Prêmio DID anuncia os destaques do teatro musical em 2022


Créditos: Andy Santana


O Prêmio DID realizou na última quarta, 14, no Teatro Faap, a sua nova edição, sendo a primeira de forma presencial após quatro edições em formato digital. Contemplando produções elegíveis e que realizaram temporadas entre 1º de janeiro e 31 de outubro de 2022, na cidade de São Paulo, a celebração destacou artistas e profissionais de diferentes áreas dos palcos, escolhidos em votação sigilosa pelo corpo de jurados, composto este ano por 14 representantes da imprensa digital, dedicados a divulgar o teatro musical brasileiro, em constante crescimento, entre eles o Acesso Cultural que apoia o prêmio desde sua criação.

Idealizado pelo jornalista e ator Joaquim Araújo, que compõe o comitê organizador junto dos comunicadores Grazy Pisacane, Wall Toledo e Pedro de Landa, a edição contou com diversas novidades, como a realização de 09 números musicais exclusivos apresentados ao vivo, incluindo o número de abertura, uma paródia musical escrita por Vitor Rocha e Lucas Drummond, autores do roteiro da cerimônia, que foi apresentada pelos atores Ivan Parente e Aline Serra, o Stage Manager Luciano Fernandes e o próprio Joaquim.

Créditos: Andy Santana

A noite contou ainda com números de alguns dos musicais indicados nas categorias Destaque Musical Brasileiro (Brenda Lee e o Palácio das Princesas, A Hora da Estrela ou o Canto de Macabéa e Nautopia – O Musical) e Destaque Musical Estrangeiro – Versão Brasileira (A Família Addams, Chicago, Sweeney Todd e West Side Story), acompanhados pelo pianista do evento, Rodolfo Schwenger, além do número de encerramento, dirigido por Daniel Salve, e apresentado pelos atores Bianca Tadini, Caio Mutai, Henrique Moretzsohn, Luci Salutes, Marília Nunes Cortês e Tiago Barbosa, que soltaram a voz em um medley com trechos de canções de algumas das próximas estreias de 2023.

Outra novidade da edição foi a entrada de 09 novas categorias: Destaque Cenografia, Destaque Iluminação, Destaque Figurino, Destaque Visagismo, Destaque Letra Original, Destaque Ator/Atriz Revelação, Destaque Elenco, Destaque Voto Popular e Destaque Homenagem, ampliando assim seu olhar e reconhecimento a àqueles que movimentam este cenário e mercado. E para a primeira homenagem, o Comitê Organizador escolheu celebrar o trabalho de Marllos Silva, ator, produtor, diretor, dramaturgo e idealizador do Prêmio Bibi Ferreira, criado em 2012 e pioneiro no reconhecimento aos musicais, com relevância irrevogável.

A cerimônia foi transmitida via Live pelo Instagram, e contou com Vini Hideki, responsável pelo desenho de luz, e a parceria da Audio S.A, que cuidou do design de som da apresentação. Em breve, o vídeo completo estará disponível no canal do YouTube oficial do Prêmio DID, preservando o conceito digital valorizado desde 2017.

Conheça os premiados da 5ª edição:

DESTAQUE COREOGRAFIA

Elcio Bonazzi | Grease – O Musical
Fernanda Chamma | Ney Matogrosso – Homem com H
Floriano Nogueira | Evita Open Air
Kátia Barros | O Pequeno Príncipe – Musical
Marta Melchiorre | A Família Addams

DESTAQUE CENOGRAFIA

Daniel Salve | Nautopia – O Musical
Federico Bellone | A Família Addams
Rogério Falcão | O Pequeno Príncipe – Musical
Rogério Falcão | West Side Story
Zé Henrique de Paula | Sweeney Todd

DESTAQUE ILUMINAÇÃO

Fran Barros e Tulio Pezzoni | Ney Matogrosso – Homem com H
Fran Barros e Tulio Pezzoni | Sweeney Todd
Guilherme Paterno | Nautopia – O musical
Paulo César Medeiros | West Side Story
Valerio Tiberi e Emanuele Agliati | A Família Addams

DESTAQUE VISAGISMO

Alisson Rodrigues | O Bem Amado Musicado
Anderson Bueno | O Pequeno Príncipe – Musical
Cabral e Feliciano San Roman | A Família Addams
Dhiego Durso e Feliciano San Roman | Sweeney Todd
Feliciano San Roman | Evita Open Air

DESTAQUE FIGURINO

Fabio Namatame | A Família Addams
Fabio Namatame | O Bem Amado Musicado
João Pimenta | Sweeney Todd
Lígia Rocha, Marco Pacheco e Jemina Tuany | Evita Open Air
Theodoro Cochrane | O Pequeno Príncipe – Musical

DESTAQUE ROTEIRO ORIGINAL

Anna Toledo | Vingança – O Musical
Daniel Salve | Nautopia – O Musical
Emilio Boechat e Marilia Toledo | Ney Matogrosso – Homem com H
Fernanda Maia | Brenda Lee e o Palácio das Princesas
Vinicius Calderoni | Museu Nacional – Todas as Vozes do Fogo

DESTAQUE LETRA ORIGINAL

Chico César | A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa
Daniel Salve | Nautopia – O Musical
Fernanda Maia | Brenda Lee e o Palácio das Princesas
Adrén Alves, Alfredo Del-Penho, Beto Lemos, Lucas dos Prazeres, Ricca Barros, Rosa Peixoto e Vinicius Calderoni | Museu Nacional – Todas as Vozes do Fogo
Zeca Baleiro e Newton Moreno | O Bem Amado Musicado

DESTAQUE ATOR COADJUVANTE

André Torquato | Tatuagem
André Torquato | West Side Story
Fernando Marianno | Evita Open Air
Marco França | O Bem Amado Musicado
Mateus Ribeiro | Sweeney Todd

DESTAQUE ATRIZ COADJUVANTE

Claudia Ventura | A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa
Ingrid Gaigher | West Side Story
Kiara Sasso | A Família Addams
Marina Mathey | Brenda Lee e o Palácio das Princesas
Pâmela Rossini | A Família Addams

DESTAQUE ATOR

Beto Sargentelli | West Side Story
Daniel Boaventura | A Família Addams
Dudu Galvão | Morte e Vida Severina
Renan Mattos | Ney Matogrosso – Homem com H
Rodrigo Lombardi | Sweeney Todd

DESTAQUE ATRIZ

Andrezza Massei | Sweeney Todd
Giulia Nadruz | West Side Story
Laila Garin | A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa
Myra Ruiz | Evita Open Air
Verónica Valenttino | Brenda Lee e o Palácio das Princesas

DESTAQUE ATOR/ATRIZ REVELAÇÃO

Cleomácio Inácio | Tatuagem
Dennis Pinheiro | Sweeney Todd
Marina Mathey | Brenda Lee e o Palácio das Princesas
Sofia Savietto | Nautopia – O Musical
Verónica Valenttino | Brenda Lee e o Palácio das Princesas

DESTAQUE ELENCO

A Família Addams | T4F Entretenimento
Brenda Lee e o Palácio das Princesas | Núcleo Experimental
Nautopia – O Musical | Eureka Entretenimento, H Produções Culturais e Pulsar Ideias
O Bem Amado Musicado | Sesc São Paulo e Velloni Produções Artísticas
West Side Story | Santa Marcelina Organização Social de Cultura

DESTAQUE DIREÇÃO MUSICAL

Daniel Rocha | Ney Matogrosso – Homem com H
Diego Salles | Nautopia – O Musical
Fernanda Maia | Sweeney Todd
Rafa Miranda | Brenda Lee e o Palácio das Princesas
Vania Pajares | Evita Open Air

DESTAQUE DIREÇÃO

Daniel Salve | Nautopia – O Musical
Kleber Montanheiro | Tatuagem
Ricardo Grasson | O Bem Amado Musicado
Zé Henrique de Paula | Brenda Lee e o Palácio das Princesas
Zé Henrique de Paula | Sweeney Todd

DESTAQUE MUSICAL ESTRANGEIRO – VERSÃO BRASILEIRA

A Família Addams | T4F Entretenimento
Chicago | IMM e EGG Entretenimento
Evita Open Air | Atelier de Cultura
Sweeney Todd | Del Claro Produções e Firma de Teatro
West Side Story | Santa Marcelina Organização Social de Cultura

DESTAQUE MUSICAL BRASILEIRO

A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa | Sarau Cultura Brasileira e Ágapa Criação e Produção Cultural
Brenda Lee e o Palácio das Princesas | Núcleo Experimental
Nautopia – O Musical | Eureka Entretenimento, H Produções Culturais e Pulsar Ideias
O Bem Amado Musicado | Sesc São Paulo e Velloni Produções Artísticas
Tatuagem | Movicena Produções e Cia. da Revista

DESTAQUE MUSICAL – VOTO POPULAR

Nautopia – O Musical | Eureka Entretenimento, H Produções Culturais e Pulsar Ideias

Musical Dominguinhos homenageia o saudoso mestre da sanfona

Créditos: Priscila Prade

Créditos: Priscila Prade


Mestre da música popular brasileira, o saudoso compositor e sanfoneiro pernambucano Dominguinhos (1941-2013) recebe uma homenagem com o musical Dominguinhos: Isso Aqui Tá Bom Demais que estreia no dia 6 de outubro no Teatro Faap, onde segue em cartaz até 27 de novembro.

O espetáculo foi idealizado pelo diretor Gabriel Fontes Paiva e pela diretora musical Myriam Taubkin, que trabalharam durante um bom tempo com o homenageado. Já o texto foi criado pela premiada dramaturga e jornalista Silvia Gomez e traz de forma contemporânea toda emoção daquele que acabou se consolidando não somente como o mestre do forró, mas com uma carreira musical própria englobando diversos gêneros como o jazz, o pop e a MPB.

Para fazer jus a sua amplitude musical, boa parte do elenco veio do universo da música, como é o caso de Liv Moraes, cantora, parceira e filha de Dominguinhos, Cosme Vieira, que tocou sanfona com Dominguinhos quando ainda era criança, o ator e professor musical Wilson Feitosa, o compositor e arranjador Zé Pitoco, de Cupira / PE, que acompanhou Dominguinhos em inúmeros shows ao longo se sua carreira, um dos grandes expoentes da nova safra de atores e cantores brasileiros Luiza Fittipaldi e os conhecidos internacionalmente  Hugo Linns, músico que é referência brasileira em viola e o aclamado percussionista Jam da Silva, os três últimos de Recife / PE.

“Quando Dominguinhos faleceu foi um momento difícil, porque o acompanhamos de perto. Ele era muito querido e sempre foi uma delícia trabalhar com ele. Pouco depois da morte dele, procurei a Myriam, minha parceira no Projeto Memória Brasileira, que documenta a memória viva da música brasileira há 35 anos, para criar um musical sobre a vida e obra desse gênio. Foram 7 anos elaborando, negociando direitos autorais e viabilizando o espetáculo. E hoje eu entendo que conseguimos construir o projeto ideal com dezenas de outras pessoas que compreendem, respiram e vivem neste universo”, revela Paiva.

Sobre o processo de construção da dramaturgia, Silvia Gomez conta que o texto foi escrito ao longo de dois anos a partir de entrevistas com pessoas que conviveram com Dominguinhos, como Anastácia, Liv Moraes, além dos próprios Gabriel Fontes Paiva e Myriam Taubkin. Além disso, o jornalista especializado em música Lucas Nobile assina a pesquisa documental que apoiou a escrita dramatúrgica.

“Lucas trouxe um material vasto de linha do tempo, músicas, motivações, notícias e casos da vida desse mestre. O mergulho na obra incluiu programas, documentários, entrevistas e reportagens de jornais e revistas de época, além de livros como O Brasil da Sanfona, de Myriam Taubkin. Nos baseamos em fatos reais e depoimentos públicos de Dominguinhos, sem, no entanto, deixar de dialogar poeticamente com essa realidade, ficcionalizando certas passagens que envolvem as personagens evocadas”, comenta a autora.

Muito mais do que contar de forma linear e cronológica a vida de Dominguinhos, a dramaturgia explora essa combinação entre o documental e o poético. “Há um certo lugar delirante em minhas dramaturgias e, aqui, pude expressá-lo no recorte escolhido como procedimento narrativo: em seu último momento de vida, Dominguinhos é visitado pelas histórias, pessoas – e sanfonas – que marcaram sua carreira, como se tudo se passasse numa fração de segundo infinita do pensamento e da memória. Também sou jornalista, e, pela primeira vez, pude combinar em uma peça teatral a minha formação híbrida, entre a dramaturgia e o documento. Ou melhor, pude buscar a vocação narrativa dessa vida e dessa obra tão importantes para a nossa formação cultural e afetiva”, acrescenta.

Já a encenação parte de um jogo entre os atores e músicos, que se alternam nos papéis de Dominguinhos e das pessoas que fizeram parte da vida dele. “Este jogo tem tudo a ver com a trajetória de Dominguinhos e com a obra dele. Um homem que viveu para trazer alegria para as pessoas e que conseguia contar, inclusive coisas tristes, de uma forma alegre. A encenação parte desta brincadeira com a plateia para que a gente possa transmitir a energia que ele conseguia levar a todos nós. Quem viu Dominguinhos tocar ao vivo sabe do que estou falando e é isso que vamos tentar reproduzir”, explica Gabriel Fontes Paiva.

Ainda sobre a direção, Paiva conta que buscou resgatar como grandes referências para a montagem elementos importantes para o sanfoneiro, como a cidade de Garanhuns, em Pernambuco, onde Dominguinhos nasceu, e os ritmos e danças como forró, baião e xaxado.

“Também buscamos a música pop dos anos 70 e 80 em São Paulo e no Rio de Janeiro. Fomos atrás da raiz, mas também da antena que ele foi: um músico pop que conseguiu passar por todos os gêneros musicais e realizou parcerias com dezenas de músicos de linguagens diferentes, um artista que sempre falou de sua época”, adiciona o diretor.

Um pouquinho sobre Dominguinhos

Dominguinhos conseguiu unir o regional de um Brasil profundo com o que havia de mais moderno na música. Foi um artista que cantou a experiência humana em sua essência mais luminosa, sempre com leveza, humor, alegria e poesia.

Nascido em Garanhuns (PE), em 1941, José Domingos de Moraes iniciou a carreira ainda na infância. Aos oito anos, se apresentou para Luiz Gonzaga em um hotel de sua cidade natal, sem saber que tocava para o Rei do Baião. E, aos 13 anos, deixou seu estado com a família para tentar a sorte no Rio de Janeiro.

Em mais de 55 anos de carreira, Dominguinhos gravou 40 discos. No último desses trabalhos, Iluminado Dominguinhos, lançado em DVD em 2010, gravou grande parte de seu repertório instrumental com a participação de Gilberto Gil, Elba Ramalho, Wagner Tiso e Yamandu Costa, entre outros.

Suas músicas mais conhecidas são “Eu Só Quero um Xodó” e “Tenho Sede” (parcerias com Anastácia), cujos registros mais famosos foram feitos por Gil na década de 1970, “Isso Aqui Tá Bom Demais” e “De Volta pro Aconchego” (com Nando Cordel), clássico na voz de Elba Ramalho, nos anos 1980, “Abri a Porta” e “Lamento Sertanejo” (com Gilberto GIl).

“De Volta pro Aconchego” e “Isso Aqui Tá Bom Demais” fizeram parte da trilha da novela “Roque Santeiro”, aumentando a popularidade do artista nos anos 1980. Na mesma década, Chico Buarque gravou “Tantas Palavras”.

Dominguinhos também venceu o Grammy Latino duas vezes (em 2002 e 2012); o Prêmio Tim de Música Brasileira duas vezes (em 2007 e 2008) e o Prêmio Shell de Música (2010).

Embora morasse em São Paulo, ele sempre voltou ao Nordeste, desde as primeiras turnês com seus trios no início de carreira; nos muitos anos em que acompanhou Gonzagão; e ao lado de Anastácia. E, nunca deixou de se apresentar nas tradicionais festas juninas de Campina Grande (PB); Caruaru (PE); Feira de Santana (BA), entre muitas outras cidades.

