Paródia sobre os super-heróis reestreia no Teatro COMMUNE

Paródia sobre os super-heróis reestreia no Teatro COMMUNE

Créditos: Bianca Vasconcellos


Divertida tanto para adolescentes como para adultos, a comédia “Anti-Comics – Desconstruindo os Super Heróis”, do COMMUNE Coletivo Teatral, ganha mais uma temporada popular no Teatro COMMUNE, entre 12 e 27 de janeiro de 2019, com sessões aos sábados, às 21h, e aos domingos às 20h. Os ingressos custam apenas R$20.

O espetáculo é uma paródia sobre os super-heróis Batman, Robin, Super-Homem e Mulher Maravilha, que já estão idosos e enfrentam os mesmos desafios e dilemas que as pessoas comuns. A montagem é composta pelos textos “O Evangelho Segundo o Super-Homem”, “A Vida Sexual dos Morcegos” e “A Festa do Pijama”, todos da premiada escritora argentina Sonia Daniel.

“A experiência de trabalhar com personagens icônicos com humor irônico e cores hilariantes coloca em consideração as construções que o imaginário coletivo tem dessas figuras. A possibilidade desses textos de pôr em xeque seus superpoderes e colocá-los em situações de vulnerabilidade nos leva a pensar sobre teorias filosóficas relacionadas com ‘O mito do super-herói’”, comenta o diretor Augusto Marin.

Em a “A Vida Sexual dos Morcegos”, há um reencontro de Batman e Robin velhos e sem glamour. Robin aparece disfarçado de Homem-Aranha, fantasia que usa em um show de strip-tease em uma boate gay. Já Batman revela seu passado: as experiências com substâncias que deram origem ao homem-morcego, a criação da Bat Caverna, o casamento com a Batgirl e a confissão de um crime – para espanto do garoto prodígio.

O segundo quadro, “A Festa do Pijama”, é um monólogo no qual a Mulher Maravilha, após ser presa, fala de sua vida sentimental fracassada e revela que decidiu se prostituir porque queria ser amada como uma mulher de verdade e não aguentava mais ser apenas um símbolo sexual, perfeita e intocável.

“O Evangelho Segundo o Super-Homem” parodia a história do Super-Homem, que não quer mais ser herói e tem dois pais judeus. O texto nasce de uma teoria de que o homem de ferro foi criado como um personagem messiânico, com muitos pontos em comum com Jesus Cristo. Ao tomar consciência de sua condição de messias, ele vive um apocalipse pessoal, capaz de trazer uma mudança para a história de toda a humanidade.

A nova temporada de “Anti-Comics” é uma das ações previstas no projeto “Territórios da Imaginação: 15 anos de resistência da COMMUNE”, que foi contemplado pela 31ª edição do Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.

SERVIÇO

Anti-Comics – Desconstruindo os Super-heróis, de Sonia Daniel

Teatro COMMUNE – Rua da Consolação, 1218 (ao lado do metrô Higienópolis – Mackenzie – Linha 4 – Amarela)

Temporada: 12 a 27 de janeiro, aos sábados, às 21h; e aos domingos, às 20h

Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada)

Informações: (11) 3476-0792

Classificação: a partir de 12 anos

Duração: 60 minutos

Capacidade: 99 lugares

Gênero: Comédia

http://commune.com.br/

http://facebook.com/teatrocommunesp

Invasão Nave no Teatro Commune




Por colaboradora: Monica Ferreira

Em sua última semana de apresentações em São Paulo, a Invasão Nave promove uma mostra de drama e musicalidade com um repertório que inclui os espetáculos Gastando Amor, E Por Que John Cage? e o show do cantor Filipe Lorenzo, todos com direção artística da Nave – Plataforma de Lançamento dos artistas baianos independentes Daniel Farias e Talis Castro.
Sexta-feira, 25 de novembro, acontece E Por Que John Cage? que é a versão brasileira da obra dos espanhóis Guillem Mont de Palol e Jorge Dutor. Um espetáculo que desconstrói frases, orações e palavras e transforma o processo criativo das personagens em som, movimento e coreografia. São dois artistas pensando em voz alta. Dois atores falando do próprio trabalho e do produto artístico que querem criar juntos numa conversa na qual são discutidos aspectos como controle, inspiração e obsessão.

Foto: divulgação

Dia 26 de novembro, sábado, sobe ao palco Gastando de Amor. Um espetáculo autoral que mistura ficção, música, referências do cinema e citações de estudiosos com narrativas construídas a partir da própria experiência dos atores. Se perder nos próprios caminhos, se apaixonar perdidamente por alguém, sentir medo, saudade, ciúmes, lidar com o fim de um relacionamento, difícil encontrar quem nunca tenha lidado com esses sentimentos. No palco Daniel Farias e Talis Castro cantam, declamam poemas e mandam mensagens via WhatsApp, tudo para falar de Amor.
Foto: divulgação

Para fechar a programação, domingo Filipe Lorenzo apresenta o show de lançamento do seu primeiro disco “Odisseia Baiana” que traz canções de temática num eixo em comum, dos trânsitos, mutações e transformações. Filipe foi vencedor do Prêmio Caymmi 2015 nas categorias melhor música e melhor arranjo e no seu álbum ele procurou valorizar as composições tanto as de sua autoria quanto as releituras de clássicos da música popular brasileira.
Foto: divulgação

SERVIÇO

Invasão Nave
Espetáculo: E por que John Cage?
Data: 25 de novembro de 2016
Horário: 21h
Espetáculo: Gastando Amor
Data: 26 de novembro de 2016
Horário: 21h
Show: Odisseia Baiana de Filipe Lorenzo
Data: 27 de novembro de 2016
Horário: 20h
Local: Teatro Commune
Endereço: Rua da Consolação, 1218

Entrada: R$30,00 (inteira) / R$15,00 (meia)
Informações: www.facebook.com/plataformanave
Ingressos: www.compreingressos.com
Na bilheteria do teatro a venda de ingressos abre 1 hora antes do espetáculo.

Confira os bastidores do musical Noites de Verão!




Por Redação
Em cartaz no Teatro Commune, na capital paulista, “Noites de Verão” é uma releitura gay, contemporânea e musical do clássico “Sonho de Uma Noite de Verão”, de William Shakespeare com músicas da princesinha do pop: Britney Spears.

Foto: Rodrigo Bueno

A peça trata a sexualidade de seus protagonistas de maneira natural, sem alardes. O tema do musical é, acima de qualquer coisa, o amor, sem restrições de sexo, cor ou qualquer outro artifício.

O espetáculo conta com hits como: “…Baby One More Time”, “(You Drive Me) Crazy”, “Oops… I did it again”, “Lucky”, “I’m a slave 4 U”, “Toxic”, “Womanizer”, “Till the world ends”, entre vários outros sucessos da cantora, que costuram a trama e colaboram na narrativa, trazendo um tom divertido, animado e muitas vezes irônico ao musical.

Convidamos o ator Julio Velloso para mostrar um pouco dos bastidores de “Noites de Verão – O Musical”. Aperte o play!

Noites de Verão estreia no Teatro Commune em outubro




Noites de Verão é a releitura gay, contemporânea e musical do grande clássico de William Shakespeare, “Sonho de Uma Noite de Verão”.

Foto: Gabriel Lippe

Na trama, os casais Hermes e Lissandro e Heleno e Demétrio vão para Las Vegas, onde os primeiros pretendem se casar. Na cidade encontram a Magic Chapel, que pertence a Oberon, um vidente que, junto com sua assistente, Puck, resolve dar uma forcinha na vida amorosa desses garotos. Um engano causado por Puck acaba causando uma grande confusão na vida deles.

Canções de Britney Spears costuram a história e colaboram na narrativa, trazendo um tom divertido, animado e muitas vezes irônico ao espetáculo. Noites de Verão estreia dia 18 de outubro no Teatro Commune em curta temporada. Imperdível!



Serviço:

Noites de Verão
Temporada: Estreia dia 18 de outubro. Até 29 de novembro. Terças, às 20h30.
Local: Teatro Commune (Rua da Consolação, 1218 – Consolação)
Ingressos: R$60 (inteira) e R$30 (meia)
Duração: 130 min + 10 min (intervalo)

ESPETÁCULO DE PETER WEISS ESTREIA NO TEATRO COMMUNE




Drama musical ‘MARAT – SADE’ apresenta a encenação da perseguição e assassinato do revolucionário Jean Paul Marat

