Ghilherme Lobo e Júlio Oliveira estreiam Amor & Pólvora em São Paulo




Espetáculo inédito que fala sobre bullying conta a história de amigos que forjam o próprio sequestro e passam a vida em pratos limpos

Por Andréia Bueno

Até onde uma amizade pode superar uma frustração? Até onde uma frustração pode ser superada por uma amizade? Até onde é realmente amizade? Em “Amor & Pólvora”, novo texto de Marllos Silva que estreia no Teatro Viga em 05 de setembro, todos os limites serão testados e questionados. O espetáculo inédito que traz a história de Fábio e Sauí, dois amigos que se conhecem dos tempos de colégio e que decidem dar um susto nos pais forjando o próprio sequestro, expõe o extremo das relações e emoções entre pessoas que tiveram seus caminhos cruzados no passado, influenciando assim o presente e mudando inesperadamente o futuro.

Foto: Caio Gallucci
Fábio por mais de 10 anos foi o alvo de bullying na escola, e agora na faculdade seu carrasco dos tempos de colégio é seu melhor amigo. Quase advogados formados, os dois decidem armar o sequestro de Fábio para levantar uma grana e dar um susto nos pais do rapaz. O problema é que algo não sai como o planejado, tudo começa a desmoronar, e em meio ao caos passam a relação em pratos limpos. 

Trazendo uma proposta desafiadora para os atores em cena, Ghilherme Lobo e Júlio Oliveira – que repetem a parceria após “Eu Nunca” e “O Aprendiz de Feiticeiro”, a peça, repleta de intenções e sensações, apresentada no formato do teatro de arena, propõe ainda uma encenação surpresa para eles, uma ação que começa já na entrada do público, que não saberá quem vai interpretar cada personagem. Divididos apenas entre “formação A” e “formação B”, a dupla do dia será escolhida através de um voto aleatório da plateia, minutos antes do início do espetáculo.  “Esta proposta fez com que os atores ensaiassem os dois personagens. São dois espetáculos completamente diferentes, e apenas com dois profissionais talentosos e dedicados poderíamos propor esta formação.”, completa o autor Marllos Silva.

Foto: Caio Gallucci
Para a dupla, com novelas, filmes, peças e musicais no currículo, a experiência da alternância surpresa é inédita. Escrito em 2008 por Marllos Silva, responsável também pela direção e desenho de luz, e sob a supervisão de José Renato Pécora, “Amor & Pólvora” tem a direção de produção de Rosangela Longhi, e a produção e realização da Gaya Produções e Marcenaria de Cultura.


Ficha Técnica
Direção de Produção: Rosangela Longhi 
Texto e Direção: Marllos Silva
Elenco: Ghilherme Lobo e Júlio Oliveira 
Desenho de Luz: Marllos Silva
Fotos: Caio Gallucci  
Assessoria de Imprensa: GPress Comunicação – Grazy Pisacane
Assessoria Jurídica: OLN Advogados
Serviço
Amor & Pólvora 
Endereço: VIGA Espaço Cênico – Rua Capote Valente, 1323
Estreia: 05/09
Temporada: Todas as terças e quartas de 05/09 a 25/10
Horário: 21 hs
Duração: 50 minutos
Valor: R$ 60,00
Produção e Realização: Gaya Produções e Marcenaria de Cultura

Espetáculo Assim diria Shakespeare estreia em SP




Adaptação inédita de Shakespeare sobre o amor chega aos palcos com cara pop

Por Redação






“O Mundo é um palco e todos os homens e mulheres não passam de atores.” Com esta celebre frase tem início a comédia “Assim Diria Shakespeare”, adaptação de Edna Ligieri e Marllos Silva que chega ao Teatro Viga, em São Paulo, à partir de 07 de agosto para uma curta temporada.