Dominguinhos negava a maneira como sua região era tratada – pela ótica da miséria, da seca, da falta de esperança. Ele também adorava Fortaleza, onde fez inúmeros amigos, onde era muito bem recebido e onde ia descansar de seus compromissos. Sempre elogiava o povo cearense, como trabalhador e hospitaleiro.

O sanfoneiro faleceu no dia 23 de julho de 2013, depois de uma longa luta contra um câncer de pulmão, deixando um legado inestimável de valorização da música popular e da cultura nordestina.

Serviço
Dominguinhos: Isso Aqui Tá Bom Demais
Temporada de 6 de outubro a 27 de novembro
Sextas e sábados, às 20h. Domingos, às 18h.
Teatro Faap: Rua Alagoas, 903 – Higienópolis.

Ingressos: R$ 120,00
Classificação indicativa: Livre
Duração: 110 minutos

Myra Ruiz apresenta novo show online

Myra Ruiz apresenta novo show online

Créditos: Felipe Gomes


A atriz e cantora paulistana Myra Ruiz, uma das maiores estrelas do teatro musical brasileiro, apresenta seu segundo show solo “MYRA – vol. II: Melancolia Eufórica”, escrito e dirigido por ela em formato live streaming.

Acompanhada de uma banda de 4 músicos e 4 backing vocals, em parceria com a produtora LAB CULTURAL (de Diego Montez, José Toro e Robert Lima), Myra vai costurar histórias e músicas que fizeram parte da antítese de sentimentos que permearam seu universo nos últimos tempos: “A ideia é sempre levar vulnerabilidade, conexão e questionamentos pro público. Pego canções de artistas que admiro emprestadas pra contar minhas histórias de amadurecimento, amores, angústias, liberdade, etc. Passei muito tempo sozinha mal saindo do apartamento esse ano, mas isso não fez com que eu não pudesse sonhar acordada com o que vem ou viajar pra lugares e sensações nostálgicas, algo que tanto vemos no zeigeist atual. Ainda que de forma remota, quero usar toda essa experiência para unir universos particulares e conectar com o público que tanto me faz falta”- Diz Myra

Longe dos palcos desde março de 2020, a atriz e cantora de 27 anos, que ficou famosa ao viver a icônica Bruxa Má do Oeste no musical “Wicked”, decidiu lançar um novo projeto na quarentena.

Myra Ruiz apresenta novo show online
Créditos: Felipe Gomes

Com a pandemia, a atriz fez sua estreia nas lives em Julho de 2020 com o show beneficente em prol de profissionais dos bastidores do Teatro Musical que arrecadou R$ 100 mil e contou com mais de 10 mil visualizações e em setembro abriu as portas da sua casa em São Paulo, para um show solo exclusivo com parceria da Aventura Entretenimento.

Seu novo show será transmitido diretamente de um teatro em São Paulo, em uma live fechada com venda de ingressos a partir de R$ 40,00.

SERVIÇO:
MYRA RUIZ VOL. II – MELANCOLIA EUFÓRICA
Data: 19 de Junho de 2021 (Sábado)
Local da Transmissão: Teatro FAAP
Ingressos: SYMPLA.COM.BR
Valores: R$ 40,00 (quarenta reais)

‘MALVADAS – Tudo Sobre Sharon, Sheila & Shirley’ estreia no Teatro FAAP


Créditos: Michel Angelo


“O melhor da festa é ter sido convidado para ela”
Alessandro Marson

‘MALVADAS – Tudo Sobre Sharon, Sheila & Shirley’ estreia no Teatro FAAP em 08 de maio, quarta-feira, às 21h, seguindo em temporada até 26 de junho. A peça do escritor e dramaturgo Alessandro Marson (Novo Mundo – TV Globo), que ganha pela primeira vez montagem só com atores ( André Segatti, Marcelo Mansfield e Chico Terrah), conta a história de três irmãs que moram em um apartamento que mais parece um depósito de coisas velhas.

Numa manhã de sábado, dia oficial de faxina, as irmãs recebem um convite para uma grande festa, a mais badalada do ano, que irá acontecer naquela noite. O convite é individual e somente uma delas poderá ir, porém o envelope está ilegível e não é possível saber qual das três foi a convidada. O lado mais sombrio, competitivo e maquiavélico vai ser colocado em prática. A história conduz a uma viagem pelos sentimentos dessas irmãs numa situação de embate. Depois da primeira parte do jogo vencida por alguém vem a vingança das ‘ninguéns’, as que foram derrotadas no primeiro tempo. Várias trapaças são realizadas; brigas, discussões, alianças e traições se dão sucessivamente.

