Valeria Rocchiccioli apresenta primeira exposição individual no Brasil


Créditos: divulgação


Ressignificar materiais descartados e imbuí-los de novos sentidos. É assim que a artista plástica Valeria Rocchiccioli expressa uma crítica ao consumo desenfreado na vida contemporânea, que reflete nos dados sobre reciclagem no Brasil – apenas 3% dos resíduos com potencial passam efetivamente pelo processo, segundo o Ministério do Meio Ambiente. A primeira exposição individual no país de origem, intitulada (In)descartável, reúne cerca de 20 assemblages de dimensões variadas e uma grande instalação na Galeria Formatto, a partir de 20 de agosto. Plásticos, papéis, sacolas, latas de alumínio e garrafas plásticas são alguns dos materiais que, nas mãos da artista, transformam-se em obras de arte volumétricas, de estética singular e repletas de significados.

Com extenso currículo de mostras e residências artísticas nos Estados Unidos, França, Itália e outros países, Valeria teve o repertório artístico e visual lapidado por meio de viagens – experiências fundamentais, também, para fazê-la questionar sobre consumo. “Aprendi a viver com menos quando viajei por três anos consecutivos sem residência fixa. O consumo adquiriu um novo significado para mim no momento em tudo que eu consumia ou produzia tinha que ser, literalmente, carregado nas minhas costas. Quase tudo tornou-se supérfluo”, pontua a artista que, de forma contundente, critica a velocidade em que consumo e descarte acontecem.

A pesquisa de Rocchiccioli parte da escolha do material e a técnica empregada é definida como consequência das qualidades intrínsecas a cada um. Além disso, está ligado a um processo de repetição que Valéria trata como um tipo de meditação. A maleabilidade do plástico, que pode ter acabamento fosco ou brilhante, cor ou transparência, permite amplas possibilidades para produzir suas obras, que têm como principal característica a materialidade.

Garrafas pet transformam-se em constelações; tampas de plástico viram malhas tecidas com lacres; latas de alumínio ganham formas únicas; recortes de revistas e livros dão volume a telas. Além de recolher, ela recebe material reciclável e atua não apenas como artista plástica, mas como uma agente de conscientização ambiental.

A primeira exposição individual no Brasil é mais do que fruto de um trabalho de plasticidade inquestionável, é também uma crítica a como o país lida com seus resíduos sólidos urbanos, que em 30% de capacidade de reciclagem tem apenas 3% efetivamente reciclado. “Eu uso o que está ao meu redor. Não há necessidade de materiais raros ou caros. Eu incorporo o que encontro e o uso o material como se ele me contasse o que quer ser”, finaliza Valeria.

Serviço:
(In)descartável
Galeria Formatto
Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1364 – sobre loja
Segunda a sexta-feira, das 10h às 19h e sábado, das 10h às 14h
Abertura: 20 de agosto, às 19h
Período expositivo: 21 de agosto a 17 de setembro

 

Aniversário de SP: exposição retrata interação dos paulistanos com a cidade


Exposição São Paulo Infinita – Créditos: Juliana Russo


São Paulo é uma cidade repleta de história, de edifícios marcantes, de ruas icônicas. Mas o que faz dela a maior metrópole do hemisfério sul do planeta não são seus prédios ou avenidas; são suas pessoas. Os mais de 12 milhões de cidadãos que vivem aqui transformam São Paulo em um dos locais mais diversos e vibrantes do mundo.

Na exposição “São Paulo Infinita”, que fica em cartaz de 20 de janeiro a 30 de março no Pátio Metrô São Bento, a artista paulistana Juliana Russo busca retratar justamente o conjunto de individualidades que ocupam e dão vida a pontos marcantes da cidade.

Com seu traço único, Juliana Russo interpreta diversas cenas do cotidiano paulistano, como os comerciantes de artesanato vendendo seus produtos na Avenida Paulista, os encontros de hip-hop do Largo São Bento ou mesmo os transeuntes que caminham diariamente pelo Largo da Batata.

SERVIÇO:

De 20 de janeiro à 30 de março, diariamente das 6h às 22h

Local: Pátio Metrô São Bento

Gratuito

Sugestão de entretenimento em Sampa: Ludus Luderia




Por colaboradora: Débora Blair

Para os amantes da vida noturna e gastronômica de São Paulo, minha dica da semana traz um bar temático impossível de não ser visitado pelo menos uma vez na vida: o Ludus Luderia. Misturando gastronomia com jogos de tabuleiro, a casa foi fundada em julho de 2007 por dois amigos apaixonados por jogos. Mas como unir as duas coisas? Simples: além de seu cardápio de comidas e bebidas, o Ludus possui um surpreendente “menu” com mais de 900 jogos de tabuleiros para todos os gostos!! Pagando uma entrada, os cliente têm o direito de jogar quantos jogos quiserem por quanto tempo quiserem. As opções variam desde os clássicos e insubstituíveis, como dama, xadrez e dominó, até os mais “modernos” como Banco Imobiliário, Jogo da Vida e Imagem & Ação; sem contar com os inúmeros importados, muitos dos quais provavelmente você nunca ouviu falar e talvez não encontre facilmente em outros lugares além da Luderia. Quer saber se eles têm algum jogo específico? Dê uma busca no catálogo do site!

Foto: Divulgação

Se o problema é a dificuldade na escolha dos jogos (já que existem algumas dezenas de opções!!!) ou mesmo o “como jogar” (alguns podem ser novidade pra todo mundo e bem complexos), não se preocupe: o local conta com monitores pra te indicarem jogos bacanas e ajudar a entende-los!! A Luderia tem variedade para todas as idades, gostos, estilos, temas e níveis de complexidade. Você pode relaxar jogando algo bem suave, como também “queimar os miolos” com um jogo de estratégias interminável.

Além da diversão ímpar com os jogos, o bar proporciona uma experiência gastronômica muito especial para seus clientes com suas porções generosas, pratos bem únicos (como sopa de mandioquinha com bacon) e escondidinhos de carne seca e de soja; além, claro, da grande variedade de cervejas nacionais e importadas, drinks e coquetéis da casa (para quem não bebe, confira as sodas italianas, drinks não alcoólicos, sucos e refris). Ah, e não podemos esquecer das opções vegetarianas do cardápio e das deliciosas sobremesas!!

Aniversários, confraternizações e afins? O espaço é ideal para eventos; orçamento pelo telefone ou site: www.ludusluderia.com.br.

Os preços das entradas (entre R$18,00 e R$35,00) e horários de funcionamento variam de acordo com o dia da semana; confira todas as informações com detalhes no site. 


Endereço: R. Treze de Maio, 972, Bela Vista – máximo 15 min andando do metrô Brigadeiro (linha verde).

Mirianês Zabot canta Gonzaguinha em São Paulo




No ano em que lembramos um quarto de século sem Gonzaguinha, uma voz distinta soa suave e límpida para saudar a certeza da eterna presença do compositor. É a voz de Mirianês Zabot – que sobe ao palco do Bistrô Esmeralda, no dia 08/12, às 21h.
( Foto: Bárbara Crepaldi)
Em seu segundo álbum intitulado “Mirianês Zabot canta Gonzaguinha – Pegou um Sonho e Partiu”, interpreta canções como “Caminhos do Coração”, “Com a Perna no Mundo”, “Sangrando” e “Comportamento Geral”. São 12 faixas onde imprime respeito, não reverência; criatividade, não invencionice – talvez seja essa, a melhor definição dos arranjos assinados por Oswaldo Bosbah, violonista que acompanha a cantora nesse show. 

Serviço: 

Show “Mirianês Zabot canta Gonzaguinha – Pegou um Sonho e Partiu”. 
08/12, às 21h00. 
Faixa etária: livre. 
Ingressos: R$ 30,00. 
Duração: 70 minutos. 
Local: Bistrô Esmeralda – Rua Esmeralda, nº 29, Aclimação, São Paulo/SP (as estações de metrô Vergueiro e Paraíso estão aproximadamente a 900 metros). 
Venda de ingressos no local (em dinheiro, cartões de débito ou crédito). Não possui acessibilidade universal. Possui estacionamento próximo. Capacidade: 45 lugares.

Drosophyla Para os Modernos de Ontem e de Sempre




Ir ao Drosophyla é partir para uma viagem de sensações. Aqueles lugares que você entra e não entende muito bem o que acontece ali. É barroco, é contemporâneo, é esquisito, é aconchegante e sensacional.

Foto: Divulgação 
Uma casinha delícia dos anos 40 com  cores quentes, gatos no quintal, pé de Jabuticaba e muitos objetos e detalhes trazidos do oriente. Simplesmente exótico e charmoso. Pratos e petiscos deliciosamente criativos, começando pelo cardápio. 

Fotos: Divulgação
Detalhe para uma das mesas do andar de cima: fica dentro de um armário. Afinal, ali ainda é uma casa. Fica a dica pro fim de semana!

Enjoy!

Serviço

Rua Nestor Pestana, 163 – Consolação – SP
Horário de funcionamento:
Segunda e Terça Feira: 19h às 00h
Quarta e Quinta Feira: 19h à 1h
Sexta Feira: 19h às 2h
Sábado: 19h às 2h
Acesso para deficientes

Por Colaborador Paula Chande

Pinacoteca de São Paulo inaugura exposição feita pelos funcionários




Em comemoração aos 110 anos do museu, mostra apresenta painéis cujos desenhos foram feitos pelos funcionários da Pina e serão expostos nas janelas da fachada da instituição.

A Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, apresenta a partir do dia 9 de novembro a exposição “De dentro para fora: ação colaborativa dos funcionários da Pinacoteca”, feita a partir da criatividade e da iniciativa dos funcionários do museu.


Os painéis foram todos feitos pelos funcionários da Pinacoteca que, reunidos em duplas, grupos ou individualmente, elaboraram os desenhos fruto do projeto “Juntos na Pina”, criado e divulgado internamente para comemorar os 110 anos da instituição, a exposição será apresentada nas janelas da fachada do museu voltadas para o Parque da Luz. Os painéis são diagramas impressos em serigrafia sobre papel e colados em madeira do mesmo modo como são colados os cartazes de rua e os “outdoors”, conhecidos como lambe-lambes.

Serviço

“De dentro para fora: ação colaborativa dos funcionários da Pinacoteca” pode ser vista do Parque da Luz (Praça da Luz, 02), que fica ao lado da Pinacoteca até 29 de maio de 2017.

A visitação do museu é aberta de quarta a segunda-feira, das 10 às 17h30 – com permanência até às
18h – e o ingresso custa R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia). Crianças com menos de 10 e adultos com mais de 60 anos não pagam. Aos sábados a entrada é gratuita para todos os visitantes.


 Foto: Maria Stella da Silva