Prefeitura de São Paulo promove Mês da Consciência Negra


Liniker e os Caramelows | Créditos: Divulgação


Um dos destaques do calendário integrado da cidade, o Agendão, do programa São Paulo Capital da Cultura, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, o Mês da Consciência Negra celebra a importância da cultura negra na formação do povo brasileiro e promove a reflexão da ancestralidade africana, fundamental para a identidade do país. Realizado entre os dias 01 e 30 de novembro, o evento conta com mais de 750 atividades, majoritariamente protagonizadas por artistas negros, entre encontros, shows, palestras, cinema, dança, circo, teatro, programação infantil, debates e roteiros de memória, realizadas em cerca de 130 pontos em todas as regiões da cidade.

O Dia da Consciência Negra, comemorado dia 20 de novembro, data da morte de Zumbi dos Palmares, é feriado municipal desde 2004 em São Paulo. As comemorações, no entanto, estendem-se por todo o mês em todas as regiões da cidade. Todas as coordenadorias de equipamentos da Secretaria Municipal de Cultura recebem atividades, que podem ser conferidas em casas de cultura, bibliotecas, teatros, centros culturais, salas de cinema do Circuito Spcine e também na plataforma de streaming Spcine Play.

Um palco especial na Praça da República, no Dia da Consciência Negra, recebe Jorge Ben Jor, a rapper Drik Barbosa acompanhada dos DJs KL Jay e Nyack e o Bloco Afirmativo Ilu Inã com a participação da cantora Tássia Reis e de Melvin Santhana. Ainda na região central, a programação ocupa espaços como a Biblioteca Mário de Andrade, Centro Cultural Olido, Capela dos Aflitos e Theatro Municipal de São Paulo; na zona leste, Casas de Culturas Hip Hop Leste, Itaim Paulista, Raul Seixas (Itaquera) e São Mateus; na zona norte, Centro Cultura da Juventude (CCJ) e Casa de Cultura Vila Guilherme – Casarão, zona oeste, Centro Cultural Tendal da Lapa e Teatro Cacilda Becker e zona sul, Casa de Cultura Hip Hop Sul, Centro Cultural do Grajaú, Centro de Culturas Negras do Jabaquara e Centro Cultural São Paulo.

O mês também é marcado pelo lançamento do Circuito Cineclubista de São Paulo, uma parceria da Spcine com as coordenadorias de centros culturais e teatros e casas de cultura, da Secretaria Municipal de Cultura. O projeto inicia-se com a inauguração da sala Cine Sabotage, dia 26, no Centro Cultural Grajaú, e estende-se por mais 34 espaços culturais em toda a cidade, a partir de dezembro.

Programação – A abertura do Mês da Consciência Negra aconteceu no dia 1º de novembro, no Centro de Culturas Negras do Jabaquara com atrações como o Baile de Sagatiba e shows do grupo Vitrolla 70 e dos cantores Walmir Borges, Wanessa Jackson e Grazzi Brasil. A programação conta ainda com um seminário, realizado entre 13h e 18h, que apresenta cinco painéis: “Políticas de Igualdade Racial”, “Masculinidades Negras”, “Culturas Afro: Samba de Roda, Candomblé e Capoeira”, “Suicídio na População Negra” e “Baianas do Acarajé”.

O Centro Cultural São Paulo reúne diversas linguagens culturais em sua programação temática. Entre as atrações musicais, o  rapper Bahia Hiran ao lado da cantora Majur, o show que inclui o sucesso “20ver(Dia 24, às 18h). Uma vivência de moda sobre joalheria afro-brasileira aborda a produção de acessórios do candomblé. A programação de dança recebe o espetáculo “Sobre o Sacrifício Ritual“, que fala da divinização dos reis africanos Uidá e Daomé. O novo projeto “Feminismo em Fricção“, com foco em discussões feministas, estreia com a intervenção artística “Sã da Cura ao Gozo“, da Capulanas Cia. de Arte Negra; seguida do debate “Mulheres Contra a Cultura da Violência“, com a historiadora da USP Suzane Jardim, a mestra em Antropologia Terra Johari e a arte educadora Gal Martins.

A programação da Biblioteca Mário de Andrade recebe a escritora ruandesa Scholastique Mukasonga, autora de livros como “A Mulher dos Pés Descalços” e “Nossa Senhora do Nilo“, (Dia 14, às 19h) entre outras atividades.

