Apesar da pouca idade, Dudda Artese já tem a responsabilidade de integrar o elenco de um grande espetáculo musical, a atriz mirim está no elenco de “Billy Elliot”, como a personagem Alison Summer, umas das ballet girls.
O interesse pela arte começou com a vontade de fazer novelas, fez vários trabalhos publicitários e participações em programas, mas foi quando surgiu o convite para fazer o “Carinha de Anjo – o Show”, em que ela assumiu a personagem protagonista Dulce Maria (interpretada por Lorena Queiroz na novela) que Dudda percebeu que gostava de estar no palco e então começou a se dedicar ao teatro musical.
Além de Billy Elliot, ela traz em seu currículo os musicais: A Megera Domada e O Banquete de Natal, ambos com direção de Fernanda Chamma, além de já estar confirmada no elenco da versão brasileira do espetáculo “A Escola do Rock”, que estreia no Teatro Santander, em São Paulo, no segundo semestre deste ano.
“Integrar o elenco de Billy Elliot Brasil é simplesmente a realização de um sonho, estar em um musical grandioso, da Broadway, com uma história linda, trazendo um assunto muito presente em nosso dia-a-dia, com dicas de sentimentos de alegrias, derrotas e profundo amor pela arte, que de forma, vezes delicada, vezes agressivas, nos faz rir e chorar em um período muito curto de tempo” diz a atriz.
“Billy Elliot” está em cartaz no Teatro Alfa, em São Paulo, até o dia 30 de junho. Para saber quais sessões Dudda estará no elenco, basta acessar o Instagram @duddaartese e garantir o seu ingresso pelo site Ingresso Rápido.
Serviço:
“Billy Elliot”
Temporada até 30 de junho
Teatro Alfa (R. Bento Branco de Andrade Filho, 722. Santo Amaro, São Paulo/SP)
Sessões: Sexta-feira às 20h30, Sábados às 15h e 20h e Domingos às 15h e 19h.
Até hoje, a história de Leopold e Loeb impressiona o mundo. O crime cometido pelos dois jovens em 21 de maio de 1924, em Chicago, choca por sua perspicácia e frieza. O real motivo, ocultado por um tempo, é revelado por Leopold após 30 anos de prisão, na tentativa de conseguir a liberdade condicional. Ele afirma que o único objetivo era provar que eram capazes de cometerem o crime perfeito e estarem acima da lei do homem.
Inspirados pela filosofia de Friedrich Nietzsche, ambos cometeram o que ficou conhecido mundialmente como O CRIME DO SÉCULO. Sequestraram e assassinaram Bobby Franks, um garoto de apenas 14 anos de idade, vizinho e parente de Loeb. Leopold escreve antes de cometer o crime: “Um super-homem (…) é, em virtude de certas qualidades superiores inerentes a ele, isento das leis comuns que regem os homens. Ele não é responsável por qualquer coisa que ele possa fazer”. O caso serviu de inspiração para muitos autores e obras. O clássico de Hitchcock Festim Diabólico é um exemplo, assim como o filme que dialoga com o mesmo, Cálculo Mortal. Ao longo dos anos, outras obras foram inspiradas: Compulsion, romance de Meyer Levin, a peça Rope de Patrick Hamilton e ainda nos dias atuais, episódios da série Law and Order.
Encenado no Off-Broadway, Thrill Me – The Leopold and Loeb Story (no original), recebeu excelentes críticas e inúmeras indicações a prêmios, incluindo de Melhor Musical pelo Drama Desk Award, e já foi realizado em vários países como Coréia do Sul, Grécia, Austrália, Japão, Espanha, Alemanha, Bélgica, Escócia, Áustria, Canadá, Argentina, China e agora recebe sua primeira montagem no Brasil.
