“O Último Concerto para Vivaldi” reestreia no Viga

"O Último Concerto para Vivaldi" reestreia no Viga

Créditos: Cléber Corrêa


A peça “O Último Concerto para Vivaldi” tem texto e direção de Dan Rosseto, em seu trabalho mais autoral. No elenco estão os atores Amazyles de Almeida, Bruno Perillo e Michel Waisman.

O “Último Concerto para Vivaldi” conta o último ano na vida de um professor de matemática universitário e um violinista profissional que ensaia um concerto de “As Quatro Estações” de Vivaldi. Um deles está com uma doença terminal incurável e tem apenas um ano de vida. Eles decidem transformar a casa em que moram em um hospital para que possam viver juntos durante este período.

O casal é assistido por Adilah (Amazyles de Almeida), uma enfermeira muçulmana que deixou o seu país após perder toda a sua família num confronto. Com o agravamento da doença vem uma descoberta que pode abalar a relação de Anton (Bruno Perillo) e Ben (Michel Waisman). Um deles se inscreveu num programa de morte assistida e precisa que o outro assine a documentação para que o procedimento aconteça. Neste embate entre vida e morte, o espectador é testemunha da difícil decisão entre antecipar ou não a partida quando o fim está próximo.

O Último Concerto para Vivaldi” fecha um ciclo de obras de Dan Rosseto, iniciado com “Manual para Dias Chuvosos” em que o tema morte tem forte importância em sua obra. A peça é um drama em quatro quadros (Primavera, Verão, Outono e Inverno), passando pelas “As Quatro Estações de Vivaldi” e os estágios da doença que nos faz chegar até a morte. Na obra além da discussão sobre o tema, temos um outro assunto relacionado que é morte assistida e a sua discussão sobre ela.

O Último Concerto para Vivaldi” é um texto realista que conta um pouco sobre a vida de Anton e Ben que vivem juntos há onze anos. O primeiro, matemático, professor universitário e pesquisador reconhecido. O segundo, um violinista profissional que toca em uma orquestra sinfônica e ensaia para um concerto de “As Quatro Estações” em homenagem a Vivaldi. Morando juntos desde que se conheceram, eles transformaram a casa onde vivem em um hospital com poucos equipamentos após a descoberta de uma doença grave em um deles, fazendo com que o outro viva os últimos meses ao lado do parceiro, como uma despedida.

Convivendo juntos e trabalhando em casa, eles passam as horas relembrando momentos de suas vidas, traçando um panorama sobre o comportamento dos casais no mundo contemporâneo, a convivência entre dois homens e tudo o que compreende esta condição. A medida que as estações do ano avançam, a doença se agrava e o público sabe enfim quem está se despedindo da vida.

O texto também relembra os anos de relação do casal, passando por momentos de ciúmes, reflexões importantes sobre o papel na sociedade, as escolhas de cada um, arte, viagens, entre outros assuntos. Eles revivem em um ano, durante as quatro estações momentos marcantes de suas vidas.

É importante ressaltar que esta obra fala de amor, em qualquer que seja a sua instância. E não trata do tema de forma a levantar bandeiras políticas ou sociais, apenas narra a relação de dois homens maduros e independentes que lutam dia após dia para um deles morrer dignamente, com a aliança e pacto de serem felizes por um ano ou até o término das quatro estações. Confira a nossa entrevista com o elenco na primeira temporada:

“O Último Concerto para Vivaldi” foi contemplado na pela Lei Emergencial Aldir Blanc, Inciso III, módulo I: Maria Alice Vergueiro; da Secretaria Municipal de Cultura da cidade de São Paulo.

SERVIÇO:

LOCAL: Viga Espaço Cênico – (Rua Capote Valente, 1323 – Sumaré), 32 lugares.

DATA: 17/06 até 26/06 (Quinta, sexta e sábado 20h)

INGRESSOS: Gratuito.

INFORMAÇÕES: 11 3801 1843 e @oultimoconcerto

DURAÇÃO: 95 minutos

CLASSIFICAÇÃO: 12 anos

Luccas Papp estreia espetáculo que reflete cultura do cancelamento

Luccas Papp estreia espetáculo que reflete cultura do cancelamento

Créditos: Fernando Maia


Em meio a crescente onda de discussões acaloradas nas redes sociais nos últimos anos, a cultura do cancelamento virou algo corriqueiro no ambiente virtual que resulta em consequências sérias para os indivíduos envolvidos. Permeado por esse universo, Luccas Papp interpreta sua obra mais intimista: “A Ponte“. Além da autoria do próprio ator, ele também faz a direção com Matheus Papp.

O espetáculo estreia dia 5 de setembro, sábado, às 19h no Viga Espaço Cênico com sessões transmitidas ao vivo na plataforma ZOOM até 26 de setembro. Os ingressos podem ser comprados pelo Sympla e o público recebe um e-mail com todas as informações para assistir à peça no dia escolhido.

O monólogo dramático conta a história de Doni, um jovem músico que decide se jogar do alto de uma ponte e transmitir o ato em tempo real para os seus seguidores em uma live. Antes de pular, ele busca cumprir uma lista final de 9 ações “pré-suicídio”. Realizada no alto de andaimes, o solo conta com uma trilha sonora repleta de clássicos e uma composição inédita.

É um espetáculo reflexivo, crítico, que dentre diversas temáticas aborda a “sociedade do cancelamento”, a depressão e suas sequelas, o perdão, e principalmente, a oportunidade de se reinventar. A peça é um grito de liberdade em um momento em que estamos presos não só em nossas casas, mas em nossos próprios fantasmas e culpas“, conta o ator.

Luccas Papp estreia espetáculo que reflete cultura do cancelamento
Créditos: Fernando Maia

Recentemente, Lucas Papp teve destaque nos palcos com O Ovo de Ouro e O Canto de Ninguém. A primeira montagem trouxe à tona o Sonderkommando, uma figura pouco conhecida no Holocausto, e celebrou os 80 anos de Sérgio Mamberti. Já a segunda retratou um gênio fictício da música clássica com direção de Kleber Montanheiro e direção musical de João Carlos Martins. Em 2018, estreou a novela As Aventuras de Poliana, no SBT, interpretando o atrapalhado Mosquito.

SERVIÇO:

A PONTE

Temporada: De 5 a 26 de setembro. Horário: Sábados, às 19h (horário de Brasília).

Local: Viga Espaço Cênico – SP (transmitido online)

Vendas: Sympla

Duração: 60 minutos. Classificação indicativa: 12 anos.

Ingresso mínimo: A partir de R$20,00. Demais valores: R$40,00, R$60,00 (Todos os ingressos dão acesso ao mesmo conteúdo, o valor escolhido fica por conta do cliente).

INFORMAÇÕES IMPORTANTES

Para conseguir assistir ao espetáculo siga os passos abaixo:

1- Baixe o aplicativo ZOOM

2- Faça o seu cadastro no site da Sympla com um e-mail que você consiga acessar

3- Siga as instruções que estão presentes no e-mail de confirmação da compra

4- A Sala de espetáculos estará liberada para o público entrar sempre 15 minutos antes do horário do Espetáculo

5- Para acessar a sala no Site da Sympla:

Logado, entre no link MEUS INGRESSOS e clique no botão ACESSAR TRANSMISSÃO. No e-mail: Clique em ACESSAR TRANSMISSÃO.

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Últimas semanas de ‘De Volta a Reims’, peça que discute a subjetividade gay


Créditos: Cacá Bernardes


Segue em cartaz no Viga Espaço Cênico o espetáculo De Volta a Reims, livremente inspirado no relato autobiográfico Retour à Reims, escrito pelo filósofo francês Didier Eribon em 2009. A peça tem direção de Cácia Goulart com assistência de Emerson Rossini, texto de Reni Adriano e interpretação de Pedro Vieira, indicado ao prêmio Shell de Melhor Ator em 2016 com o espetáculo Eu Tenho Tudo, também dirigido por Cácia Goulart.

O desejo de montar De Volta a Reims partiu do ator Pedro Vieira, que assistiu uma adaptação da obra de Eribon no Festival de Avignon em 2017. O enredo acompanha o retorno de um intelectual à sua terra natal, onde se depara com um cenário político e social completamente diferente do da época em que morava lá, mais de 30 anos atrás. Entre os questionamentos que o acometem, estão sua relação com a própria sexualidade, alvo de ataques homofóbicos no tempo em que vivia no local, e o contexto operário que mudou completamente de perfil nas últimas décadas. Para Cácia Goulart, diretora da montagem, a interpretação de Pedro trafega pelo drama e pela filosofia, o que conecta suas memórias e realidade histórica às narrativas de Eribon.

