MAM leva obras de seu acervo para as ruas de São Paulo

MAM leva obras de seu acervo para as ruas de São Paulo

Créditos: Divulgação/MAM


Incentivar e difundir a arte moderna e contemporânea brasileira, e torná-la acessível ao maior número possível de pessoas. Este é um dos pilares que regem o Museu de Arte Moderna de São Paulo e é também o cerne da ação inédita que a instituição promove nas ruas da cidade. O MAM expande seu espaço físico e, a partir de 18 de agosto, leva obras de seu acervo para painéis de pontos de ônibus e projeções de escala monumental em edifícios do centro de São Paulo.

A ação MAM na Cidade reforça a missão do Museu em democratizar o acesso à arte e surge, também, como resposta às novas dinâmicas sociais impostas pela pandemia.

Ao longo de duas semanas, MAM na Cidade apresentará imagens de obras de nomes emblemáticos da arte brasileira, como Tarsila do Amaral, Mário Cravo Neto, Waltercio Caldas, Claudia Andujar, Rosana Paulino e Nelson Leirner, espalhadas pela capital paulista em 140 painéis em pontos de ônibus. As obras serão acompanhadas por QR Codes, no qual o espectador será direcionado para um podcast no Spotify com áudios de personalidades relevantes, como Gilberto Gil, Arnaldo Antunes, Laerte Coutinho, Hortência, MC Soffia, Bruna Linzmeyer, Lázaro Ramos, Isabella Fiorentino, João Vicente e Ph Côrtes. Com o objetivo de tornar a cultura acessível para públicos diversos, cada convidado traz em locuções breves a história dos trabalhos exibidos, dos artistas, o contexto histórico em que foram criados, dentre outras informações sobre as obras. A ação está sendo realizada de forma colaborativa e sem custos, uma vez que o Museu está contando com apoio pro-bono e parceria da agência África, das personalidades que doaram suas vozes para o projeto e dos veículos que cederam os espaços nas mídias urbanas.

MAM leva obras de seu acervo para as ruas de São Paulo
Destrutura urbana 8, 1976, Regina Silveira | Créditos: Divulgação/MAM

Como forma de ampliar o alcance das obras, MAM na Cidade exibe trabalhos de artistas como Cildo Meireles, Maureen Bisilliat e Tomie Ohtake em projeções de escala monumental em três empenas cegas de edifícios do centro de São Paulo. A exposição a céu aberto acontece em dois finais de semana, sempre das 19h às 20h, sendo no dia 22 de agosto em fachada na Rua Caio Prado com Rua da Consolação (Centro), no dia 23 de agosto na Rua Santa Isabel (Santa Cecília) e no dia 29 de agosto na Rua Maria Antônia (Consolação).

Levar o Museu para além do Parque Ibirapuera, aproximando do cotidiano das pessoas, de suas redes, e em diálogo com a cidade, é um dos principais projetos do novo curador Cauê Alves.

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Última semana da exposição Tempo Presente no Espaço Cultural Porto Seguro




Tomie Ohtake, Nazareno e Laura Belém são alguns dos autores das instalações da mostra, em cartaz até 17 de dezembro

Por Andréia Bueno

Os arcos de Tomie Ohtake, inertes, parecem pedir por alguma ação. Em contato com um público disposto a experimentar e participar, a criação da consagrada artista transforma obra e espectadores em um único corpo, num único tempo. Os arcos assumem o movimento que já se pressentia em suas formas e realizam sua condição intrínseca e paradoxal de esculturas em constante transformação.

Esse convite à interatividade é justamente um dos objetivos de Amanda Dafoe e Rodrigo Villela, curadores de Tempo presente, mostra em cartaz no Espaço Cultural Porto Seguro até 17 de dezembro de 2017. Entrada gratuita.

