Eu Amo Chris – uma pequena coleção de fracassos no Sesc Pompeia


Créditos: Divulgação


Em um esforço de questionar a sociedade patriarcal, o Coletivo Teatro Dodecafônico estreia Eu Amo Chris – uma pequena coleção de fracassos no Sesc Pompeia, no dia 1º de agosto. O espetáculo segue em cartaz por lá até o dia 25 do mesmo mês, com apresentações de terça a sexta-feira, às 20h.

O trabalho tem dramaturgia de Carla Kinzo, direção de Verônica Veloso e elenco formado por Beatriz Belintani, Clarissa Kiste, Katia Lazarini, Olívia Niculitcheff e Renan Ferreira.

Eu Amo Chris é uma espécie de peça-manifesto que surgiu como uma reação ao livro “Eu Amo Dick”, da escritora estadunidense Chris Klaus, que já foi adaptado para a televisão e gera reações polêmicas e controversas desde sua publicação em 1997.

“O encontro com o livro foi o disparador para a articulação de uma série de procedimentos de criação e para a percepção de que quando se nasce mulher, fracassar é uma condição. Isso aparece com recorrência nas narrativas amorosas, nas tentativas de corresponder a expectativas relacionadas ao gênero feminino, mas também na busca por realização profissional”, revela a encenadora Verônica Veloso.

O trabalho evidencia esse processo de ruminação de diferentes situações nas quais se opera a misoginia, colocando em xeque as relações amorosas, a produção artística e a estrutura patriarcal.

“Ao amar Chris, convidamos à invenção de outras formas de caminhar, de estar no mundo e de afirmar junto com Bell Hooks que ‘a busca pelo amor continua'”, acrescenta a diretora.

Sinopse

Eu amo Chris – uma pequena coleção de fracassos é uma reação ao livro Eu amo Dick, de Chris Kraus, na qual o Coletivo Teatro Dodecafônico apresenta cenas nas quais as relações amorosas, a produção artística e a estrutura patriarcal são postas em xeque. As desigualdades de gênero, o fracasso e a misoginia são temas evocados pela encenação, que convoca o espectador a refletir sobre os limites entre a realidade e a ficção.

Serviço

Eu Amo Chris – uma pequena coleção de fracassos

Temporada: 1º a 25 de agosto, de terça a sexta, às 20h

Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93, Água Branca

Ingressos: R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia-entrada) e R$ 10 (credencial plena)

Vendas online em sescsp.org.br a partir do dia 25/07

Classificação: 16 anos

Duração: 100 minutos

Ana Cañas celebra carreira no Sesc Pompeia


Crédito: Fernanda Carvalho


Nos dias 10 e 11 de janeiro, a cantora e compositora Ana Cañas apresentará na Comedoria (antiga Choperia) do Sesc Pompeia show comemorativo de 12 anos de carreira. Os ingressos variam de R$ 9,00 a R$ 30,00 e estão à venda no site www.sescsp.org.br ou nas bilheterias de todas as unidades do Sesc.

Já são 12 anos desde o lançamento de seu primeiro álbum e o repertório mescla canções de diferentes fases da carreira da cantora, que conta com seis álbuns: Amor e Caos (2007), Hein? (2009), Volta (2012), Coração Inevitável (2013), Tô na Vida (2015) e TODXS de 2018, que foi indicado ao Grammy Latino.

Conhecida pela voz e interpretação únicas, Ana Cañas traz, pela primeira vez ao Sesc Pompeia, toda sua versatilidade vocal e diversidade sonora para um show potente e politizado.

Segundo Ana Canas, “os shows no Sesc Pompeia serão muitos especiais! Vamos celebrar 12 anos de carreira (a contar do primeiro disco “Amor e Caose tocaremos músicas que o público sempre me pede nos shows como ‘Esconderijo’, ‘Será Que Você Me Ama?’, ‘Tô na Vida’, ‘Luz Antiga’ e ‘Pra Você Guardei o Amor’, além das canções do disco TODXS (lançado em 2018 e que foi indicado ao Grammy Latino). Também cantarei músicas da militância que fizeram parte da história do país, celebrando a resistência nesse momento difícil que vivemos para arte e cultura. É um show pra todo mundo cantar junto, com muita emoção e canções especiais que marcaram a minha vida.

Ana Cañas será acompanhada por Monica Agena (guitarra), DJ Nato PK (beats), Estevan Sinkovitz (baixo), Marco da Costa (bateria) e Andre Lima (teclados).

Serviço
Ana Cañas – Show comemorativo de 12 anos de carreira
Local: Comedoria do Sesc Pompeia
Endereço: Rua Clélia, 93 – Pompeia – São Paulo – SP
Data: 10 e 11 de janeiro de 2020 (sexta e sábado)
Abertura da casa: 20h
Horário do show: 21h30
Ingressos: www.sescsp.org.br ou nas bilheterias de todas as unidades do Sesc SP

Cólera comemora 40 anos de carreira no SESC Pompeia


Créditos: divulgação


Cólera comemora 40 anos de carreira no palco do SESC Pompeia. A banda, formada em 1979, é uma das primeiras e principais expressões do punk rock nacional, quando ao lado de outros grupos como Olho Seco e Ratos De Porão, fez parte de uma revolução estética e discursiva no cenário musical brasileiro.

Aliado à inovação musical dos seus discos, a consciência e atitude política do “faça-você-mesmo” do Cólera proporcionaram reconhecimento mundial na comunidade punk e fãs de música independente em geral. O repertório desse show especial abrange toda a discografia, incluindo o novo álbum “Acorde! Acorde! Acorde!” – primeiro de inéditas em 14 anos – que consolida a nova formação com Val, Pierre, Wendel e Fábio.

SERVIÇO:

Cólera Dia 03 de outubro de 2019, quinta, às 21h30 Comedoria. Classificação indicativa: 18 anos. Ingressos: R$9 (credencial plena/trabalhador no comércio e serviços matriculado no Sesc e dependentes), R$15 (pessoas com +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino) e R$30 (inteira).

Jaloo faz shows gratuitos no Sesc Pompeia


Créditos: divulgação


No dia 29 de setembro, Jaloo se apresenta em dois shows gratuitos na Comedoria do Sesc Pompeia. As apresentações acontecem logo após o lançamento de seu segundo álbum “Ft”, que marca uma nova fase na carreira do artista.

Após cinco anos de seu primeiro álbum, “#1”, o cantor paraense lança no mês de setembro seu “Ft”, álbum que como o título indica é a representação das conexões de Jaloo com com outras figuras em ascensão no cenário musical, já que ft. é abreviação para a palavra do inglês featuring, usada para mencionar participações ou colaborações. As cantoras MC Tha, Gaby Amarantos, Karol Conká e a drag queen Lia Clark são algumas destas participações que dividem as faixas do novo disco.

Os shows fazem parte do projeto “Geração Z”, do Sesc Pompeia, em que artistas que estão trazendo novos ares para a música brasileira se apresentam gratuitamente nos palcos da unidade. Dentre as atrações que já fizeram parte da iniciativa estão Supercombo, Clarice Falcão, Carne Doce, Tuyo e muito mais.

SERVIÇO

Jaloo

Dia 29 de setembro de 2019, domingo, às 18h e às 20h

Comedoria

*A capacidade do espaço é de 800 pessoas. Assentos limitados. A compra do ingresso não garante a reserva de assentos. Abertura da casa com 90 minutos de antecedência ao início do show.

Gratuito. Livre. Ingressos limitados.

*A distribuição de ingressos acontece às 17h do dia 29 de setembro.

Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93.

Não temos estacionamento. Para informações sobre outras programações, acesse o portal: sescsp.org.br/pompeia

Intervenção celebra mulheres negras na mostra de William Forsythe


Créditos: Clarissa Lambert


Neste fim de semana, nos dias 18 e 19/05, a Cia Pé no Mundo convida o público para respirar, transpirar, ressoar, lembrar e valorizar a história de importantes mulheres negras que, mesmo vivendo em situações de extrema adversidade, resistiram, ganharam destaque e influenciaram toda a cultura e produção intelectual brasileira.

Dirigido e coreografado por Cláudia Nwabasili e Roges Doglas, espetáculo, ao mesmo tempo que celebra o protagonismo de lideranças fundamentais, como Aqualtune, Dandara , Maria Firmina dos Reis, Luísa Mahin, Carolina Maria de Jesus, Ruth de Souza e Mercedes Batista, experimenta livremente a movimentação corporal gerada pelos estímulos da exposição de William Forsythe. A mostra, pela primeira vez no Brasil, está instalada no Sesc Pompéia. Pensando nisso, ntervenção dialoga, também, com a arquitetura da unidade projetada por Lina Bo Bardi.

Créditos: Clarissa Lambert

Compondo o elenco, além dos diretores Cláudia Nwabasili e Roges Doglas, Micaela Rodrigues, Victtória Damásio, Ana Pina, Cristiano Saraiva, Thaís Menutole, Andrus Santana, Carolina Martins e Giovana Andrade. O figurino é assinado por Juliana Andrade. Já a orientação de pesquisa teórica é da Mariana Queen Nwabasili.

Possibilitando refletir e criar novos imaginários para o corpo negro através das artes, a Cia Pé no Mundo para a exposição “William Forsythe: Objetos Coreográficos” inspira-se, essencialmente, em potências femininas.

Mulheres. Negras. Nomes atemporais.

