Por colaboradora: Luci Cara
O filme “Versões de um Crime” é narrado pelo advogado de uma rica família americana.
Ele foi contratado para defender o filho do casal, acusado de matar seu pai. Não houve arrombamento da casa, e quando a polícia foi chamada, o rapaz disse a frase : _ (Eu ?) deveria ter feito isso antes. Suas digitais estavam na faca que o matou, e havia sangue em suas mãos e roupas. Mas o acusado se recusa a falar com seu advogado, ele tem que montar a defesa se baseando apenas nos depoimentos colhidos.

Foto: Divulgação
Com o desenrolar da trama, os depoimentos se sucedendo, podemos ir traçando o perfil do falecido e de sua família. Homem que se embriagava constantemente, e se tornava então, mais do que incoveniente, um sujeito insuportável. Agredia a família verbal e fisicamente, e se vangloriava do dinheiro que possuía, e “tudo” lhe permitia. Se a esposa, que ele chamava no mínimo de burra (e de outros nomes não citados), ousasse se separar, seria morta.
A assistente do advogado, recentemente contratada, tem um faro especial para detectar mentiras e mentirosos, e ele lhe pede que use esse seu sexto sentido para esclarecer as circunstâncias do assassinato, assim como manipular o juri em seu favor.
Apesar das excessivas plásticas, vemos a expressão de dor da esposa Renée Zellweger ao prestar depoimento e relembrar como era seu relacionemento abusivo. O filho tem uma constante expressão de raiva, até o momento em que começa a falar. O advogado é amigo da família, e está envolvido emocionalmente com todos.

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É um filme bastante dinâmico, muito interessante, queremos entender cada fato, e saber todos os porquês.
E precisamos esperar até o fim para isso. Parabéns aos realizadores!