Desde o início dos anos 2000, com a chegada do primeiro reality show no Brasil, o público do nosso país desenvolveu uma relação de muita fidelidade e fascínio por este formato de programa, que acabou se transformando em um enorme sucesso entre os telespectadores.

Prova disso, são programas como “No Limite”, exibido pela Rede Globo no ano de 2000, e o próprio Big Brother Brasil, que estreou no ano de 2002 na mesma emissora, além de “A Fazenda” da Record TV, transmitido em 2009.

O que estas atrações têm em comum, é a realidade mostrada em frente às câmeras, as dinâmicas sociais que se mostram através da vida daquelas pessoas que escolhem permanecer confinadas num tipo de experimento, que sempre revela novas nuances a cada edição.

Com a modernização, avanço das tecnologias e aproximação destes programas com o público comum, questões do nosso dia a dia vêm à tona: problemas sociais como o machismo e a discriminação ficam evidentes, já que o telespectador tem voz e pode apontar essas características nos participantes através de suas redes sociais. E, até mesmo, a forma de votação mudou desde o primeiro reality show: programas como “Casa dos Artistas” eram decididos pelos populares através do telefone. Hoje, quem tiver acesso a uma conexão com a rede mundial de computadores, além dos smartphones, pode fazer valer a sua vontade.

Segundo pesquisa realizada pela equipe da Betway Cassino, a maior porcentagem de público brasileiro que consome reality show é o feminino, entre 25 e 34 anos. Isso pode explicar os motivos que levam às importantes discussões que existem para além desse formato.

Mas os realities não se resumem apenas ao clássico formato de confinamento em uma casa com outras pessoas. Shows de talentos como o “Ídolos” de 2006, e “The Voice Brasil” de 2012, também mostram uma outra faceta do que motiva o brasileiro a ingressar nestes programas: a vontade de ser conhecido, que é natural do ser humano, acaba sendo uma oportunidade para aflorar. Pessoas com os mais diversos tipos de talento procuram programas como estes para não apenas ganhar e ter um contrato com uma gravadora, mas também seguir carreira para além deles. Quantas pessoas você já viu por aí, que acabaram não vencendo, mas conquistaram uma carreira sólida depois? Seja esta carreira como apresentadores, atrizes ou cantores.

Ao redor do mundo, essa febre também é inegável. Segundo artigo também divulgado pelo site de roleta online, Betway Cassino, há pelo menos um reality show indo ao ar em sessenta e sete países. Isso mostra que lá fora, com formatos adaptados para cada um desses lugares, esses programas são consumidos por seus entusiastas.

Desde sua criação, nos Estados Unidos, no ano de 1973, até sua chegada no Brasil, no ano de 2000, os reality shows se reinventam a cada ano, graças ao seu grande potencial de ser um organismo vivo, que reage de acordo com os cenários externos, como a opinião do público, que muda, por vezes, semana após semana.

E você, gosta de reality show? Qual é o seu preferido? Conte nos comentários!

Nicole Gomez

Formada em Comunicação Social pela FMU, uma eterna sonhadora em busca dos meus objetivos. Amo Teatro musical e tenho a música como meu combustível. Determinação e foco são as palavras que me guiam.