Livro resgata poemas escritos durante a ditadura militar




O livro retrata uma época de fortes transformações culturais entrelaçadas a um momento pessoal de um estudante de medicina no auge de sua vida poética

Por Redação

A Idea Editora acaba de lançar “Arqueologia de um poema romântico– anos 70”, o mais recente livro do médico José Antônio Garbino. O livro retrata uma época de fortes transformações culturais entrelaçadas a um momento pessoal de um estudante de medicina no auge de sua vida poética.
 
 
O autor trata da realidade coletiva ao narrar em versos a passagem da juventude para a idade adulta e abre espaço para outras vozes, explorando o sofrimento, os desejos e angústias. São experiências poéticas pessoais e coletivas, da época em que viveu em repúblicas e vagava pelas noites atrás de amores. Era um momento em que ainda estava tateando a vida, influenciado pelos filósofos existencialistas e pelo pensamento antiditadura.

As poesias descrevem esse período em quatro partes, a perplexidade, o romantismo desvairado, a melancolia e a cartase, esta última fase já na passagem para a década seguinte, onde mostra em seus versos um amadurecimento e uma postura mais realista.

“Arqueologia de um poema romântico– anos 70” também traz ilustrações e fotos do próprio autor. Segundo ele, essas representações eram uma maneira de participar da cultura estudantil da época e retratar as incertezas vividas.

Este livro revela muito bem “o poeta”, faceta de sua escrita, que foi mais forte nos anos 70, pois foi montado com os escritos que estavam perdidos. “Eu desenterrei peça a peça, limpei cuidadosamente e depois as estruturei em um corpo novo. Foi um trabalho de arqueologia”, explica o autor.

Aos 15 anos de idade, Monaliza Nunes lança seu terceiro livro




Com gênero romântico, a jovem escritora apresenta “Para Não Dizer Que Deixei de Te Amar”

Por Redação

Com apenas 15 anos de idade, Monaliza Nunes tem nome de obra de arte famosa e grande dom para o universo literário. Aos 14, escreveu seu primeiro livro “Com Todo Amor do Mundo”, e já no embalo, lançou, junto de outros autores, uma coletânea de contos de amor. Especialista em textos voltados ao assunto do coração, a jovem escritora, agora, lança “Para Não Dizer Que Deixei de Te Amar”.

Crédito: Divulgação
Natural de Várzea Alegre, no Ceará, Monaliza mora em São Paulo com os pais e duas irmãs mais novas (12 e 5 anos). Ela sempre gostou de ler, por isso foi muito incentivada por sua mãe a escrever. “Minha mãe é a base e grande incentivadora do meu sonho de ser escritora, nunca me deixou desistir dos contos”, diz a jovem.

“Todos os livros falam de amor e tem como público-alvo os jovens, mesmo quando os personagens já são mais velhos. Nenhuma das histórias aconteceram na vida real, eu tenho a imaginação bem fértil e gosto de criar situações.”
O livro a ser lançado, “Para Não Dizer Que Deixei de Te Amar”, aborda a vida do Luiz, um senhor que já viveu muitas coisa e passa a reviver essas lembranças. Fala sobre amor, indecisões e tudo que as pessoas fazem para ficar com a pessoa amada.

Com uma frequência boa de lançamentos de livros, a jovem escritora se mantêm sempre lume a criar novas e novas histórias. Suas inspirações vêm de Nicholas Sparks, com quem esteve esse ano, pôde conversar e entregar-lhe um de seus livros, além de Ed Sheeran e Caetano Veloso.

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Resenha: Lady Macbeth




Por colaboradora Luci Cara


O filme é uma adaptação do romance homônimo de Nikolai Leskov , com direção de William Oldroyd, diretor britânico de teatro e curtas que faz seu primeiro longa-metragem.

Foto: Divulgação
No longa, Florence Pugh interpreta Katherine, uma jovem mulher que é tratada como eram tratadas as mulheres : um mero objeto. Ela deve , depois de acertos entre seus pais e seus novos “donos” , o marido e o sogro, a obrigam a ficar em sua nova residência como um objeto de decoração, bela e submissa. 

O sogro a despreza, o marido não a toca. Depois que o marido começa a empreender longas viagens de negócios e ela se vê cada vez mais entediada, resolve ocupar seus dias usando uma aventura libidinosa com um novo empregado. 

A trama é bastante envolvente, pois Katherine vai adquirindo cada vez mais força e poder, desafiando os padrões que lhe foram impostos, enfrentando pessoas que a desprezam , tudo em nome do “amor”. Seu olhar é frio , e ainda sorri sarcasticamente quando lhe dizem que está errada. Amor é o que menos transparece nos  personagens, resignados ao papel que lhes é infringido. 

Foto: Divulgação
Não importa muito os riscos a que são expostos, os amantes agem com paixão (bruta) , e parecem não se importar com as consequências de seus atos. 

Um filme que prende nossa atenção até o final, que nos deixa prostrados na cadeira , com tanta verdade. E com tanta violência .

Seremos nós os juízes dessa mulher ? Será ela uma manipuladora implacável, ou uma vítima que resolve ter vida própria e atingir seus objetivos, sem se importar com as convenções ?

Aperte o play e assista ao trailer.




Um romance que lança tintas contemporâneas ao realismo mágico da América Latina




A Casa das Rosas, livro de estreia de Andréa Zamorano, conquistou crítica e público portugueses com trama que se passa em São Paulo, na época das Diretas Já.

Por Redação



Estamos na primeira metade da década de 1980, e o Brasil vive momentos de tensão e de expectativa. Enquanto a ditadura militar agoniza, a campanha pelas eleições diretas ganha força. Eulália está prestes a completar 18 anos, mas não pode experimentar os ventos de liberdade que começam a pedir passagem. É prisioneira na mansão onde vive, refém do autoritarismo e das excentricidades do pai, um político muito rico que reproduz, no cotidiano, a mentalidade arcaica das elites brasileiras. Há um segredo. A chegada de um vestido de noiva e de um animal que fala, a onipresença das rosas e a morte que parece à espreita, sempre. Há, sobretudo, o embate permanente entre duplos — a ebulição da metrópole e a asfixia do espaço doméstico, tirania e liberdade, amor e posse. Realidade e fantasia. 
Crédito: Divulgação
Assim é a trama central de A Casa das Rosas, romance que tem sido aclamado em território português como uma original homenagem ao realismo mágico latino-americano. O livro é a estreia literária de Andréa Zamorano, carioca que vive em Portugal há 25 anos. Conhecida no cenário lisboeta por ser proprietária da rede de hamburguerias gourmet Café do Rio, a brasileira surpreendeu público e crítica portuguesa pelo vigor e pela dicção singular de sua narrativa, que veio a lume pela prestigiada editora Quetzal, em 2015, e ganhou o Prêmio Livro do Ano pela revista TimeOut Lisboa.
O romance também mistura referências reais a fatos ficcionais, marcas literárias e históricas. Na trama, Eulália e seu pai, Virgílio, vivem num imóvel que existe de verdade: a Casa das Rosas, na avenida Paulista, onde funciona atualmente o Centro Cultural Haroldo de Campos. Os personagens fictícios se articulam a fatos reais, como a passeata de abril de 1984, que saiu da Praça da Sé, maior manifestação popular da história do Brasil. Num dia de chuva, Eulália conhece o poeta Juan Garcia Madero — ninguém menos que o personagem de Os detetives selvagens, livro do chileno Roberto Bolaño.

Foto: Reprodução / Internet

A casa das rosas é, sobretudo, um libelo contra a opressão. Uma narrativa que dá vida ao horror do autoritarismo velado, aos abusos cometidos no interior dos espaços domésticos. Uma história repleta de sensibilidade, que lança luz à força do feminino, coragem das mulheres que buscam ousadia e inspiração para encarar as tiranias de seu tempo.
O lançamento acontece em Paraty na FLIP 2017 (27/7), no Rio de Janeiro (01/08), Petrópolis (08/08), Londrina (13/08) e São Paulo (17/08).

Entra em pré-venda o romance de época mais esperado pelas fãs brasileiras




Por Redação

Autoridade em romances de época no Brasil, a escritora paulistana Babi A. Sette lança o livro “Não me esqueças”, pela Verus, do Grupo Editorial Record. 
Crédito: Divulgação
Desta vez, a autora explora as terras encantadas da Escócia, que será cenário do amor de Lizzie, estudiosa da cultura celta, e Gareth, o enigmático líder de um clã. Entre os antigos e lendários castelos, estradas e salões de bailes, os personagens vivem uma paixão proibida e desafiadora, sem saber que finalmente poderão encontrar aquilo que só ousavam buscar em sonhos. Para escrever este novo romance, a autora viajou até os territórios escoceses e estudou os misteriosos costumes deste povo. A pré-venda já está disponível nas melhores livrarias do país e já agitou as redes sociais, tamanha era a expectativa pela chegada da obra. O lançamento oficial com sessões de autógrafos será na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, com dia e hora a ser confirmado pelo grupo Record.
Clique aqui e reserve o seu exemplar.

Crítica: Uma Família de Dois




Por colaboradora Luci Cara

Por ter o  ator Omar Sy , o filme já merece o título de sensacional. Encontraram uma atriz mirim, com o mesmo nome de sua personagem, Gloria , que o acompanha muito bem nessa saga moderna sobre relacionamentos.

Reprodução / Internet
O longa traz a história de uma turista inglesa de passagem pela França que tem uma noite de amor com o eterno garotão e bon vivant , à beira da praia. Após um ano, Gloria aparece para lhe entregar um “pacote” : a filha dessa união. 

O homem, numa mistura de revolta com incredulidade, tenta de toda maneira devolver a menininha à mãe, mas não consegue mais encontrá-la. 

Nessa busca, o bon vivant vai parar na Inglaterra. Dentre  inúmeros franceses que encontra pela capital, acaba recebendo ajuda de um homem que lhe dá um emprego, e acaba ficando por lá, se desdobrando para aprender como cuidar de sua pequena. E um belo dia a mãe reaparece, com marido a tiracolo, e  a vontade de recuperar o tempo perdido.

Crédito: Divulgação
Um filme envolvente, engraçado, animado, e para qualquer idade, que vai entreter a família inteira . Tem uma pitada de tristeza, apenas para nos fazer sentir maior compaixão por todos, vontade de amar bastante quem a gente já ama, ou quem se apresentar para ser amado . 

Bem melhor do que uma quantidade imensa de “comedinhas medíocres” que o país tem colocado no mercado, daquelas que a gente já esqueceu no dia seguinte. Aperte o play e assista ao trailer.