Foto: Náira Messa
A partir da reunião de diversos textos de Shakespeare os autores conceberam um espetáculo inédito, que ganha vida pelas mãos do ator Flavio Baiocchi, intérprete do personagem Guilherme (tradução do nome Willian), e que tem como premissa mostrar o AMOR e as suas fases, pelos olhos do dramaturgo inglês. São utilizados trechos de quase todas as obras do BARDO: Romeu e Julieta, Hamlet, Macbeth, Otelo, Dois Cavaleiros de Verona, Titus Andronicus, sonetos, entre outras obras.
Edna Ligieri traduziu os textos a partir dos originais de Shakespeare, buscando aproxima-los dos dias de hoje, assim como a trilha sonora que é recheada de referências do mundo moderno, contando inclusive com uma composição original de Bukassa Kabengele e Omar Baiocchi, feita especialmente para o espetáculo.
Serviço
Assim diria Shakespeare… 
Endereço: VIGA Espaço Cênico – Rua Capote Valente, 1323
Estreia: 07/08
Temporada: Todas as segundas feiras de 07/08 a 25/09
Horário: 21 hs
Duração: 50 minutos
Valor: R$ 40,00

Adriana Pires dirige peça inspirada em obra de Clarice Lispector




O espetáculo ‘A Via Crucis do Corpo’ volta em cartaz no Teatro Viga 

Por Redação
Sucesso nos meses de abril e maio, a peça ‘A Via Crucis do Corpo’, dirigida por Adriana Pires, retorna em cartaz no Teatro Viga, em São Paulo, até 30 de julho. A diretora também é a responsável pela adaptação para os palcos de seis dos 13 contos reunidos no livro de Clarice Lispector, que leva o mesmo nome da peça.    

Foto: Divulgação

Cada história revela a alma feminina em situações que envolvem momentos de fracasso, medo  de envelhecer, questionamentos sobre o sentido da vida, sexualidade e a gula no sentido de experimentação dos sentidos, inclusive o sexo. Até o lado feminino nos homens é assunto quando a obra aborda a relação de Clarice Lispector com o ser feminino de alguns homens,que por vezes é mais profundo do que o de algumas mulheres. É um passeio pelos sentimentos mais perversos até os mais doces da alma da mulher. O livro ‘A Via Crucis do Corpo’ foi lançado em 1974.    

Uma curiosidade é que Clarice Lispector escreveu o livro no Dia das Mães. Diz ela: “Hoje, é o  dia 12 de maio, Dia das Mães. Não fazia sentido escrever nesse dia histórias que eu não queria que meus filhos lessem porque eu teria vergonha”. “Isso é uma ironia dela,pois esse livro fala sobre tudo menos a maternidade em si. 

Foto: Carlo Locatelle
“Essa obra foi chamada de ‘lixo’ pela crítica da época, por se tratar de uma obra da aclamada Clarice Lispector e por falar de sexualidade, libido e desejos femininos pouco revelados. Hoje é considerada Cult”, explica a diretora da peça Adriana Pires.“Essa obra é extremamente contemporânea, pois fala do ser feminino de uma forma liberta e sem tabus. Ela fala no Dia das Mães de mulheres falhas, incompletas. Num período onde a grande tendência é enaltecer o ser mulher/mãe. Ela se coloca cheia de questionamentos sobre sua sexualidade, desejos e capacidades. É uma obra necessária nesse período do politicamente correto”, diz Adriana Pires.

Toda a peça “A Via Crucis do Corpo” foi escrita, dirigida e produzida por mulheres. “A Viviane Monteiro me procurou querendo um texto sobre o feminino e mostrei-lhe este. Ela comprou os direitos e produziu”.    

O elenco é composto por Leonardo Silva, Magiu Mansur, Tom Muskat Cortese e Viviane Monteiro.     

Serviço 
O quê:​ Peça “A Via Crucis do Corpo”  
Onde:​ Teatro Viga Espaço Cênico  
Endereço: ​Rua Capote Valente, 1323, São Paulo – ao lado da Estação Sumaré do metrô Quando:​ aos sábados, às 21h, e aos domingos, às 19h, de 1 a 30 de Julho  
Preço:​ R$40 (inteira) e R$20 (estudante)  

Espetáculo que aborda temas atuais, O Príncipe Desencantado segue em cartaz no Teatro Viga




Por colaboradora Luci Cara

Estreou no início de junho e vai até 30 de julho, no teatro Viga, rua Capote Valente 1323, bem perto do metrô Sumaré , o espetáculo “O Príncipe Desencantado”.