SERVIÇO:

Sesc Pompeia recebe intervenção da Cia Pé no Mundo para “William Forsythe: Objetos Coreográficos”

Dias 18 e 19 de maio
Sábado a partir das 18h | Domingo a partir das 11h30
Atividade Gratuita

Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93
*Não possui estacionamento.

” A Queda” estreia no Espaço Cênico do Sesc Pompeia


Créditos: Priscila Prade


Fundado em 2007, o Teatro de Perto tem como principal objetivo montar espetáculos baseados essencialmente no trabalho de interpretação do ator lançando mão, principalmente, de textos novos criados especialmente para esse vasculho. Outra característica é a eliminação de grande parte da cenografia, priorizando assim o jogo entre o ator e o público. O nome Teatro de Perto foi escolhido porque olha e quer ver os olhos, os do público e os do próprio ator.

Depois dos espetáculos Café com Torradas, de Gero Camilo, que estreou em 2006, no Teatro Julia Bergman em SP, e Um Segundo e Meio, de Marcello Airoldi, que estreou em 2008, no Sesc Consolação, O Teatro de Perto apresenta seu novo projeto de criação com a montagem do espetáculo A Queda, texto também de Airoldi. Trata-se, portanto, do terceiro espetáculo do projeto Trilogia Intima do Teatro de Perto, composto de pesquisa e criação de 03 solos reunindo temáticas que apontam aspectos muito íntimos do ser, tocando em segredos de espírito e simbologias que a partir do particular e individual, refletem no coletivo, no social. Nesta jornada vertical, digamos assim, a queda provoca o personagem e o publico a refletirem sobre preconceitos e machismo, misturando esses temas com questões ancestrais, como a busca e questionamentos sobre religiosidade e Deus.

Créditos: Priscila Prade

Autor também dos textos Um Segundo e Meio, A Casa do Gaspar ou Káspar Hauser, o órfão da Europa, e o infantil Mequetrefe Sorrateiro (Ganhador como Autor Revelação no Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem), Airoldi afirma que “A Queda é a trajetória de um homem simples que precisa se desfazer de tudo que não serve mais. No fundo ele está à procura de um novo ser, em busca de renovação. A peça lembra a importância da arte como ferramenta de reflexão e comunicação entre os homens. A arte torna possível ao homem se reelaborar e evoluir”.

Um homem está numa queda livre e convida a plateia a presenciar este acontecimento. Neste percurso sua única companhia, além do público, é um pássaro que tem a função de arrancar seus membros, vísceras e memória, à medida que se aprofunda na queda. Antes de perder tudo o que possui, ou tudo o que seu corpo e espírito carregam, o homem tenta elaborar os significados deste “milagre”, despedindo-se de tudo o que compõe a sua história. Seu corpo, sensações, sentimentos, religião, conceitos, começam a desaparecer.

Enquanto cai, este homem se aprofunda cada vez mais em si mesmo, num mergulho seminal que o faz rever desde os princípios que o capacitaram para a vida social, até suas origens míticas, numa espécie de reação em cadeia invertida, que caminha do expandido para o mais intimo e sutil, lhe devolvendo o encanto de lembrar-se de si e de sua civilização.

O diretor Nelson Baskerville questiona: “É o homem que está caindo ou ele está parado vendo a queda da própria plateia? O importante é que nesse movimento intenso de queda, o homem assume as rédeas da sua vida e revê, ponto a ponto, todos os acontecimentos passados ou futuros. Marcello Airoldi estará sozinho no palco. Um homem só. Num palco. Nos fazendo perceber que somos sós ao nascer e sós ao morrer, criando uma vertigem na plateia, que se verá obrigada a montar/editar o enorme quebra-cabeça que estará à sua frente. A vertigem do homem é de uma lucidez absurda. Teatro para levarmos para casa e refletirmos sobre vida-amor-e-morte,” afirma.

Serviço
A QUEDA

SESC POMPEIA

Espaço Cênico ( lugares)

Rua Clélia, 93

Informações: 3871-7700

Bilheteria: Terça a sábado, das 9h às 21h. Domingos e feriados, das 9h às 18h

Ingressos à venda pelo Portal sescsp.org.br e em toda rede Sesc SP

Quinta a Sábado às 21h30 | Domingos e Feriados às 18h30

Ingressos: R$ 20

R$ 10 (meia-entrada: estudante, servidor de escola pública, +60 anos, aposentado e pessoa com deficiência)

R$ 6 (credencial plena: trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes)

*Não haverá apresentação dia 19/04, sexta*

** Sessão extra dia 01/05, quarta, às 18h30**

Duração: 60 minutos

Recomendação: 16 anos

Gênero: monólogo

Estreia dia 11 de abril de 2019

Curta Temporada: até 05 de maio