Volver de Raquel Kogan – Foto: Luciana Preza
Para a empreitada, sete artistas nacionais foram selecionados a expor suas instalações em diferentes ambientes. Os arcos de Tomie Ohtake, mencionados acima, dividem espaço com Espera, de Leandro Lima e Gisela Motta, no piso térreo. Ali, a videoinstalação usa dois bancos para projetar as sombras de um casal que nunca estará junto, mas que vive a expectativa do encontro. O rito se repete: ora é a sombra dele que vem, senta-se, espera, levanta e vai embora; ora é a dela que repete o mesmo percurso físico-afetivo. Evocativas, as sombras são verdadeiras presenças de uma ausência. Entre as inúmeras referências e camadas interpretativas, fazem lembrar um dos mitos ocidentais da origem do desenho, em que uma jovem apaixonada risca na parede o contorno da sombra projetada do amado que se preparava para ir à guerra. Os mesmos bancos também convidam o público a se sentar e contemplar a obra “de dentro”.
Da luminosidade das varandas para o subsolo, a série Sobre tesouros e outros domínios traz três obras de Nazareno, criadas sobre superfícies de cobre polidas ao ponto de se tornarem espelhos, instigando no interlocutor a reflexão, literalmente, sobre a ação do tempo. Evocando os antigos espelhos de cobre e bronze, as atuais selfies e o mito de Narciso, as obras instantaneamente fazem do espectador um participante, ao se ver refletido na obra. Os trabalhos, de caráter introspectivo, contam ainda com frases sobre passado e futuro, e precedem a instalação da paulistana Raquel Kogan.

Parceria com o MuBE
A exposição Tempo presente ganha também extensão para além dos limites do Espaço Cultural Porto Seguro. Dois dos arcos de Tomie Ohtake estão expostos nos jardins do Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia (MuBE). A parceria integra o Portas Abertas,  programa do museu que nasce com o intuito de estreitar a relação da instituição com a paisagem do seu entorno e com os demais espaços culturais da cidade, promovendo o intercâmbio de experiências artísticas e a formação de redes colaborativas. Além do ECPS, a vizinha Fundação Ema Klabin também participa da iniciativa.  

Serviço
Tempo presente
Até 17 de dezembro
De terça a sábado, das 10h às 19h; Domingos e feriados, das 10h às 17h
Entrada gratuita

Espaço Cultural Porto Seguro
Alameda Barão de Piracicaba, 610. Campos Elíseos
Telefone: (11) 3226-7361
Capacidade: 300 pessoas.
Bilheteria: terça a sábado 10h às 19h. Domingo das 10h às 17h.

Acessibilidade: O edifício é acessível para pessoas com mobilidade reduzida. A exposição oferece atendimento especial na visitação com mediadores bilíngues em inglês, espanhol e libras mediante agendamento prévio.

Reservas de ingresso: Ingresso Rápido pelo site e aplicativo, com agendamento de horário, e na bilheteria no local.

Agendamento para visitas em grupo
educativo@espacoculturalportoseguro.com.br 

Estacionamento: Alameda Barão de Piracicaba, 634 (sede Porto Seguro) – De Segunda a sexta-feira até 1h30 gratuito (1ª, 2ª e 3ª hora adicional R$ 10,00 a hora. A partir da 4ª hora adicional, R$ 5,00 a hora). A partir das 17h30 e aos sábados, domingos e feriados – R$ 20,00 (preço único). Cliente Porto Seguro tem 50% de desconto. 

Serviço de vans: O Complexo Cultural Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro Porto Seguro e do Espaço Cultural Porto Seguro. 
COMO PEGAR: na Estação Luz, na saída Rua José Paulino / Praça da Luz / Pinacoteca. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (11) 3226-7361.

Horário de funcionamento do serviço de vans: Terça a sábado das 9h à 0h. Domingo das 9h às 22h. 

Restaurante Gemma – Aberto todos os dias, acompanhando o horário de funcionamento do Espaço Cultural Porto Seguro.
Facebook.com/EspacoCulturalPortoSeguro
Instagram @EspacoCulturalPortoSeguro

Espaço Cultural Porto Seguro apresenta a exposição Tempo presente




Tomie Ohtake, Nazareno e Laura Belém são alguns dos autores das instalações da nova mostra que convida o público a interagir

Por Andréia Bueno
Leandro Lima e Gisela Motta: Espera

Os arcos de Tomie Ohtake, inertes, parecem pedir por alguma ação. Em contato com um público disposto a experimentar e participar, a criação da consagrada artista transforma obra e espectadores em um único corpo, num único tempo. Os arcos assumem o movimento que já se pressentia em suas formas e realizam sua condição intrínseca e paradoxal de esculturas em constante transformação.