Créditos: Michel Angelo

‘Malvadas — Tudo Sobre Sharon, Sheila & Shirley’ é sobre isso. As três irmãs que tem nomes que começam com as mesmas letras: “S” e “H”, mesmo desprovidas de qualquer talento, têm uma vontade absurda de serem “alguém” e mostrar para as outras que, mesmo “começando iguais” elas podem ser diferentes”, diz Marson.

A comédia também traz como reflexão o bullying familiar. “Em meio ao besteirol e gargalhadas, a peça traz à tona o pior de cada uma e consequentemente a reflexão nas relações em família, o que é pouco falado quando se trata de bullying”, diz o diretor.

Créditos: Michel Angelo

A direção de Marcio Rosario (que já havia sido produtor executivo na primeira montagem da peça com atrizes mulheres, em 2007, dirigida pelo autor) privilegia a versatilidade de cada ator na desconstrução das personagens. Rosario faz também uma discreta homenagem aos atores Miguel Magno e Ricardo de Almeida, que atuaram em “Quem tem medo de Itália Fausta”, besteirol dos anos 1980, que marcou o diretor pela inteligência cênica.

A atriz Angela Dippe assina as coreografias, a caracterização é de Malonna, desenho de Luz de Gabriel Greghi e a cenografia, figurinos e trilha de Marcio Rosario, além da direção.

SERVIÇO
Teatro FAAP
Endereço: R. Alagoas, 903 – Higienópolis, São Paulo, 01243-010
Capacidade: 510 pessoas
“Teatro possui acessibilidade”
Telefone: (11) 3662-7233
Estreia dia 08 de maio, quarta, às 21h.
Temporada até 26 de junho, sempre às quartas, às 21h
Dia 22 de maio excepcionalmente não haverá espetáculo
Indicação de faixa etária: 12 anos
Duração: 70 minutos
Preços: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia entrada)
Gênero: Comédia
Estacionamento conveniado
ESTAPAR Estacionamentos – Rua Armando Penteado, 70
Telefone: (11) 3662-7582 – http://www.estapar.com.br
https://www.faap.br/teatro/ 

Tick, tick…Boom! em cartaz na capital paulista




Obra universal já traduzida para mais de 10 idiomas e há 17 anos em cartaz pelo mundo ganha sua primeira montagem brasileira

