Protagonizado por Luiza Tomé, “Loucas para Amar” reestreia no Teatro D


Créditos: Glauber Dias


Após uma temporada de sucesso no Teatro Renaissance, o espetáculo Loucas para Amar, protagonizado pela atriz Luiza Tomé, com participação do maestro Miguel Briamonte e direção de Rogério Fabiano reestreia dia 06 de março no Teatro D. A peça, um texto inédito de Claudia Tajes, é inspirada no best-seller Louca por Homem, também de sua autoria. Esse é o primeiro solo de Luiza Tomé em mais 43 anos de carreira, que ainda está como produtora do espetáculo.

Louca para Amar conta a história de Graça uma mulher que a cada nova paixão surge com uma nova personalidade. Com um namorado, virou especialista em sexo tântrico; com outro, se despiu dos bens materiais; com outro, conheceu o misticismo; também virou fumante, judia ortodoxa, obsessiva por limpeza, nacionalista, boêmia, esportista, às vezes até acumulando mais de uma personalidade. Independente de com quem quer que seja, amores, amigos, família, por conta de sua ansiedade para ser amada, Graça passa a incorporar os desejos, os gostos, as características e os enganos dos outros.

Graça mostra os bastidores das paixões arrebatadoras pelos olhos de uma mulher que é uma verdadeira camaleoa, além de trocar de personalidade como quem troca de roupa, Graça nunca está 100% satisfeita com sua escolha e comete uma gafe atrás da outra na tentativa de conquistar alguém.

Créditos: Glauber Dias

Solteiras, casadas, enroladas, todas as mulheres vão se identificar com as estripulias de Graça – baseadas nas loucuras das que já se apaixonaram pelo menos uma vez na vida. Uma jornada para descobrir que a melhor relação que ela precisa ter na vida é com ela mesma.

A peça conta com uma trilha sonora sofisticada, composta especialmente e executada ao vivo pelo Maestro Miguel Briamonte, em participação especial. O destaque da trilha são os ritmos alegres e intensos, entre temas românticos e músicas incidentais.

SERVIÇO

LOCAL: Teatro D (Rua João Cachoeira 889, – Itaim Bibi), 350 lugares. Com acessibilidade para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

DATA: 06/03 até 27/03 (Domingo 18h)

INGRESSOS: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia)

INFORMAÇÕES: 11 3079-0451

DURAÇÃO: 60 min

CLASSIFICAÇÃO: 12 anos

O Que Restou De Você em Mim, com Davi Novaes, estreia na Zona Franca




Solo intimista sobre um amor perdido estreia em espaço cultural alternativo inaugurado pela Velha Companhia na Bela Vista