“De tirar o fôlego. Extremamente virtuoso”, destacou o jornal The New York Times. “Um musical habilidoso e sofisticado. Emocionante” publicou o London Evening Standard, e foi exatamente este universo fascinante que atraiu os atores idealizadores Leandro Luna e André Loddi. Deste encontro nasce o musical, que agora, ganha os palcos do Teatro Porto Seguro com realização da produtora Néctar Cultural. O espetáculo é dirigido pelo premiado diretor do Núcleo Experimental, Zé Henrique de Paula, que recebeu o Prêmio APCA e Arte Qualidade Brasil por Urinal – O Musical, espetáculo de grande sucesso de público e crítica, e a Direção Musical é assinada por Guilherme Terra.
No elenco de Pacto, Leandro Luna – vencedor do Prêmio Bibi Ferreira 2016 de Melhor Ator pelo espetáculo Meu Amigo, Charlie Brown – Um Musical da Broadway, no papel do carismático Charlie Brown – interpreta Nathan Leopold, e comenta: “quando terminei de ler o roteiro pela primeira vez, fiquei em êxtase, dominado pela vontade de topar o desafio de contar essa história nos palcos, e, ao mesmo tempo, senti uma emoção e comoção muito grandes com o fato dessa história ter sido verídica, o que me instiga a pensar sobre os limites da consciência humana.” E André Loddi, no papel de Richard Loeb, comenta: “já conhecia esse musical há alguns anos, e hoje vejo como ele é único. É raro encontrar uma obra musical com personagens e dramaturgia tão densas e complexas como Pacto”.
O musical tem texto, música e letras assinados por Stephen Dolginoff. Formado pela Universidade de Nova Iorque – Tisch School Of The Arts; com bacharelado em Dramatic Writing recebeu indicação ao Drama Desk Award por melhor musical e melhor roteiro musical; indicação ao Outer Critics Circle Award por melhor musical Off-Broadway; e recebeu o prêmio de ASCAP Music Award pela produção Nova Iorquina de THRILL ME: THE LEOPOLD AND LOEB STORY, no York Theatre Company. Também escreveu e compôs o ONE FOOT OUT THE DOOR, JOURNEY TO THE CENTER OF THE EARTH e MOST MEN ARE, e contribuiu para letras das músicas de Kenward Elmslie pela produção Off-Broadway revew LINGOLAND.
Serviço
PACTO:
A HISTÓRIA DE LEOPOLD E LOEB
Teatro Opus (720 lugares)
Av. das Nações Unidas, 4777
Shopping Villa Lobos – Alto de Pinheiros
Informações: (11) 2340.5678
Bilheteria: 4º Piso do Shopping Villa-Lobos – De terça a domingo, das 12h às 20h.
Estacionamento: Possui fácil acesso pela Marginal Pinheiros, e oferece um amplo estacionamento, dividido entre os três pavimentos subterrâneos e a área externa. O VillaValet, diferenciado serviço de estacionamento com manobristas, fica no piso G1 e oferece aos seus clientes espaço climatizado para espera dos veículos e equipado com conexão wi-fi gratuita. Acessibilidade
Baseado no filme School of Rock, de 2003, escrito por Mike White e estrelado por Jack Black, ESCOLA DO ROCK conta a história de Dewey Finn, um cantor e guitarrista na casa dos 30 e poucos anos, que ainda deseja se tornar uma estrela do rock. Depois de identificar o talento musical em seus alunos, ao fingir ser um professor substituto em uma prestigiosa e conservadora escola, Dewey forma um grupo do quinto ano, na tentativa de ganhar o próximo concurso: a Batalha das Bandas.
O mais novo sucesso de Andrew Lloyd Webber, o mesmo compositor e produtor de O Fantasma da Ópera, Cats, Jesus Cristo Superstar, entre outros, estreou em dezembro 2015 na Broadway, em 2016 em Londres, em 2017 iniciou turnê nos Estados Unidos e em 2018, subiu aos palcos em Sidney. A produção do Atelier de Cultura, em 2019, é o primeiro licenciamento internacional do título, e a primeira vez que o espetáculo será apresentado em versão para a língua local.
