Último trabalho de Jô Soares, Gaslight, uma Relação Tóxica estreia no Teatro Procópio Ferreira


Créditos: Priscila Prade


Gaslight – uma Relação Tóxica, o último trabalho de Jô Soares, será conhecido pelo público dia 9 de setembro, quando estreia no Teatro Procópio Ferreira. Jô assina tradução, adaptação e direção do texto, com colaboração de Matinas Suzuki Jr e Mauricio Guilherme, parceiros de trabalhos anteriores.

Trata-se de uma das peças de maior sucesso da história da Broadway, escrita originalmente pelo dramaturgo britânico Patrick Hamilton (1904-1962), em 1938. A princípio estão previstos dois meses de temporada. Gaslight estreou no Richmond Theatre, em 1938, antes de ir para a Broadway, na década de 40. No Brasil, Gaslight teve uma montagem notável em 1949, no TBC, com direção de Adolfo Celi.

Com elenco formado por Érica Montanheiro, Giovani Tozi, Kéfera, Leandro Lima, Neusa Maria Faro, o espetáculo marcaria a volta de Jô aos palcos como diretor, quatro anos após dirigir e atuar em A Noite de 16 de Janeiro. Com cenário de Marco Lima, figurino de Karen Brusttolin, iluminação de César Pivetti, e trilha sonora original de Ricardo Severo, a montagem era cuidada de perto por Jô Soares, que trabalhou na concepção da encenação até os últimos dias.

Baseada no filme homônimo sobre abuso psicológico nos relacionamentos afetivos, a peça retrata um casal em conflito. Jack (Giovani Tozi), no início do casamento, se mostrava doce e apaixonado. No entanto, sob a alegação de que sua mulher Bella (Erica Montanheiro) sofre de algum tipo de desequilíbrio mental, revela-se um homem impaciente e menos cordial. A esposa sente que está ficando louca, mas ao buscar o amparo do companheiro para lidar com a suposta doença, encontra apenas a resistência do homem, que justifica não ter mais forças para lidar com a situação.

A complicação do diagnóstico de Bella é acompanhada de perto pela fiel governanta Elizabeth (Neusa Maria Faro) e pela jovem e extrovertida Nancy (Kéfera), a nova arrumadeira do casarão. Ralf (Leandro Lima), um inspetor de polícia, possui uma ligação curiosa com a casa, agora habitada pelo casal. Essa relação pode despertar fantasmas do passado que ainda habitam os cômodos com seus segredos, e podem revelar grandes surpresas.

Créditos: Priscila Prade

A versão brasileira começou a ser gestada em 2018. “Gaslight nasceu numa noite de cinema no apartamento do Jô, quando nós dois assistíamos à versão cinematográfica, de 1944, estrelada por Ingrid Bergman. Fiz o convite arriscado para levarmos a história aos palcos e ele topou”, conta o ator e idealizador do projeto Giovani Tozi, também produtor do projeto ao lado da produtora e fotógrafa Priscila Prade. “O desejo foi amadurecendo, compramos os direitos, o Jô estava empolgado, sempre falando “e aí, tá pensando na peça?, tive esta ideia, vamos marcar uma reunião com todo mundo na semana que vem”, Tozi reproduz as palavras do amigo. Jô era um diretor exigente, buscava a perfeição e estava atento aos detalhes.

O texto foi adaptado para o cinema em 1944, com direção de George Cukor, e é a origem do termo gaslighting, usado sobretudo para descrever a ação do agressor que faz com que a vítima, a pessoa agredida, duvide de si mesma e de sua sanidade. O termo ganhou maior repercussão nos últimos anos graças ao movimento feminista. A encenação já estava toda idealizada, inclusive o cenário, quando Jô partiu. Ele só não viu os atores caracterizados – o que aconteceu no ensaio fotográfico de 5 de agosto, evento que o diretor acompanharia por vídeo, do hospital onde estava internado. Uma teia de aranha de 14 metros vai tomar conta do palco todo, ideia do Jô para retratar a difícil situação em que a personagem se encontra envolvida, sem forças para se desvencilhar.

