Musical inédito traz canções de Roberta Campos e faz temporada no Teatro Viradalata


Créditos: Caio Gallucci


Inspirado no curta-metragem Nem Que Tudo Termine Como Antes, de Daniel Caselli e Mariana Martinez, o musical Tempo Certo é o primeiro espetáculo original do selo Circuito Off. Com canções de Roberta Campos – artista indicada ao Grammy Latino -, a peça traz no elenco Daniel Cabral, Éri Correia, Álvaro Real e Vanessa Mello. A idealização é de Daniel Cabral e Éri Correia, a direção artística e o texto são de Rafael Pucca, a direção geral é de Álvaro Real e a direção musical e arranjos são de Thiago Perticarrari. Tempo Certo faz temporada no Teatro Viradalata a partir do dia 3 de setembro, sábado, 21h.

A trama é um romance leve que conduz o espectador por reflexões sobre as relações líquidas que são estabelecidas nos dias de hoje. Passando-se numa metrópole, o enredo apresenta Cris e Duda, duas pessoas que partilham de uma conexão especial e fazem um acordo inusitado para tentar evitar as dores do fim da paixão. Além da dinâmica acelerada da cidade, a peça também aborda temas como as relações superficiais, os medos contemporâneos e a eterna busca por controle do tempo.

“Nós esperamos oito anos após o lançamento do selo Circuito Off para produzirmos um espetáculo ao vivo porque queríamos fazer de uma forma saudável e economicamente viável para todos. É fundamental para a economia criativa que os novos produtores, artistas e criativos tenham apoio de grandes patrocinadores para desenvolverem seus projetos e contarem novas histórias”, diz Álvaro Real, diretor geral do projeto e também integrante do elenco.

Os dois personagens são interpretados por todo o elenco, compondo quatro casais diversos. “O texto passou por diversas mudanças, mas a mais radical foi a de ter quatro atores interpretando dois personagens e revezando entre si. Um passo ousado que está valendo a pena”, diz Rafael Pucca. Para o diretor, os maiores desafios foram deixar a história clara, mesmo com tantas trocas e saltos temporais, e criar uma peça a partir de uma ideia já eternizada no audiovisual, cuidando de honrar sua origem, mas também deixá-la com uma marca autoral dessa nova produção.

“Eu sempre senti falta de mais produções autorais e me lembrei de um curta-metragem que eu tinha assistido uma vez e tinha me encantado. Chamei o Daniel pra entrar nessa comigo e ele abraçou a ideia na hora! Depois chamamos nossos amigos que também toparam de pronto e hoje temos em mãos esse presente que é o Tempo Certo”, diz Éri Corrêa, idealizadora da peça e que também está no elenco.

A peça é embalada por sucessos de Roberta Campos, cantora e compositora que se destacou nos últimos anos com mais de 200 composições, indicação ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira e outros destaques, como 19 canções em trilhas de novelas e o prêmio de Melhor Cantora de MPB no Prêmio Profissionais da Música de 2016. “Me sinto honrado por ter sido convidado para fazer a direção musical dessa peça ao lado de pessoas tão talentosas e queridas. Criar arranjos a partir das músicas da Roberta Campos foi uma responsabilidade e desafio imensos, assim como o prazer em ver o resultado disso tudo tomando forma”, diz Thiago Perticarrari, diretor musical e arranjador.

Em Tempo Certo, algumas das músicas da artista que foram rearranjadas para o espetáculo são De Janeiro a Janeiro, Minha Felicidade, No Tempo Certo das Horas e Sete Dias. Além disso, Roberta também compôs uma música inédita especialmente para o espetáculo, que conta com uma estética narrativa mais próxima a do teatro musical.

“Falar sobre o amor e sobre o controle do tempo não é nada fácil. O maior desafio é trazer a mesma sintonia para o mesmo personagem, interpretado por dois atores em multiversos diferentes. Estou muito feliz de ter pessoas incríveis trabalhando juntas para que essa história chegue para as pessoas e possa tocá-las de alguma maneira”, finaliza Daniel Cabral.