Por Andréia Bueno
O que você quer ser? Até que ponto você está disposto a lutar por seus sonhos? Qual é o caminho certo? O que é importante? Como ser alguém em meio à multidão? E se desse tudo errado? E se o seu tempo estivesse acabando?
Foto: Caio Gallucci
O título Tick, Tick… Boom! faz referência ao som emitido pelo relógio, que marca o indestrutível passar do tempo. O musical nos apresenta a jornada de Jon (Bruno Narchi), uma eterna promessa do teatro musical americano, um aspirante a escritor e compositor que sonha em realizar um grande espetáculo.
Sob a pressão da véspera de seu aniversário de 30 anos, de Susan (Giulia Nardruz), sua namorada que quer uma vida estável fora da cidade grande, e de Michael (Thiago Machado), seu melhor amigo disposto a convencê-lo a trocar tudo pela lucrativa carreira da publicidade insistindo em lhe oferecer um trabalho “normal”, Jon sente-se como uma bomba relógio, prestes a explodir!
Tick, Tick…BOOM! também é considerado uma autobiografia musical de Jonathan Larson e sua luta para realizar um dos maiores sucessos da Broadway, o musical Rent, que marcou a história americana e foi recentemente montado no Brasil por Bruno Narchi associado à produtora Bel Gomes.
Depois do sucesso de Rent, Bruno e Bel decidiram criar uma Companhia ao lado de Leopoldo Pacheco e Thiago Machado. Assim nasceu a Companhia Paralela, para produzir espetáculos com alta qualidade artística enriquecendo o cenário alternativo. “É uma experiência muito gostosa juntar pessoas que têm uma vontade e uma maneira de trabalhar muito parecidas. É um movimento amoroso em relação ao teatro”, afirma Leopoldo Pacheco que agora assina a direção do musical ao lado de Bel Gomes.
Os novos produtores escolheram temas caros aos jovens como insegurança e solidão. O musical mostra no palco a crise dos 30 anos de idade, uma crise profissional, amorosa, pessoal. “Enquanto Rent explora uma doença moderna que é a solidão, Tick Tick fala de outro mal que aflige a juventude: a insegurança”, diz Bruno. “E traz um importante questionamento da vida: por que seguir líderes que não sabem liderar?”, completa Thiago. “Esse início de trabalho revela nosso desejo de falar sobre assuntos pertinentes, como crise da idade e verdades que são duvidosas. Muitos artistas sabem que conquistamos um público jovem que não se via retratado. Oferecemos representatividade.” comenta Bel Gomes.
Serviço
TICK, TICK…BOOM!
Teatro FAAP (486 lugares)
Rua Alagoas, 903 – Higienópolis.
Informações e Vendas: 3662.7233 e 3662.7234.
Bilheteria: de terça a sábado, das 14h às 20h. Domingo das 14h às 17h.
Aceita cartão de débito e crédito: Visa, Master ou Dinners. Não aceita cheque.
Estacionamento gratuito, com vagas limitadas. Acesso para deficiente. Ar-condicionado.
Terças e quartas às 21h
Ingressos:
R$ 80
R$ 60 (plateia popular – 98 lugares por sessão)
Duração: 90 minutos
Recomendação: 12 anos
Temporada: até 12 de dezembro

Com Marcelo Médici,Teatro para quem não gosta estreia em São Paulo




Marcelo Médici comemora seus 30 anos de palco, ao lado de Ricardo Rathsam, em comédia que conta a história do teatro
Por Andréia Bueno

O teatro morreu. Como? Por quê? Nessa ágil e divertida comédia, dois personagens resolvem solucionar esse mistério e, para isso, reproduzem em breves e hilárias cenas toda a história do teatro, da Grécia antiga à atualidade.

Foto: Divulgação
Marcelo Médici, já conhecido e premiado por interpretar diversos e hilários personagens, dessa vez se desdobra em mais 20 papéis. Ao lado de Ricardo Rathsam interpretando outros 12 personagens. A dupla (que já esteve em outras comédias de sucesso como Cada Um Com Seus Pobrema e Eu Era Tudo Pra Ela E Ela Me Deixou) comanda essa história encenando em 90 minutos várias peças como Romeu e Julieta, O Doente Imaginário, Édipo Rei, A Pequena Sereia, passando pelo teatro de revista, do absurdo, musical e muito mais.
Médici começou sua história com o teatro em 1988, num curso profissionalizante do diretor Antunes Filho. A partir de então participou de dramas, comédias, musicais, séries, filmes, novelas, sitcom e recebeu diversos prêmios por sua atuação. O ator conta que essa peça é uma declaração de amor ao teatro, nesses tempos difíceis. “Estamos vivendo um momento esquisito, com crise econômica, transição de mídias e a internet como forte concorrente. Mas o teatro nunca é igual e não vai morrer. Ele é um sobrevivente e se reinventa. Achei interessante repassar os clássicos numa só peça. Estou sempre em busca do humor e da comédia. Resolvi então fazer essa declaração de amor, contando a história do teatro de forma divertida,” explica ele.

Serviço
TEATRO PARA QUEM NÃO GOSTA
Teatro FAAP (500 lugares)
Rua Alagoas, 903 – Higienópolis.
Informações e Vendas: 3662.7233 e 3662.7234.
Quintas às 21h
Ingressos: R$ 90
Duração: 90 minutos
Recomendação: 14 anos
Estreia dia 23 de Agosto de 2018
Temporada: até 27 de Setembro

Bilheteria: de terça à sábado, das 14h às 20h. Domingo das 14h às 17h.
Aceita cartão de débito e crédito: Visa, Máster ou Dinners. Não aceita cheque.
Estacionamento gratuito, com vagas limitadas. Acesso para deficiente. Ar-condicionado.