Quando se maquiou e vestiu o figurino para as fotos do programa, a atriz Érica Montanheiro encontrou forças para seguir em frente. “Continuar a fazer o que a gente já estava fazendo sob sua orientação e seguir. Tudo saiu da cabeça do Jô”, revela a atriz que trabalhou em quatro peças com Jô, a primeira em 2011, O Libertino. “Este espetáculo será para ele. “Ele está aqui. Eu vejo o Jô, seu humor, a paixão por mistérios, em certas falas”, diz Leandro Lima. “Era para ele estar aqui com a gente. Foi um choque imenso”, fala Kéfera Buchmann, que conheceu Jô quando foi entrevistada por ele em 2015. Quando ficou sabendo da peça, ela pegou o telefone e se colocou à disposição para fazer. Aí rolou o convite, fiquei em choque, falei “mãe, vou fazer uma peça dirigida pelo Jô   Soares, você tem em noção?!”

Gaslight – Uma Relação Tóxica é uma homenagem a Jô Soares, um dos mais importantes homens que a cultura e a educação desse país já produziu. Jô brinda o público com uma história carregada de mistério e suspense, sem deixar de lado o humor, sentimento que sempre o guiou, em tudo o que fez na vida.

Serviço

GASLIGHT, uma Relação Tóxica

Estreia para público dia 9 de setembro

Teatro Procópio Ferreira. Rua Augusta, 2823, Cerqueira César, São Paulo. Telefone: (11) 3083.4475.
Capacidade – 624 lugares, incluindo 07 poltronas adaptadas para obesos e mais 12 lugares reservados para cadeirantes. Temporada – Sexta às 21h, sábado às 18 e 21h, domingo às 19h.
Ingressos – Entre R$ 40 e R$ 150,00. Inteira a R$ 80, R$ 100 e R$ 150.
Meia a R$ 40,00, R$ 50,00 e R$ 75,00. Aceita todos os cartões de crédito.
Não aceita pagamentos em cheque. Não faz reservas.
Possui ar-condicionado e acesso universal. Recomendado para maiores de 12 anos. Duração – 90 minutos.

Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello em ‘Conserto para Dois, O Musical’


Créditos: Gabriela Schmidt


Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello estão prontos para voltar ao palco: “Conserto para Dois, O Musical” estreia em São Paulo no dia 1º de outubro, no Teatro Procópio Ferreira. Já é possível garantir os ingressos no site do espetáculo. A comédia musical é 100% brasileira e traz os dois artistas se dividindo entre 12 personagens para contar a história de amor e obsessão do famoso escritor de best-seller Ângelo Rinaldi (Jarbas) com a diva de cinema e celebridade internacional Luna de Palma (Claudia). Para se adequar aos protocolos de segurança por causa da pandemia do covid-19, a casa receberá 60% de seu público.

“É uma emoção muito grande voltar ao palco, ter esse reencontro com o público. Estamos planejando esse retorno há algum tempo já. Eu sempre fui uma mulher muito ativa, emendava novela com teatro. Não estava acostumada a ficar tanto tempo longe da coxia”, conta Claudia Raia, que estrela e produz o espetáculo: “Uma pergunta frequente que eu recebo é se não tenho vontade de investir em textos nacionais. Morro de vontade, acredito que estamos formando profissionais muito talentosos. ‘Conserto para Dois, O Musical’ é exatamente isso. Encomendei o texto inédito com a Anna Toledo. As canções também são inéditas, feitas por Tony Lucchesi e Thiago Gimenes para o espetáculo. Colocar ‘Conserto para Dois, O Musical’ de pé é a realização desse sonho também, de incentivar um teatro musical extremamente brasileiro”.

A aposta foi certeira. Tanto que o espetáculo fez bonito na sua primeira turnê no Brasil, no segundo semestre de 2019, quando passou por oito cidades brasileiras e levou ao teatro 14 mil pessoas. Na temporada de Portugal, mais um sucesso: casa cheia e sessões esgotadas em todas as cidades pelas quais passou.

Créditos: Gabriela Schmidt

“O teatro é o lugar onde os sonhos se realizam, onde você vê a mágica acontecer sem ter uma mediação. É tudo ali, diante dos seus olhos. “Conserto para Dois, O Musical” tem características muito fantásticas: um navio, o Sinfonia dos Mares, que vai se desdobrando e se tornando todos os espaços que precisamos para contar a história, dois atores interpretando os 12 personagens, que são muito diferentes entre si, músicas que são envolventes e que fazem parte do enredo, o que é fundamental em um musical… As pessoas ficam curiosas para entender como tudo aquilo se dá no palco”, afirma Jarbas Homem de Mello, que estrela e dirige o espetáculo.

‘Conserto para Dois, O Musical’ também em disco

A última exibição de “Conserto para Dois, O Musical” aconteceu em Portugal, em março de 2020, pouco antes de o isolamento social ser decretado no país. Os planos eram voltar ao Brasil ao fim da turnê europeia e embarcar em uma turnê nacional pelos estados do nordeste, além de São Paulo e Rio de Janeiro. Mas os planos tiveram que ser interrompidos por causa da pandemia do coronavírus. “Pela primeira vez na vida quando as pessoas perguntavam quando o espetáculo ia voltar, eu respondia: ‘não sei’”, conta Claudia.

Apesar de longe dos palcos, Claudia e Jarbas não pararam de trabalhar no espetáculo. Eles entraram em estúdio para fazer uma coisa praticamente inédita no Brasil: gravar as músicas de “Conserto para Dois, O Musical”.

“Vamos lançar as canções nas plataformas digitais. Essa é uma prática muito comum para os espetáculos da Broadway, por exemplo. Tivemos essa ideia e achamos que vai ser muito interessante para o público poder ouvir as músicas fora do teatro também. Apesar de serem fundamentais para o enredo da peça, elas também podem ser ouvidas fora desse contexto e fazerem todo sentido. Já gravamos tudo e devemos disponibilizar o disco nas plataformas digitais junto com a estreia na peça, no dia 1º de outubro”, afirma Claudia.

Depois de tanto tempo longe, Claudia e Jarbas tiveram duas semanas intensas de preparação para voltarem a todos os seus personagens. “Até brinquei nas redes sociais que eu talvez nem soubesse mais fazer as vozes dos personagens”, diverte-se Claudia: “Mas claro que lembro. Estão todos aqui. Agora é colocar todos para fora, cronometrar o tempo das trocas de roupa, que é muito rápido, coisa de 10 segundos e olhe lá, para finalmente abrir a cortina do teatro”.

Créditos: Gabriela Schmidt

“Esse é um espetáculo muito difícil porque cada personagem tem uma partitura corporal e vocal. Eles são muito diferentes entre si. Claudia e Jarbas fazem a transição entre as personagens em questão de segundos. Como acontece em outras produções, eles precisaram aprender tudo ao mesmo tempo: o texto, a música, a coreografia, o tom de cada personagem. É um trabalho impressionante. Claudia e Jarbas conseguem fazer algo assim porque têm uma consciência corporal muito grande”, explica a coreógrafa Kátia Barros.

Além de coreógrafa, Kátia é a codiretora do espetáculo. “O papel da Kátia é muito importante. Ela acaba sendo meus olhos quando estamos nos ensaios (risos). É até engraçado porque às vezes estamos ensaiando e me chama: ‘Jarbas, preciso que você olhe daqui’. Isso faz muita diferença porque ela me chama para eu ver a cena de um outro ângulo. Isso me dá uma outra perspectiva sobre como estamos fazendo e o que poderia ser diferente”, conta Jarbas.

Bem-vindo ao Sinfonia dos Mares

A ação acontece no cruzeiro de luxo Sinfonia dos Mares, onde Rinaldi embarca rumo à Antártida para uma viagem de 30 dias. Com um bloqueio criativo, ele quer esquecer o conturbado fim de seu casamento com sua musa inspiradora. Ele só não podia imaginar que daria de cara justamente com a ex. Luna embarca no mesmo navio seguindo o conselho de sua mãe, Dona Socorro (Jarbas), para fugir do marido. Nestor (Claudia), seu secretário particular, embarca junto nesta aventura.

“Eu cresci assistindo à Claudia Raia fazendo ‘TV Pirata’. Eu queria explorar aquele humor absurdo. Claudia e Jarbas são minhas grandes referências no teatro musical. Acho que assisti a tudo que eles fizeram no teatro nos últimos 20 anos. Os dois têm um sólido arcabouço de recursos cênicos, corporais, vocais. Sabendo para quem eu escreveria, muito dos personagens e situações já se desenharam”, conta Anna Toledo, autora do texto do espetáculo, que foi feito a pedido de Claudia e Jarbas.

Anna assina o texto e as letras das músicas que compõem o espetáculo. Foram muitas mensagens de áudio trocadas entre ela, o diretor musical, Tony Lucchesi, e Thiago Gimenes, responsáveis pelas canções de “Conserto para Dois, O Musical”. O trabalho incansável do trio foi necessário para fazer com que as músicas estivessem dentro da narrativa. Afinal, em um musical, a canção também conta a história, leva a trama a novos lugares.

“Os temas foram pensados para dar todo esse clima de comédia. Como são muitos personagens, cada um tem uma característica musical bem marcante, que pretende dialogar muito com o público. Temos o luxo de ter Kátia Barros coreografando. É muito legal ver a conversa entre música e movimento que desenvolvemos. Além disso, Claudia e Jarbas são muito criativos e trazem humor para as canções”, derrete-se Tony.

Dois atores, muitos personagens

O desenrolar de “Conserto para Dois, O Musical” e suas mirabolantes reviravoltas são contadas no palco por Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello. Além de Luna de Palma e Nestor, Claudia interpreta:

– Lena de Paula, uma Drag Queen que se apresenta no Sinfonia dos Mares homenageando sua diva Luna de Palma.

– a terapeuta de Rinaldi, que atende por Skype e está tentando ajudá-lo neste momento difícil com suas consultas e alguns remedinhos;

– Jussara, a camareira de Lena e única pessoa que pode se aproximar dela;

– a sereia (um devaneio de Ângelo Rinaldi);

– e um dos marinheiros do navio, que tem sempre uma dica certeira para dar.

Jarbas, além de dar vida ao famoso escritor Ângelo Rinaldi, personifica:

– Dona Socorro, a mãe de Luna, que vive dando suas opiniões (bem bombásticas) mesmo sem ser solicitada;

– Stenio Estebán, um produtor de cinema argentino;

– Pompeu, um velho milionário que guarda um grande segredo;

– e um dos marinheiros do navio.

E para ajudar a contar a história de “Conserto para Dois, O Musical”, cenário, figurino, músicas e texto precisam estar em perfeita harmonia. Com uma estrutura narrativa ágil, o espetáculo conta com um contrarregra, três maquinistas, um peruqueiro e duas camareiras que ajudam a fazer a troca rápida de figurinos e cenários. Além deles, a equipe tem dois canhoneiros, uma pessoa para o som e outra para luz.

O mesmo pode ser dito do figurino. O figurinista Bruno Oliveira trabalhou para criar roupas que traduzissem a essência de cada personagem. E ainda criou vestimentas que ajudassem na transformação dos atores em cena.

Serviço

“Conserto para Dois, O Musical”

Local: Teatro Procópio Ferreira

Endereço: Rua Augusta, 2.823 – Cerqueira César | São Paulo

Data de estreia: 1º de outubro

Dias de exibição: de sexta-feira a domingo

Horários de exibição: 21h, às sextas-feiras e sábados; 19h, aos domingos

Duração: 100 minutos

Classificação indicativa: 10 anos

Ingressos: https://consertoparadois.com.br/

Tradicional Teatro Paulistano receberá espetáculos gratuitos

Tradicional Teatro Paulistano receberá espetáculos gratuitos

Créditos: Glauber Silva


A partir de 12 de maio, o Teatro Procópio Ferreira recebe uma série de espetáculos gratuitos com sessões destinadas a ONGs e ao público em geral. O projeto Cultura na Estrada, volta em nova edição no intuito de fomentar a cultura do nosso país e dar espaço a grupos teatrais durante a pandemia.

Nesta nova edição, os espectadores terão a oportunidade de assistir presencialmente a espetáculos para todas as idades, sempre às terças e quartas-feiras nos horários de 14h e 17h. A temporada de Cultura na Estrada acontece entre 12 de maio e 16 de junho. Os ingressos são gratuitos e limitados a 25% da capacidade do teatro em respeito às normas de distanciamento social. Eles podem ser adquiridos pela Sympla.

Como o próprio nome sugere, o projeto também irá cair na estrada e fará apresentações em diversas regiões do Brasil. Ainda esse ano, a iniciativa apresentará espetáculos em Salvador, Brasília, Vitória, Goiânia, Manaus, Fortaleza, Curitiba, Belo Horizonte, Recife, Petrópolis, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Campinas. A agenda completa estará disponível em breve pelo perfil no Instagram.

Dessa maneira, Cultura na Estrada pretende aproximar o público de diversas regiões à arte e à produção cultural brasileira, além de valorizar as ações de artistas de nosso país. Ações como esta, principalmente no momento atual da pandemia, são importantes para a troca de experiências que fomentem e mantenham o desenvolvimento cultural. Segue abaixo a programação completa de apresentações:

Tradicional Teatro Paulistano receberá espetáculos gratuitos
Créditos: Rafael Galvão

QUARTA-FEIRA – 12/05/2021
14h – O MUNDO DE TCHELO
17h – O SUBNORMAL – UMA HISTORIA DE BAIXA VISÃO

TERÇA-FEIRA – 18/05/2021
14h – OS SALTIMBANCOS
17h – SAGARANA

QUARTA-FEIRA – 19/05/2021
14h – KOMBOTRIO
17h – COMEDIOLOGIA COM ANDRÉ MASSA

TERÇA-FEIRA – 25/05/2021
14h – CHAPEUZINHO VERMELHO
17h – A CIUMENTA

Tradicional Teatro Paulistano receberá espetáculos gratuitos
Créditos: Priscila Prade

QUARTA-FEIRA – 26/05/2021
14h – HISTÓRIAS DO ZÉ VITTO
17h – SP REFÚGIO

TERÇA-FEIRA – 01/06/2021
14h – BIKE ART
17h – CLARA SOMBRA

QUARTA-FEIRA – 02/06/2021
14h – APLAUSOS E VAIAS
17h – MARCELINO PENTE FINO

TERÇA-FEIRA – 08/06/2021
14h – FAMÍLIA LACLASS: LUCES
17h – CENTELHA

QUARTA-FEIRA – 09/06/2021
14h – LENDAS DO BRASIL
17h – O COLETOR DE LUAS

TERÇA-FEIRA – 15/06/2021
14h – CORTEJO, VEM BRINCAR!
17h – É COMO DIZ O DITADO

QUARTA-FEIRA – 16/06/2021
17h – INVENTÁRIO

SERVIÇO:

Local: Teatro Procópio Ferreira (Rua Augusta, 2823 – Cerqueira César. São Paulo – SP)
Ingressos: Grátis. Os ingressos devem ser reservados pela Sympla
Capacidade: 156 lugares (25% da capacidade total do teatro).

Teatro Procópio Ferreira
Informações: (11) 3083-4475

Aceitamos todos os cartões de crédito.
Não aceitamos pagamentos em cheque.
Não fazemos reservas.
O Teatro possui ar-condicionado e acesso universal.
Não serão permitidos alimentos, câmeras fotográficas, e filmadoras no interior da sala.

Palavra de Mulher celebra 10 anos com retorno à SP


Créditos: João Caldas Filho


As cantoras Lucinha Lins, Tania Alves e Virgínia Rosa estreiam PALAVRA DE MULHER, espetáculo com dez anos de sucesso, nos dias 13 (sábado) e 14 (domingo) de julho, no Teatro Procópio Ferreira em São Paulo. Com um misto de show e teatro, as cantoras / atrizes interpretam personagens femininas da obra de Chico Buarque. Uma novidade é que esta versão recebeu uma atualização ao longo destes 10 anos, incluindo novos textos e músicas diferentes.

Desde então, PALAVRA DE MULHER conquistou a crítica (em 2014, foi indicado em 4 categorias ao prêmio Bibi Ferreira) e arrebatou o público por onde passou – e não foram poucos os palcos em que foi apresentado. Ao longo desses anos todos, o espetáculo foi visto por mais de 250 mil pessoas em mais de 60 cidades país afora.

Créditos: João Caldas Filho

Revisitar o universo feminino a partir das canções de Chico Buarque, num momento em que a condição e o empoderamento da mulher estão no centro do debate, é não só oportunidade de desfrutar momentos de grande beleza e qualidade artísticas, mas também um estímulo à reflexão sobre tão relevante tema.

Num espetáculo que canta e encanta, faz rir e faz chorar, Lucinha Lins, Tania Alves e Virgínia Rosa emprestam corpo e voz a tantas outras mulheres para, num clima de cabaré, falar, através da música, de amores, dores de amores, esperança, solidão, encontros, desencontros, sedução, felicidade, força, abandono, liberdade, sonhos e conquistas.

Acompanhadas pelos músicos Ogair Júnior, Ramon Montagner e Robertinho Carvalho essas três talentosas cantoras/atrizes trazem um repertório que inclui músicas como “À Flor da Pele”, “Teresinha”, “Meu Namorado”, “Palavra de Mulher”, “Bem-Querer”, “O Meu Amor”, Folhetim”, “Atrás da Porta”, “Tango de Nancy”, “Tatuagem”, entre outras.

Serviço: PALAVRA DE MULHER

Teatro Procópio Ferreira

Endereço / tel: Rua Augusta, 2823, Cerqueira César, São Paulo/SP – (11) 3083-4475

E-mail: atendimento@teatroprocopioferreira.com.br

Capacidade: 624 lugares

A partir de 13 e 14 de julho – Sábado (21h) e domingo (19h30).

Ingressos: Plateia: R$ 100,00 / meia entrada: R$ 50,00.

Classificação: 12 Anos

Duração: 85 minutos

Gênero: Musical

Ingressos: http://bit.ly/2IStLPL

“Cargas D’água – Um Musical de Bolso” fará única apresentação no Teatro Procópio Ferreira


Créditos: Victor Miranda


Após sucesso de crítica e público, indicações ao Prêmio Bibi Ferreira, Prêmio Reverência, Prêmio Destaque Imprensa Digital e Prêmio Aplauso Brasil, além da premiação de Vitor Rocha como Revelação por roteiro e músicas do espetáculo no Prêmio Bibi Ferreira, e Destaque Roteiro Original mo Prêmio Destaque Imprensa Digital, “Cargas D’água – Um Musical de Bolso” fará única apresentação no Teatro Procópio Ferreira em São Paulo.

No dia 16 de abril, o espetáculo fará única apresentação no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo. Em única sessão às 20h, os ingressos já estão à venda pelo site Ingresso Rápido.

Créditos: Victor Miranda

O espetáculo esteve em cartaz em São Paulo – SP no Espaço Cia da Revista entre abril e junho de 2018 e entre setembro e novembro do mesmo ano no Teatro do Núcleo Experimental. Ainda em 2018, fez apresentações nas cidades de Campinas – SP, Brasília – DF e Jacutinga – MG, e durante o Evento O Dia dos Musicais realizado no Clube Hebraica (São Paulo – SP).

Em 2019 o texto está sendo traduzido para o inglês e ganhará uma temporada na cidade de Nova York nos EUA.

“Cargas D’Água” é um musical inédito, autoral e regional brasileiro escrito e dirigido por Vitor Rocha, que, por não necessitar de grandes recursos e ter uma curta duração, é apelidado de “um musical de bolso”.

O espetáculo conta uma história que começa bem no meio do Brasil, só que um pouquinho para cá: no sertão mineiro. Onde um menino perde a sua venerada mãe e acaba por esquecer o seu próprio nome, pois seu padrasto, agora o único membro da família, só o chama por “moleque”. Mas tudo muda quando ele faz um amigo, nada comum, um peixe, e começa a ver toda a sua história com outros olhos.

Créditos: Victor Miranda

Agora ele tem uma missão: levar seu amigo para ver o mar. Uma missão que seria muito fácil se ele não tivesse inventado de contornar o país inteiro por dentro antes de sair no litoral. Em sua jornada, o moleque acaba encontrando distintos personagens que o ajudam ou atrapalham, e de alguma forma, o obrigam a enfrentar os maiores medos dos homens. Entre os personagens estão Charles e Pepita, dois artistas peculiares que ajudam o moleque a dar sentido para sua jornada e consequentemente, para sua vida e para a deles.

O musical que é curtinho, assim, de bolso mesmo, tem um elenco bem parecido, tendo no palco apenas três atores: Ana Paula Villar como Pepita, Gustavo Mazzei como Moleque e Vitor Rocha como Charles, e contando também com Victória Ariante e Pier Marchi como swings do espetáculo.

Serviço:

Teatro Procópio Ferreira (Rua Augusta, 2823)

Lugares: 624

Duração: 90 minutos

Única apresentação: 16 de abril de 2019 – Terça-feira

Horário: 21h

Ingressos: R$80,00 (inteira) e R$40,00 (meia entrada)

Classificação: Livre

Venda de ingressos pelo site Ingresso Rápido:  https://compre.ingressorapido.com.br/event/60153-2/

Rua Azusa – O Musical em cartaz na capital paulista


Créditos: Wendy Vatanabe Cruz


Após temporada com sessões esgotadas, Rua Azusa – O Musical chega ao Teatro Procópio Ferreira, com apresentações às sextas (20h), sábados (14h30 e 19h30) e domingos (14h30).

Em 1906, em meio ao grande conflito da segregação que dividia os Estados Unidos, um homem negro, filho de escravos, chamado William Joseph Seymour é escolhido para liderar o movimento que quebrou barreiras raciais, criando um espaço onde não existia distinção entre brancos e negros. O movimento na Rua Azusa marcou gerações, e permanece vivo até os dias de hoje.

Essa história centenária serve de inspiração para Elizabeth nos dias de hoje. A jovem sonhadora, impossibilitada de gerar um filho, luta para que seu marido aceite a adoção de Maria, uma criança negra de oito anos que carrega as marcas de uma sociedade preconceituosa em sua história.

Créditos: Wendy Vatanabe Cruz

Rua Azusa – O Musical tem criação de Caíque Oliveira, que se aprofundou em uma pesquisa sobre a segregação racial da época e no impacto que o movimento pentecostal ocasionou na vida de negros e brancos.

O roteiro começou a ser desenvolvido em outubro de 2018 e em meados de novembro já estava pronto para os ensaios. Para compor o elenco, Caique convidou nomes importantes da música gospel como Soraya Moraes (Laura Smith), vencedora de prêmios Grammy Latino; Adhemar de Campos (William Seymour), que revolucionou o estilo na década de 80; Benner Jacks (Sra. Dalila), que já se apresentou em concertos por toda Europa; e Jéssica Augusto (Miss California), cujo canal no YouTube soma mais de 7 milhões de visualizações.

Com 47 atores dividindo o palco, o musical contou com a atriz da Broadway Patrice Covington , do musical “The Color Purple”, como preparadora de elenco. Ela veio dos EUA exclusivamente para ensinar técnicas aos atores de Rua Azusa. A direção geral é de Caíque Oliveira, diretor fundador da Cia. de Artes Nissi. Toda renda do musical, excluindo-se as despesas de produção, é revertida para a Aldeia Nissi.

Para mais informações sobre a Cia de Artes Nissi, visite http://site.cianissi.com

SERVIÇO “RUA AZUSA – O MUSICAL”
Teatro Procópio Ferreira
Endereço: Rua Augusta, 2823 – Jardins, São Paulo
Apresentações: Sextas, às 20h | Sábados, às 14h30 e 19h30 | Domingos, às 14h30
Capacidade: 624 lugares
Recomendação: 12 anos
Duração: 180 minutos (com intervalo de 15 minutos)
Ingressos: de R$ 25 a R$ 90

VENDA DE INGRESSOS:
– Ingresso Rápido: https://www.ingressorapido.com.br/event/12425/d/54895(com taxa de conveniência)

– Bilheteria do Teatro Procópio Ferreira (sem taxa de conveniência)
Horário de funcionamento: De terça a quinta, das 14h às 19h; e de sexta a domingo, das 14h até o início do espetáculo (sem taxa de conveniência)