Por Gabriel Antoniolli
O elenco de Mente Criminosa (Criminal, 2016) chama bem a atenção: Kevin Costner, Ryan Reynolds, Tommy Lee Jones, Gal Gadot e Gary Oldman. Dá para respeitar só por esse pessoal.
Fonte: Divulgação
Tudo acontece quando o agente da CIA Bill Pope (Reynolds) está em uma missão secreta, mas é descoberto e morto. Seu chefe Quaker Wells (Oldman) se vê em um grande problema quando percebe que Pope era o único que possuía uma informação importantíssima sobre um ataque que estava por vir.
Wells corre até o neurocirurgião Dr. Franks (Jones), que vem com a grande jogada: transferir as memórias de Pope (que já estava morto) para outra pessoa. Por algum motivo, o médico insiste em usar o assassino Jericho Stewart (Costner), tirando-o da prisão para tal procedimento.
“Ele é a pessoa mais adequada”, disse o neurocirurgião – Foto: Jack English – © 2016 – Lionsgate
Contudo, não apenas as memórias de Pope ficaram na cabeça de Jericho, mas também seus sentimentos e sua empatia. Considerado sociopata, Jericho começa a nutrir carinho tanto pela família de Pope, conseguindo até mesmo um convite para dormir em sua casa enquanto corre atrás dos trâmites da CIA.
Embora seja um filme de ação, em alguns momentos Mente Criminosa se apoia no sentimento entre Jericho e a família Pope e deixa, por alguns momentos, toda a operação da CIA em segundo plano.
Todo mundo tenso – Foto: Divulgação
Claro que o elenco dá um certo apelo para o filme. Dá vontade de ver só pelos nomes que ali estão. Mas não espere por um roteiro original ou por uma ação contagiante do início ao fim. Por algumas vezes, acabei não entendendo como os processos estavam acontecendo (memórias de um morto para um vivo? Como?).
Como uma obra de ação sem surpresas, Mente Criminosa (Criminal, 2016) é bom para se ver sem expectativas, o que vai te garantir alguma empolgação em momentos decisivos. Confira abaixo o trailer da obra do diretor Ariel Vromen, que estreia dia 14 de abril nos cinemas brasileiros: