Theatro Net Rio recebe o show de Mahmundi




Por Leina Mara

Cantora, compositora, produtora musical e multi-instrumentista, Mahmundi se apresenta no Theatro Net Rio dia 27 de março, às 21h.

Foto: Divulgação
Seu primeiro álbum, de nome homônimo, foi lançado em 2016 recebendo excelentes críticas da imprensa especializada, vários prêmios e indicações, além de ganho o Prêmio Revelação da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte). O álbum conta na lista dos “melhores do ano” dos sites de música mais importantes do país.

“Mahmundi” traz 10 músicas pop’s, com canções como “Hit”, “Calor do Amor” e “Eterno Verão”. No palco, é companhada por baixo, bateria e teclado, e a cantora ainda reveza na guitarra, no teclado e comanda o show com maestria.

Serviço
Classificação: 12 anos 
Dia 27 de março, às 21h 

Theatro Net Rio
Endereço: Rua Siqueira Campos – N•: 143 – 2º Piso. Copacabana. 
Funcionamento da Bilheteria: de 2ª a domingo, das 10 às 22h.
Funcionamento para vendas e retiradas de ingressos de outros locais: de 2ª a domingo das 10 às 18h. 

Formas de pagamentos: Aceitamos todos os cartões de créditos e débitos; e dinheiro. Não aceitamos cheques.

Agreste, volta ao cartaz com Juan Alba no elenco em curta temporada no Teatro de Contêiner




Por Redação

A premiada montagem da Companhia Razões Inversas, com direção de Marcio Aurelio, está de volta para uma curta temporada no Teatro de Contêiner, até 31 de julho, de sexta a segunda, às 20h.
Foto: João Caldas
Juan Alba passa a integrar o elenco ao lado de Paulo Marcello (ator desde a primeira montagem) da obra que tornou o nome do dramaturgo Newton Moreno conhecido nacional e internacionalmente. Agreste é um vigoroso manifesto poético, uma fábula sobre ignorância, preconceito e amor incondicional. Um drama de amor no interior nordestino, em que um dos protagonistas acaba sendo vítima do horror da intolerância. Foi escrita a partir de depoimentos sobre a sexualidade de mulheres no Nordeste, o desconhecimento que estas mulheres tinham de seu corpo e de sua sexualidade e trata do que pode ser considerado “o invisível”, aquilo que ninguém descreve ou explica, apenas sente. “Agreste retorna à cena para refletirmos a respeito do “diferente”, num momento em que a desconstrução de corpo, gênero e sexualidade está em jogo”, diz Paulo Marcello.
O espetáculo flerta com a referência constante das artes plásticas e a direção de arte, a cargo de Marcio Aurelio, é inspirada nos trabalhos do artista plástico Joseph Beuys e dos fotógrafos Angélica Del Nery e Chema Madoz.
A montagem ganhou os prêmios APCA de Melhor Espetáculo e Melhor Texto e o Prêmio Shell de Melhor Autor e foi escolhida pelas revistas Bravo! e Cult como um dos 10 melhores espetáculos da década.
Serviço
Agreste
Temporada: até 31 de julho. Sexta a segunda, às 20h.
Teatro de Contêiner – Rua dos Gusmões, 43.
Ingressos: R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia) – R$5,00 (moradores).
Sugestão de classificação: 14 anos
Duração: 60 minutos
Capacidade: 99 espectadores

Exposição – Retrospectiva da artista Ana Maria Tavares na Pinacoteca




Por colaboradora Monise Rigamonti
Acontece na Pinacoteca a exposição “No lugar mesmo: uma antologia de Ana Maria Tavares” com curadoria de Fernanda Pitta, a mostra é uma retrospectiva dos 35 anos de carreira da artista Ana Maria Tavares, a exposição é composta por mais de 160 obras da artista, mostrando suas principais produções dos anos 80 até os dias atuais, ocupando sete salas do primeiro andar do edifício da Luz (Pina_Luz), assim como os espaços do octógono, lobby e corredores do mesmo andar. A exposição ganhou o prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) na categoria Artes Visuais, como melhor exposição retrospectiva de 2016. 

“Exit III com Parede Niemeyer”  – Divulgação
Ao entrarmos na instituição, logo somos seduzidos a contemplar a exposição onde nos deparamos com a instalação “Atlântica Moderna” (2016) em composição com os corredores pintados de preto e branco inquietando uma articulação inicial com a poética da artista. A pintura na parede, provoca uma contraposição conceitual e estética entre a memória do edifício e de uma sociedade com relação ao modernismo e a contestação/ruptura do passado, o ambiente nos envolve pela estética das cores e dos materiais metálicos provocando uma sensação de pertencer ao um outro ambiente. Seguimos para as salas onde se encontra propriamente a retrospectiva da artista, nos deparamos tanto com trabalhos em início da sua produção quanto com obras mais atuais.  

    Atlântica Moderna (parte 1 – detalhe) – Divulgação 

Uma obra que se destaca nesse circuito da exposição é a videoinstalação “Utopias desviantes – da série Hieróglifos Sociais – 2015” (12’54”) em que somos transportados para um outro espaço-tempo. Para alguns o vídeo pode causar vertigens (inclusive há placa avisando sobre isso), para outros pode causar uma sensação hipnotizadora, de pertencer a algum outro lugar como se estivesse andando em uma “cidade futurista” descrita em livros e filmes de ficção científica, também pode lembrar as primeiras obras do modernismo como por exemplo o “Nu descendo a escada” de Marcel Duchamp, pois provoca a sensação de estar subindo e descendo de lugares como avenidas ou lugares projetados nos espelhos dos prédios da cidade, gerando uma articulação com o espaço urbano conhecido e vivenciado por nós. 

“Utopias desviantes – da série Hieróglifos Sociais – 2015” – foto:  Monise Rigamonti 

Depois de sairmos da salas, prosseguimos para o Octógono, onde se encontra uma instalação “Exit III com Parede Niemeyer” (2016) composta por uma parede de espelho que cobre todo esse espaço pertencente ao prédio, vemos nossos corpos e o corpos de outras pessoas refletidos em todas as paredes, proporcionando uma outra percepção do espaço, no meio da sala encontramos uma escada de avião onde é possível escutar um áudio descrevendo sobre o caos urbano da cidade de São Paulo, gerando uma sensação caótica, de não pertencimento ao aqui e agora, e sim de pertencimento a esse caos como se nosso corpo e nossas moléculas integrassem cada parte desse caos que vivenciamos na realidade do nosso dia a dia.

Para finalizarmos a exposição podemos dar sequência há uma outra sala onde encontramos mais alguns objetos, vídeos e instalações da artista. O trabalho da artista proporciona um questionamento sobre as questões de mobilidade, deslocamento, espelhamento, rotação, labirinto, entre outras.  

Serviço
No lugar mesmo: uma antologia de Ana Maria Tavares
Pinacoteca de São Paulo
Praça da Luz, 2, Luz, São Paulo
Exposição de 19/11 até 10/4/2017
De quarta a segunda-feira, das 10h às 17h30 com permanência até as 18hrs. 
Ingressos: R$ 6 (inteira) R$ 3 (meia), gratuito aos sábados 
FanPage: facebook.com/PinacotecaSP/

Confira lista de indicados para o prêmio APCA




Por Andréia Bueno

A APCA ( Associação Paulista de Críticos de Artes) definiu na noite de ontem, os indicados ao prêmio referente ao primeiro semestre de 2016.

Até o momento, ” Não Contém Glúten”  é a peça com maior número de indicações, sendo três no total: dramaturgia, atriz e direção.  

Em dezembro será realizada a votação referente ao segundo semestre e a lista completa será definida na tradicional reunião anual da APCA. E por falar em prêmio, ontem foram definidos os  nomes para receberem o Grande Prêmio da Crítica e o Prêmio Especial, categorias a serem conhecidas do público apenas na votação final, em dezembro.

Veja, abaixo, a lista completa de indicados!

“Sobre Ratos e Homens” – Crédito: Luciano Alves

Melhor ator

Bruce Gomlevsky por “Uma Ilíada”
Eric Lenate por “Fim de Partida”
Rodrigo Bolzan por “Projeto Brasil”

Melhor atriz

Bárbara Paz por “Gata em Telhado de Zinco Quente”
Bia Seidl por “Não Contém Glúten”
Denise Weinberg por “O Testamento de Maria”

Melhor dramaturgia

Leonardo Cortez por “Sala dos Professores”
Luís Alberto de Abreu por “Cabras – Cabeças que Voam, Cabeças que Rolam”
Sérgio Roveri por “Não Contém Glúten”

Melhor direção

Leonardo Moreira por “Amadores”
João Falcão por “Gabriela, um Musical”
José Roberto Jardim por “Não Contém Glúten”

Melhor espetáculo

“A Tragédia Latino-americana”
“Projeto Brasil”
“Sobre Ratos e Homens”