Foto: Retrato & Arte

Drama musical do autor alemão Peter Weiss, o espetáculo ‘MARAT – SADE’ (A Perseguição e Assassinato de Jean-Paul Marat), estreia dia 4 de maio, quarta-feira, às 21h, no Teatro Commune. A peça, traduzida por João Marschner, apresenta a encenação da perseguição e assassinato do revolucionário Jean Paul Marat, realizada pelos internos do hospício de Charenton, em 1808. Montagem do Teatro da Pequena Morte tem direção de Reginaldo Nascimento e reúne 23 atores no elenco.
Escrito em 1963, ‘MARAT – SADE’ é metalinguístico, apresenta a encenação da perseguição e assassinato do revolucionário Jean Paul Marat, realizada pelos internos do hospício de Charenton, em 1808, no apogeu do Império Napoleônico. Dirigida pelo ferino Marquês de Sade, a peça apresenta embates fictícios entre o ex-marquês e o revolucionário acerca da política, dos conflitos sociais e da própria condição humana.
A obra retrata um episódio da revolução francesa em um dos ambientes mais segregadores e violentos. Fala das conquistas das liberdades individuais, mas o que se vê escancaradamente são camisas de força e agressões físicas desmedidas. Sob o pretexto de contar um fato histórico, termina por trazer à tona questionamentos não só da realidade de 1808, mas de qualquer tempo, revelando a fragilidade de uma História cíclica que, repete as suas mazelas e opressões.
Foto: Retrato & Arte

“Marat – Sade é um grito pela liberdade de pensamento para que cada ser consiga reconhecer seu direito de pensar, questionar, exercer a cidadania e fazer suas escolhas. As opressões, os oprimidos e os opressores, o confronto político, social e ético estão ali em cada traço das ideias de Peter Weiss a la Brecht”, afirma o diretor Reginaldo Nascimento.
A montagem transita com os expedientes do Pós-dramático e retoma o Épico de Bertold Brecht, permeando o espetáculo com músicas executadas pelos atores-personagens, incorporando elementos dramáticos característicos do Teatro da Crueldade, de Antonin Artaud. “É uma representação sangrenta e implacável da luta de classes e do sofrimento humano, que pergunta se a verdadeira revolução vem para mudar a sociedade ou mudar a si mesma”, conclui o diretor.
A direção musical é de Ângela Calderazzo, que também assina a trilha sonora junto com Mariva Lima e Reinaldo Rodriguez. “São dois pilares: Um histórico, que reexpõe temas musicais que fizeram parte do contexto revolucionário francês do século XVIII – com as melodias do filósofo compositor Jean-Jacques Rousseau – e outro que recria esses temas e os insere num movimento musical contemporâneo, voltado ao rock urbano e concreto”, afirma Ângela.
Foto: Retrato & Arte

O cenário, de Reginaldo Nascimento, confeccionado por Fábio Jerônimo e Deris Allves, retrata a sala de banhos do hospício, utilizando-se de objetos que ornamentam o ambiente e ao mesmo tempo aprisionam os pacientes. Os figurinos, de Vanusa Costa, são desenvolvidos com base nas vestimentas utilizadas na época, acrescidas de elementos relacionados à estética do desgastado e sombrio.
Alex Viana, Ãngela Calderazzo, Babi Summo, Bruno Vilaz, Dana Trevizan, Elvis Zemenoi, Fabiana Braun, Fernanda Tessitore, Francisco Cruz, Júlia Gama, Juliana Tahamtani, Mariva Lima, Patrícia Rocha, Paulo Ribeiro, Rafa Anastácio, Raquel Terribile, Reinaldo Rodriguez, Ricardo Maranhão, Rogério Pérez, Saulo Ciasca, Vanusa Costa, Vitor Colli e Wagner Ferraz formam o elenco, acompanhados musicalmente por Mariva Lima (violão e guitarra), Reinaldo Rodriguez (contrabaixo elétrico) e Ângela Calderazzo (teclado e flauta transversal).

A iluminação de Vanderlei Conte cria um ambiente atemporal, que mistura signos e cores; o espetáculo tem produção musical de Mariva Lima e produção executiva de Vanusa Costa, Patrícia Rocha e Francisco Cruz.
SERVIÇO 

Local: TEATRO COMMUNE – Rua da Consolação, 1.218, Consolação, Tel: 3476-0792 / Capacidade: 100 lugares / Bilheteria funciona uma hora antes do início do espetáculo / Bar / Acesso para deficientes / Ar condicionado / Aceita cartões
Temporada: De 4 de maio até 22 de junho
Dias e Horários: Qua e Qui às 21h
OBS: O espetáculo fará apresentações extras às terças-feiras nos dias 7, 14 e 21 de junho, às 21h
Duração: 100 minutos
Recomendação: 16 anos
Valor: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (+60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino)
Ingressos: Direto na bilheteria ou pelo site www.ingressorapido.com.br