De 15 a 19 de novembro, a primeira edição do Fórum de Performances Negras de São Paulo reúne artistas de todo país para debater a representação e a representatividade negra em cena. Na abertura, show do grupo As Clarianas com participação da Nega Duda (15) no Centro Cultural Olido. A programação inclui diversas mesas, com temas como “Saberes e Experiências dos Artistas Negros – Campos de Atuação e Legitimidades” (17); apresentações de dança, como a do Grupo Cambaiá de Moçambique (18), no Centro de Referência da Dança; encontros; teatro; e shows, como da banda Aláfia no encerramento (19), também no C. C. Olido.

O rapper MV Bill se apresenta em três casas de cultura: Itaim Paulista (15), Parelheiros (16) e Hip Hop Sul (17), sempre às 19h. Em 29 anos de carreira musical, MV Bill lançou oito álbuns. No repertório do rapper, ator, cineasta e ativista social, estão canções como “Estilo vagabundo“, “Junto e Misturado” e “Um Só Coração“.

A atriz e cantora Negra Li apresenta o show de seu mais recente álbum, “Raízes“, produzido pela White Monkey Recordings, que conta com participações de Rael da Rima, Cynthia Luz, Gaab e Seu Jorge. O rapper Thaíde apresenta alguns dos maiores sucessos de sua carreira musical na Casa de Cultura Hip Hop Sul (17).

Créditos: Divulgação

No dia 20, Dia da Consciência Negra, um palco especial na Praça da República recebe artistas de diversas vertentes. O show “Essênc’Iyá“, do Bloco Afirmativo Ilu Inã, com a participação da cantora Tássia Reis e de Melvin Santhana, abre a programação com uma homenagem às grandes matriarcas negras. Na sequência, a rapper Drik Barbosa convida os DJs KL Jay e Nyack para juntos tocarem músicas de “Sobrevivendo no Inferno“, álbum clássico do Racionais MC’s. Jorge Ben Jor encerra as comemorações do dia no palco da República. A DJ Evelyn Cristina embala o público com seu “Balaio Groove” durante os intervalos das apresentações, que contam com Ana Paula Xongani como mestre de cerimônia.

Também no dia 20, entre 12h e 17h, a Casa de Cultura Raul Seixas dedica uma tarde inteira dedicada à programação infantil. Os palhaços do Circo Catappum, as intervenções com a artista Dúdú BadéDescobrindo Nossos Tesouros: Da África para o Brasil” e “Mulheres Negras“; os artistas do Circo de Ébanos e o projeto Samba das Pretas, com músicas clássicas e autorais, estão na programação.

Liniker e os Caramelows apresentam o show do disco “Goela Abaixo” em três datas e espaços diferentes: no Centro Cultural Grajaú (Dia 23, às 20h. Grátis), no Centro Cultural Vila Formosa (Dia 24, às 20h. Grátis) e no Centro Cultural São Paulo (Dia 28, às 21h. R$ 40). O Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes recebe a funkeira Jojo Todynho e Lauro Pirata, que promovem o Baile Funk Consciência Negra (Dia 23, às 18h).

O rapper Emicida lança o seu novo projeto de estúdio, “AmarElo“, concebido para exaltar as coisas simples da vida e a grandeza da humanidade, em dois shows (às 18h e às 21h), no Theatro Municipal (27). Os ingressos custam de R$ 10 a R$ 50 e as vendas começam no 08, pelo site theatromunicipal.org.br e na bilheteria do Theatro Municipal.

O Departamento do Patrimônio Histórico realiza três atividades especiais dentro do eixo Memória Paulistana. No Centro de Culturas Negras, ocorre atividade “Patrimônio em Debate” (Dia 23, às 14h). Na região central da cidade, foram programados dois roteiros de Memórias Negras, ambos com mediação do jornalista e escritor José Abílio Ferreira.

