Com o intuito de celebrar a música brasileira, a Festa itinerante Tropicalize! O Baile chega a São Paulo em setembro para exaltar as obras de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Jorge Ben Jor e outros grandes artistas que fizeram parte da Tropicália, movimento que completou meio século.
Idealizado por Flavia Alves e banda Crazy Joe, o baile itinerante também irá percorrer diversas cidades do interior do estado de São Paulo, exaltando a música que foi a principal expressão desse movimento, que misturava todos os ritmos que estava fazendo sucesso na época, como: rock, bossa nova, samba, rumba, bolero e baião.
O tropicalismo começou em 1967 no 3º Festival de Música Popular Brasileira da TV Record, quando Caetano e Gilberto Gil, apresentaram respectivamente as canções “Alegria, Alegria” e “Domingo no Parque”, acompanhados por bandas que tocavam as temidas guitarras elétricas. Foi um sucesso, a partir daquele momento, a música e a cultura brasileiras nunca mais foram as mesmas. O impacto causado pela tropicália traz reflexos na cultura e música até nos dias de hoje.
Flavia vem da França para cantar a saudade do Brasil, e para isso a artista se juntou a um time de peso para criar um repertório que percorre todo o período da tropicália.
Zé Guilherme da banda Crazy Joe, que já trabalhou com Elis Regina, Roberto Carlos e Gilberto Gil, possui muitas vivências da época e foi imprescindível na hora de montar esse show e festa.
A festa Tropicalize! O baile vai trazer muita nostalgia aos visitantes, ao apresentar canções como: Odara, You Don’t Know Me, Água de Beber, Alegria Alegria, entre outras.
Leonardo Miggiorin e a atriz Thays Parente estreiam no próximo sábado, 14/08, 15h30, no Teatro Fernando Torres, em SP, o musical João e Maria. Miggiorin é reconhecido por seus trabalhos na TV, no cinema e no teatro, entre eles, Presença de Anita, Senhora do Destino, Mulheres Apaixonadas, Jezabel, Dancing Brasil, A Terra Prometida e Os Dez Mandamentos na Globo e Record TV, respectivamente.
O novo trabalho de Leo e Thays conta com canções de Chico Buarque, Roberto Carlos, Ana Carolina e Biafra, e são cantadas ao vivo. O musical conta com 25 figurinos, bailarinos e cantores que narram a história dos irmãos que saem pela floresta a pedido da mãe em busca de mantimentos para a família, mas acabam perdidos.
Perdidos na floresta, João e Maria, interpretada pela atriz Thays Parente, encontram uma casa feita de doces, que na verdade é a casa de uma bruxa. Presos na armadilha, os irmãos precisam encontrar uma forma de fugir antes de serem devorados. Para isso, vão contar com a ajuda dos novos amigos.
Cultura para a família toda!
O ponto alto do espetáculo são os efeitos especiais que provocam sensações na plateia. São sensações em 4D. O público sente tudo o que está acontecendo no palco. Chove, cai neve, bolha de sabão, quando a casa de chocolate entra em cena as pessoas sentem o cheiro de chocolate, a bruxa derrete e desaparece. Tudo isso somado a um grandioso cenário.
João e Maria é uma adaptação da obra Hensel e Gretel (1918), pelos irmãos Grimm (Jacob e Wilhelm Grimm), que até hoje faz muito sucesso por suas histórias e contos que fazem a imaginação de crianças e adultos e foram a inspiração para diversos filmes.
Serviço:
João e Maria – O Musical
De 14 a 22 de agosto, sábados e domingos, às 15h30
Teatro Fernando Torres. Rua Padre Estevão Pernet, 588 – Tatuapé, São Paulo – SP, 03315-000
Desde a Jovem Guarda, Roberto Carlos é um sucesso de público e fenômeno de vendas. A crítica musical, porém, demorou a lhe estender o tapete vermelho. A maior parte do tempo ele foi visto como um cantor alienado, brega, carola e acomodado. Chegou a ser rotulado como “debilóide”. Para contar a trajetória do mais bem-sucedido nome da música brasileira de todos os tempos, sob o ponto de vista da imprensa especializada, o pesquisador Tito Guedes garimpou centenas de resenhas publicadas desde os anos 60 até hoje. O resultado é Querem acabar comigo, um retrato da obra do Rei a partir de uma perspectiva inédita.
Em mais de meio século de carreira, Roberto viveu uma relação difícil com a crítica, pouco generosa em suas análises e na contramão da crescente popularidade do ídolo. Querem acabar comigo mostra, curiosamente, que os raros momentos de trégua se deram quando medalhões da MPB abraçaram o cantor: na Tropicália, com Caetano Veloso à frente; com o LP de Nara Leão com repertório todo do cantor no fim dos anos 70; ou quando Maria Bethânia gravou um aplaudido tributo ao Rei. E a mesma crítica que no início da carreira de Roberto defenestrou o iê-iê-iê e seus primeiros sucessos românticos, décadas depois exaltaria canções desta fase, classificando-a como “obra-prima”.
Querem acabar comigo é fruto de uma pesquisa extensa de Tito Guedes, que trabalha no Instituto Memória Musical Brasileira (IMMuB). O autor pinçou textos sobre os álbuns de Roberto Carlos publicados em grandes veículos como Folha de S. Paulo, O Globo, Jornal do Brasil, O Estado de S. Paulo, Manchete e Veja. Muitas dessas resenhas foram assinadas por jornalistas, escritores e críticos de prestígio, entre eles Sérgio Cabral, Flavio Marinho, Augusto de Campos, Fausto Wolff, José Miguel Wisnik, Antonio Carlos Miguel, Tárik de Souza, Jotabê Medeiros, Mauro Ferreira e Carlos Calado.
Como destaca no prefácio outro jornalista consagrado, Arthur Dapieve, Querem acabar comigo “não é tanto sobre a carreira do cantor e compositor consagrado na Jovem Guarda – embora, naturalmente, ela seja indiretamente historiada a cada linha – e sim o modo como os jornalistas especializados a comentaram“.
Editado pela Máquina de Livros, Querem acabar comigo chega às principais livrarias e sites do país às vésperas de Roberto Carlos completar 80 anos, no formato impresso e em e-book.
O Amazon Prime Video divulgou o clipe com cenas inéditas da série brasileira Original Amazon “Manhãs de Setembro“, protagonizada pela cantora e compositora Liniker. No vídeo, a artista aparece interpretando a música “Como Vai Você” – composta por Antônio Marcos e Mário Marcos, gravada, originalmente, por Roberto Carlos. Entre cenas de bastidores da série, Liniker comenta a importância de mudar o lugar de fala de pessoas trans e pretas também na arte, saindo de lugares marginalizados para espaços de protagonismo. O material conta ainda com depoimento da cantora e atriz convidada Linn da Quebrada, que fala sobre as contradições e aceitação dos corpos. Assista!
Manhãs de Setembro apresenta a jornada de Cassandra (Liniker) que, desde que deixou sua cidade natal para trás, decidiu não fazer concessões para se tornar o que sempre quis ser: uma mulher trans livre e independente. Depois de anos comendo o pão que o diabo amassou, Cassandra consegue, finalmente, alugar um espaço só seu para morar; tem um namorado que adora, Ivaldo (Thomás Aquino); e, além do trabalho de motogirl no centro da capital paulista, realiza o sonho de ser cover de Vanusa – cantora brasileira que fez sucesso nos anos 1970. Quando as coisas começam a entrar nos eixos para ela, porém, sua vida sofre uma tremenda reviravolta. Leide (Karine Teles), sua ex, reaparece com um menino, que diz ser filho de Cassandra.
A nova série tem direção de Luis Pinheiro (Samantha) e Dainara Toffoli (Amigo de Aluguel), ideia original de Miguel de Almeida, e traz no elenco nomes como Thomás Aquino (Bacurau), Karine Teles (Que Horas Ela Volta?), Paulo Miklos (Califórnia), Gustavo Coelho (Luz do Sol), Isa Ordoñez (Treze Dias Longe do Sol), Clodd Dias (Entrega Para Jezebel) e Gero Camilo (Bicho de Sete Cabeças). A cantora Linn da Quebrada participa como atriz convidada.
Com roteiro de Josefina Trotta (Amigo de Aluguel), Alice Marcone (Born to Fashion) e Marcelo Montenegro (Lili, a Ex), Manhãs de Setembro é produzida por Andrea Barata Ribeiro e Bel Berlinck, da O2 Filmes, e estreará no Prime Video ainda este ano.
Quem foi criança na década de 1980 não pôde passar incólume à Turma do Balão Mágico, um dos maiores fenômenos infantis do Brasil – na música e na televisão. Com sete álbuns lançados, entre 1982 e 1990, três dos mais representativos que ainda não estavam nas plataformas de streaming, acabam de serem disponibilizados, em comemoração ao Dia da Criança. Trata-se de mais uma ação do marketing estratégico da Sony Music, dando prosseguimento ao projeto de digitalização do seu catálogo, incluindo a restauração de tapes analógicos e projetos gráficos originais. São eles os álbuns homônimos – “A Turma do Balão Mágico” – dos anos de 1983, 1984 e 1985, que trazem clássicos até hoje lembrados, cantados apenas por seus integrantes ou em parceria com ícones da música brasileira. Eram artistas, na maioria, contratados da CBS (hoje Sony Music) do porte de Roberto Carlos, Djavan, Fábio Júnior, Baby do Brasil, Pepeu Gomes, Erasmo Carlos, além dos grupos Metrô e Dominó.
