Sesc Pompeia recebe nova temporada da peça “O Que Meu Corpo Nu Te Conta?”


Créditos: Bruna Massarelli


O Que Meu Corpo Nu Te Conta?” acaba de voltar de temporada bem-sucedida no Festival Internacional de Curitiba. Antes disso, esteve em evidência no Mirada, Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, em Santos, com apresentações em português e espanhol. O espetáculo, que também cumpriu outras temporadas em São Paulo, incluindo Sesc Pinheiros, Virada Cultural, Oficina Cultural Oswald Andrade e Mostra Melhores da Cena 2022, volta em cartaz agora no Sesc Pompeia entre 22 de junho e 2 de julho.

Em atividade há quase três anos, o Coletivo Impermanente tem como ênfase de trabalho a pesquisa da linguagem de Autoficção e Teatro Narrativo. Durante o processo de investigação e construção das cenas e da dramaturgia dessas narrativas íntimas, o diretor se atentou ao fato de que a maioria das histórias contadas por artistas de diversos estados brasileiros, agora reunidos em São Paulo, passava pela experiência de cicatrizes físicas e metafóricas. “A metáfora primária do desnudar-se pulou diante de mim. Aqui cabem, sim, os corpos nus e tudo o que envolve a vulnerabilidade dos artistas e também do público, que faz parte do espetáculo. Cabem aos espectadores algumas decisões das navegações por esses “hiperlinks” propostos. Nesse encontro de histórias se revela, em cada casa, a micropolítica. O tabuleiro representa parcialmente a sociedade, o macro”, explica o diretor.

O elenco, composto por 20 atores, se reveza de 12 em 12 atuantes a cada apresentação. No espaço cênico há 12 quadrados de 2x2m delimitando onde cada um deles ficará, formando um tabuleiro. O público escolhe em qual nicho assistirá a cada rodada de quatro minutos, passeando pelo tabuleiro todas as vezes que o sinal tocar, além de outros dispositivos de jogo.

Créditos: Bruna Massarelli

Essa caminhada tem surpresas e faz cada pessoa construir seu quebra-cabeças. “Sem grandes partituras vocais e corporais, cenários, figurinos ou pirotecnias. Simples, olho no olho, coração com coração – e algumas ideias. O que é o teatro se não alguém diante de alguém?“, finaliza o diretor.

Nessa temporada, o Coletivo agregou à dramaturgia 20 construções narrativas inéditas advindas desses mesmos corpos, o que preserva o caráter sempre mutável do espetáculo, fazendo com que o espectador nunca assista à mesma combinação de cenas, caso queira repetir a experiência.

Acompanhe todas as novidades e informações pelo Instagram do Coletivo Impermanente: @coletivoimpermanente, pelo site do Sesc Pompeia: https://www.sescsp.org.br/unidades/pompeia/, e redes no Facebook, Instagram e Twitter: @sescpompeia.

SERVIÇO
O que: “O Que Meu Corpo Nu Te Conta?”, no Sesc Pompeia
Quando: 22/06 a 02/07, quinta a sábado às 20h, domingo 17h
Onde: Rua Clélia, 93 – Água Branca
Valores: R$ 30,00 inteira, R$ 15,00 meia, R$ 10,00 credencial plena
Ingressos: Online no Aplicativo Credencial Sesc SP ou em centralrelacionamento.sescsp.org.br ou nas bilheterias das unidades do Sesc SP
Duração: 60 min
Classificação indicativa: 18 anos

Espetáculo Consentimento estreia no Sesc Belenzinho

Priscila Prade

Priscila Prade


Em resposta ao recente aumento de casos de violência contra a mulher em todo o mundo – sobretudo no Brasil –, o espetáculo Consentimento, da premiada autora inglesa Nina Raine, propõe uma discussão afiada e universal sobre o sistema judicial, que acaba culpabilizando as vítimas dos crimes sexuais. A peça ganhou uma versão brasileira dirigida e idealizada por Camila Turim, que também está no elenco, com co-direção de Hugo Possolo, fica em cartaz até 6 de novembro. A montagem brasileira, que tem tradução de Clara Carvalho, traz no elenco Anna Cecília Junqueira, Camila Turim, Flavio Tolezani, Guilherme Calzavara, Helô Cintra Castilho, Lisi Andrade e Sidney Santiago.

O texto, uma tragicomédia de humor ácido que dialoga com temas urgentes e universais, estreou no National Theatre de Londres, na Inglaterra, e, desde então, ganhou várias encenações ao redor do mundo. No Brasil ela é inédita.

“É um dos textos contemporâneos mais brilhantes que já li, uma peça que consegue ser impactante, contundente, dolorosa, afiada e divertida. É como se pudéssemos vivenciar as contradições de uma geração que hoje chega aos 40 anos refletindo sobre o espírito do nosso tempo. É, também, pessoalmente uma peça em legítima defesa. Minha terceira produção sobre uma das últimas instâncias das violências que o corpo da mulher atravessa: o estupro”, comenta a diretora Camila Turim.

A trama do espetáculo acompanha casais de amigos que compartilham entre si opiniões sobre um caso de estupro, no qual o agressor alega ter tido o consentimento da vítima para a relação sexual. Essas opiniões são confrontadas com as atitudes de cada um dos personagens em suas vidas privadas. As relações entre os casais da peça se aprofundam a ponto de revelar um cotidiano que ultrapassa as pequenas agressões. Entre festas, encontros e audiências jurídicas, o limite entre o pessoal e o profissional das personagens começa a ser borrado e as certezas vão perdendo contorno.

Sobre esses personagens complexos e contraditórios, Turim pontua: “Elas e eles são protagonistas que se debatem entre suas escolhas nas suas vidas públicas e privadas. Entre seus discursos e seus desejos. O universo da justiça é o palco para um jogo desumano de estabelecer a força da narrativa que vence, numa construção de retóricas muitas vezes tão cruel que nos leva ao riso. Na berlinda estão as mulheres vítimas de violência sexual, revitimizadas por um sistema que não as acolhe”.

Consentimento aprofunda a discussão sobre como o sistema judiciário muitas vezes é incapaz de reconhecer os limites entre o estupro e a relação sexual consentida, culpabilizando a vítima dos crimes sexuais e deixando o agressor impune. A peça traça um retrato provocativo sobre a falta de empatia e é também um cruel panorama de uma classe social privilegiada, diplomada e bem-sucedida que se considera acima do universo de crimes e violência.

Sobre a encenação

A encenação é pensada para colocar o espectador dentro da cena, convidando-o a se sentir tanto no papel de voyer como um juri popular dentro de um tribunal.

“A encenação, por meio da arquitetura cênica que dispõe o público ao redor da cena, da iluminação que inclui a plateia no acontecimento teatral e da sonoridade que delimita os espaços, busca estabelecer uma relação de reconhecimento e proximidade com os ambientes privados das casas de classe média. E, em contraposição, de testemunho no ambiente público do julgamento. A ideia é permitir o teatro na sua vocação arquetípica de fórum para que tenha sua potência aumentada pelo encontro do elenco com a dramaturgia de Raine, que nos lembra sempre que a verdade, assim como o olhar, tem pontos de vista diversos”, comenta a encenadora.

Já o co-diretor Hugo Possolo, conta sobre os desafios de discutir um tema tão importante. “Coloquei-me diante de meu próprio machismo. Minha trajetória como artista, com tantas outras vertentes de linguagem, foi convocada a se redimensionar para artisticamente expor e viver minhas próprias contradições. Nessa montagem tenho como principal tarefa me voltar à atuação, construindo os caminhos das atrizes e atores para suas personagens, respondendo às opções estéticas concebidas pela Camila. Retirado de uma condição de poder à qual me habituei, à frente de muitas direções, combinamos que minha experiência estaria a serviço de esmiuçar as diversas possibilidades de cada atuação, para chegarmos juntos ao deslocamento que a dramaturgia de Nina Raine nos oferece”, afirma.

A equipe de criação do espetáculo ainda conta com o cenário de Bruno Anselmo, trilha sonora original composta por Daniel Maia, os figurinos de Anne Cerutti, e a iluminação de Miló Martins.

Serviço

Consentimento, de Nina Raine

Temporada: 6 de outubro a 6 de novembro

Quintas, sextas e sábados às 20h e domingos às 17h

Sesc Belenzinho – Rua Padre Adelino, 1000, Belenzinho

Ingressos: R$30,00 (inteira), R$15,00 (meia-entrada) e R$9,00 (credencial Sesc)

Classificação: 16 anos

Duração: 120 minutos, com 10 minutos de intervalo

Capacidade: 120 lugares

Acessibilidade: Local acessível para cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida

SESC BELENZINHO
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000.
Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700
sescsp.org.br/Belenzinho

Estacionamento

De terça a sábado, das 9h às 21h. Domingos e feriados, das 9h às 18h.

Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$ 12,00 a primeira hora e R$ 3,00 por hora adicional.

Transporte Público

Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m)

Coletivo Impermanente estreia “O Que Meu Corpo Nu Te Conta?”


Créditos: Otto Blodorn


Dispostos em um grande tabuleiro de corpos, 16 artistas do Coletivo Impermanente, dirigido por Marcelo Varzea, se revezam a cada sessão e revelam histórias autobiográficas em “O Que Meu Corpo Nu Te Conta?”. A experiência imersiva e performativa transita por temas universais como assédio sexual, etarismo, gordofobia, racismo, infertilidade, compulsão, entre outros.

Após um processo de investigação de narrativas íntimas iniciado em 2020, atravessando a pandemia, o Coletivo Impermanente foi criado com a junção de alguns atores e atrizes que já caminhavam com Varzea e estiveram em três espetáculos online de sucesso nesse período – “(In)Confessáveis” 1, 2 e 3.

“OQMCNTC?” é o primeiro mergulho da companhia em caráter presencial, exceto uma abertura de processo no festival Satyrianas em 2021. “Escolhi reverenciar a oportunidade de encarar o público novamente de forma intimista apostando que a força do olho no olho transforma totalmente a experiência”, reflete Varzea.

Créditos: Otto Blodorn

Durante o processo de investigação e construção das cenas e da dramaturgia dessas épicas íntimas, o diretor se atentou que a maioria das histórias contadas por artistas de diversos estados brasileiros passava pela experiência de cicatrizes físicas e metafóricas. “A metáfora primária do desnudar-se pulou diante de mim. Aqui cabem, sim, os corpos nus e tudo o que envolve a vulnerabilidade dos artistas e também do público, que faz parte do espetáculo. Cabe aos espectadores algumas decisões das navegações por esses hiperlinks propostos. Nesse encontro de histórias se revela, em cada casa, a micropolítica. O tabuleiro representa parcialmente a sociedade, o macro”, explica o diretor.

São doze quadrados de 2,2 metros quadrados delimitando o espaço cênico de cada atuante. O público escolhe em qual nicho assistirá cada rodada de quatro minutos, passeando pelo tabuleiro todas as vezes em que o sinal tocar.

Essa caminhada tem surpresas e faz cada pessoa construir seu quebra-cabeças. “Sem grandes partituras vocais e corporais, cenários, figurinos ou pirotecnias. Simples, olho no olho, coração com coração – e algumas ideias. O que é o teatro se não alguém diante de alguém?”, finaliza o diretor.

Serviço
O Que Meu Corpo Nu Te Conta?
Estreia 13/5. Até 28/5/2022.
Quintas, sextas e sábados, 21h.
Com Coletivo Impermanente
Criação, dramaturgia e direção: Marcelo Varzea
SESC Pinheiros (Rua Paes Leme, 195, Pinheiros).
Quanto: de R$ 9 a R$ 30. Duração 60 minutos
Classificação indicativa: 16 anos
Ingressos: SESC

 

De pai para filho: O Ovo de Ouro volta em cartaz no Sesc Vila Mariana com Duda Mamberti no elenco


Créditos: Leekyung Kim


O Ovo de Ouro, com texto de Luccas Papp e direção de Ricardo Grasson volta para três sessões especiais marcando o retorno da programação presencial do Teatro Antunes Filho Sesc Vila Mariana nos dias 15, 16 e 17 de outubro, com sessões sexta e sábado, às 21h e domingo, às 18h.

Com direção de Ricardo Grasson, peça traz no elenco Duda Mamberti, Leonardo Miggiorin, Rita Batata, Ando Camargo, além do próprio autor. O público também poderá adquirir o livro Sérgio Mamberti: Senhor do Meu Tempo (Edições Sesc), escrita pelo ator, junto ao jornalista Dirceu Alves Jr.

O espetáculo que estreou em 2019 celebrando os 80 anos de Sérgio Mamberti, morto em setembro de 2021, trouxe à tona a função do Sonderkommando ou comandos especiais, unidades de trabalho formadas por prisioneiros selecionados para trabalhar nas câmaras de gás e nos crematórios dos campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

Créditos: Leekyung Kim

Obrigados a tomar as atitudes mais atrozes para acelerar a máquina da morte nazista, esses prisioneiros conduziam outros judeus à câmara de gás, queimavam os corpos e ocultavam as provas do Holocausto. Quem se recusava a desempenhar esse papel era morto, quem não conseguia mais desempenhar a função, era exterminado com os demais.

Contada em diferentes momentos, a trama revela a vida de Dasco Nagy, interpretado agora por Duda Mamberti, que foi Sonderkommando e sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz-Birkenau. Em cena, dois planos são apresentados – a realidade e a alucinação – para retratar a relação do protagonista Dasco Nagy quando jovem (Luccas Papp) com seu melhor amigo Sándor (Leonardo Miggiorin), com a prisioneira Judit (Rita Batata) e com o comandante alemão Weber (Ando Camargo). No presente, Dasco é entrevistado, já em idade avançada, por uma jornalista, narrando os acontecimentos mais horrorosos que viveu no campo de concentração e descrevendo a partir do seu ponto de vista os horrores e tristezas da Segunda Guerra Mundial.

“O texto surgiu da minha necessidade de não deixar morrer esse pedaço tão importante da História que é a Segunda Guerra Mundial, o nazismo e o Holocausto. A ideia de escrever a peça começou em 2014, quando fui apresentado ao universo do Sonderkommando por meio de um pequeno artigo em uma revista. Essa figura do judeu que tem que auxiliar com o extermínio do próprio povo mexeu muito comigo e minha noção de humanidade, e me incentivou a tentar entender por que eles faziam isso, por que eles não se recusavam”, explica Luccas Papp.

Para Duda Mamberti, o espetáculo é especial, pois foi o último trabalho do seu pai em cena nos palcos. “Estudamos juntos a peça, pois durante o processo de montagem eu batia texto com ele. Já fiz alguns personagens que ele viveu no teatro ou no cinema, mas esse trabalho é mais uma homenagem que eu presto a ele. Eu estou muito feliz por isso. O espetáculo também é especial por ser o primeiro depois da pandemia. É um momento de felicidade, voltar a sentir o teatro, viver aquele frio na barriga, são sensações de prazer indescritível. Além da importância do texto do Luccas, que serve para alertar as pessoas que o que vale é o amor e não o ódio e que a gente tem que seguir o caminho do amor.

Créditos: Leekyung Kim

A dualidade interna entre ser obrigado a auxiliar na aniquilação de seu próprio povo e o medo da morte transforma o Sonderkommando em um complexo personagem a ser debatido. Nesse contexto são muitas as questões discutidas, desde o significado real de humanidade, o medo da morte, os limites da mente e da alma humana e a perda da própria identidade.

A peça, que cumpriu temporada no Sesc Santo Amaro e no Teatro Porto Seguro, está indicada ao Prêmio Bibi Ferreira nas categorias Melhor Ator para Sérgio Mamberti, Texto para Luccas Papp e Ator Coadjuvante para Leonardo Miggiorin.

A encenação

A montagem tem como inspiração e referência, a sétima arte, em todos os seus desdobramentos, nuances e dezenas de relatos deixados pelos sobreviventes dos campos de extermínio. “Apontamos no tempo presente, o encontro entre a jornalista e o sobrevivente, de forma fantasmagórica, alucinógena, imprimindo uma atmosfera vibratória, de vida pulsante às cenas e aos personagens. Quando nos transportamos, ilusoriamente, ao campo de concentração, ao passado concreto, vivido pelos personagens apontamos uma atmosfera fria, enclausurada, suspensa e sem vida, que nos conduz imageticamente àquelas sensações de crueldade”, explica o diretor Ricardo Grasson.

Créditos: Leekyung Kim

A dramaturgia foi inspirada em uma pesquisa sobre obras que discutiam os temas do Holocausto e da Segunda Guerra Mundial. Entre elas, destacam-se os livros Sonderkomamando: No Inferno das Câmaras de Gás, de Shlomo Venezia, e Depois de Auschwitz, de Eva Schloss; e o filme O Filho de Saul, de László Nemes, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro de 2016.

Para que não se repita

“Em tempos de pouco diálogo, imposição de ideias e ideologias, censura e extremismos é fundamental debatermos esses temas tão duros e atrozes para que os erros que provocaram tanto sofrimento no passado não se repitam. É necessário e quase que um dever recordarmos as atrocidades do holocausto nazista, para que a história vivida no final dos anos trinta e início dos quarenta, não volte a nos assombrar. Para que as novas gerações, não testemunhas deste período da história, saibam o que aconteceu e onde a intolerância pode nos conduzir. Auschwitz e outras tristes lembranças do holocausto, podem até escapar da memória, mas jamais deixarão os corações de quem viveu a tragédia, especialmente de quem se atribui a responsabilidade de manter viva, por gerações, as imagens da perversidade humana. Uma das formas de evitar a repetição de tais tragédias coletivas é recordá-la, para que não ressurjam no horizonte, sinais do restabelecimento de ódios raciais, extremismos comportamentais e ideologias sectárias, formando o caldo cultural do qual o nazismo se alimentou e cresceu”, completa Ricardo Grasson.

Serviço:

O Ovo de Ouro no Sesc Vila Mariana

Dias 15, 16 e 17 de outubro – Sexta e sábado, às 21h. Domingo, às 18h.

Classificação: 12 anos.

Duração: 90 minutos.
Venda de ingressos: a partir do dia 12/10, às 14h pelo portal Sesc SP. As vendas presenciais só serão realizadas na unidade do Sesc Vila Mariana a partir do dia 13, das 14h às 19h –
Valores: R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia entrada, credencial MIS e credencial plena do Sesc).

Sobre apresentação do comprovante de vacina:
Em todas as unidades do Sesc no estado de São Paulo é necessário apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid-19 (pelo menos a 1ª dose) e documento com foto. O público pode apresentar o comprovante de vacinação físico ou digital, recebido no ato da vacinação ou o comprovante digital, disponibilizado pelas plataformas VaciVida e ConecteSUS ou pelo aplicativo e-saúdeSP. Para mais informações, acesse: www.sescsp.org.br/voltagradual. O distanciamento físico, a utilização de máscara cobrindo boca e nariz, assim como a medição de temperatura dos visitantes na entrada da unidade, seguem sendo obrigatórios.

Sesc Vila Mariana
Endereço: Rua Pelotas, 141, Vila Mariana – São Paulo
Central de Atendimento (Piso Superior – Torre A): terça a sexta, das 10h às 19h30; sábados, das 10h às 17h30; domingos e feriados, das 10h às 14h30 (obs.: atendimento mediante a agendamento).
Estacionamento: R$ 5,50 a primeira hora + R$ 2,00 a hora adicional (Credencial Plena: trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes). R$ 12 a primeira hora + R$ 3,00 a hora adicional (outros). 111 vagas.
Informações: 5080-3000

Com Marieta Severo, ‘Incêndios’ tem sessão on-line e gratuita nesta quinta-feira!


Créditos: Leo Aversa


Marieta Severo encabeça o elenco da versão brasileira do texto escrito pelo libanês Wajdi Mouawad, que conta a história de uma mulher árabe em busca do filho desaparecido em uma guerra civil. A montagem, que foi sucesso de público no Brasil e em outros países, agora tem exibição nesta quinta-feira (05), às 20h30, nos Canais Youtube do Sesc em Minas, Teatro Claro Rio e Pólobh Produtora e pelo Canal 264 da Claro TV.

Nawal Maruan é uma mulher que fugiu de seu país por causa da guerra civil e que ao morrer deixa uma tarefa intrigante aos filhos gêmeos, Jeanne (Keli Freitas) e Simon (Felipe de Carolis): encontrar o pai (que acreditam estar morto) e o irmão (que desconhecem), mas que a mãe revela estarem vivos e vivendo no país de origem. Esse é o enredo do espetáculo “Incêndios”, estrelado por Marieta Severo e dirigido por Aderbal Freire-Filho.

Créditos: Leo Aversa

Grande sucesso de público no Brasil e em países como França, Bélgica e Canadá, “Incêndios” é uma trama envolvente que oferece ao público, além da carga dramática, um surpreendente final. Os irmãos investigam o passado da mãe, que foi presa e torturada, e a história presente é intercalada com o passado de Nawal, que em meio a uma guerra civil, busca o filho de quem foi separada. No desenrolar da trama, várias fases da vida de Narwal são apresentadas, até então desconhecidas pelos filhos.

A peça é baseada no texto do escritor libanês Wajdi Mouawad, que rendeu o filme com a mesma trama, do canadense Denis Villeneuve, que concorreu ao Oscar em 2011. O espetáculo, que integra a programação “Palco Instituto Unimed-BH em Casa”, em 2021, contará com tradução de libras e áudio descrição para garantir o acesso das pessoas com deficiências auditivas e visuais.

Créditos: Leo Aversa

Durante as apresentações da primeira temporada do “Palco Instituto Unimed-BH em Casa”, realizada em 2020, o público pode fazer doações para o Mesa Brasil Sesc, programa de combate à fome e ao desperdício de alimentos promovido pelo Sesc. No total, foram arrecadados cerca de 50 mil reais que foram convertidos em cestas básicas que beneficiaram mais de 500 famílias. Nesta segunda temporada o público também poderá realizar as doações para o Mesa Brasil Sesc (por meio de QR Codes), mais uma vez em benefício aos profissionais do teatro, associados ao Sated MG, que permanecem impossibilitados de exercer integralmente as suas funções.

Serviço

“Palco Instituto Unimed-BH em Casa” – 2ª temporada

Espetáculo “Incêndios”, com Marieta Severo – 05 de agosto (quinta-feira), às 20h30.

Gratuito | Exibição pelos canais no Youtube do Sesc em Minas (SescemMinasGerais), do Teatro Claro Rio (TeatroClaroRio) e da Pólobh (Polobhprodutora), e pelo Canal 264 da Claro TV.

Carnaval é tema do projeto #TemTodoSábado do SESC Palladium


Créditos: Divulgação


Em 2021, por conta da pandemia de Covid-19, não vamos nos encontrar nos bloquinhos de rua e festas por toda a cidade. Mas isso não significa que o Carnaval não irá acontecer. A edição de fevereiro do #TemTodoSábado, projeto do Sesc Palladium, levará a festa popular mais esperada do Brasil até a sua casa.

Com atividades virtuais, para crianças de todas as idades, não faltará diversão, criatividade e muita alegria. O objetivo é falar sobre o Carnaval e suas múltiplas possibilidades, além de entender como é possível festejarmos de outras formas. Os encontros acontecerão nos dias 13/02 e 20/02 sempre às 15h, ao vivo, no Instagram do Sesc Palladium (@sesc.palladium). E no dia 27/02 o encontro será presencial, no Sesc Palladium, também às 15h.

Créditos: Divulgação

Confira, abaixo, a programação de fevereiro:

13 de fevereiro: Baile de Máscaras
Oficina de máscaras

Queremos saber: você já se adaptou ao uso de máscaras em seu dia a dia? Agora, elas fazem parte do nosso cotidiano e são formas de cuidado com você e com as pessoas do seu convívio. Mas e as máscaras do Carnaval? Já parou para pensar como elas surgiram? A Equipe Educativa do Sesc Palladium te convida para uma viagem ao universo das máscaras de Carnaval. Na nossa live, vamos trocar ideias variadas sobre como é viver essa festa popular em casa. Também vamos te ensinar, em um vídeo no nosso IGTV, a construir sua própria máscara personalizada. Segue o baile!

20 de fevereiro: De Minas à Pernambuco
Bate-papo com Rayssa Soares

Você tem curiosidade de saber como as pessoas de outros estados tão carnavalescos quanto Minas Gerais estão lidando com a falta das festas nas ruas? Como elas estão se divertido de maneira segura e em casa? Convidamos uma pessoa muito especial para vivenciar esse momento conosco. A olindense que mora em Recife (PE), Rayssa Soares, vai compartilhar um pouquinho sobre como andam as coisas por lá! Ela, que é uma profissional que transita entre a Arte, Cultura e Educação, sempre envolvida com a cena local e suas festas, vai curtir o mês de fevereiro de uma maneira bem diferente. E vai contar tudo pra gente!

27 de fevereiro: Livro expandido
Leitura para além dos olhos!

Nós acreditamos que existem muitas formas de se divertir em casa. De janeiro a janeiro, os livros nos acompanham e ganham vida! Viram festas, histórias, alegria e novas formas de enxergar e perceber o mundo. Muitas vezes, é na escola que percebemos o quanto os livros são importantes. Por isso, os nossos convidados especiais deste dia serão os professores. Se você é professora ou professor, venha participar desse encontro. Além de conversamos sobre a importância dos livros e como eles podem ser “lidos” de maneiras diversas, vamos deixar, no IGTV do Sesc Palladium, uma mediação de leitura para refletirmos sobre outras formas de vivenciar um livro.

SERVIÇO

#TemTodoSábado – fevereiro 2021

Data:13 e 20 e 27 de fevereiro de 2021

Horário: ao vivo, às 15h

Onde: Instagram do Sesc Palladium (@sesc.palladium) * Somente a edição do dia 27/02 será presencial, no Sesc Palladium (Rua Rio de Janeiro, 1046 – Centro)

Informações sobre os eventos podem ser acompanhadas pelo site oficial do Sesc em Minas (sescmg.com.br) ou pelos canais de comunicação: Instagram (@sesc.palladium) e Facebook (@SescPalladium) e pormaisencontrosdeverdade.sescmg.com.br.