“Além de atual o tema é universal e, quando escrito, já antecipava a ascensão da ultradireita e do neoliberalismo no mundo. Tivemos vivências diferentes mas, todos nós, em algum momento da vida, de algum modo tivemos experiências ligadas à homofobia, questões ligadas a raça e posição social. Tudo isso nos move a mergulhar nesse trabalho”, conta Emerson Rossini, assistente de direção e produtor de De Volta a Reims. Cácia Goulart complementa: “Proponho uma encenação que valorize sobretudo a dramaturgia construída a partir do que é essencial na obra original: a força absoluta do texto como um tecido de ideias necessárias ao nosso tempo”. Tais questões foram trazidas à cena por meio do texto, som e imagens que acompanham as memórias do personagem.

Créditos: Cacá Bernardes

“Alarmado com a ascensão galopante da extrema direita na Europa e a aceitação crescente dos discursos e práticas xenófobos junto às classes trabalhadoras, o autor faz ainda uma ferrenha crítica à esquerda, por esta não ter mais um projeto de mundo e, nas últimas décadas, ter feito coro aos discursos neoliberais”, pontua o dramaturgo Reni Adriano, complementando que também é possível observar no Brasil um movimento de esquerda desarticulado, que possibilitou o crescimento de práticas políticas autoritárias e desalinhadas aos interesses do povo.

O livro Retour à Reims será publicado no Brasil em breve e já foi traduzido três vezes para o inglês – nos Estados Unidos, Inglaterra e Canadá – e uma na Alemanha. Didier Eribon é mais conhecido mundialmente por ser autor da biografia de Michel Foucault, mas seu livro de memórias lançado em 2009 tem recebido acolhida calorosa em todo o mundo, tendo sido adaptado para o teatro em três países: França (Laurent Hatat, 2014), Alemanha (Thomas Ostermeier, 2017) e Bélgica (Stéphane Arcas, 2017).

“É um relato sobre a luta para se libertar de um meio social operário homofóbico e a impossibilidade de reconciliar-se com as classes populares representadas pelos próprios pais e irmãos, trinta anos depois. A constituição da identidade sexual do autor aparece como um profundo projeto político de libertação e questionamento do poder, ao mesmo tempo em que a sexualidade torna possível o ‘milagre’ de sua ascensão social e intelectual, elevando-o a uma classe média cultural que o distancia para sempre dos afetos familiares”, sintetiza o dramaturgo Reni Adriano, complementando que o texto acompanha a volta do personagem à sua cidade de origem após a morte do seu pai, o que desencadeia muitas dessas reflexões.

Créditos: Cacá Bernardes

“Essa fusão de realidades universaliza o sentimento de resistência à força conservadora que cresce em muitas partes do mundo, e de forma assustadora no Brasil, onde a situação nos parece ainda mais grave, porque somos uma frágil e jovem democracia assolada por um golpe político cujo resultado, entre outras catástrofes sociais e econômicas, é o sufocamento crescente de uma cultura miscigenada e vibrante”, diz Cácia Goulart.

O assistente de direção Emerson Rossini, que já trabalha em parceria com Pedro há mais de vinte anos, conta que a diretora optou por uma encenação simples, necessária para que se evidencie o texto interpretado por Pedro e sua correlação com as projeções que o acompanham. “Pedro nasceu em Palmeiras dos Índios, em Alagoas, e veio para São Paulo aos 17 anos. Sua história também tem relações fortes com o relato de Eribon e de Reni”, conta Emerson.

Cácia Goulart reforça que o mergulho do ator nas próprias memórias e nas questões propostas por Eribon é urgente para um processo de reparação histórica à nossa trajetória de país colonizado, sempre sujeito a todo tipo de violência. “A partir de um minucioso trabalho em sala de ensaio, o ator evoca suas próprias afecções em contato com a contundência crítica de Eribon, jogando com as suas memórias, iconografias, cantigas e outras expressões culturais locais para criar um espaço de desnudamento, de ‘cara lavada’, posta diante de outros seres humanos”, finaliza.

SERVIÇO

De Volta a Reims

Até 26 de maio de 2019

Sextas e sábados, às 21h, e domingo, às 19h

Local: Viga Espaço Cênico (Rua Capote Valente, 1323 CEP: 05409-003). Entre a rua Heitor Penteado e a Amália de Noronha, próximo ao metrô Sumaré. Tel: (11) 3801-1843. Capacidade: 73 lugares.

Classificação indicativa: Livre. Duração: 90 minutos

Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

2 Palitos com Francis Helena e grande elenco no Viga




Luccas Papp traz a urgência de uma geração, em um curioso contexto contemporâneo


Por Andréia Bueno
Em cartaz até o próximo domingo, a peça faz uma reflexão sobre o “viver em sociedade” em pleno século XXI (onde a maior valorização é dada aos meios digitais) com ênfase nos jovens de 25 anos, que raramente são representados em obras artísticas.
Foto: Divulgação
Utilizando de elementos da cultura POP, o texto desmitifica o teatro contemporâneo conhecido por ser inacessível para o grande público, fazendo com que o mesmo leve na mente dúvidas e reflexões, sobretudo pela imersão, uma vez que o intimista “Viga Espaço Cênico” proporciona a proximidade entre plateia e atores.
“ ‘O fósforo está na caixa e não no palito”. Essa talvez seja uma das maiores descobertas da minha infância. Possivelmente empatada com o fato de que o “papel de bala é de plástico”. Mas voltando ao palito de fósforo (cof) queima porque sua cabeça é feita de substâncias que fazem a faísca do atrito com a caixinha virar chama. Aí, o fogo consome a madeira do palito por uns 10 segundos. Entendeu a metáfora? Entendendo ou não, o fato é um só: você é um palito, sinto em te informar. Quanto tempo você suporta permanecer intacto quando entra em atrito com a caixinha em que vive? Depende da sua constituição, alguns sequer pegam fogo. Outros desaparecem em cinzas, lentamente. Mas têm aqueles que explodem e esses são os que enxergam o mundo além da caixa. Esse espetáculo é sobre eles. E me atrevo a dizer que, se está aqui para ver o circo pegar fogo, ele também é sobre você.
Atenção heróis e heroínas: tirem suas máscaras, coloquem as capas para lavar e venham ver o mundo fora da caixinha. Ele é fantástico, insensato… ele é humano.” comenta o autor, diretor e ator Luccas Papp.
Além de Luccas (As Aventuras de Poliana), outros renomados nomes, como Francis Helena Cozta (Éramos Seis e Chiquititas), Dudu de Oliveira (E se Brecht fosse negro?), Alexandre Ammano, Fernando Maia, Hellen Kazan, José Lima, Marcela Figueiredo (Falência múltipla de ódio), Paula Davanço (Existe Sexo depois do casamento?), Vivian Julio (Diga que você já me esqueceu) e Gabriela Gama (Velhas Amigas), integram o elenco de protagonistas que se dividem em sete esquetes, criticando e satirizando a depressão coletiva, o preconceito, a pressão pelo sucesso instantâneo e os reflexos de uma adolescência conturbada.
Essas são algumas das temáticas abordadas, que se vale do humor ácido, de elementos inusitados e das mais inesperadas reviravoltas para surpreender e fazer o espectador se perguntar: “A vida é assim tão insensata?”. “2 Palitos” fica em cartaz até 30 de setembro, com sessões aos sábados e domingos.
Serviço
2 Palitos ou (a fantástica insensatez da existência)
Até 30/09 | Sábados às 21h e Domingos às 19h
Ingressos: R$ 60 (inteira)
Duração: 95 minutos
Classificação: 14 anos
Gênero:Tragicomédia
Viga Espaço Cênico
Rua Capote Valente,1323 – próximo ao metrô Sumaré
Informações: (11) 3801-1843
Bilheteria: Sábado às 20:00 e domingos às 18:00 (sempre 1h antes de cada sessão).
Capacidade:80 lugares
Estacionamento próximo, localizado na Rua Amalia de Noronha, 127.
Dependências com ar condicionado.
Instagram: @teatroviga / Facebook: https://www.facebook.com/vigaespacocenico

Ghilherme Lobo e Júlio Oliveira estreiam Amor & Pólvora em São Paulo




Espetáculo inédito que fala sobre bullying conta a história de amigos que forjam o próprio sequestro e passam a vida em pratos limpos

Por Andréia Bueno

Até onde uma amizade pode superar uma frustração? Até onde uma frustração pode ser superada por uma amizade? Até onde é realmente amizade? Em “Amor & Pólvora”, novo texto de Marllos Silva que estreia no Teatro Viga em 05 de setembro, todos os limites serão testados e questionados. O espetáculo inédito que traz a história de Fábio e Sauí, dois amigos que se conhecem dos tempos de colégio e que decidem dar um susto nos pais forjando o próprio sequestro, expõe o extremo das relações e emoções entre pessoas que tiveram seus caminhos cruzados no passado, influenciando assim o presente e mudando inesperadamente o futuro.

