Hugo Bonemer estreia podcast sobre diversidade


Créditos: Divulgação


Sucesso por onde passa, o multifacetado Hugo Bonemer, um dos finalistas do “Show dos Famosos” em 2020, que interpretou dentre vários personagens, a maravilhosa Amy Winehouse, além de ter dado voz a ninguém mais, ninguém menos que Freddie Mercury na versão dublada de “Bohemian Raphsody”,  estreia o novo projeto intitulado “Chama o Hugo!!!”,  uma nova vertente para falar abertamente sobre os desafios e tratar de assuntos complicados de forma afetuosa, buscando um sentido universal e honesto.

Hugo revelou detalhes do podcast e anunciou o que o público pode aguardar desta nova fase da carreira. Confira!

Acesso Cultural: Por que fazer um podcast?

Hugo Bonemer: Comecei a consumir podcast enquanto estava  realizando outras atividades, senti esperança com muito do que escutei e tive vontade de me comunicar por esse formato também.

AC: Seu primeiro episódio se chama “famílias com filhos gays”, por que endereçar à família toda e não apenas ao público gay?

HB: Percebi uma falta de conteúdo endereçado aos pais de pessoas gays e acredito que isso pode combater tanta desinformação que chega até eles. Tenho fé que este podcast pode fazer a diferença.

Créditos: Divulgação

AC: O que podemos esperar de ‘Chama O Hugo!!!’?

HB: Cada episódio deve tratar de assuntos complicados de forma afetuosa, buscando um sentido universal e honesto. No primeiro é o acolhimento da confusão que os pais sentem ao descobrir a natureza afetiva e sexual dos filhos e o desamparo que os filhos sentem pela incompreensão dos pais. Nos próximos episódios podem esperar temas que são recorrentes na minha vida como veganismo, redução de plástico, cinema e sexualidade; e temas que eu sinta segurança pra abordar, mesmo que sejam inéditos.

AC: Sobre seu primeiro episódio, existe alguma classificação de idade para escutar?

HB: Nenhum episódio de “Chama o Hugo!!!” aborda assuntos infantis, “Famílias com filhos gays” é um papo reto e honesto sobre a natureza afetiva e sexual, e portanto deve ser procurado por quem já atingiu a adolescência. Caso os pais sintam que devem falar com seus filhos pré-adolescentes ou crianças sobre o seu conteúdo, aí é uma decisão familiar sobre a educação dada em casa.

AC: Percebemos que no episódio você usa “natureza afetiva e sexual” em vez de “orientação sexual”, e biafetivo em vez de bissexual. Teve um motivo específico?

HB: O termo sexualidade é acadêmico e se refere também a afeto, mas popularmente acabou ganhando o sentido de se tratar apenas sobre o ato sexual. Percebi que quando falamos, por exemplo, de “educação sexual” uma parcela significativa das pessoas entende “ensinar a transar”, mas por outro lado, quando falamos “prevenção de abuso infantil” ou “método contraceptivo” as pessoas entendem exatamente sobre o que estamos falando. Procuro a objetividade na comunicação e “natureza afetiva e sexual”, aos meus ouvidos, já economiza saliva: é natural e determina o afeto e o sexo.

AC: Como você produz o podcast, você mesmo escreve, edita e compartilha?

HB: O podcast exige bastante dedicação e disciplina, porque as ideias só se organizam quando a gente senta para escrever. Utilizo um aplicativo chamado Anchor para editar o material, porque já publica o podcast diretamente no Spotify e em outras plataformas.

AC: O que você espera com ‘Chama O Hugo!!!’ ?

HB: Espero poder influenciar dias de mais respeito ao próximo, generosidade, acolhimento e paz.

Ainda não ouviu o  podcast? Clique aqui e confira!

Jaqueline Gomes

Jornalista graduada pela Universidade Nove de Julho com Pós em Marketing Digital Estratégico pela PUC-SP, é especialista em Jornalismo Cultural, Assessoria de Imprensa e Mídias Sociais. Trabalha na área de comunicação desde 2010. Fundadora do Site Acesso Cultural, sempre quis desenvolver um veículo onde pudesse noticiar o que acontece de novidade no meio do entretenimento cultural. Apaixonada por shows de rock, livros, filmes, séries e animais.

Facebook Instagram

Deixe um comentário