Reprodução / Internet
Uma espécie de fábula moderna que trata com extrema delicadeza e sensibilidade de temas como a homossexualidade e a transgeneridade . O público é envolvido pelas cantorias dos personagens, e consegue compreender que é impossível para qualquer “príncipe”, “princesa”, ou rei/rainha representar um papel para a  família e a sociedade, em detrimento de sua própria felicidade.

A peça conta com a participação da excelente atriz curitibana Maite Schneider, recentemente instalada na cidade, autora do conceituado blog casa da Maitê, co-fundadora da associação brasileira de transgêneros – ABRAT , personagem de documentários, atriz, modelo em desfiles e fotos, que concedeu entrevistas para diversos programas como o do Jô na Rede Globo. Além de permanecer com seu trabalho de depilação masculina nesta cidade, dá continuidade ao ofício de atriz. 

Reprodução / Internet
Uma ótima oportunidade para conhecer seu trabalho, e prestigiar o dos outros excelentes atores da peça.
Serviço
O Príncipe Desencantado
Viga Espaço Cênico
R$ 50 (meia-entrada, R$ 25).
De 03/06 a 30/07
Sábado e domingo – 15h

Chá de Atores apresenta ABISMO no Viga Espaço Cênico




Por Luciana Gandelini

Após a primeira temporada de muito sucesso, o grupo Chá de Atores retorna ao Viga Espaço Cênico com seu espetáculo Abismo e convida o público para uma experiência sensorial muito diferente!

Foto: Divulgação

O grupo Chá de Atores, formado por Beto Paixão, Breno Furini, Chris Fabricio e Tiago Melo estreou no dia 07 de outubro a segunda temporada do espetáculo Abismo no Viga Espaço Cênico, convidando o público para uma experiência sensorial muito diferente, vagando por um local em que acaba de acontecer um desabamento de terra. Após uma temporada de estreia de sucesso, o grupo retorna ao Viga para apresentar novamente a montagem que propõe uma reflexão sobre os diferentes conflitos enfrentados por cada um de nós, desafiando padrões e questionando: Qual é o seu abismo?

O diretor do espetáculo Beto Paixão, conversou com o Acesso Cultural sobre este projeto que, de forma muito inteligente, convida o público a se deparar com seus próprios abismos e refletir sobre seus próprios conflitos: “Por mais que tenhamos a oportunidade de desabafar sobre nossos problemas e dificuldades com pessoas que amamos e que tentam nos ajudar, sempre estamos sozinhos com nossas questões e nossos medos. Foi a partir desta reflexão que chegamos ao que é o espetáculo Abismo e no que ele propõe a cada expectador: uma reflexão profunda sobre a vida. Além da nossa vontade de trabalhar com o drama, a opção por esse gênero se deu pela criação de uma ponte direta entre personagens, história e expectador gerando uma identificação tão intensa a ponto de se confundir sobre quem a obra está tratando. De maneira sutil, instigamos os espectadores a questionar suas próprias vidas. Suas estagnações, seus medos, suas limitações e tudo aquilo que provoca uma sensação de soterramento. 

As noites de apresentações começam com um chá servido pelo elenco, que se aproxima do público de forma amena, já que um grande abismo esta prestes a começar. Os espectadores são levados ao palco através de passagens que representam túneis obscuros. Lanternas são utilizadas, como se as pessoas estivessem buscando por vítimas de um grande desmoronamento. Em uma apresentação intimista, o grupo se utiliza de um palco em formato 360°, o que dá ao público a sensação de estar, de fato, com os atores dentro deste local soterrado. 

O drama psicológico Abismo apresenta a relação entre dois homens, pai e filho, que são obrigados a conviver sem qualquer expectativa, em uma condição inóspita: o soterramento. É neste espaço que eles farão indagações sobre passado, presente, futuro e terão de se deparar com distintos sentimentos como angústia, alegria, frustração, raiva, compaixão, amor. Perpassando erros do passado e movidos pela vontade de sobreviver, os personagens conduzirão o público a se questionar como se comportariam em uma situação como esta. Uma situação que nos coloca em xeque, nos força a uma análise da vida e a lutar pelo recomeço. A obra propõe acima de tudo, uma reflexão sobre como cada um de nós se depara com os grandes conflitos de nossa existência.

