcão, e Campo, de Tiago Hespanha, que retrata um campo militar perto de Lisboa —o maior da Europa—, onde para além de testes militares de diferentes países, convivem ornitólogos, apicultores, pastores, pássaros, abelhas e ovelhas.

Além deles, também será exibido A Grande Muralha Verde, de Jared P. Scott. Produzido por Fernando Meirelles, o filme protagonizado por Inna Modja, cantora e ativista do Mali, percorre o “muro” de oito mil quilômetros de árvores que se estende por toda a largura do continente africano.

O brasileiro Tuã Ingugu, curta de Daniela Thomas sobre os Kalapalo, etnia que vive no Parque Indígena do Xingu, será exibido antes do longa Amazônia, Sociedade Anônima. Diante do fracasso do governo brasileiro em proteger a Amazônia, o documentário de Estêvão Ciavatta mostra como índios e ribeirinhos, em uma união inédita liderada pelo Cacique Juarez Saw Munduruku, enfrentam máfias de roubo de terras e desmatamento ilegal para salvar a floresta.

Além deles, serão exibidos o pré-indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro pela Macedônia, o documentário Honeyland, de Ljubomir Stefanov e Tamara Kotevska, Wantoks: Dança de Resiliência na Melanésia, de Iara Lee, as ficções A Interrupção, de Lav Diaz, Música e Apocalipse, de Max Linz, Pelo Nome de Tania, de Bénédicte Liénard e Mary Jiménez, e os filmes em realidade virtual Songbird, de Lucy Greenwell, e o nacional Fogo na Floresta, de Tadeu Jungle.

Compensação Ambiental na Mostra 

A 43ª Mostra se compromete a diminuir o impacto ambiental das emissões de gases deefeito estufa e resíduos por meio da redução e compensação das emissões de gases de efeito estufa e gestão de resíduos.

Planeta integra lançamento mundial de memórias de Edward Snowden


Créditos: Divulgação


Em 2013, Edward Snowden, ex-analista da CIA (Agência Central de Inteligência) que também trabalhou como agente da NSA (Agência Nacional de Segurança), chocou o mundo ao desmascarar detalhes dos serviços secretos americanos. Snowden revelou que o governo dos Estados Unidos estava secretamente desenvolvendo meios para coletar todos os telefonemas, mensagens de texto e e-mails enviados no mundo. O resultado seria um sistema sem precedente de vigilância em massa capaz de intrometer-se na vida privada de qualquer pessoa no planeta. Em Permanent Record (título original, ainda sem tradução no Brasil), ele conta como ajudou a criar este sistema de espionagem mundial e também como atuou para desmantelá-lo ao se dar conta dos perigos deste projeto.

De acordo com John Sargent, CEO da editora britânica Macmillan, “este é um momento crucial para lançar o livro, já que as ameaças contra Snowden foram redobradas, agora no setor privado, e isso demanda resposta e ação”.

Com lançamento mundial marcado para o próximo dia 17 de setembro, Permanent Record será publicado em mais de vinte países, entre eles o Brasil, através da editora Planeta. O Grupo Planeta também publicará o livro em espanhol, em toda a América Latina e na Espanha, e em Portugal.

Confira um vídeo no qual ele conta a razão pela qual decidiu escrever um livro:

Daniel Bovolento e Matheus Rocha confirmam workshop sobre Escrita Criativa




Por Rodrigo Bueno

Por meio de novos olhares e exercícios sobre o cotidiano, os autores Daniel Bovolento e Matheus Rocha te convidam a reescrever a sua história. O evento acontecerá no dia 27/10 entre 13h e 16h, na Casa Noá, localizado na região da Vila Mariana, em São Paulo.

Foto: Divulgação

Através da exploração de diferentes processos criativos, você poderá driblar bloqueios e  desenvolver novos modos de enxergar temas, vozes, narrativas, formatos e re-imaginar tudo o que já sabe sobre escrita. Não importa se você já escreve profissionalmente ou está apenas interessado em alimentar sua criatividade no campo da escrita. Além disso, você vai aprender técnicas para ajudá-lo a descobrir mais sobre seus estilos literários, sua essência como escritor e sua construção textual.

Com apenas vinte e cinco vagas disponíveis, o workshop terá como tema “Escrita Criativa”. Na ocasião os participantes terão a oportunidade de conhecer as técnicas de formas de pensar a escrita, delimitações de temas, criar um texto do zero, descontruir noções de textos, estabeler um estilo e até mesmo aprender errando.

SERVIÇO
Workshop com Daniel Bovolento e Matheus Rocha sobre “Escrita Criativa”
Quando? 27/10 (sábado)
Horário? das 13h às 16h
Valor? R$150,00
Inscreva-se: Clique Aqui!
Local: Casa Noá
Endereço: Rua França Pinto, 926 – Vila Mariana

Resenha: Submerso, de Eduardo Cilto




De forma leve, o autor de “Traços”, submerge o leitor na história e sentimentos de Dimitri, um adolescente de conflitos profundos.

Por Walace Toledo

Foto: Reprodução / @planetadelivrosbrasil

SINOPSE
Aos dezessete anos, Dimitri não é mais capaz de enxergar a si mesmo quando encara o próprio reflexo no espelho. Dividindo seu tempo entre o colégio e um emprego na última locadora de filmes da cidade, ele vê sua realidade colidir quando um simples encontro com os amigos acaba sendo gatilho para uma de suas maiores crises. Lutando contra a nova vida e consigo mesmo, Dimitri é obrigado a passar o resto do ano em um acampamento para jovens desajustados que promete colocá-lo de volta aos eixos. Porém, um lugar que abriga tantos desajustados pode não ser tão perfeito quanto todos pensam, o que antes parecia ser a solução dos problemas, acaba se tornando apenas o começo de um dos maiores deles.

Foto: Reprodução / @eduardocilto

Dimitri é um adolescente paulistano comum, estuda, trabalha e sai com os amigos. Entretanto, a morte da sua mãe desencadeia conflitos internos que o deixam em estado depressivo. O leitor dá à mão ao jovem a partir do momento que ele retoma à vida social, após ficar internado por tentativa de suicídio. 

Em tempos da série viral “13 Reasons Why”, o pertinente tema é mais uma vez abordado na ficção juvenil. O fato aqui é tratado bem sutilmente. Até o meio do livro, o autor oferece ao leitor cenários e diálogos para suas próprias conclusões sobre as angústias e situações enfretadas pelo protagonista até então.

De volta à vida cotidiana, é a hora de reencontrar os amigos Clarissa e Bernardo. A saída para beber e aproveitar a noite não acaba nada bem. Gatilho acionado, Dimitri perturbado. 

Em seguida presenciamos o forte laço entre pai e filho. Há poucos momentos entre os dois, quando acontecem, são de cumplicidade. Antes, o leitor poderia achar que não havia amor neste lar, felizmente a realidade é o contrário.

A solução encontrada pelo pai e avô – alerta relação conflituosa familiar patriarcal – de Dimitri é mandar o garoto para o ‘Acampamento Misfit’, local para jovens com a saúde mental abalada relaxar, estudar e praticar múltiplas atividades.

Foto: Reprodução / @eduardocilto

Vendo que é o melhor para todos, um tanto curioso, Dimitri decide seguir para o lugar. Em pouco tempo ele se aproxima de duas pessoas, Alma, a amável filha dos responsáveis pela instituição e Henrique, o atlético e simpático companheiro de quarto… e futuro motivo das ‘borboletas no estômago’ de Dimitri.

Enquanto nosso querido personagem trilha o caminho do autoconhecimento e aprende a lidar com novas pessoas e rotina, Cilto adiciona elementos de aventura e mistério à trama. Vale lembrar que o humor permeia os diálogos, não é tudo tão sério quanto parece. Esses toques de adrenalina, suspense e humor lembram muito as histórias dos volumes da ‘coleção Vaga-Lume’. Quem foi criança nos anos 90 vai lembrar bem desta referência, a coleção era a queridinha dos professores e alunos para trabalhos escolares – ‘Millenials’ joguem no Google (rs).

Vejo “Submerso” nessa vibe, é uma história para jovens dos dias de hoje, entretém e propõe temas como transtornos mentais, drogas e representatividade LGBT de um jeito maduro e leve, sem banalizar. Se você é professor e está lendo essa resenha, pense em levar – de de forma literária – esses assuntos que deveriam ser mais discutidos na sala de aula. 

Foto: Reprodução / @eduardocilto

Eduardo sabe como cativar o leitor, estou até agora apegado e com vontade de dar um abraço no trio Dimi, Alma e Henri e ser amigo  deles. Bernardo e Clarissa não me chamaram a atenção, confesso. Porém, são ganchos importantes da trama. Senti falta de saber mais sobre outros personagens do acampamento, mas como Dimitri disse “deve ser falta de ética perguntar porque eles estão aqui”. 

Mesmo sendo um leitor de 34 anos, lendo a história de um garoto de 17, a identificação se mostra presente de duas formas. Personagens reais, com problemas reais, sem questões de idade. Atual e saudoso ao mesmo tempo, Cilto é aquele cara novo de alma antiga. Percebe-se pela trilha sonora, de Lana Del Rey à Elvis Presley, a escolha pelo mundo analógico ao inserir locadora (lugar onde alugava-se filmes em VHS), Walkman (tocador de fitas K-7) e clássicos cinematográficos como “Laranja Mecânica” (1972), de Stanley Kubrick, ao texto. Referências que aproximam leitores de faixas etárias distintas.

“É no caos que minha mente se esvazia e meus pensamentos se encontram”

É nos agradecimentos que vemos quão sensível e pessoal é a obra para o escritor. “Foi como escrever uma versão nova do que vivi em um universo paralelo ficcional”, relata Cilto. (Abraço forte)

“Submerso” é para ler na sombra de uma árvore em algum parque e sentir-se à beira do lago do Acampamento Misfit. Haverá certa turbulência, por isso agarre-se sempre ao azul da calmaria. É de leitura rápida e de mensagem que fica, se a sua sensibilidade e coração permitir. <3


“Submerso” é o segundo livro de Eduardo Cilto publicado pela editora Planeta. Adquira seu exemplar nas livrarias físicas e virtuais. Boa leitura!

Resenha: Gente de Resultados de Eduardo Ferraz




Por Rodrigo Bueno

“Como contratar, preparar, motivar e liderar profissionais de alto rendimento, sem ser especialista no assunto?”

Foto: Divulgação

O especialista em carreiras e gestão de pessoas, Eduardo Ferraz, lançou neste ano o seu novo livro intitulado “Gente de Resultados” pela editora Planeta. Na obra, o autor aborda um manual prático para formar e liderar equipes enxutas de alta performance.

Em cada parte do livro, Eduardo dá dicas sobre autoconhecimento, análise, tomadas de decisão, estratégias e alguns testes para saber o seu estilo de liderança e até mesmo como escolher o profissional certo para a sua empresa.

Com mais de 30 anos de experiência e cerca de 30 mil horas de prática com consultoria em empresas e treinamentos em gestão de pessoas, Eduardo Ferraz é reconhecido por seu consistente embasamento teórico e considerado um dos mais capacitados profissionais em desenvolvimento humano no país.

Capa: Planeta/Divulgação

Vale a pena ressaltar, que o autor já atendeu grandes marcas como Banco do Brasil, Fiat e Livrarias Curitiba. O livro faz parte do selo “Planeta Estratégia” e pode ser adquirido por apenas R$36,90 pelo site da Planeta.