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Estreia nesta quinta-feira (18), a versão realista de “O Rei Leão”. O clássico dos anos 90 ganhou uma nova roupagem, com personagens reais e um acréscimo de meia hora em relação à animação. Para os fãs do filme de 1994, o longa de 2019 promete muita emoção, nostalgia e surpresas que com certeza deixarão satisfeitas as crianças daquela época.
A abertura chega para deixar os espectadores de boca aberta! Com alguns takes idênticos aos da animação, impressiona a riqueza de detalhes, a quantidade de cores e movimentos, além de nos apresentar ao pequeno Simba, que acaba de nascer. O momento do encontro entre Mufasa, Sarabi e Simba é emocionante.
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O live-action teve algumas modificações de roteiro, mas sem deixar o sentido original para trás. Cenas de animação foram substituídas por novas, reais e carregadas de muito mais emoção. Exemplos disso é a primeira aparição de Scar, que não esmaga um inocente ratinho e nem coloca o calau Zazu na boca. Entretanto, essas cenas foram realizadas de forma que o contexto é o mesmo: o ratinho ganhou mais tempo em cena, passeando pelos galhos de árvores, até que Scar o pegue, de forma um pouco mais gentil. Já Zazu é perseguido por Scar, mas consegue fugir assim que Mufasa chega.
O número de “O Que eu Quero mais é ser Rei” continua cheio de magia, dentro das possibilidades de um filme realista. O show de cores e diversidade de animais, por vezes, nos faz esquecer que estamos vendo uma produção feita em live-action. As cenas de Simba e Nala correndo por baixo dos elefantes são de tirar o fôlego. O momento do salvamento de Simba e Nala, pelo pai do leãozinho, é emocionante e muda em relação ao filme: Zazu ganha mais espaço, orientando Mufasa em como tratar o filho, em cena parecida com a do musical, no teatro.
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“Se Preparem”, conforme dito antes, chega mais curta, com um Scar sombrio e imponente. Mas não perde em nada para o encanto do original, que mostra o plano do vilão para tomar o trono Real. O final do número musical é uma releitura fiel do original, com o Scar em cima de uma pedra alta, com a lua compondo o cenário.
E se você acha que consegue se preparar para a cena da morte de Mufasa, repense. A fidelidade com a da animação impressiona e emociona. O estouro da manada está quase igual e, para a surpresa de todos, a queda e morte do pai de Simba está praticamente uma versão realista do desenho, com todos os detalhes.
A chegada de Timão e Pumba é um alívio ( para compensar a cena anterior), que promete tirar o fôlego. A dupla, divertida como sempre, não deixa nada a desejar. Uma curiosidade é que, segundo os dubladores, as falas foram gravadas antes mesmo de o filme ficar pronto. Ao ver as cenas prontas, você irá se surpreender com a sintonia entre os dois. Durante “Hakuna Matata”, prepare-se para ver Pumba como nunca foi visto antes!
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A parte final vem com muita ação e uma dose de humor. A famosa “Hula” deu lugar a uma homenagem ao longa-metragem de “A Bela e a Fera”, uma substituição justa do incrivelmente fantasioso para algo mais real, mas com tanta descontração quanto. A volta de Simba às Terras do Reino é embalada pela tão falada “Spirit”, canção original de Beyoncé para o filme.
Personagens
Vale destacar as hienas, que, diferente do original, possuem falas o tempo todo de cena, inclusive arrancando risadas dos espectadores. As expressões das emoções dos personagens também ficam claras, combinadas com as dublagens. Beyoncé, como Nala, passa a impressão de que a personagem e ela foram feitas uma para a outra.
Scar chega menos glamouroso do que o da animação de 1994, mais velho e malvado do que antes. As cenas com as hienas são descontraídas, apesar de aparecerem nos momentos mais tensos de filme.
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O sábio Rafiki possui poucas falas, mas sua carga emocional foi transferida para o longa atual. O momento em que ele descobre que Simba está vivo está emocionante.
Se você quer conferir de perto, “O Rei Leão” está em cartaz nos cinemas de todo o Brasil, em versões dublado e legendado! Confira o trailer: