Expedição S.O.S Terra 2019 a Groenlândia e a Amazônia


Créditos: Equipe S.O.S Terra, Patrícia Alves/Fujocka Creative Images


O projeto S.O.S Terra completa 10 anos – uma ação artística e ambiental liderada por Thiago Cóstackz, um dos artistas plásticos mais ativos de sua geração. A iniciativa usa o poder instigador da arte para chamar atenção às consequências da ação humana à vida no planeta.

Thiago Cóstackz acaba de chegar da jornada “Tupiland Goes to Greenland” – Expedição 2019 a Groenlândia e Amazônia. O artista e sua equipe percorreram mais de 43 mil quilômetros durante 38 dias, passando por regiões do Ártico como Groenlândia, Islândia e Dinamarca, e áreas da Floresta Amazônica. “O objetivo foi mostrar o avanço dos problemas ambientais encontrados nas primeiras viagens e fortalecer a ideia da interconexão entre esses problemas e as regiões visitadas”, afirma Cóstackz.

Para a comprovação dessas realidades, foram captadas imagens fortes e provocativas, muitas vezes beirando o “bizarro”, com o intuito de incentivar o debate acerca dessas questões, além de entrevistas com cientistas que apresentam tristes índices de um retrato nada agradável sobre a situação do planeta.

Créditos: Equipe S.O.S Terra, Patrícia Alves/Fujocka Creative Images

“Espécies têm se extinguido a um ritmo até duas mil vezes maior do que é considerado normal. Tudo isso está relacionado ao que pode ser uma nova extinção em massa. Mas, dessa vez, com o gatilho humano”, aponta o artista. A expedição tem como objetivo mostrar que não existem “eles” ou “nós” quando nos referimos a mudanças climáticas e problemas ambientais, e que mesmo acontecimentos em locais isolados podem contribuir com catástrofes em diferentes regiões do planeta.

Performances artísticas – Entre as ousadas intervenções artísticas da viagem, Cóstackz realizou a dança performática “The Great Tupi Mother on Ice” sobre um iceberg em pleno Oceano Glacial Ártico. “Um grande risco em nome da arte e da causa”, comenta. E em visita a uma tribo Tuiúca, no meio da Floresta Amazônica, o artista executou a performance “The Great Artic Mother in Amazon”, uma dança cerimonial com os índios da aldeia. “Foram alguns dos feitos mais importantes da minha carreira. Uma especial satisfação pelas realizações de um lado, mas de outro, uma pesada consciência por denunciar tantas ações humanas contra o meio ambiente e extermínio dos povos originais”.

Intervenção na Avenida Paulista

O lixo mais comum encontrado durante a expedição foi o plástico, acumulado mesmo em locais de natureza vasta e intocável. Para chamar a atenção para o problema, no dia 24 de fevereiro, Cóstackz realizará mais uma de suas impactantes intervenções urbanas. Será instalada em plena Avenida Paulista o “Oceano Plástico” – um enorme balão no formato de uma baleia cachalote gigante, com cerca de 7 metros de comprimento.

A estrutura será alimentada por gás hélio doado pela empresa Air Liquide, principal patrocinadora da ação no Brasil e no exterior, juntamente com o aplicativo Rhapidus. “A ideia é conscientizar e alertar a população sobre o grave problema do plástico nos oceanos”, afirma. Voluntários já pré-selecionados vão juntar plástico reciclável durante uma semana de suas vidas para “alimentarem” a enorme baleia, o que deverá causar estranhamento e debate na mais famosa avenida da cidade.

E por que a Avenida Paulista?

“Como o objetivo é chamar a atenção, não poderia ser outro o lugar escolhido. A Avenida Paulista é um cenário muito especial no coração dos paulistanos, é um lugar extremamente importante para as lutas que acontecem na cidade e fazer a intervenção num domingo, quando ela fica cheia e quando as pessoas estão sem pressa, é uma oportunidade para que elas parem, ouçam o que a gente tem a dizer, absorvam um pouco da nossa causa (que é de todos nós) e quem sabe levem um pouquinho do que ouviram para o dia a dia delas, diminuindo seu impacto sobre o planeta”, diz Thiago.