Por Andréia Bueno
O amor acaba. Você continua. E tudo o que veio antes paira com o peso das coisas que ficam. E elas ficam. Em um cinema o primeiro beijo, em uma estação de metrô o último adeus e entre os dois um atlas de momentos e palavras. O diário das repercussões de um menino que, sozinho, reencontra um passado antes feito a 4 mãos e 2 corações. Voltar atrás pra seguir em frente. Lembrar, pra melhor esquecer. E dizer. Falar tudo o que foi, é e o que, quem sabe, pode ser. Uma viagem pela parte que o amor nos toma e o vazio desse lugar que falta.
Foto: Divulgação
Baseado em uma história de amor que realmente aconteceu – e que poderia ter acontecido com qualquer pessoa que já se apaixonou ou já teve o coração partido – O Que restou de Você em Mim entra em cartaz no dia 23 de novembro na Zona Franca, espaço cultural que a Velha Companhia inaugura na Bela Vista. 
Intimista, o espetáculo é uma ”peça-depoimento” apresentada pelo ator Davi Novaes, que também assina o texto. Em um quarto todo vermelho, com apenas oito pessoas na plateia, ele divide uma experiência amorosa, da paixão arrebatadora à tristeza do fim. Apresentada na Mostra Manufaturas, com curadoria artística da Velha Companhia, a peça emocionou o público que se identificou com a proximidade e universalidade do relato feito no “palco”. 
Sozinho em cena, Davi utiliza os objetos do quarto, a porta e a janela, luzes e trilha sonora para contar sua história. Aos 25 anos, o ator tem mostrado versatilidade na cena teatral: além de atuar e escrever O Que Restou de Você em Mim, ele está simultaneamente em cartaz no musical Na Pele (no Teatro Augusta as quartas e quintas); em 2017 foi indicado ao Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem (antigo FEMSA) como Melhor Ator por Príncipe Desencantado (infantil independente com temática homo afetiva) e foi assistente de direção e parte do elenco do premiado Um Bonde Chamado Desejo que fez temporada em São Paulo e no Rio de Janeiro entre 2015 e 2018, sob direção, vencedora do Prêmio Shell, de Rafael Gomes. 
O Que restou de Você em Mim é a primeira direção de Virginia Buckowski e Alejandra Sampaio, que com Kiko Marques compõem a conceituada Velha Companhia, que produziu espetáculos como Cais (Prêmio Shell de roteiro em 2013) e Sinthia (2017). Virginia e Davi dividiram o palco em Um Bonde Chamado Desejo, no qual ela interpretava Stella Kowalski.
‘’O encontro (sim já dividimos um palco e isso pra mim é sagrado) e a urgência dele em falar de amor nesse momento, me atravessaram. Aceitei. Junto com minha irmã [Alejandra Sampaio]. No primeiro encontro nosso acordo foi: ‘’Topamos, desde que seja uma espécie de prece! ’’
Serviço

O QUE RESTOU DE VOCÊ EM MIM
Zona Franca (somente 8 lugares)
Rua Almirante Marquês de Leão 378 – Bela Vista
Telefone para RESERVAS: (11)98202-4658
A bilheteria abre 1 hora antes da apresentação. Aceita cartão de débito.
Sexta, Sábado e Domingo às 20h
Ingressos: R$ 40
Duração: 65 minutos
Classificação: 14 anos
Estreia dia 23 de Novembro 2018
Temporada: até 16 de Dezembro 2018

Solo de Álamo Facó, Trajetória Sexual estreia no Sesc Ipiranga




A auto ficção performática narra diversas experiências e práticas sexuais e integra o repertório de solos do ator e escritor ao lado de “Mamãe” e “Talvez”

Por Andréia Bueno
De 18 de outubro a 11 de novembro, o Sesc Ipiranga recebe dentro do projeto Teatro Mínimo a temporada da peça Trajetória Sexual, de Álamo Facó. Apresentada pela primeira vez em São Paulo, a montagem transita livremente entre o teatro e a performance, trazendo à cena a necessária reflexão do ser humano sobre si mesmo nos mais intensos estados de emoção. No palco, Álamo conta suas primeiras experiências sexuais em suas mais variadas formas e possibilidades do sexo e seus trajetos.
Álamo Facó em Trajetória Sexual| Foto: Rodrigo Ricordi
No palco, Álamo narra suas variadas experiências amorosas e sexuais, envolvendo pessoas de diversos de gêneros. Ao relembrar histórias de sua infância e adolescência na busca por compreender como estas foram responsáveis pela relação atual que o autor mantêm com sua sexualidade, o performer deixa explícita a importância de refletir sobre assuntos normalmente tratados como tabus. O coletivo de artistas responsável pela produção considera, como um dos principais objetivos da obra, tocar com delicadeza e de forma poética em todos os pequenos temas que compõem a vasta realidade sexual dos seres humanos: identidade de gênero, doenças sexualmente transmissíveis, iniciação sexual e o amor livre, de forma a contribuir para o aperfeiçoamento das informações do público acerca desses assuntos e, como consequência, qualificar suas decisões.
Trajetória Sexual é a terceira peça da Trilogia da Perda, repertório de solos de Álamo Facó que compreende também as peças Mamãe e Talvez. No mês de novembro, o Sesc Ipiranga realiza sessões de Mamãe e três leituras performativas de Talvez.
Serviço
Temporada do projeto Teatro Mínimo
Trilogia da Perda: Trajetória Sexual
Temporada de 18 de outubro a 11 de novembro de 2018
Quintas e sextas, às 21h30
Sábados, às 19h30
Domingos, às 18h30
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) | R$ 10,00 (meia) | R$ 6,00 (credencial plena)
Classificação indicativa: 18 anos
No Auditório (30 lugares)
Trilogia da Perda: Mamãe
Temporada de 15 a 18 de novembro de 2018
Quintas, às 18h30
Sextas, sábados e domingos, às 21h30
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) | R$ 10,00 (meia) | R$ 6,00 (credencial plena)
Classificação indicativa: 16 anos
No Auditório (30 lugares)
Trilogia da Perda: Talvez
Temporada de 22 a 24 de novembro de 2018
Sextas, sábados e domingos, às 21h30
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) | R$ 10,00 (meia) | R$ 6,00 (credencial plena)
Classificação indicativa: 16 anos
No Auditório (30 lugares)
Sesc Ipiranga
Rua Bom Pastor, 822 – Ipiranga
(11) 3340-2000

