Com Rosi Campos, Mel Lisboa e grande elenco, ‘Ladainha para Defunto Morto’ realiza temporada online


Créditos: Divulgação


Ladainha para um defunto morto, é um texto que proporciona várias possibilidades criativas para toda a equipe, por conta da verdade que existe na peça. Um campo muito fértil para plantarmos e colhermos ideias.

O autor, Maciel Silva nos conta que “a ideia de escrever a peça surgiu de um pleonasmo, uma vez escutei alguém falando: fui visitar o defunto morto. Achei isso tão curioso e comecei a pesquisar historias ligadas a defuntos, lendas, mistérios e situações ocorridas no Nordeste.

A minha mãe sempre me contava histórias, ela foi a minha grande inspiração”. Maciel completa “eu anotava tudo o que ela me falava e sabia que algum dia iria usar, seja em alguma peça, um conto ou em um livro, como já aconteceu antes”.

Com direção de Fernando Neves, a história se passa no sertão nordestino durante o velório de um homem que está sendo velado pela família na casa de sua mãe (Rosi Campos) que não aceita o enterro até receber a visita do padre (Fernando Paz). E lá se vão rezas e mais rezas, a noite vai passando e nada da visita tão esperada. A irmã (Cynthia Falabela) e a recente viúva (Mel Lisboa) do homem velado começam a questionar a insistência da mãe em receber a visita religiosa. E qual seria o motivo do padre não visitar aquele defunto? Após algumas horas uma visita aparece e os segredos de todo esse mistério começam a ser revelados. Entre acusações, choro, ladainhas e morte, o enredo, por meio das personagens contadoras de história, se desenvolve nesta comédia dramática.

Maciel escreveu a peça para ser dirigida por Fernando Neves: “o texto fala de um universo que não faz parte da minha vivência, no sentido de ter nascido no local onde tudo se passa, mas é um Brasil sendo Brasil, dentro da sua grandiosidade. Por isso mesmo, observei universos, camadas de sentimentos, costumes, situações cômicas e dramáticas, tudo misturado com muita verdade, assim como a vida”, afirma o diretor

Em “Ladainha para um defunto morto”, praticamente 80% das histórias são causos contados pela mãe do autor do Nordeste dos anos 50 e 60, de um Brasil profundo, da região do agreste. São causos que ninguém sabe se de fato são verídicos ou não, mas que valem muito a pena serem conferidos

Serviço

Ladainha para um defunto morto

70 minutos

Recomendação: 14 anos

Temporada do dia 13/10 ao dia 04/11

De quarta à sábado às 21h

Online e gratuito

Link: youtube.com/emcenaproducoes

Andréia Bueno

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