Jornalismo, Provérbios e um Serial Killer à solta




Dani Calabresa ganha sua primeira protagonista em “A Esperança é a Última Que Morre”, longa cheio de humor de Calvito Leal chega aos cinemas
Por Walace Toledo
Crédito Dan Behr e Gui Maia
Primeiro longa-metragem de ficção de Calvito Leal (codiretor do sucesso de público e crítica ‘Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei’); produzido por Isabel Graça, Diego Paiva, Luciana Boal Marinho e Alberto Graça, da MPC Filmes; e roteiro de Eduardo Albuquerque, entra em cartaz nos cinemas.
Da esquerda para direita: Thelmo Fernandes, Márvio Lúcio (Carioca), Augusto Madeira, Dani Calabresa, Calvito Leal, Katiuscia Canoro, Rodrigo Sant’anna, Eduardo Albuquerque e Diego Paiva receberam a impressa para coletiva (26/08). Crédito: Rodrigo Bueno
Apesar de conter nomes mais conhecidos do humor caricato, o filme não é uma comédia rasgada, e sim de situações engraçadas. Entre as estrelas do elenco estão: Adriana Garambone, Augusto Madeira, Dani Calabresa, Danton Mello, Katiuscia Canoro, Márvio Lúcio (Carioca), Mary Scheyla, Rodrigo Sant’anna e Thelmo Fernandes.

Antes de falarmos sobre a trama é interessante comentar um fato específico dos bastidores. A esperança é a última que morre mesmo, pois em 2012, o prédio que estava o roteiro, localizado no centro do Rio de Janeiro… desabou! E incrivelmente a produtora Isabel achou o material no meio dos lixos. Sorte ou destino?
Crédito Dan Behr e Gui Maia
“MAIS VALE UMA VAGA DE REPÓRTER NA MÃO DO QUE DUAS DE ÂNCORA VOANDO”

Hortência (Dani Calabresa) é uma repórter de TV dedicada, doce e um pouco atrapalhada, que sonha em ser âncora do telejornal local. Este objetivo torna-se mais próximo assim que o inescrupuloso chefe de redação, JP (Augusto Madeira), anuncia a abertura de uma vaga feminina na bancada. Para isso, as candidatas devem apresentar uma reportagem com potencial nacional.

Sendo assim, a mau-caráter Vanessa (Katiuscia Canoro) não poupará esforços para ocupar o posto. Diante da concorrência, Hortência inventa um falso serial killer, chamado “Assassino dos Provérbios”. Ela conta com a ajuda dos amigos e funcionários do IML, Eric (Danton Mello) e Ramon (Rodrigo Sant’anna), nas teatrais cenas dos crimes. Enquanto a popularidade de Hortência só aumenta, a mentira começa a fugir do controle do trio e os cidadãos de Nova Brasília – a cidade mais segura do mundo até então – ficam cada dia mais assustados.

“A partir da noção de o que você faz para realizar um sonho ou até aonde você vai para garantir seus 15 minutos de fama, criamos a história da Hortência”, explica Albuquerque que contou com Patrícia Andrade para os últimos tratamentos do roteiro.
Sobre o criativo assassino, “sabíamos que queríamos fazer um serial killer, mas queríamos que ele tivesse um mote inusitado. Ditados populares são engraçados e a materialização deles em cena nos parecia divertidíssima”, afirma Calvito, que já pensava na composição do elenco desde 2009, muito antes da finalização do roteiro.
COMPANHEIROS DE PRIMEIRA VIAGEM
Além de Calvito se aventurando pela ficção, Eduardo Albuquerque assina seu primeiro roteiro de longa-metragem; e Diego Paiva e Isabel Graça como produtores.
Já no elenco, Hortência é a primeira protagonista de Dani Calabresa, “esse é o trabalho mais especial que eu já fiz! Foi mais legal do que eu imaginava. Eu fiquei tão feliz quando o Calvito me ligou em 2010 (…) a palavra cachê, eu nem perguntei, queria muito trabalhar com eles”.
Vanessa é a primeira vilã de Katiuscia, “adorei, expulsei os meus demônios pela pele da Vanessa (risos).
Como participação especial interpretando um governador oportunista, Márvio Lúcio (Carioca, do Pânico) também marca sua estreia na tela do cinema.

Crédito Dan Behr e Gui Maia
NOVA BRASÍLIA – A CIDADE MAIS SEGURA DO MUNDO
Peça fundamental na dramaturgia, a fictícia Nova Brasília foi pensada como “uma cidade similar a uma Brasília dos anos 80, com linhas retas, e uma fotografia inspirada na ideia de ‘Miami Soviética’(…) ampla e com cores estranhas” – conta o diretor de fotografia Gustavo Hadba (“Irmã Dulce” / “Faroeste Caboclo”), trabalho pensado junto com o diretor de arte Claudio Amaral Peixoto (“Boa Sorte” / “Gonzaga, de Pai pra Filho”).
As filmagens ocorreram entre novembro e dezembro de 2013, no campus do Fundão, na Vila Militar, Cemitério da Cacuia (de madrugada, com direito a baratas, ratos e lacraias!), além dos bairros da Tijuca, Cosme Velho, Barra da Tijuca e Curicica, no Rio de Janeiro; e numa ponte em São José do Barreiro (debaixo do sol escaldante), em São Paulo.
Com roteiro original e inusitado, o longa de Calvito Leal traz um frescor na comédia nacional. Além desse humor diferente, a história joga ao público discussões sobre o jornalismo e o compromisso com a verdade (mas será que tudo que é mostrado é a realidade?). O mercado de trabalho é cruel, a competitividade não para e as pessoas são descartadas como peças de xadrez. Hortência deixa de lado a ética profissional e resolve apostar numa ideia bizarra para alcançar seu sonho. Vale tudo para conquistar um objetivo sem pensar nas consequências?

Qualidade excelente em todos os aspectos, a diversão está garantida! Imperdível para todas as idades!

Coproduzido pelo Telecine e Rio Filme; distribuído pela Downtown Filmes, Paris Filmes e Rio Filme, “A Esperança é a Última que Morre” já está em cartaz nos melhores cinemas do país.

Comício Gargalhada com Rodrigo Sant’Anna no Teatro das Artes




Milhares de anônimos imitam seus personagens. Sucesso absoluto na TV, no teatro, na internet e também no palco, o ator Rodrigo Sant’anna apresenta o sucesso de seu primeiro monólogo, Comício Gargalhada, no Teatro das Artes, em São Paulo.

Ele ficou popularmente conhecido ao dar vida a Adimilson e Valeria, personagens cômicos do programa Zorra Total da Rede Globo. No palco, dá vida a estes e outros “figuras” no espetáculo, uma grande sátira aos comícios eleitorais, em que o voto não é obrigatório, mas o riso é garantido!

A história começa quando Adelaide (uma mendiga pedinte) invade o Palco-Palanque e começa a falar de sua “plataforma política”. Na seqüência, vem Vanderlay das Almas (sensitivo), Sara menininha (Cantora de Axé), Frango de Padaria, Homossexual Obeso, São Jorge, Adimilson e Valeria, todos interessados em convencer o público de suas campanhas. Entre um personagem e outro Rodrigo ainda encontra fôlego para contar casos engraçados de sua história.

Não perca a última chance de conferir Rodrigo Sant’anna na capital paulista. Imperdível !!!

Serviço:

Última apresentação: dia 28 de setembro
Sábado, às 23h45
Gênero: Comédia
INGRESSOS
R$ 70,00 (inteira)
R$ 35,00 (meia)
Local: Teatro das Artes
Avenida Rebouças, 3970 – Shopping Eldorado, 3º piso
Bilheteria: terças e quartas das 14h às 20h; de quinta a domingo, das 14h até o início do espetáculo. Aceita cartão de débito e crédito. Não aceita cheque.
Bilheteria do teatro Tel: (11) 3034-0075

Coletiva de Imprensa Shrek, O Musical




Depois do enorme sucesso no Rio de Janeiro, Shrek – o ogro mais famoso do mundo, chega a capital paulista nesta sexta-feira 13, com uma mega produção e um elenco talentoso. Formado por Diego Luri e Giulia Nadruz, Shrek e Fiona, e os destaques dos atores Rodrigo Sant’Anna, a Valéria do programa Zorra Total, que personifica o Burro, e Felipe Tavolaro, que traz sua experiência em espetáculos musicais na Broadway e no Brasil, como Lord Farquaad.
Foto: Rodrigo Bueno

Baseada no original da DreamWorks Theatricals, a versão brasileira de Shrek – O Musical tem direção de Diego Ramiro, direção musical de Marcelo Castro, Claudio Botelho assina com maestria as versões das músicas para o português e texto adaptado por Cristina Berio.

Foto: Rodrigo Bueno

Em coletiva de imprensa realizada na última segunda-feira, 9, os produtores apresentaram o elenco brasileiro e a peça, que conta uma adaptação da história do 1° filme, quando Shrek salva Fiona do castelo do dragão a mando de Lord Farquaad e acaba se apaixonando por ela, sem saber que Fiona também é uma ogra.


Foto: Rodrigo Bueno

O espetáculo “Shrek – O Musical”, é uma realização e produção da Kabuki Produções Artísticas. 


Foto: Rodrigo Bueno

Veja abaixo um trecho da coletiva:

Por Rodrigo Bueno