Nathalia Timberg vive Iris Apfel no teatro, Através da Iris, T Maison de France




A peça, com texto de Cacau Hygino e direção de Maria Maya, abre as comemorações pelos 90 anos de Nathalia Timberg.


Por Andréia Bueno
“More is more, less is bore.”
“Mais é mais, menos é chato”, uma brincadeira com o velho “Menos é mais”, é o lema da novaiorquina Íris Apfel, 97 anos, empresária, designer de interiores e hoje uma das maiores referências mundiais na arte pope no mundo fashion. 
Montagem: Divulgação
É sobre esta mulher que fala “Através da Iris”, solo de Nathalia Timberg com texto inédito de Cacau Hygino e direção de Maria Maya. A peça abre as comemorações pelos 90 anos de Nathalia, que se completam em 2019, com a atriz em plena atividade artística. A direção de produção é de Bruna Dornellas e Wesley Telles, da WB Produções.
Através das ideias arrojadas e do humor algo ácido de Iris Apfel, a peça é um elogio à liberdade de ser e de se expressar, em qualquer tempo da vida. Apfel, hoje aos 97 anos, inspira e surpreende artistas e criadores mundo afora com sua autenticidade e pensamento. Suas ousadas misturas ao se vestir, seus acessórios exuberantes, os óculos gigantes e roupas multicoloridas falam sobre a independência a que todos tem direito. Sobre experimentar – e se experimentar – sem medo do julgamento.
Quando ainda atuava como designer de interiores, Iris, junto ao seu marido, Carl Apfel (morto em 2015, aos 100 anos), viajava o mundo em busca dos tecidos perfeitos para a clientela ilustre que incluía nomes como Estée Lauder, Jacqueline Kennedy Onassis e Greta Garbo. A dupla foi chamada para decorar a Casa Branca por nove administrações: Truman, Eisenhower, Nixon, Ford, Kennedy, Johnson, Carter, Reagan e Clinton. Aos 84 anos de idade, a designer foi surpreendida por uma virada em sua vida: passou a ter seu estilo reverenciado pelo mundo todo depois se tornar tema de uma exposição no Metropolitan Museum de Nova York, onde inicialmente seriam apresentados cinco looksseus em uma pequena galeria, mas o evento se transformou numa exposição inteira com mais de 80 lookse cerca de 150 mil visitantes.
Serviço
Local:Teatro Maison de France 
Endereço: Av. Pres. Antônio Carlos, 58 – Centro Tel: (21) 2544-2533
Horários: 5ªf às 17h, 6ª e sábado às 19h30 e domingo às 18h
Ingressos:R$ 80,00 e R$ 40,00 (meia)
Horário de funcionamento da Bilheteria: 3ª a domingo, a partir das 14h
Vendas por internet: www.tudus.com.br
Capacidade: 352 espectadores
Duração: 70 min
Gênero: documentário cênico
Classificação indicativa: 12 anos
Temporada: até 16 de dezembro
Acessibilidade: aos domingos, intérprete de Libras, e uma vez ao mês, audiodescrição.