Em sua última intervenção na metrópole paulistana, o artista instalou um balão de polvo gigante que fazia alusão à vida marinha severamente ameaçada pelo aquecimento das águas dos oceanos. A intervenção pode ser vista abaixo:

Expedições

Na Groenlândia, Cóstackz e sua equipe enfrentaram as piores condições climáticas possíveis. Desceram em um dos aeroportos mais perigosos do mundo. Foram dias de fortes tempestades no verão ártico, acompanhadas de rajadas de ventos que os impediam de caminhar e buscar alimento, em uma área de ursos polares (cada vez mais famintos, eles têm migrado em direção ao sul). Escaladas mortais e até escassez de comida os obrigaram a racionar comida e a pescar. Porém, nada disso os impediram de realizar ambiciosas captações de imagens e ousadas intervenções artísticas, como a dança performática: “The Great Tupi Mother on Ice”, feita sobre um iceberg em pleno Oceano Glacial Ártico.

Créditos: Equipe S.O.S Terra, Patrícia Alves/Fujocka Creative Images

Além dessa performance, o artista realizou instalações como: “Cactus in Artic”, em que instalou grandes esculturas de acrílico translúcido reciclado que sumiam em meio à paisagem gélida e apocalíptica da região. Outra obra foi instalada na Baía de Narsarsuaq, ao sul da ilha, lotada de icebergs que se desprendem da Grande Capa de Gelo da Groenlândia, a segunda maior massa de gelo da Terra, hoje a mais ameaçada pelo aquecimento global. Além disso, a turma registrou o avanço do degelo e escurecimento do gelo, que tem sido coberto com poeira cada vez mais seca e com resíduos poluentes provenientes de diversas partes do mundo, um grave e desconhecido problema.

Floresta Amazônica

Cóstackz e sua equipe visitaram regiões de devastação na maior floresta tropical do mundo, regiões de impacto do agronegócio e do crescimento desordenado de uma grande cidade como Manaus. Visitaram também os grandes rios. Quilômetros percorridos de barco, horas de caminhada dentro da selva tropical, sempre carregando quilos de equipamentos de filmagem e grandes obras a serem instaladas, em meio ao calor e ao risco do encontro com animais selvagens, entre outros perigos relacionados aos donos das terras, cujas devastações foram registradas. Mas nada os fez parar. Em cada local colheram dados, conversaram com moradores afetados por problemas atuais, tudo para entender melhor os conflitos e o desmatamento que voltou a crescer fortemente na região.

Créditos: Equipe S.O.S Terra, Patrícia Alves/Fujocka Creative Images

O artista instalou obras no Rio Negro, como a escultura “Estrada para lugar nenhum”, e a obra “Dead in Amazon” em áreas de desertificação que um dia estiveram cobertas pela mata. Ambas as esculturas feitas em vidro e espelhos, refletindo os ambientes, se fundindo com eles. Em visita a uma tribo Tuiúca, no meio da floresta, Cóstackz realizou a performance “The Great Artic Mother – visita a Amazônia” juntamente com os índios, que executaram uma dança cerimonial com o artista.

Todas as roupas das performances foram produzidas sem o uso de peles ou quaisquer outros produtos de grande impacto. A maioria dos tecidos foi proveniente dos restos de confecções do Brás, achados em lixos – cortes finais de rolos de tecidos, geralmente com defeitos – e de materiais certificados em sua maioria. Cóstackz procurou ao máximo evitar agressões ao planeta, tendo até o transporte e compra do material sido feito de bicicleta.

Islândia

No gélido país europeu, o artista entrevistou vários cientistas e especialistas em mudanças climáticas, como a biologista ártica Ingibjörg Svala Jónsdóttir e o prestigiado pesquisador de geologia glacial e geomorfologia Olafur Ingolfsson, ambos importantes professores das Universidades da Islândia e de Svalbard, na Noruega. Além dessas conversas, Cóstackz visitou e realizou uma performance nos campos devastados por lava e desertificação no sul do país, a 300 km da capital, Reykjavík.