Com o espaço totalmente estruturado no formato de um território onde acaba de acontecer um grande desmoronamento, o público é levado a imergir em uma experiência sensorial intensa, que aguçará os sentidos, dando a ideia de estar vivendo junto com os atores uma grande situação conflituosa. A proposta é unir os espectadores e o palco, reduzindo o espaço como um todo, aproximando as pessoas das sensações que estes personagens passarão durante a trama.  

“Abismo convida o espectador a experimentar não só as sensações vividas pelos personagens, mas também a se deparar com suas próprias questões, provocando em cada um que se permite viver essa experiência, o encontro impactante com seu próprio abismo” – explica Beto Paixão, que assina o seu segundo trabalho de dramaturgia com esta obra e faz sua estreia como diretor.

Além da utilização de um palco restrito, limitado, para instigar e caracterizar a situação, a iluminação basicamente criada por luz negra, remete o público a um visual de penumbra, onde só será possível enxergar as cenas, quando o olhar se acostumar e compreender essa necessidade. Com o efeito da luz sobre os cenários e figurinos brancos, personagens e plateia se encontrarão no mesmo período-tempo, no qual começarão juntos a buscar por sobrevivência.

O Chá de Atores é um coletivo criado em 2014, que tem parte de seus integrantes com formação no Teatro Escola Macunaíma. É um grupo relativamente novo, que vem ganhando espaço na cena teatral de São Paulo, apresentando um trabalho intenso, potente e muito surpreendente. Como objetivo, os próprios integrantes brincam ao fazer referência ao líquido do chá, quando dizem que o ideal é “beber um pouco da ilusão, para engolir a realidade das dificuldades vividas diariamente”.

Foto: Divulgação

Além do espetáculo ABISMO, o grupo já se prepara para a estreia de um novo espetáculo, no primeiro semestre de 2017, chamado DINHEIRO. A montagem conta de forma fictícia como surgiu o ‘dinheiro’ e propõe questionamentos sobre o porque de sua criação, como é utilizado e o que é necessário fazer para consegui-lo. Além do elenco base do grupo (Beto Paixão, Breno Furini, Chris Fabrício e Tiago Melo) esse trabalho conta com a participação de novos atores (Ariel Mosche, LP Nascimento e Karen Francis), e conta com a direção de Marcella Piccin.

Vale a pena conhecer o trabalho deste coletivo que empenha-se em aproximar, de fato, o público de sua criação artística. E também, passar por uma experiência diferente e inusitada, que propõe um momento de auto conhecimento, através de um espetáculo de teatro. O chá está pronto para ser servido! Não perca esta oportunidade!

A temporada do espetáculo Abismo no Viga Espaço Cênico vai até 16 de dezembro, com apresentações às sextas-feiras, às 21h00. Para mais informações, acesse a fanpage: www.facebook.com/chadeatores

FICHA TÉCNICA
Texto e Direção: Beto Paixão | Elenco: Chris Fabrício, Beto Paixão, Breno Furini, Tiago Melo | Cenógrafo: Chá de Atores | Cenotécnico: Claudecir Tardivo | Sonoplasta: Carol Lopes | Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini | Figurinista: Gabriela Sanches

ESPETÁCULO ABISMO
Amor. Sentimento incondicional de Pai para Filho, de Homem para Mulher. Perda. No vazio dos sufocados, lembrança, culpa e solidão. “Só paramos para pensar o que estamos fazendo com nossas vidas, quando nos deparamos com uma situação de risco”. E é assim, que Pai e Filho, soterrados por um deslizamento de terra, encontram no derradeiro momento, a oportunidade de questionar a relação entre eles, a vida e suas
principais dificuldades: o comodismo, o medo, o fracasso, os erros do passado e, talvez, a maior delas: sobreviver.
Temporada:  07 de outubro a 16 de dezembro – sexta-feira – Horários: 21h00
Onde: Viga Espaço Cênico – Rua Capote Valente, 1323, 05409-003 São Paulo – (entre a rua Heitor Penteado e a Amália de Noronha). Próximo ao metrô Sumaré – Informações: 95905-1618 ou  (11) 3801-1843
Gênero: Drama
Classificação: 14 anos
Duração: 1h10min
Ingressos: R$30 (inteira) R$15 (meia)
Capacidade: 33 lugares