MÚSICA: PRIS ELIAS LANÇA EP SOLO




“A cantora e compositora paranaense aposta em sonoridade pop e letras em português em disco produzido internacionalmente”

Foto: Divulgação

Já faz quase oito anos que Pris Elias juntou duas amigas para, despretensiosamente, começar a compor as músicas de seu primeiro projeto autoral, a Mixtape, que estourou no Brasil. De lá pra cá, muita coisa mudou, e hoje a cantora e compositora paranaense amadureceu e se refinou musicalmente para a estreia de seu trabalho solo. O resultado é o EP homônimo de cinco faixas lançado em outubro.

Quem já conhece o trabalho da artista percebe rapidamente duas mudanças significativas no novo trabalho. A primeira são as letras em português. “Se estou no Brasil e falo português, acredito que como artista tenho o papel – e um desejo imenso – de informar e inspirar pessoas com minha arte. O entendimento da mensagem é essencial pra isso”, conta Pris. A segunda é a pegada mais pop, alinhada com o padrão de qualidade atual do mainstream internacional — sem, contudo, abandonar a essência rock´n’roll, presente na identidade musical da cantora e compositora. A confluência de estilos torna o som do novo disco ao mesmo tempo comercial e inovador. “Claro que minhas referências podem ser percebidas, mas quando componho, procuro deixar fluir sem esperar que se pareça com algo. Quanto mais original soar, melhor”, analisa.

Misturando sintetizadores e baterias eletrônicas com violões, elementos tribais e guitarras, o novo EP aborda várias temáticas em suas letras — da questão tecnológica presente em nossas vidas ao empoderamento individual. A música de trabalho é a canção “Vírus”, que já conquistou o topo das músicas mais tocadas nas rádios, de acordo com o relatório semanal da Crowley, e ganhou um vídeo no Youtube que já atingiu a marca de 250 mil visualizações em poucos meses. “A letra fala sobre um contágio do bem e ainda que ao pé da letra pareça abordar um romance, a mensagem que existe por trás dela trata da propagação do amor em sentido mais amplo. É uma tentativa de levar às pessoas mais leveza, coragem, confiança, presença e alegria”, explica a loira. Além de “Vírus”, o álbum contém as faixas “Grito”, “De Qualquer Jeito”, “Mente que Mente” e “Se Está Aqui Esteja”, todas inéditas.

Em pré-produção em seu home studio por seis meses, o disco passou por uma longa jornada que cruzou continentes e ainda contou com nomes de peso do cenário internacional. Com a marca do produtor brasileiro Michellyah, parte do EP Pris Elias foi gravado no estúdio Mosh, em São Paulo, e parte no Larrabee Studios, em Los Angeles, por onde já passaram Michael Jackson, Justin Timberlake, Rihanna e Linkin Park. O resultado final ainda passou pelas mãos do produtor vocal Drew K (Miley Cyrus, Madonna e Ariana Grande), pelo engenheiro sonoro Jaycen Joshua (Katy Perry, Chris Brown, Beyoncé e Michael Jackson) e ainda foi masterizado em Nova York por Chris Geringer (Lady Gaga, Madonna, Selena Gomez, Maroon 5, entre outros). A produção internacional fazia parte das intenções artísticas de Pris: “Era uma grande oportunidade pra fazer música para um público que é carente de artistas nacionais que o represente. Eu mesma, como fã do pop internacional, sinto falta de novos artistas brasileiros com a pegada do que eu gosto de escutar. Essa era minha pegada, e nada como ir ao berço do pop para reproduzi-la com eficácia”.

O EP Pris Elias está disponível nas plataformas digitais iTunes, Deezer, Spotify, Google Play, Apple Music, entre outros. Além do site oficial da Pris Elias: http://priselias.com.br.

Confira o clipe de “Vírus”: