“Se Essa Lua Fosse Minha” terá nova temporada em São Paulo


Créditos: Victor Miranda


O premiado musical autoral brasileiro “Se Essa Lua Fosse Minha“, escrito por Vitor Rocha e com músicas de Elton Towersey, vem garantindo sucesso desde a sua primeira temporada, com sessões lotadas e ingressos esgotados. Após muitos pedidos do público o musical volta em cartaz em março no Teatro Viradalata em São Paulo.

O musical mescla cantigas populares, brincadeiras de roda e lendas antigas para contar a história de um povo saído de Terrarrosa, província da Espanha, que navega pelo oceano em busca de um lugar para construir um novo amanhã.

Eis que lhe é apresentada a terra de Porto Leste, uma ilha situada no encontro das águas quentes com as frias, mas para a surpresa de todos a terra já está habitada por um outro povo. A diferença de crenças e culturas faz com que uma divisão se torne indispensável e uma linha é riscada no chão a fim de evitar a guerra.

De um lado fica a destemida Leila e do outro o rebelde Iago. Quem é que faria um coração respeitar uma linha riscada no chão? O encontro de almas se dá, mas o dos corpos se torna cada vez mais raro pelo perigo de serem vistos juntos. A lua escuta mais versos de amor do que os próprios amantes. Enquanto isso, da Espanha, vem Belisa, predestinada a se casar com Iago, e da terra vem a flor do alecrim, talvez a solução para ele. O lencinho branco cai no chão. O anel que era de vidro e se quebra. Os pés virados para trás. Um canto que atrai os homens. Pirulito que tanto bate. A história às vezes rima, às vezes ensina e às vezes faz os dois ao mesmo tempo e sem dó, são dois coelhos numa cajadada só. É contada assim de boca e acompanhada por pouco mais de um violão, o que parece pouco, mas não é não. Afinal de nada vale tocar uma orquestra se não souber tocar um coração.

O musical proporciona uma aventura nova ao público, mas de um jeito que os faz se sentir “em casa”. A história é nova e original, mas usa a todo tempo do folclore brasileiro para ser contada, fazendo com que tudo pareça familiar. O texto fala sobre a importância dos sonhos, de querer e fazer o bem, em plantar o amor, fala sobre o ódio e a liberdade. E para falar de tantas coisas universais, atemporais e necessárias, ele usa da cultura e do povo brasileiro.

Serviço

A partir de 03 de março

Teatro do Viradalata (Rua Apinajés, 1387 – Sumaré, São Paulo)

Terças e quartas às 21h

Venda de ingressos em breve

Classificação indicativa 12 anos

Duração de 2h10

Entrevista: Vitor Rocha, autor de “Se essa Lua Fosse Minha”


Créditos: Victor Miranda


Com apenas 21 anos de idade, o autor, ator e diretor Vitor Rocha já assinou a autoria do aclamado “Cargas D’Água – Um Musical de Bolso”, espetáculo vencedor de importantes prêmios no meio musical e que terá montagem no exterior em breve. Sua mais recente produção, em parceria com Elton Towersey e intitulada “Se Essa Lua Fosse Minha”, que estreou recentemente, já recebe excelentes críticas. Conversamos com Vitor sobre sua carreira, os trabalhos lançados e futuro. Confira!

Acesso Cultural: Como você se sente, sendo tão jovem e com uma produção de tanto sucesso, como é o “Cargas D’Água – Um Musical de Bolso”, além de ser vencedor de tantos prêmios no meio cultural?

Vitor Rocha: Eu fico muito feliz com todo reconhecimento do meu trabalho, mas mais até do que feliz eu fico esperançoso. Eu acho muito legal e positivo ver as pessoas parando para ouvir o que um jovem como eu tem a dizer, de certa forma isso mostra uma abertura para o novo, né?

AC: Como foi o processo de criação de Se Essa Lua Fosse Minha, em parceria com o compositor Elton Towersey? Conte um pouco para a gente.

VR: Foi, além de bem desafiador, muito divertido, afinal trabalhar com quem a gente admira é muito gostoso. O Elton é um profissional muito respeitoso e humano e isso faz com que tudo seja mais leve no processo de criação. Eu contei a história para ele e falei de todas as referências que gostaria de usar no texto, nas letras e juntos nós começamos a montar esse enorme quebra-cabeças que é o ‘Se Essa Lua’. Depois de tudo muito bem estruturado e muita conversa, a gente se separa: ele vai compor e eu escrever. A criação em si foi bem rápida, mas durante um bom tempo eu e o Elton nos falamos 24h por dia (- isso não é uma metáfora).

Créditos: Divulgação

AC: Em agosto, “Cargas” fará sua estreia em Nova York. Qual você acha que é o maior desafio em adaptar um texto original brasileiro para o inglês, a serem interpretados por atores brasileiros?

VR: Sempre vou dizer que o maior desafio é não perder a essência de tudo. No caso do ‘Cargas’ a mensagem do espetáculo é universal, mas a forma como nós a levamos até o público é muito característica nossa e não deixar que isso se perca com toda certeza é uma tarefa bem difícil. Mas nossa equipe e nosso elenco de NY contam só com brasileiros, e eu conto com eles na “guarda” dessa essência, dessa brasilidade.

AC: Quais serão os próximos passos em sua carreira?

VR: Eu pretendo estrear mais um espetáculo musical ainda esse ano aqui em São Paulo e muitos outros planos vão sendo sonhados aqui dentro de mim todos os dias, mas todos têm a ver com ampliar as maneiras de contar histórias, rs.

Créditos: Victor Miranda

AC: Imaginando um próximo espetáculo de sua autoria: monte seu elenco dos sonhos.

VR: Eu gosto de escrever para pessoas que admiro e que são próximas de mim, não acredito muito no lance do perfil e adoro confiar na capacidade das pessoas de me surpreenderem. Não tenho muito isso de elenco dos sonhos enquanto escrevo por isso, acho que se uma pessoa se coloca (realmente!) à disposição de contar a minha história, pouco importa como/quem ela é. Contudo, trago um sonho nada secreto de escrever um dia para a Nicette Bruno, Adriana Esteves ou para a Claudia Raia.

AC: Entre atuações e espetáculos autorais, existe algum “queridinho” para você? Qual?

VR: Entre espetáculos que me marcaram existe um muito queridinho por mim, o musical “Concerto de Ispinho e Fulô” da Cia. do Tijolo. Eu já o vi algumas vezes e em todas me senti mudado como pessoa e artista! E entre atuações uma que me marcou (e marca) muito fazer sempre é o Gonçalo, o vendedor de lágrimas, um dos meus personagens em “Cargas D’Água”, ele é uma montanha russa e eu adoro isso!

Você pode conferir o trabalho de Vitor Rocha no espetáculo “Se Essa Lua Fosse Minha”, em cartaz no Teatro do Núcleo Experimental, localizado na Barra Funda!

Serviço:

Se Essa Lua Fosse Minha

Quando: Terças e quartas, às 21h. Temporada até 10 de julho

Onde: Teatro do Núcleo Experimental – Rua Barra Funda, 637. Barra Funda. São Paulo/SP

Ingressos: R$60,00 (inteira) e R$30,00 (meia). Vendas pelo site http://bit.ly/2Wn3de8  ou na bilheteria do teatro 1h antes de cada sessão

Classificação: 12 anos

Capacidade: 80 lugares

Conheça o elenco do espetáculo “Se essa Lua fosse minha”


Créditos: Victor Miranda


De Elton Towersey e Vitor Rocha “Se Essa Lua Fosse Minha” é um musical autoral, inédito e brasileiro, que estreia em maio, no Teatro do Núcleo Experimental.

O musical conta a história de onde saído de Terrarrosa, uma província da Espanha, um povo navega pelo oceano em busca de um lugar para construir um novo amanhã. Eis que lhe é apresentada a terra de Porto Leste, uma ilha situada no encontro das águas quentes com as frias, mas para a surpresa de todos uma terra já habitada por um outro povo. A diferença de crenças e culturas faz com que uma divisão se torne indispensável e uma linha é riscada no chão a fim de evitar a guerra. De um lado fica a destemida Leila e do outro o rebelde Iago.

Créditos: Victor Miranda

Quem é que faria um coração respeitar uma linha riscada no chão? O encontro de almas se dá, mas o dos corpos se torna cada vez mais raro pelo perigo de serem vistos juntos. A lua escuta mais versos de amor do que os próprios amantes. Enquanto isso, da Espanha vem Belisa, predestinada a se casar com ele, e da terra vem a flor do alecrim, talvez a solução para ela. O lencinho branco cai no chão. O anel que era de vidro e se quebra. Os pés virados para trás. Um canto que atrai os homens. Pirulito que tanto bate.

A história às vezes rima, às vezes ensina e às vezes faz os dois ao mesmo tempo e sem dó, são dois coelhos numa cajadada só. É contada assim de boca e acompanhada por pouco mais um violão, o que parece pouco, mas não é não. Afinal de nada vale tocar uma orquestra se não souber tocar um coração.

Créditos: Victor Miranda

No palco, contando essa história estarão no elenco os atores: Alberto Venceslau, Arthur Berges, Davi Tápias, Fábio Ventura, Fernando Lourenção, Larissa Carneiro, Letícia Soares, Luci Salutes, Marisol Marcondes, Sandro Conte, Vitor Moresco e Vitor Rocha.

O musical promete proporcionar uma aventura nova ao público, mas de um jeito que os farão se sentir “em casa”. A história é nova e original, mas usa a todo tempo do folclore brasileiro para ser contada, fazendo com que tudo pareça familiar. O texto fala sobre a importância dos sonhos, de querer e fazer o bem, em plantar o amor, fala sobre o ódio e a liberdade. E para falar de tantas coisas universais, atemporais e necessárias, ele usa do folclore, da cultura e do povo brasileiro.

Conheça o elenco:

Créditos: Victor Miranda
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“Cargas D’água – Um Musical de Bolso” fará única apresentação no Teatro Procópio Ferreira


Créditos: Victor Miranda


Após sucesso de crítica e público, indicações ao Prêmio Bibi Ferreira, Prêmio Reverência, Prêmio Destaque Imprensa Digital e Prêmio Aplauso Brasil, além da premiação de Vitor Rocha como Revelação por roteiro e músicas do espetáculo no Prêmio Bibi Ferreira, e Destaque Roteiro Original mo Prêmio Destaque Imprensa Digital, “Cargas D’água – Um Musical de Bolso” fará única apresentação no Teatro Procópio Ferreira em São Paulo.

No dia 16 de abril, o espetáculo fará única apresentação no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo. Em única sessão às 20h, os ingressos já estão à venda pelo site Ingresso Rápido.

Créditos: Victor Miranda

O espetáculo esteve em cartaz em São Paulo – SP no Espaço Cia da Revista entre abril e junho de 2018 e entre setembro e novembro do mesmo ano no Teatro do Núcleo Experimental. Ainda em 2018, fez apresentações nas cidades de Campinas – SP, Brasília – DF e Jacutinga – MG, e durante o Evento O Dia dos Musicais realizado no Clube Hebraica (São Paulo – SP).

Em 2019 o texto está sendo traduzido para o inglês e ganhará uma temporada na cidade de Nova York nos EUA.

“Cargas D’Água” é um musical inédito, autoral e regional brasileiro escrito e dirigido por Vitor Rocha, que, por não necessitar de grandes recursos e ter uma curta duração, é apelidado de “um musical de bolso”.

O espetáculo conta uma história que começa bem no meio do Brasil, só que um pouquinho para cá: no sertão mineiro. Onde um menino perde a sua venerada mãe e acaba por esquecer o seu próprio nome, pois seu padrasto, agora o único membro da família, só o chama por “moleque”. Mas tudo muda quando ele faz um amigo, nada comum, um peixe, e começa a ver toda a sua história com outros olhos.

Créditos: Victor Miranda

Agora ele tem uma missão: levar seu amigo para ver o mar. Uma missão que seria muito fácil se ele não tivesse inventado de contornar o país inteiro por dentro antes de sair no litoral. Em sua jornada, o moleque acaba encontrando distintos personagens que o ajudam ou atrapalham, e de alguma forma, o obrigam a enfrentar os maiores medos dos homens. Entre os personagens estão Charles e Pepita, dois artistas peculiares que ajudam o moleque a dar sentido para sua jornada e consequentemente, para sua vida e para a deles.

O musical que é curtinho, assim, de bolso mesmo, tem um elenco bem parecido, tendo no palco apenas três atores: Ana Paula Villar como Pepita, Gustavo Mazzei como Moleque e Vitor Rocha como Charles, e contando também com Victória Ariante e Pier Marchi como swings do espetáculo.

Serviço:

Teatro Procópio Ferreira (Rua Augusta, 2823)

Lugares: 624

Duração: 90 minutos

Única apresentação: 16 de abril de 2019 – Terça-feira

Horário: 21h

Ingressos: R$80,00 (inteira) e R$40,00 (meia entrada)

Classificação: Livre

Venda de ingressos pelo site Ingresso Rápido:  https://compre.ingressorapido.com.br/event/60153-2/