Antes, o local era o lar de uma grande floresta boreal, que foi completamente destruída pelos primeiros colonos vikings, há cerca de mil anos, e que até hoje não conseguiu se recuperar, mesmo com todos os esforços do país em reflorestar a área. Com a destruição das florestas, os solos sofrem enormemente e sua recuperação é difícil. Situação que pode ser vista como exemplo para o Brasil.

Créditos: Equipe S.O.S Terra, Patrícia Alves/Fujocka Creative Images

Thiago Cóstackz é artista plástico brasileiro multimídia, documentarista e ativista ambiental. Nos últimos 10 anos, esteve envolvido em mais de 50 ações pelo Brasil e em países como Rússia, Islândia, Holanda, EUA, Inglaterra, Groenlândia e Itália, além de intervenções em lugares como o Oceano Glacial Ártico, Atlântico Sul, Caatinga e Florestas tropicais. Colaborou com astros internacionais, como Roger Waters (ex-Pink Floyd), que o escolheu para realizar uma intervenção invocando questões ambientais e de Direitos Humanos no show The Wall, realizado no Brasil em 2012.

Seu engajamento ambiental lhe rendeu uma homenagem do Ranking Benchmarking Sustentável, entregue no MASP, em 2012, onde também fez uma exposição. Foi durante seis anos Embaixador Nacional de Sustentabilidade da marca alemã Puma Sports e realizou, de forma pioneira, em 2014, a 1º expedição artístico-científica já registrada por 10 lugares ameaçados no “Planeta”, que percorreu mais de 62 mil km instalando obras que faziam conexão com problemas ambientais nestes locais.

Esta expedição originou o livro e o documentário  Caminhando sobre a Terra, com direção de Cóstackz, neto de uma índia potiguar e de imigrantes do leste europeu.

Patrocinado pelo aplicativo Rhapidus e Air Liquide, o projeto S.O.S Terra foi realizado com apoio da Secretaria de Estado da Cultura, por intermédio do Programa de Ação Cultural – PROAC do Governo do Estado de São Paulo.

Serviço

Data: 24 de fevereiro de 2019

Horário: 10h às 18h

Local: Avenida Paulista

Mais informações : http://www.costackz.com

costackz@yahoo.com.br

Artista multimídia, Thiago Cóstackz, lança parceria com o músico islandês Hjörvar Hjörleifsson




Artistas se unem no duo C2H e o clipe de estreia “Final Sacrifice” pode ser conferido no YouTube

Por Redação
Thiago Cóstackz, um dos artistas plásticos mais inquietos e provocativos do momento, expande as variáveis de sua arte e lança no YouTube o clipe “Final Sacrifice”, ao mesmo tempo em que encerra sua exposição multimídia o “Pássaro de Fogo”, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo.


Thiago Cóstackz – Foto: Divulgação
A música “Final Sacrifice” foi criada em parceria com o cantor e compositor islandês Hjörvar Hjörleifsson, que assina a trilha sonora do filme “Caminhando sobre a terra, uma viagem a 10 lugares ameaçados do planeta” parte de um dos projetos de grande fôlego de Cóstackz, a expedição artístico-científica “S.O.S Terra” (2014).

A partir de agora unidos no duo C2H, os artistas mesclam nesta estreia com “Final Sacrifice”, suas diferentes referências sobre culturas tribais, rock progressivo, música experimental e clássica.  Não por acaso, Cóstackz faz o vídeo performance inspirado em danças primitivas e danças clássicas como a “A sagração da primavera” e “O pássaro de fogo”, de Igor Stravinsky. Além de encenar, Cóstackz também assina a letra da música, a direção e o roteiro do clipe, feito em parceria com Fernando Vitolo, da Younik. 

Aperte o play e confira o clipe!



Sobre o nome do duo, o C2H, a ideia vai além das menções aos nomes Cóstackz e Hjörvar, mas é uma referência ao hidrocarboneto, elemento químico não existente no planeta Terra, mas abundante no meio interestelar. Em breve, o duo lançará duas novas canções atreladas a um novo projeto multimídia.


Hjörvar Hjörleifsson – Foto: Divulgação


A cada novo projeto, Cóstackz impressiona pelo número de suportes que utiliza, e aqui não é diferente ao escrever a letra para o duo C2H e criar o clipe para completar a sua nova exposição multimídia”, afirma o pesquisador de artes visuais, Antonio Amoedo.

O Pássaro de Fogo, exposição multimídia de Thiago Cóstackz, tem lançamento de livro e oficinas




Livro de arte será lançado com distribuição gratuita na terça-feira, 13 de junho, às 19h, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional

Por Redação

Um dos artistas plásticos que mais tem trabalhado em sua geração, utilizando-se de múltiplas linguagens e suportes, Thiago Cóstackz realiza a exposição individual “Pássaro de Fogo” na Livraria Cultura do Conjunto Nacional até 19 de junho.

Venus Boy – Foto: Lienio Medeiros / Fujocka Creative Images
A mostra multimídia reúne 40 obras, entre pinturas, esculturas, fotografias de body art, registros de intervenções urbanas de grandes dimensões e música, expandindo variáveis culturais do mito do pássaro de fogo com narrativas psicodélicas, surreais e críticas. 

Além da distribuição gratuita do livro, oficinas abertas ao público acontecem até 19 de junho; ações integram a exposição individual em cartaz no mesmo espaço.

    Cativeiro – Foto: Lienio Medeiros / Fujocka Creative Images

Thiago Cóstackz é artista plástico multimídia, documentarista e ativista ambiental. Nos últimos 10 anos, esteve envolvido em mais de 50 ações pelo Brasil e em países como Rússia, Islândia, Holanda, EUA, Inglaterra, Groenlândia e Itália, além de intervenções em lugares como o Oceano Glacial Ártico, Atlântico Sul, Caatinga e Florestas tropicais. 

Colaborou com astros internacionais, como Roger Waters (ex-Pink Floyd), que o escolheu para realizar uma intervenção invocando questões ambientais e de Direitos Humanos no show The Wall, realizado no Brasil em 2012. Seu engajamento ambiental lhe rendeu uma homenagem do Ranking Benchmarking Sustentável, entregue no MASP, em 2012, onde também fez uma exposição. Foi durante seis anos Embaixador Nacional de Sustentabilidade da marca alemã Puma Sports e realizou, de forma pioneira, em 2014, a 1º expedição artístico-científica já registrada por 10 lugares ameaçados no “Planeta”, que percorreu mais de 62.000 km instalando obras que faziam conexão com problemas ambientais nestes locais. Esta expedição originou o livro e o documentário o Caminhando sobre a Terra, com direção de Cóstackz, neto de uma índia potiguar e um imigrante tcheco fugido da Segunda Guerra Mundial. (Mais em http://www.thiagocostackz.com)

Foto: Divulgação


Lançamento de livro com distribuição gratuita

Na terça-feira, 13 de junho, às 19h, na Livraria Cultura, Cóstackz lança o livro “O Pássaro de Fogo”, que reúne poesias, textos de ficção, pesquisas, fotografias de obras e registros de processos criativos. Com capa dura, formato 30×60 cm e 104 páginas, o livro de arte será distribuído gratuitamente na Livraria Cultura até 19 de junho, ou enquanto durarem os estoques, como parte dos princípios do artista de defender o acesso e a democratização das artes.

Govern – Foto: Lienio Medeiros / Fujocka Creative Images


Oficinas abertas ao público na Livraria Cultura
Ministradas por Thiago Cóstackz, as oficinas gratuitas “A literatura por trás do pássaro de fogo” acontecem nos dias 17 e 18 de junho (sábado e domingo), das 16h às 17h30, e no dia 19 de junho (segunda-feira), das 19h às 20h30. Basta chegar meia hora antes.

Entre os dias 12 e 16 de junho, o artista realiza oficinas exclusivas para alunos da rede pública. Todos os participantes ganharão o livro “O Pássaro de Fogo”.

Black Bird – Foto: Lienio Medeiros / Fujocka Creative Images


Saiba mais sobre a exposição “O Pássaro de Fogo”:
Depois de seu último projeto de grande fôlego e extensão, “S.O.S Terra – Expedição artístico-científica a 10 lugares ameaçados do planeta” (2014), Cóstackz  traz a exposição multimídia “O pássaro de fogo”, reunindo pinturas, esculturas, fotografias de body art, registros de intervenções urbanas de grandes dimensões e música.
“O pássaro de fogo” é uma lenda que, com muitas variações, está presente em diversos povos e culturas, dos gregos, vikings, eslavos até os índios Yanomamis, no Brasil. Cóstackz apropria-se deste universo mitológico para criar as obras que se conectam à relação entre homens e pássaros ao longo do tempo, do ancestral sonho de voar à extinção de inúmeras espécies nos últimos séculos, passando pela relação com as cidades e chegando a paralelos com a colonização espacial.

Foto: Lienio Medeiros / Fujocka Creative Images
No body art, manifestação na qual o corpo do próprio artista é utilizado como matéria prima e suporte para a expressão, Cóstackz surge metamorfoseado para representar não apenas o universo temático da mostra, mas também para dar voz a questões recorrentes em sua obra como o meio ambiente, os direitos humanos e a política.

Questão ambiental está presente em toda a exposição
Das madeiras certificadas usadas nas telas às tintas à base de água, do papel utilizado no livro aos cenários e figurinos no body art, na caracterização dos pássaros mitológicos – onde nenhuma pluma ou pena foi usada, praticamente tudo foi produzido a partir de material descartado.

Nike derrota a serpente do conservadorismo – Lienio Medeiros / Fujocka Creative Images
As fontes são fábricas e lojas do Brás e da região da 25 de Março, onde Cóstackz garimpa muitas de suas matérias-primas, junto a outras que costuma pesquisar com frequência na região central de Londres.

Serviço: “O Pássaro de Fogo” – Exposição de Thiago Cóstackz
Data: até 19 de junho

Local e horário: Livraria Cultura do Conjunto Nacional – Av. Paulista, 2.073, tel. 3170-4033; das 10h às 22h

Lançamento do livro “O pássaro de fogo”: 13 de junho, às 19h

Oficinas “A literatura por trás do pássaro de fogo”: dias 17 e 18 de junho, das 16h às 17h30) e 19 de junho (das 19h às 20h30); grátis. Para escolas da rede pública: de 12 a 16 de junho. Patrocínio: Dudalina, Calvin Klein e Maison Alexandrine

Livraria Cultura recebe exposição multimídia de Thiago Cóstackz




Evento de abertura nesta quinta-feira,  reunindo pinturas, esculturas, body art, imagens de intervenções urbanas, música, além de livro e oficinas

Um dos artistas plásticos que mais tem trabalhado em sua geração, utilizando-se de múltiplas linguagens e suportes, Thiago Cóstackz volta a realizar uma exposição individual em São Paulo. Depois de seu último projeto de grande fôlego e extensão, “S.O.S Terra – Expedição artístico-científica a 10 lugares ameaçados do planeta” (2014), Cóstackz cria agora a exposição multimídia “O pássaro de Fogo”, reunindo 40 obras, entre pinturas, esculturas, fotografias de body art, registros de intervenções urbanas de grandes dimensões e música.



“O pássaro de fogo” é uma lenda que, com muitas variações, está presente em diversos povos e culturas, dos gregos, vikings, eslavos até os nordestinos e índios Yanomamis, no Brasil. 



Cóstackz apropria-se deste universo mitológico para criar as obras que se conectam à relação entre homens e pássaros ao longo do tempo, do ancestral sonho de voar à extinção de inúmeras espécies nos últimos séculos, passando pela relação com as cidades e chegando a paralelos com a colonização espacial.
  
Serviço:

“O PÁSSARO DE FOGO” – EXPOSIÇÃO DE THIAGO CÓSTACKZ
Data: de 25.05 (evento de abertura, a partir das 19h) até 19.06
Local: Livraria Cultura do Conjunto Nacional – Av. Paulista, 2.073, tel. 3170-4033
Horário: 10h às 22h
Lançamento do livro “O pássaro de fogo”: 13.06
Oficinas “A literatura por trás do pássaro de fogo”: a partir de 14.06
Entrada gratuita