A montagem no Brasil, apresentada pelo Ministério da Cidadania e Comgás, é dirigida por Mariano Detry, responsável pela direção de Chaplin o musical em São Paulo, Antuérpia e Amsterdã. Foi também responsável pela nova montagem de Les Miserábles e Cats na Espanha. Detry traz projeto cênico inédito que nos faz transitar pelo mundo do rock’n’roll com gigantesca eficácia: “É incrível dirigir ESCOLA DO ROCK, um musical encantador para toda família que não vai te deixar parado.”, diz o diretor.
O espetáculo traz um arrojado projeto de cenografia e figurino, ambos desenvolvidos especialmente para o Brasil pela cenógrafa e figurinista da produção original na Broadway e no West End, Anna Louizos de Nova Iorque, também responsável pelo design das produções de Avenida Q, In The Heights e Rodgers & Hammerstein’s Cinderella. Sua nova cenografia explora a altura da boca de cena do Teatro Santander e cria alturas com cinco elevadores automatizados construídos sob medida para a produção, além de projeções mapeadas que tornam os ambientes empolgantes.
Os figurinos remetem às tradicionais escolas americanas e ao mundo do rock, com pintura de tecido feita a mão e diversas aplicações de hotstamps, penas e lantejoulas que engrandecem ainda mais o musical.
A coreografia de Escola do Rock, é assinada por Philip Thomas, coreógrafo inglês que colaborou nas coreografias de Aladdin, Sweeny Todd, Tick Tick Boom, Oliver!, As Bruxas de Eastwick, Mary Poppins e Mamma Mia!. Assim como a composição, a coreografia é fundamental para o ritmo elétrico que conduz o espetáculo.
A direção musical é do Maestro Daniel Rocha, responsável por Annie e Billy Elliot, do Atelier de Cultura, que também será o regente da orquestra composta por 9 músicos. As músicas de Andrew Lloyd Webber serão reproduzidas na formação original da orquestra, como realizado em Londres e em Nova Iorque.
O desenho de luz fica a cargo do premiado inglês Mike Robertson, um dos maiores nomes para iluminação de teatro musical da atualidade. Robertson é vencedor do prêmio Olivier Award, entre outros tantos, ao redor do mundo. Seu projeto é criado em conexão com a composição das músicas, do cenário e das movimentações do elenco, do texto e das coreografias, construindo momentos emocionantes. Robertson também foi o iluminador dos projetos de Annie e Billy Elliot, do Atelier de Cultura.
A versão de letras de música e texto são de autoria de Mariana Elisabetsky e Victor Mühlethaler (Billy Elliot, Wicked, A Pequena Sereia, Cantando na Chuva) e revelam singular aderência das letras de Glen Slater e ao texto de Julian Fellowes (o mesmo autor do roteiro de “Downton Abbey”) para o português.
Realizada pela produtora Atelier de Cultura, a montagem brasileira apresenta 42 crianças que se revezam durante as seis sessões semanais. Alguns estreantes em suas carreiras, outros gabaritados atores e atrizes mirins, são responsáveis por dar vida à icônica classe de Horace Green.
O espetáculo terá sua estreia nacional no Teatro Santander, um dos mais importantes e modernos palcos do país. O Atelier de Cultura renova a parceria com a casa de espetáculos que também sediou a bem-sucedida temporada de Annie, o musical. Com varas automatizadas e boca de cena com mais de 15 metros de altura, faz com que os projetos desenvolvidos para seu palco estejam em linha com o que há de melhor em termos de qualidade técnica no mundo.
Não perca a oportunidade única de assistir no Brasil a grandiosa produção de Escola do Rock, o mais novo hit da Broadway e West End. Trata-se da primeira produção mundial não realizada pela Really Useful Group, detentores originais do espetáculo, uma exclusividade do Atelier de Cultura. Uma experiência teatral tão forte e emocionante, que ficará para sempre em seu coração.
ELENCO:
Arthur Berges – Dewey Finn
Sara Sarres – Rosalie Mullins
Cleto Baccic – Ned Schneebly
Thais Piza – Patty Di Marco
ELENCO INFANTIL
Mafê Mossini, Nina Medeiros e Sophia Marie – Katie (Baixista)
Agyei Augusto, Henrique Bonadio, e Nicolas Cruz – Zack (Guitarrista)
João Pedro Delfino, Rafael Mezadri e Thomas Diniz – Freddy (Baterista)
Dudu Ejchel, Henry Gaspar e Kauã Soares – Lawrence (Tecladista)
Bia Brumatti, Dudda Artese e Luisa Bresser – Summer
Luiza Gattai, Maria Clara Rosis e Rinon Ueyama – Tomika
Gigi Patta, Giovana Maciel e Valenthina Rodarte – Schonelle
Isabella Daneluz, Julia Ribak e Martha Nobel – Marcy
Felipe Costa, Felipe de Souza e Luis Prudêncio – Andy
Lorenzo Tarantelli, Isidoro Gubnitsky e Paulo Gomes – Billy
Davi Lourenço, Gustavo Spinosa e Rodrigo Spinosa – James
Juju Morgade, Mariana Dias e Milena Blank – Madison
Gu Ferreira, Gabriel Meirelles e Michel Singer – Mason
Duda Ramalho, Erin Borges e Paula Serra – Sophie
ENSEMBLE FEMININO
Clarty Galvão
Jana Amorim (Cover de Rosalie Mullins)
Keila Bueno
Laura Carolinah
Leilane Teles
Luciana Artusi
Roberta Jafet
ENSEMBLE MASCULINO
Abner Depret
Bernardo Berro
Bruno Sigrist
Cadu Batanero
Fabricio Negri
Guilherme Leal
Mau Alves
Thiago Perticarrari
Tony Germano
Tchello Gasparini (Cover de Dewey)
Serviço ESCOLA DO ROCK
Teatro Santander (1.100 lugares)
Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041
Informações: (11) 4810-6868
Bilheteria: Domingo a quinta, das 12h às 20h ou até inicio do espetáculo. Sexta e sábado, das 12h às 22h. Aceita todos os cartões de crédito e débito. Não aceita cheque. Estacionamento no local, R$ 35.
A peça O Inoportuno (“The Caretaker”), uma das mais importantes do dramaturgo inglês Harold Pinter(1930-2008), volta à cena no novo Teatro Petra Gold, Leblon. A montagem estreou em 2018 homenageando Harold Pinter nos 10 anos de sua morte. Pinter é reconhecido mundialmente como um dos maiores dramaturgos do século XX, além de vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 2005.
A peça tem direção de Ary Coslov, hoje considerado um maiores conhecedores da obra de Pinter no Brasil. Já ganhou os Prêmios Shell e APTR de Melhor Direção em 2008 pela montagem de “Traição”, do autor inglês, além de dirigir os espetáculos “Pinteresco”, que reunia 12 peças curtas do autor, e “A Estufa”. A tradução do texto é de Alexandre Tenório.
O elenco de O Inoportuno é encabeçado por Daniel Dantas, ao lado de André Junqueira e Well Aguiar. Daniel Dantas tem mais de 40 anos de carreira no teatro, onde começou como integrante do grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, em “O Inspetor Geral”, de Gogol, em 1975. Desde então, acumula dezenas de espetáculos importantes com diretores como Aderbal Freire Filho, Victor Garcia Peralta, Bia Lessa, Amir Haddad, entre outros.
O Inoportuno, originalmente conhecida como “O Zelador”, foi escrita em 1959 e encenada em Londres no ano seguinte com enorme sucesso, tornando-sea obra mais conhecida do autor. De maneira cômica e beirando o humor negro, a peça questiona valores como confiança e cumplicidade, supostamente existentes entre as pessoas obrigadas a conviver diariamente.
No Brasil, o texto foi montado pela primeira vez em 1964 pelo grupo Decisão, com direção de Antônio Abujamra (1932-2015), sendo então um grande sucesso de crítica naquele ano. Na época, Abujamra e o grupo decidiram usar “O Inoportuno” como título, o que esta nova montagem de Ary Coslov também faz, como forma de homenagear o saudoso diretor, falecido há três anos.
No espetáculo, Mick (Well Aguiar) divide um apartamento com seu irmão mais velho Aston (André Junqueira). Este traz para dentro de casa Davies (Daniel Dantas), um velho, supostamente um mendigo, que resgatou numa briga em um bar. Com pena do homem, Aston lhe oferece a casa como abrigo até que ele se recupere fisicamente e consiga organizar seus documentos, ora extraviados. Ao longo da trama, obrigados a conviver mais próximos do que desejariam, os interesses, mentiras e conflitos vão se revelando e provocando mudanças no comportamento dos personagens, que navegam entre amor e ódio, pena e repulsa, solidão e tristeza.
Horários: sábados e domingos, às 20h30 / INGRESSOS: R$80,00 e R$40,00 (meia)/ Horário de Funcionamento da Bilheteria: de 3ª a domingo das 14h até o início da última sessão do dia / Venda via internet: www.sympla.com.br Capacidade: 432 espectadores Duração: 90 minutos / Gênero: drama-comédia / Classificação Indicativa: 12 anos
No dia 20 de junho, quando abrirem as cortinas do Teatro II do CCBB Rio, o público irá mergulhar na relação de três irmãs separadas pela vida e que são obrigadas a se reunir para enfrentar a morte iminente de sua mãe. Na trama, Bel Kowarick é Theresa, a mais velha, uma freira que se isolou da família em um retiro religioso. Debora Lamm vive Agnes, a irmã do meio, uma atriz falida, que foi tentar a sorte longe de sua cidade natal. E Maria Flor interpreta Louise, a mais jovem, obcecada por séries de TV e desinteressada pelo mundo além do virtual. Neste reencontro, ambientado na cozinha da casa onde foram criadas, as três revelam os seus valores, crenças e diferenças em busca da possível reconstrução de uma célula familiar há muito tempo fragmentada.
A adaptação de A Ponte nasceu por iniciativa de Maria Flor, que ficou fascinada pela dramaturgia de MacIvor e convidou Bel Kowarick para ser sua parceira no projeto. “É um texto que fala sobre afeto e relações humanas profundas mas o que me chamou mais atenção foram os diálogos e as personagens. É uma peça completamente sobre mulheres, que sobrevivem apesar de todas as dificuldades e que se ajudam, se fazem crescer e amadurecer”.
Para o diretor, o autor constrói a narrativa com diálogos bem resolvidos. “O trabalho foi fazer com que a dramaturgia viesse à tona junto com o elenco e construir um lugar onde isso pudesse acontecer”. E segue: “Ainda que seja um tema recorrente é fundamental abordarmos conflitos pessoais em um momento em que se mostra difícil dialogar com quem é diferente”, ressalta Adriano. O texto tem como recorte a aceitação das diferenças e de reconstrução de uma família.
“As relações familiares expostas são inerentes ao espaço e o tempo, podendo ser retratadas em qualquer país ou época”, observa Bel também produtora da peça. “O maior desafio foi me libertar do estereótipo da figura da freira e criar uma mulher humana. Acredito que conseguimos criar a relação viva entre essas irmãs cheia de conflitos e amor”, analisa a atriz.
Theresa é a irmã mais velha, o alicerce da família. Ela é uma freira em crise com a fé e os caminhos da humanidade. Uma mulher com humor, solar, religiosa e realista. Na visão de Débora, a resolução de conflitos internos é a maior característica de sua personagem. “Agnes tem uma grande ferida em seu passado e a peça trata do momento em que ela dá atenção a isso para poder seguir”. A atriz acredita que todas as personagens apresentam forte capacidade de gerar identificação no espectador. “O ambiente familiar reúne nossas primeiras referências e também nossos primeiros conflitos. É o primeiro espelho para o mundo. Essas três irmãs passam por questões básicas de nós humanos que dizem respeito aos laços de sangue.
Já Agnes é uma personagem complexa que atravessa muitos estados, vai do riso ao choro com facilidade, discute com intensidade questões fundamentais. “É uma das melhores oportunidades que o teatro já me deu” destaca Débora.
E para fechar com chave de ouro, temos Louise: “Meu personagem é muito dependente da mãe é introspectiva, lúcida, direta e literal na sua maneira de lidar com o mundo”. completa Maria Flor.
SERVIÇO Local | Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro – Teatro II Data | 20 de junho a 12 de agosto Horários | De quinta à segunda-feira, às 19h30 Endereço | Rua Primeiro de Março 66, Centro, tel (21) 3808-2020 Entrada | R$30 e R$15 (meia-entrada) – Capacidade | 153 lugares Classificação: 12 anos www.twitter.com/ccbb_rj – www.facebook.com.br/ccbb.rj
Mesmo após 60 anos desde que realizou sua primeira montagem, no Teatro de Arena, o espetáculo “Eles Não Usam Black-Tie”, com direção de Dan Rossetto e direção de produção de Fabio Camara, ainda é capaz de provocar os mais diversos sentimentos no público, sobretudo, o de identificação, pois continua demonstrando o cenário da realidade de muitas pessoas.
O enredo acompanha a vida cotidiana de Tião (vivido por Kiko Pissolato), um operário que se vê em um dilema entre seguir seus ideais e proteger a vida que está começando a construir com sua esposa Maria (vivida por Paloma Bernardi), que está à espera do primeiro filho do casal ou continuar a tradição familiar, defendida por seu pai, interpretado por Vicentini Gomez, de lutar por seus direitos em meio a um sistema bastante injusto, sob o risco de perder seu emprego.
Decidido a não perder a garantia de dar um futuro melhor a seu filho e sua esposa, Tião acaba por não aderir à greve, deixando seus pais, irmão e toda a sua família decepcionada com aquela decisão. Mas Tião se mantém firme no que decidiu, causando consequências bem difíceis para si, com as quais precisa lidar.
A realidade retratada no espetáculo não é muito diferente do que estamos acostumados na vida: quem não tem uma mãe protetora, que enfrenta a realidade da vida sempre com bom humor e força? Ou aquele irmão que leva a vida mais sossegado, sem muitas preocupações? Os personagens com certeza causam a identificação por parte da plateia, pois são cuidadosamente pensados e interpretados pelos atores, desde o texto até a forma de se vestir.
A veia cômica de “Eles Não usam Black-Tie” mora justamente aí: ao mesmo tempo que está propondo uma reflexão bastante séria, o espetáculo é tão próximo da vida real, que acaba divertindo o espectador. A atriz Miriam Palma, vale ressaltar, interpreta de forma semelhante à “mãe da gente” a personagem Romana, com todas as falas que todos nós estamos acostumados a ouvir e tudo mais (quem nunca ouviu a mãe pedir para que o filho carregue o endereço no bolso, caso algo dê errado?).
Também vale a pena conferir a atuação de Paloma Bernardi e Kiko Pissolato, que está emocionante, visceral e entregue. A sintonia entre os dois faz com que o público torça para que o casal em cena dê certo, ao mesmo tempo que conseguimos entender como é cada um deles e os motivos que fazem com que a individualidade de cada um seja tão preciosa.
O espetáculo, em cartaz no Teatro MorumbiShopping, está em curta temporada, mas ainda dá tempo de você ir conferir essa obra-prima de perto!
Serviço
Eles não usam Black-Tie
Teatro MorumbiShopping
Av. Roque Petroni Jr., 1089 – Jardim das Acácias.
31/05 até 30/06 (Sexta e Sábado 20h e Domingo 19h)
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