Tudo começou em 1981, quando o então presidente da CBS, o visionário Thomas Muñoz, chegou de uma viagem à Europa e viu que em países como França, Espanha e Itália a música infantil estava prestes a explodir. Daí trouxe ao Brasil uma série de músicas e pediu a Cláudio Condé, diretor artístico da companhia na ocasião, que contatasse o compositor Edgard Poças para criar letras em português para tais canções. Muñoz tratou então de buscar as crianças que defenderiam esse repertório. A primeira que convidou foi a pequena Simony, de apenas cinco anos, após vê-la cantar no programa de TV do animador Raul Gil. A seguir, o segundo componente que faria par com ela foi selecionado por meio de um teste na gravadora. Era Tob, que também muito menino já se apresentava em shows de calouros, desfiles e comerciais. Ouça aqui!
Quando o primeiro álbum, homônimo, de 1982 estava finalizado, com direito à cozinha instrumental comandada pelo mago dos teclados Lincoln Olivetti, um novo integrante foi agregado, Mike. Muñoz gostou do garoto e o contratou, tratando logo de tirar uma faixa do disco, para incluir “Oh! Suzanna” em sua voz, um clássico nos EUA, única canção que ele sabia de cor. O álbum, produzido por Mauro Motta e Roberto Costa, foi um êxito comercial tão impressionante, a bordo de sucessos como “A galinha magricela”, “Baile dos passarinhos (Tschip, tschip, tschip)” e “O trenzinho (Cin cin pon pon)”, que a TV Globo decidiu contratá-los e transformar o Balão Mágico num programa matinal diário, apresentado a princípio por Simony e pelos humoristas Castrinho e Orival Pessini na pele do alienígena adorável Fofão, que estreou em março de 1983.
Mais uma vez com repertório montado por Edgard Poças, o segundo álbum, homônimo, desta vez já trazia um som mais dançante, focando em temas como amigos, escola e os primeiros romances. Foram chamados grandes astros e estrelas do elenco da CBS para participar do projeto, como Djavan – na faixa “Superfantástico (Super Fantastico)”, que inicialmente apenas Poças acreditava, mas que se tornou uma gravação digna de qualquer antologia do gênero. Também foi recrutada Baby Consuelo (hoje, do Brasil) em “Juntos (Juntos)”, outro hit, além de “Ursinho pimpão (Mi osito pelón)” e “Ai meu nariz (Tengo un grano an la nariz)”. O disco foi recordista de vendas, chegando a 1 milhão de cópias, numa época que isso ainda não era tão comum, só na semana do Natal, motivando a TV Globo a ampliar a duração e as atrações de seu programa infantil.
Em 1984 era preciso inovar. Agregar um novo integrante. O escolhido foi Jairzinho (hoje Jair Oliveira), filho do cantor Jair Rodrigues, que à época apresentavam-se juntos na Itália cantando o sucesso “Io e te”. Ao regressar ao Brasil, Jairzinho cantaria com o jogador Pelé num estádio. Com a falta do Rei do Futebol, que furou em cima da hora, o garoto soltou a voz e foi muito bem, chamando a atenção de Muñoz, que apostou suas fichas nele. Seu quarto álbum, lançado em 1984, bateu novo recorde de vendas, puxado pelas canções “É tão lindo (It’s no easy)”, “Mãe, me dá um dinheirinho (Mama, dáme 100 pesetas)” e “Amigos do peito (Somos amigos)”, com as participações de Roberto Carlos, Baby & Pepeu e Fábio Júnior, respectivamente – sucessos estrondosos. Também bem executadas foram “Tia Josefina (Mi tia Josefina)”, “Se enamora (E’l’amore)” e um raro medley de canções nacionais, “Dia de festa” e “Atirei o pau no gato”, com a participação de Fofão. O grupo ainda ganhou um especial na mesma TV Globo, onde seu programa subia cada vez mais no Ibope, A Turma do Balão Mágico em Amigos do Peito, dirigido por Augusto Cesar Vanucci.
Em 1985, Tob, já com 14 anos, passava por uma mudança de voz, que logo engrossou, e em meados daquele ano ele foi afastado do grupo, substituído por Ricardinho, de 10 anos. O grande destaque do quarto álbum homônimo do grupo foi “Barato Bom é da Barata (De Cachibu de Cachivaca)” em parceria com Erasmo Carlos, além de “Tic Tac (Cuchichi)”, com Castrinho. Mas há participações interessantes da banda Metrô em “Não dá pra parar a música (No se puede parar la música)”, do grupo Dominó em “Fim de semana (Canta y baila)” e “Chega mais um pouco (Vente con nosotros)” e do casal Baby Consuelo (“do Brasil”) e Pepeu Gomes em “Um raio de sol (Um rayo de sol)”. A TV Globo, mais uma vez, exibiu um especial extra do quarteto, A Turma do Balão Mágico nº2.
O último ano da fase áurea da Turma do Balão Mágico foi 1986, quando Simony deixou a TV Globo, indo meses depois para a Rede Manchete, a fim de apresentar seu próprio programa infantil, Nave da Fantasia. O grupo se dissolveu logo depois do quinto e último álbum homônimo do grupo, lançado em setembro.
Apenas nos primeiros cinco anos, calcula-se que tenham vendido algo em torno de dez milhões de discos. O grupo teve ainda um revival, com novas formações, gravando álbuns em 1988 (“A Nova Turma do Balão Mágico”, destacando o hit “Bruxinha” e “Meninos e meninas (Pippi longstocking)”) e 90 (“A Turma do Balão Mágico”, com “Quem não sabe assoviar (Just walkin’in the rain)”, em dueto com o cantor Sebastian), já disponibilizados no streaming. Com este lançamento, a Sony Music cumpre seu papel de eternizar uma das mais bem sucedidas páginas da história da música infantil brasileira.
Uma caravana composta por um caminhão-palco exclusivo, além de outros veículos de produção, repletos de artistas se prepara para pegar a estrada pelo interior do país. A Stone, fintech de serviços financeiros, selou uma parceria com a Tenente Mendes e a Aventura, na qual fundaram uma nova companhia de teatro. Uma plataforma itinerante se apresentará a partir de novembro nas cidades de São José dos Campos, Taubaté e Guaratinguetá, em São Paulo, além de Resende e Volta Redonda, no Rio de Janeiro.
Em praças de cada cidade, um caminhão se transformará em palco com tecnologia de elevação de teto e estrutura impecável de iluminação e som para apresentação do espetáculo biográfico inédito “Ayrton Senna – O Musical”. Com dramaturgia de Ana Velloso e direção de Sérgio Modena e Gustavo Wabner, o musical conta a história de vida de um dos maiores pilotos de Fórmula 1 de todos os tempos, embalado por grandes nomes da música brasileira, como Roberto Carlos, Milton Nascimento, Seu Jorge, Paralamas do Sucesso e Caetano Veloso.
A cada semana, a partir do dia 01 de novembro, uma cidade diferente irá receber a Cia. Stone de Teatro, onde serão realizadas quatro apresentações gratuitas, sendo que uma delas será exclusiva para escolas da região. Durante o final de semana, também serão oferecidas atividades para crianças, como contação de histórias e cinema, com filmes sobre o Senninha. Outro destaque serão os workshops de canto, dança e interpretação, com Reiner Tenente (coordenador pedagógico do projeto) e produção cultural, com Anita Carvalho, oferecendo oportunidades de aprendizados com nomes renomados do mercado de entretenimento. Boas risadas também não vão faltar. Durante a programação estão previstas sessões de stand up com Nelson Freitas, ator, produtor e humorista com 35 anos de carreira, e ainda com artistas locais.
SERVIÇO
Cidades e datas:
São José dos Campos (SP) – 01 a 03 de novembro
Taubaté (SP) – 08 a 10 de novembro
Guaratinguetá (SP) – 15 a 17 de novembro
Resende (RJ) – 22 a 24 de novembro
Volta Redonda (RJ) – 29 de novembro a 01 de dezembro
Programação
Sexta-feira
Abertura 15H – Ayrton Senna, o musical – espetáculo especial para escolas 20H – Ayrton Senna, o musical – estreia para o público
Sábado
14H – Início das atividades infantis 15H – Cine Senninha 16H – Workshop produção cultural: Anita Carvalho 17H – Contação de histórias: Senninha 18H – Stand-up: Nelson Freitas, com Vida de Artista 20H – Ayrton Senna, o musical
Domingo
10H – Início das atividades infantis – Workshop canto 11H – Cine Senninha 11H30 – Workshop Dança 12H30 – Contação de histórias: Senninha 14H – Cine Senninha 14H30 – Contação de histórias: Senninha – Workshop Interpretação 17H – Show de artista local 19H – Ayrton Senna, o musical
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