Serviço
Tempo Certo, o Musical
De 3 de setembro a 28 de novembro. Sábados, 21h; e domingos, 19h.
Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). À venda pela Sympla ou na bilheteria do Teatro Viradalata.
Local: Teatro Viradalata| Endereço: Rua Apinajés, 1387. Perdizes – São Paulo (SP)
Capacidade: 273 lugares
Duração: 1h30 min
Classificação indicativa: 14 anos

Bilheteria
Horário de Funcionamento:
sábados – das 14h até 22h
domingos – das 14h até 20h

Dúvidas:
(11) 3868-2535
contato@teatroviradalata.com.br

Espetáculo ‘Mãos Dadas, O Musical’ terá sessão exclusiva para celebrar o aniversário de São Paulo


Créditos: Divulgação


No próximo dia 25 de janeiro, no dia do aniversário de São Paulo, a Dagnus Produções fará uma apresentação do espetáculo “Mãos Dadas, O Musical” no Teatro Liberdade, oferecendo um presente especial para a cidade.

O musical será um evento beneficente, que visa juntar artistas do mercado do Teatro Musical e Televisivo com objetivo de resgatar e reacender a chama da esperança nas pessoas, celebrando, assim, a vida, após esse momento de estagnação onde o mundo se viu obrigado a parar devido a pandemia da COVID-19.

Diego Campagnolli | Créditos: Divulgação

O espetáculo contará com cenas de musicais da Broadway, além de músicas da nossa MBP e Pop Music representadas por importantes artistas da cena do Teatro Musical como Jarbas Homem de Mello, Helga Nemetik, Sandra Pera, Silvetty Montilla, Simone Gutierrez, Graça Cunha, Diego Campagnolli entre outros.

Simone Gutierrez | Créditos: Divulgação

“Mãos dadas, o Musical” é roteirizado e dirigido por Allan Oliver, também autor, produtor e diretor de Bullying, o Musical (indicado a melhor evento pelo Prêmio Jovem Brasileiro), Só Se For a Dois (indicado a versão brasileira do Broadway World Awards), além disso está encabeçando a vinda de Spamalot da Broadway para o Brasil.

A instituição Anita Briza será a entidade beneficiada com a renda coletada. A organização trata-se de um núcleo assistencial, inaugurado em 2018, voltado para serviços de caridade, localizado na Rua Aurélia 665, no bairro da Lapa. A organização tem como missão colaborar com a reinserção social das famílias e pessoas em situação de rua que se encontram em grande vulnerabilidade social através de atividades que tem o foco na garantia de direitos sociais e emancipação.

Helga Nemetik | Créditos: Divulgação

FICHA TÉCNICA:

Texto e direção: Allan Oliver

Produção: Allan Oliver, Pietro Borba e Pietro Dal Monte

Direção musical: Ettore Veríssimo

Direção coreográfica: Lucas Fernandes

Elenco: Abner Depret, Amanda Bamonte, Ana Luiza Cuba, Bel Barros, Carol Cristal, Carol Pfeifer, Carol Roberto, Diego Campagnolli, Gigi Patta, Graça Cunha, Gui Leal, Guto Melo, Helga Nemetik, Jarbas Homem de Mello, José Dias, Léo Rocha, Luiza Lapa, Luiza Poroca, Manu Costa, Manu Magaldi, Manuel Marinho, Maria Clara Rosis, Marisol Marcondes, Matheus Braga, Murillo Armacolo, Pedro Arrais, Rafael Pucca, Renan Cruise, Renato Bellini, Richard Marques, Ricke Hadachi, Robson Lima, Sandra Pera, Silvetty Montilla, Simone Gutierrez, Thiago Perticarrari e Victor Garbossa.

Ensemble: Ana Flávia, Celso Till, Clara Aidar, Danilo Rodrigues, Diego Fecini, Gabriela Pompilio, Gabriella Melo, João Bio, João Victor Foscelini, Júlia Bassoli, Letícia Cavalante, Lucas Marques, Luis Vasconcelos, Marcela Regenga, Marcelo Liborni, Mariana Gianotti, Mauricio Mafra, Melissa Gomes, Monalisa, Mylena Vincentin, Nathia, Nil Venâncio, Pietro Dal Monte, Rafael Cairo, Sibila Miele, Sophia Correia, Thais Tresoldi e Yan Xavier.

Assessoria de imprensa: Fabio Camara

Realização: Dagnus Produções

Graça Cunha | Créditos: Divulgação

SERVIÇO:

LOCAL: Teatro Liberdade (Rua São Joaquim 129, – Liberdade), 900 lugares. Com acessibilidade para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

DATA: 25/01 (Terça 20h30)

INGRESSOS: R$ 140,00 (Plateia Premium), R$ 110,00 (Plateia), R$ 90,00 (Balcão A) e R$ 60,00 (Balcão B), através do www.sympla.com.br

INFORMAÇÕES: @maosdadas_musical

DURAÇÃO: 140 min

CLASSIFICAÇÃO: Livre

‘Curtas Reciprocidades’ apresenta 2ª temporada – Um Manifesto LGBTQIA+

'Curtas Reciprocidades' apresenta 2ª temporada - Um Manifesto LGBTQIA+

Antonio Vanfill, Giovanna Romanelli, Lucas Sancho e Rodrigo Risone fazem parte do elenco | Créditos: Divulgação


Idealizado e escrito por Antonio Ranieri, a nova temporada de “Curtas Reciprocidades” conta com 24 curtas metragens e fica disponível online e gratuitamente no Instagram do autor: @ranieriantonio.

Em 2020, quando o setor cultural parou por causa do Covid-19, eu tinha acabado de estrear um espetáculo. Parado, em casa, eu senti a necessidade de dialogar com outros artistas, que assim como eu estavam confinados, com medo de um futuro incerto. Assim surgiu, despretensiosamente, o Projeto Curtas Reciprocidades. A proposta era enviar um roteiro para cada artista, e eles em suas casas pudessem ter a liberdade de criar um curta-metragem.

Eu queria que eles tomassem um tempo para produzirem artisticamente e criassem uma bolha de isolamento, deixando de lado por um momento as tristes notícias que enfrentamos todos os dias“. No final do projeto, somaram 50 artistas, que produziram trabalhos realmente emocionantes. – Antonio Ranieri.

Contemplado pela Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, este ano o projeto toma um formato de manifesto. Foram seis meses de pesquisa até serem selecionadas 24 histórias reais, de pessoas que foram violentadas por serem gays, lésbicas ou trans. Todas as histórias serviram de inspiração para os roteiros de ficção, criados por Ranieri.

Todos os dias nós sabemos, ouvirmos ou lemos histórias de pessoas que foram violentadas, torturadas e mortas, vitimas do preconceito e da homofobia, transfobia e lésbofobia. Desde o começo eu queria transformar em ficção essas tragédias, criando roteiros cheio de imagens, capaz de fazer o público se emocionar e visualizar através de cada depoimento a crueldade exposta. Por outro lado, eu também me preocupei em escrever para todos os tipos de público, para que pudesse ter alcances maiores, fora da minha bolha. Eu não queria que essas histórias ficassem perdidas, como costumam ficar, no cantinho dos rodapés dos jornais. Nós precisamos ter mais visibilidade e temos que protestar, divulgar e conversar. Foram décadas de lutas árduas de ativistas que vieram antes de nós para que pudéssemos sair do armário com orgulho. Nos últimos anos, estão tentando empurrar todos nós para dentro desse armário. E nós não cabemos mais e não queremos. Somos grandes, somos livres e merecemos respeito. Merecemos viver. Estão querendo nos silenciar e isso não será mais possível.” – diz Antonio Ranieri

Nos últimos anos, Ranieri tem se sido um ativista cultural LGBTQIA +, escrevendo dramaturgias focadas no tema, procurando normatizar e visibilizar as relações homoafetivas no país que mais mata LGBTQIA + no mundo.

Em breve:

Assim que terminar o projeto Curtas Reciprocidades, Ranieri lançará o livro “IDENTIDADE – Trilogia Sobre o Amor e a Falta no Universo LGBTQIA+“, onde reúne três espectáculos teatrais, todos com a mesma temática, sendo dois espetáculos que fizeram temporada na cidade de São Paulo e um texto ainda inédito.

Serviço

até 30/06

Horário: 12H

Local: Instagram: @ranieriantonio.

A Despedida prorroga temporada no Centro Compartilhado de Criação




Princesa Isabel e sua irmã Leopoldina se encontram em meio a flores, lembranças, mito e história na primeira montagem da Cia Meia Um


Por Redação
Com Nina Dutra, Giulia Nadruz, Mateus Ribeiro, Rafael Pucca e Bruno Gasparotto, o espetáculo “A Despedida” procura disseminar a história de relação entre Brasil e Portugal, representada nas figuras das princesas Isabel e Leopoldina e sua relação familiar fraternal. O espetáculo traz todos os questionamentos que envolvem a figura feminina no poder, e a relação de grandes líderes com suas grandes ideias – e o processo de estruturá-las, apresentá-las e implementá-las transformando o mundo ao seu redor.
Foto: Divulgação / Morente Forte

Questões ainda presentes na atualidade e de grande repercussão em toda organização social estão presentes na peça. Dessa maneira, a montagem da Cia Meia Um pretende mostrar aos brasileiros um retrato diferente de um recorte pouco explorado de sua história, buscando a reflexão sobre as relações interculturais, sobre sua própria cultura e suas influências, sobre essa figura feminina tão forte, representativa e transformadora que, mesmo controversa, raramente é pensada com a importância e relevância que lhe são devidas, sobre tudo aquilo que compõe uma nacionalidade e o fato de se sentir parte dela e de sua cultura, sobre os diversos fatores envolvendo um momento histórico decisivo e marcante do Brasil. O tema procura proporcionar ao público maior interação com a própria história do país de uma maneira lúdica, para que se crie empatia com um símbolo nacional não inteiramente valorizado.
Em um plano etéreo e mítico, Isabel de Orleans e Bragança reconcilia-se com sua falecida irmã, Leopoldina de Bragança e Bourbon. O encontro final entre as duas princesas é o ponto de partida do espetáculo. O texto recorre a um conto de Daniel Defoe, “A aparição da senhora Veal”, relato de duas amigas de infância separadas pelas circunstâncias, que se reaproximam em um momento dramático, quando uma delas já está morta. À imagem e semelhança do conto, a princesa Isabel e a irmã mantêm seu diálogo pós-morte. Apesar desse encontro nunca ter de fato acontecido, muitos dos episódios relatados na vida das princesas são baseados em fatos reais, e muitos diálogos foram retirados de documentos históricos. Imersa em flores e fragmentos de cartas, Isabel confrontará suas contradições. Guiada por sua irmã mais nova, visitará momentos emblemáticos de sua vida: a lida com a opinião pública, seu pai, o matrimônio arranjado, o pesadelo político, a gravidez, o aborto, o amor e a desilusão patriótica.

Crédito: Divulgação
A Cia. Meia Um é um grupo teatral de pesquisa e estudo composto por seis artistas: Carol Lossio, Giulia Nadruz, Graziela Bastos, Iuri Saraiva, Nina Dutra e Matheus Severo. O grupo tem como objetivo o resgate de um estudo de linguagem feito de 2009 a 2011, por um grupo teatral de pesquisa e extensão associado à UnB (Universidade de Brasília), ministrado e dirigido pelo diretor Hugo Rodas (diretor Uruguaio radicado em Brasília desde o final dos anos 70, onde realizou inúmeros trabalhos premiados nacional e internacionalmente), e a partir desse estudo, realizar montagens de trabalhos autorais e colaborativos (incluindo pesquisa e criação de dramaturgia autoral), inéditos e de remontagens na cidade, com possibilidade de turnês por outras cidades. Sendo um grupo jovem, a Cia. Meia Um procura resgatar as raízes do teatro experimental para fundi-las com outras manifestações artísticas, criando, assim, sempre um produto único e sólido composto pelas mais diversas influências.


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Ficha Técnica

Dramaturgia: Hanna Reitsch e Iuri Saraiva
Direção: Iuri Saraiva
Elenco: Nina Dutra, Giulia Nadruz, Mateus Ribeiro, Rafael Pucca e Bruno Gasparotto
Preparação Corporal: Graziela Bastos
Assistência de Direção: Juliana David e Caroline Lossio
Preparação Vocal: Rafael Villar
Swings: Juliana David e Iuri Saraiva
Músicos: Roman Sielert (Percussão), Gustavo de Oliveira (Violão) e Tiago Maci (violão e bandolino)
Cenário e Figurino: Graziela Bastos
Assistência de Cenário e Figurino: Bruno Gasparotto
Visagismo: Barbara Khalil
Design de Luz: Drika Matheus
Produção Musical: Emir Ruivo
Assistência de Produção: Matheus Severo e Andreza Meddeiros
Operação de Luz: Douglas Amorim
Design Gráfico: Graziela Bastos
Montagem e Aplicação Gráfica: Rafael Pucca
Produção Executiva: Giulia Nadruz, Caroline Lossio e Mateus Ribeiro
Realização: Cia. Meia Um
Serviço
A DESPEDIDA
Centro Compartilhado de Criação (CCC)
Rua Brigadeiro Galvão 1010, Barra Funda
Informações: (11) 3392-7485
JULHO
Segunda e Sábado, às 21h | Domingo às 20h
Ingressos: R$ 30 a R$60
Duração: 60 minutos
Recomendação: 12 anos

Temporada: até 31 de Julho