A Spcine, empresa de cinema e audiovisual de São Paulo, dedica uma programação especial ao Mês da Consciência Negra. A plataforma de streaming Spcine Play exibe mostra de curtas e longas-metragens, realizada em parceria com a Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro. Os filmes podem ser acessados em http://www.spcineplay.com.br/. Já as salas do Circuito Spcine apresentam “O Caso do Homem Errado” (2018), de Camila de Moraes. O documentário relembra o caso do operário negro assassinado pela polícia militar na década de 1980. O Festival Mix Brasil, tanto nas salas do Circuito como no Spcine Play, exibe produção contemporânea de jovens realizadores negros. A programação pode ser acessada pelo site http://www.circuitospcine.com.br/.

No dia 26, a Spcine lança, em parceria com as coordenadorias de centros culturais e teatros e casas de cultura da Secretaria Municipal de Cultura, o Circuito Cineclubista de São Paulo. A inauguração da sala Cine Sabotage no Centro Cultural Grajaú marca a estreia do projeto, que a partir de dezembro implementa mais cineclubes em 34 espaços culturais em toda a cidade.

7 lugares para visitar em Belém


Créditos: iStock


Belém, capital do Pará, é a perfeita combinação entre modernidade, em crescente constante, e o charme de suas construções clássicas. Por lá, você também encontrará diversas áreas verdes, que inspira caminhadas e atividades ao ar livre. Veja, a seguir, 7 lugares para visitar em Belém!

1) Mercado Ver – o – Peso

Créditos: Dorival Moreira

Trata-se do ponto turístico mais famoso de Belém. Um dos mercados públicos mais antigos do país é também a maior feira aberta da América Latina. O lugar é ideal para provar as especiarias da floresta e também alguns pratos típicos do estado.

Endereço: Av. Blvd. Castilhos França, S/N – Comércio, Belém – PA

2) Forte do Presépio

Créditos: Portal Amazônia

A construção marca a fundação da cidade e foi erguida para defender a entrada da Floresta Amazônica contra possíveis invasores. O Forte do Presépio está localizado no bairro da Cidade Velha e é responsável por uma das vistas mais bonitas de Belém, formada pelo Rio Guamá e o Mercado Ver-o-Peso.

Endereço: Praça Dom Frei Caetano Brandão, s/n – Cidade Velha, Belém – PA

3) Praça da República

Créditos: Uchôa Silva/Comus

Localizada no Bairro da Campina, bem no coração de Belém, o lugar é indicado para as atividades ao ar livre, ou até para uma caminhada. Além disso, a área reúne importantes monumentos, como o Theatro da Paz e o Monumento à República, com aproximadamente 20 metros de altura.

Endereço: Av. Pres. Vargas, 814 – Campina, Belém – PA

4) Museu Histórico do Estado do Pará

Créditos: TripAdvisor

O museu oferece diversos serviços, como exposições temporárias e de longa duração apresentadas nos salões nobres do casarão, onde se encontram mobiliárias, esculturas, quadros acadêmicos e objetos utilitários do período Art Nouveau. Se você procura por um programa mais cultural, essa é a indicação perfeita!

Endereço: Praça Dom Pedro II, s/n – Cidade Velha, Belém – PA

5) Parque Zoobotânico Mangal das Garças

Créditos: Elivaldo Pamplona/O Liberal

Localizado às margens do rio Guamá, em pleno centro histórico de Belém do Pará, no entorno do Arsenal da Marinha, o parque é resultado da revitalização de uma área de 40.000 m², uma síntese do ambiente amazônico no coração da capital paraense.

Endereço: R. Carneiro da Rocha, s/n – Cidade Velha, Belém – PA

6) Theatro da Paz

Créditos: Divulgação

O Theatro da Paz, considerado uma referência da arquitetura paraense, teve sua construção inspirado no Teatro Scala, uma das mais famosas casas de ópera do mundo, em Milão, na Itália. Também e possuí todos seus materiais objetos decorativos trazidos da Europa. Vale conferir a programação e conhecer sua estrutura que é um espetáculo por si só.

Endereço: Avenida Presidente Vargas, S/N, PA

7) Museu de Arte Sacra

Créditos: Marcelo Soares

A Igreja e Colégio de Santo Alexandre abrigam o primeiro museu de arte sacra da Região Amazônica, que está instalado no complexo da Igreja de Santo Alexandre no circuito cultural Feliz Lusitânia, no Cidade Velha. O museu abriga mais de 300 peças de arte sacra, sendo um dos acervos mais importantes do Brasil.

Endereço: Praça Frei Brandão, s/n – Cidade Velha, Belém – PA

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