6 Curiosidades sobre ‘Game Of Thrones’




Por Andréia Bueno 

Neste domingo, estreia a sexta temporada de Game Of Thrones e separamos algumas curiosidades intrigantes!

Dez meses após um final de tirar o fôlego, os fãs finalmente saberão o que aconteceu com John Snow e outros personagens da série adaptada da obra de George R.R. Martin, sucesso de público e de crítica.

  Foto:Divulgação

As respostas virão a partir das 22h deste domingo, quando a HBO transmitirá o primeiro episódio da sexta temporada (com sinal aberto em todas as operadoras de TV paga). Repetindo o que aconteceu no ano passado, a apresentação dos 10 capítulos, semanalmente, será simultânea nos EUA e em outros países, entre eles o Brasil.


As duas primeiras temporadas foram inspiradas nos dois primeiros livros, “As Crônicas de Gelo e Fogo – A Guerra dos Tronos” e “As Crônicas de Gelo e Fogo – A Fúria dos Reis”, mas a segunda temporada também tem momentos visto apenas no terceiro livro, “As Crônicas de Gelo e Fogo – A Tormenta de Espadas”, que ainda inspirou a terceira e a quarta temporadas.  A primeira temporada da série teve sua première no dia do aniversário de 52 anos do ator Sean Bean, que interpreta Ned Stark. A produção contratou o especialista David J. Peterson para desenvolver as línguas dos Dothraki e do império Valyriano. Ele partiu das poucas palavras criadas por George R.R. Martin em seus livros.
Elenco Original? Michelle Fairley e Emilia Clarke não eram as primeiras escolhas para os papéis de Catelyn Stark e Daenerys Targaryen. Elas substituiram Jennifer Ehle e Tamzin Merchant, respectivamente.

Novo idioma? A produção contratou o especialista David J. Peterson para desenvolver as línguas dos Dothraki e do império Valyriano. Ele partiu das poucas palavras criadas por George R.R. Martin em seus livros.

Para celebrar a sexta temporada que estreia neste domingo no HBO, escolhemos 6 curiosidades intrigantes de GOT.

1- Aemon Targaryen é cego na vida real

O ator Peter Vaughan que interpreta o Mestre Aemon Targaryen  é cego de verdade, assim como seu personagem na série, Targaryen era um membro do serviço da Patrulha da Noite, distanciando-se das guerras e da política desbravando os Sete Reinos. 

2- Os dragões foram inspirados por gansos e gatos

Para criarem os dragões, algumas inspirações curiosas tiveram que ter sido feitas. Os dragões foram inspirados por gansos e gatos, exatamente pela equipe ter analisado o modo de vida dos animais para que a personalidade dos gigantes voadores fosse criada. 

3-Madonna usou o traje de Khaleesi

A cantora Madonna decidiu se vestir como Daenerys para Purim, um feriado apelidado de “Halloween judeu”. O ícone da música pop entrou em contato com os produtores do show para  conferir se poderia ser emprestado a ela o traje real de Khaleesi, ao invés de ter todo o trabalho de contratar costureiras e fazer o seu próprio vestido.

4- Easter Egg: a cabeça de George W. Bush aparece cortada em vários episódios da série

A primeira temporada da série é bem polêmica. Um dos Easter eggs que aparecem em um dos episódios e que talvez que você não perceba é a aparição da cabeça cortada do ex-presidente americano George W. Bush. 

5- A Rainha Elizabeth já visitou o Trono de Ferro, mas não sentou nele.

A monarca do Reino Unido, a rainha Elizabeth II, visitou acompanhada de seu marido príncipe Philip, o cenário onde são filmadas algumas cenas de Game of Thrones mais notadamente as que se passam em Porto Real, em sets localizados em Belfast, na Irlanda do Norte. A rainha chegou, apreciou o local, o trono e optou por não sentar no assento. O motivo ninguém sabe.

6-O autor George Martin escreveu os livros em um computador DOS
Se você pensa que o autor dos livros que deram origem à saga da HBO atualmente escreve sua obra em Word, Bloco de Notas, drive ou qualquer dispositivo eletrônico de escrita, esqueça. Martin desenvolve sua obra no sistema operacional DOS, um fundo preto com letras brancas. O autor revelou que escreve as páginas das Crônicas de Gelo e Fogo em um computador que roda esse sistema operacional das décadas de 80 e 90, utilizando-se, para isso, do programa WordStar 4.0. Ele revela que usa essa “arma secreta” por ela não ser conectada à internet e por fazer tudo o que ele quer e nada mais, como, por exemplo, não sugerir correções aos seus textos.

SMITHERS FINALMENTE ‘SAI DO ARMÁRIO’ EM ‘OS SIMPSONS’




Após 26 temporadas, o fiel secretário do Sr. Burns declara seu amor pelo patrão. O episódio veiculado nos Estados Unidos é uma homenagem do roteirista ao filho gay.
 Por Walace Toledo

Foto: Divulgação
Ícone da cultura pop, a séria animada ‘Os Simpsons’ chega a sua 27ª temporada cheia de surpresas. O episódio mais esperado desta season foi ao ar no último domingo (03), na TV norte-americana.
A sexualidade do personagem Waylon Smithers Jr. sempre foi questionada, mas somente há sete meses o assunto foi abordado e confirmado. “Em Springfield a maioria das pessoas sabem que ele (Smithers) é gay, mas obviamente Burns não sabe disso”, afirmou Al Jean, showrunner do desenho animado, em entrevista ao site TVLine (set/2015).
No episódio chamado ‘The Burns Cage’ (A Gaiola Burns), Smithers confessa seu amor ao Sr. Burns, um sentimento além do fraternal. Na foto acima, podemos perceber que os dois pularam de para-quedas; aliás, o equipamento lembra as cores do arco-íris, símbolo LGBT. 
#OlhaoSPOILER
Homer procura outros homossexuais no app ‘Grinder’. Foto: Divulgação
Rejeitado pelo chefe após o salto, Homer e outros funcionários da Usina Nuclear – empresa de Burns – não querem ver o colega triste e resolvem arranjar um namorado para Smithers. O patriarca da família Simpsons então recorre ao aplicativo de celular de encontros gays ”Grinder’ (trocadilho com o nome do app real ‘Grindr’) para achar homens que estivessem dispostos a participar de um evento em sua casa. Nessa brincadeira Smithers conhece Julio e se interessa por ele, dessa vez é recíproco.
Smithers e Julio. Foto: Divulgação
DE PAI PARA FILHO
De acordo com entrevista concedida ao ‘New York Post’ sexta-feira passada (01), Rob LaZebnik, há muito tempo roteirista da série, diz que elaborou o episódio em apoio a Johnny, seu filho gay de 21 anos. ‘Que melhor maneira de dizer ao meu filho que eu o amo senão escrever no desenho animado sobre isso?’, explica LaZebnik.
Rob conta que teve o feedback positivo do filho desde a primeira versão do roteiro. “Eu fiquei bem feliz que alguém que tem experiência com uma pessoa gay bem próxima na família estava escrevendo o script”, diz Johnny satisfeito; o jovem completará mais uma primavera em poucos dias, por isso considera o episódio “um presente de aniversário adiantado”.
Não é a primeira vez que o desenho se mostra ‘gay friendly’, em 2005, Patty Bouvier, uma das irmãs de Marge Simpson, se apaixonou pela jogadora de golfe Verônica, entretanto descobriu-se que ela era na verdade um homem travestido. No mesmo episódio, chamado ‘There’s Something About Marrying’ (Há Algo Sobre o Casamento), o enlace entre pessoas do mesmo sexo é legalizado na cidade de Springfield; Homer Simpson aproveita a novidade, vira ministro virtual da igreja e faz diversos casamentos gays pela internet no valor de 200 dólares cada. O programa também já incluiu a ‘Parada Gay’ em seu enredo.


“The Burns Cage” ainda não tem data de exibição no Brasil.

House of Cards: Análise sobre a quarta temporada




A vida de Frank Underwood não será nada fácil nos próximos capítulos 

A tão aguardada House of Cards teve sua quarta temporada liberada pelo site de streaming Netflix no último dia 4 de março e já no primeiro episódio é possível sentir que a tensão entre o casal Underwood será o foco central da temporada.
Imagem: Internet
Quem acompanhou os últimos acontecimentos no final da terceira temporada, deve lembrar que a linda, elegante e impassível Claire (Robin Wright) rompe com seu marido, o Presidente dos Estados Unidos, Frank Underwood (Kevin Spacey), e volta para casa de sua mãe. “Estou deixando você, Francis”, foram suas últimas palavras antes de abandoná-lo completamente sozinhas em meio à disputa pela reeleição presidencial. 

As desavenças entre o casal não são novidade para os fãs, já que os altos e baixos dos Underwoods é bem familiar para o público. O que torna esta quarta temporada única e ainda mais interessante é a completa ruptura dessa oscilação amorosa: Claire já não se importa em manter as aparências de um casamento falido sem reciprocidade. “Sem mim você não é nada”, é a fala de seu marido entalada em sua garganta, quando decide direcionar por conta própria sua carreira política, contando com o auxilio da ambiciosa coordenadora de campanha, Leann Harvey.


O embate com a sua esposa não é a única batalha de Frank. Ao longo dos 13 episódios, o anti- herói terá que lutar em várias frentes, isso porque Lucas Goodwin, ex- jornalista do Washington Herald, é solto após 10 anos de prisão acusado de cyber-terrorismo, e busca vingança contra Underwood pelo assassinato de sua namorada, a também jornalista Zoe Barnes. 

Os velhos/novos problemas diplomáticos com a Rússia também farão parte do cardápio, simultaneamente com uma disputa acirrada pela corrida presidencial contra adversários de peso, misturando tudo com uma ameaça terrorista dentro de casa. 

Esta é a receita de sucesso de House of Cards, nenhum segundo é desperdiçado, nada é aleatório, os personagens são fortes, complexos e difíceis de ler. Não existe certo ou errado, tudo é justificável e depende do referencial. É uma série perfeitamente construída na fala de seu protagonista. “Se não gosta de como a mesa está posta, vire a mesa”.

Por Débora Lemos (Colaboradora Especial)