Foto: Caio Gallucci
Fábio por mais de 10 anos foi o alvo de bullying na escola, e agora na faculdade seu carrasco dos tempos de colégio é seu melhor amigo. Quase advogados formados, os dois decidem armar o sequestro de Fábio para levantar uma grana e dar um susto nos pais do rapaz. O problema é que algo não sai como o planejado, tudo começa a desmoronar, e em meio ao caos passam a relação em pratos limpos. 

Trazendo uma proposta desafiadora para os atores em cena, Ghilherme Lobo e Júlio Oliveira – que repetem a parceria após “Eu Nunca” e “O Aprendiz de Feiticeiro”, a peça, repleta de intenções e sensações, apresentada no formato do teatro de arena, propõe ainda uma encenação surpresa para eles, uma ação que começa já na entrada do público, que não saberá quem vai interpretar cada personagem. Divididos apenas entre “formação A” e “formação B”, a dupla do dia será escolhida através de um voto aleatório da plateia, minutos antes do início do espetáculo.  “Esta proposta fez com que os atores ensaiassem os dois personagens. São dois espetáculos completamente diferentes, e apenas com dois profissionais talentosos e dedicados poderíamos propor esta formação.”, completa o autor Marllos Silva.

Foto: Caio Gallucci
Para a dupla, com novelas, filmes, peças e musicais no currículo, a experiência da alternância surpresa é inédita. Escrito em 2008 por Marllos Silva, responsável também pela direção e desenho de luz, e sob a supervisão de José Renato Pécora, “Amor & Pólvora” tem a direção de produção de Rosangela Longhi, e a produção e realização da Gaya Produções e Marcenaria de Cultura.


Ficha Técnica
Direção de Produção: Rosangela Longhi 
Texto e Direção: Marllos Silva
Elenco: Ghilherme Lobo e Júlio Oliveira 
Desenho de Luz: Marllos Silva
Fotos: Caio Gallucci  
Assessoria de Imprensa: GPress Comunicação – Grazy Pisacane
Assessoria Jurídica: OLN Advogados
Serviço
Amor & Pólvora 
Endereço: VIGA Espaço Cênico – Rua Capote Valente, 1323
Estreia: 05/09
Temporada: Todas as terças e quartas de 05/09 a 25/10
Horário: 21 hs
Duração: 50 minutos
Valor: R$ 60,00
Produção e Realização: Gaya Produções e Marcenaria de Cultura

O Jardim dos Sonhadores estreia em São Paulo




A peça aborda conflitos de um casal numa linguagem contemporânea repleta de símbolos e coreografias

Por Rodrigo Bueno

Com autoria de Luccas Papp e direção de Alan Moares,O Jardim dos Sonhadores” estreia dia 16 de setembro no Viga Espaço Cênico, em São Paulo. A história se passa no Central Park, localizado no coração de Nova Iorque.

Foto: Renan de Queiroz

John (Lucas Papp) é um jovem e já consagrado autor de romances que, sem nenhuma ideia do que escrever em seu novo livro, passa todos os seus dias sentado em um banco isolado do parque em busca de inspiração. Tudo muda em uma tarde de verão, quando Olivia (Joana Rodrigues), uma misteriosa jovem senta-se ao seu lado.

Em poucos minutos John parece descobrir mais sobre o amor do que ele havia descrito em qualquer um de seus livros. O espetáculo narra quatro breves encontros dos jovens, um a cada estação do ano, e entre eles acompanhamos o seus medos, crescimento e a mudança, presente não só na temperatura do ar, mas também no interior de cada um. Contada de forma lírica e atual, O jardim dos sonhadores é uma história de amor não convencional sobre busca pela identidade, as pressões da fase adulta e a vontade de ir além. Imperdível!

Foto: Renan de Queiroz

SERVIÇO

O Jardim dos Sonhadores 
com Lucas Papp e Joana Rodrigues

Temporada: 16/09 a 08/10
Sábados e domingos às 16h00
Ingressos: R$ 50,00 (inteira)
DURAÇÃO: 70 minutos
Classificação indicativa: Livre

VIGA ESPAÇO CÊNICO
Rua Capote Valente, nº 1323 – Pinheiros/SP
Próximo ao metrô Sumaré