Esse convite à interatividade é justamente um dos objetivos de Amanda Dafoe e Rodrigo Villela, curadores de Tempo presente, mostra em cartaz no Espaço Cultural Porto Seguro de 1º de novembro a 17 de dezembro de 2017 com entrada gratuita.

O nome da mostra foi inspirado no poema Mãos dadas, de Carlos Drummond de Andrade. Drummond, especialmente em dois trechos desse belíssimo poema, parece se voltar para os temas do convívio e participação como fatores essenciais a qualquer proposição, seja estética ou o que for: ´O presente é tão grande, não nos afastemos / Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas’, e ´O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes / A vida presente´, afirma Rodrigo.

Foto: Divulgação

Para a empreitada, sete artistas nacionais foram selecionados a expor suas instalações em diferentes ambientes. Os arcos de Tomie Ohtake, mencionados acima, dividem espaço com Espera, de Leandro Lima e Gisela Motta, no piso térreo. Ali, a videoinstalação usa dois bancos para projetar as sombras de um casal que nunca estará junto, mas que vive a expectativa do encontro. O rito se repete: ora é a sombra dele que vem, senta-se, espera, levanta e vai embora; ora é a dela que repete o mesmo percurso físico-afetivo. Evocativas, as sombras são verdadeiras presenças de uma ausência. Entre as inúmeras referências e camadas interpretativas, fazem lembrar um dos mitos ocidentais da origem do desenho, em que uma jovem apaixonada risca na parede o contorno da sombra projetada do amado que se preparava para ir à guerra. Os mesmos bancos também convidam o público a se sentar e contemplar a obra “de dentro”.

A exposição contará ainda com uma programação pública, com debates, oficinas e cursos ministrados pelos artistas, com a participação de críticos. Mais uma vez, o objetivo é possibilitar que o público interessado possa explorar transversalmente os temas relativos à exposição.

Parceria com o MuBE

A exposição Tempo presente ganha também extensão para além dos limites do Espaço Cultural Porto Seguro. Dois dos arcos de Tomie Ohtake estarão expostos nos jardins do Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia (MuBE). A parceria integra o Portas Abertas, programa do museu que nasce com o intuito de estreitar a relação da instituição com a paisagem do seu entorno e com os demais espaços culturais da cidade, promovendo o intercâmbio de experiências artísticas e a formação de redes colaborativas. Além do ECPS, a vizinha Fundação Ema Klabin também participa da iniciativa.


Serviço

Tempo presente
Vernissage: 31 de outubro, às 19h
Período de exposição: de 1º de novembro a 17 de dezembro
De segunda a sábado das 10h às 19h, domingo das 12h às 19h
Entrada gratuita

Espaço Cultural Porto Seguro
Alameda Barão de Piracicaba, 610. Campos Elíseos
Telefone: (11) 3226-7361
Capacidade: 300 pessoas.
Bilheteria: terça a sábado 10h às 19h. Domingo das 10h às 17h.
Acessibilidade: O edifício é acessível para pessoas com mobilidade reduzida. 
A exposição oferece atendimento especial na visitação com mediadores bilíngues em inglês, espanhol e libras mediante agendamento prévio.
Agendamento para visitas em grupo
educativo@espacoculturalportoseguro.com.br

Estacionamento: Alameda Barão de Piracicaba, 634 (sede Porto Seguro) – De Segunda a sexta-feira até 1h30 gratuito (1ª, 2ª e 3ª hora adicional R$ 10,00 a hora. 

Serviço de vans: O Complexo Cultural Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro Porto Seguro e do Espaço Cultural Porto Seguro. 
Como Pegar: na Estação Luz, na saída Rua José Paulino / Praça da Luz / Pinacoteca. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (11) 3226-7361. Horário de funcionamento do serviço de vans: Terça a sábado das 9h à 0h. Domingo das 9h às 22h.

Restaurante Gemma – Aberto todos os dias, acompanhando o horário de funcionamento do Espaço Cultural Porto Seguro.

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