É São João! Em comemoração ao mês mais especial para dos Forrozeiros, Luan Estilizado promove Live Show especial em seu canal do Youtube, com 127 músicas e garante que vai até o amanhecer! Programada para acontecer amanhã, dia 25, a partir das 20h, a transmissão conta com as participações, também, dos artistas nordestinos que Luan é fã e amigo: Zezo, Henry Freitas, Edy & Nathan e Sâmya Maia.
Para animar ainda mais o show, a noite recebe, também, a participação do sanfoneiro, cantor e pai de Luan, Amazan. “Essa live é ainda mais especial para mim, tem um gostinho diferente. Estamos no mês de junho, mês mais importante do Nordeste, da nossa cultura. Então, escolhi grandes amigos e ícones da música nordestina para estar comigo nessa noite e levar o melhor do forró para todos os nossos fãs”, explica Luan.
Luan, que lançou no final do maio o quarto EP “Esquenta São João”, promete um repertório inédito para amanhecer o dia, incluindo as regravações de seu novo álbum entre eles, os grandes sucessos “Oração de São Francisco”, “Onde canta o sabiá”, “Brincar de amar”, “A morte do vaqueiro”, “Taxi Lunar” e “Dona da minha cabeça”.
Afastado dos palcos por conta da pandemia, Luan Estilizado se mostra ansioso pelo retorno dos shows, agenda essa, que atinge cerca de 30 apresentações pelo Brasil no mês de junho.
Monstro, da Cia. Artera de Teatro, estreia em curta-temporada no Teatro Sérgio Cardoso Digital, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte. As transmissões digitais gratuitas via Sympla Streaming ocorrem a partir do dia 24 de junho, quinta-feira, 21h e a direção do espetáculo é de Davi Reis. Este projeto conta com o apoio institucional do Museu da Diversidade Sexual.
A peça conta a história de Léo (interpretado por Ricardo Corrêa, que também assina a dramaturgia), professor de natação de uma escola infantil que decide se candidatar a adotar uma criança. Tudo vai bem, até acontecer uma situação na qual um de seus alunos de sete anos o chama de gay. Este professor, então, resolve falar abertamente sobre o que é ser gay, encorajando uma cultura de aceitação e inclusão entre os seus alunos.
O olhar social transforma este homem em um ser monstruoso, não recomendado à sociedade. A partir do desejo de adoção, a peça faz um retrato sobre um homem que vai perdendo seus poucos direitos. Poderia ser a história de um homem que teve uma lâmpada estourada em seu rosto na Avenida Paulista, a de uma travesti que teve o seu coração arrancado ou a de um jovem morto e queimado por sua própria mãe. Mas é, sobretudo, a história de Léo.
“E se perdêssemos nossos direitos? O que seria família no contexto contemporâneo? O que define as funções sociais de pai e mãe nos múltiplos arranjos familiares da atualidade? Vivemos uma reconstrução de paradigmas, a fim de incluir socialmente a família homoafetiva, estas novas famílias plurais vêm cada vez mais buscando a legitimação dos seus direitos. Porém, devido à forte implicação política e religiosa envolvida na atualidade, esta comunidade é marcada e perseguida por uma onda conservadora de violência e discriminações, afinal estamos em um país que mais mata LGBTQIA+ no mundo”, diz o diretor Davi Reis.
“Monstro vem sendo gestado desde 2018, criado por uma forte sensação de medo ao final da eleição presidencial. Entendemos que vivemos em uma época de monstros sociais e, juntos, decidimos explorar neste projeto a monstruosidade na condição de discurso estético e político na identidade queer. Assim, aquilo que chamamos de monstro é uma espécie de caso limítrofe, uma forma marginalizada, um caso de abjeção. A figura do monstro é rechaçada através de diversas práticas, como transfobia, homofobia, sexismo e misoginia”, diz o dramaturgo Ricardo Corrêa.
O artista prossegue afirmando sobre o quão é desolador o terreno da discussão sobre sexualidade. “Temos uma sociedade violenta: jovens entram em escolas armados, professores são perseguidos e impedidos de promover o pensamento. Ao colocarmos em cena um professor que sofre todo tipo de violência homofóbica por expor sua sexualidade, estamos problematizando as estruturas sociais e as educacionais também. Ainda há pessoas que definem gênero por azul e rosa. Essas discussões são difíceis, mas são necessárias. Percebemos que esse é um assunto sobre o qual não se fala, há um silêncio na comunidade LGBTQIA+ e por isso decidimos incluí-lo neste projeto artístico, pelos diferenciais que ele carrega em si e por sua tamanha complexidade. Falar de adoção em sistemas sociais em crise, revela a fragilidade dos direitos conquistados frente a uma onda de intolerância”, conclui.
Serviço – Monstro Temporada: 24 de junho a 11 de julho. Quinta a domingo, 21h. Duração: 65 minutos. Classificação etária: 16 anos. Gratis | www.sympla.com.br/teatrosergiocardoso
Vem aí Valentine’s Show com DJ Zé Pedro, a festa que o Tom Brasil preparou para celebrar o Dia dos Namorados, dia 12 de junho as 22 horas, com muita música para dançar e se divertir, além de correio para enviar mensagens ao seu amado ou amada e a presença de casais e convidados virtuais que irão interagir com DJ mais fashion do Brasil, DJ Zé Pedro, contando suas histórias de amor.
Esta super festa será totalmente gratuita e para participar basta acessar o site da Eventim ( disponível aqui) , gerar seu ingresso virtual e receber o link direto para assistir à está live inesquecível.
Zé Pedro é um artista dedicado à Música Popular Brasileira. Apesar de ser conhecido com um DJ que toca vários estilos musicais, é considerado uma enciclopédia da MPB. Nessa área, ele atua em qualquer esfera de produção de remixes até a publicação de um livro.
Seu trabalho não está limitado apenas a se apresentar em clubes e festas, Zé Pedro procura a cada dia conquistar seu público através da sua irreverência e criatividade. Atualmente atravessa o Brasil como DJ e periodicamente apresenta a festa “Brasix” onde lança remixes inéditos de música eletrônica brasileira.
Contemplada pelo Proac Lab 36 do Estado de São Paulo a Cia Triptal avança para nova etapa com o texto SEDE, escrito em 1914 por Eugene O’Neill, propondo agora uma encenação gravada diretamente do palco do Teatro Gamaro. No elenco estão Camila dos Anjos e Fabrício Pietro, parceria bem realizada no trabalho mais recente da companhia “Inferno, Um Interlúdio Expressionista”, de Tennessee Williams. Soma-se no palco o jovem ator Diego Garcias, convidado após audição.
O diretor André Garolli realizou uma investigação profunda sobre a obra de Eugene O’Neill. Dirigiu diversas peças do dramaturgo, entre elas, “Luar sobre o Caribe”, “Longa Viagem de volta para casa”, “Macaco Peludo”, “Rumo a Cardiff” (03 indicações ao Prêmio Shell, 2006) e “Zona de guerra” (Prêmio APCA – Melhor espetáculo teatral, 2006). Com 30 anos no comando das produções da Cia Triptal, Garolli retoma o caminho do mar que tanto inspirou a companhia.
Sede foi escrita apenas dois anos após o naufrágio do Titanic, o que pode ter influenciado O’Neill a escrever uma peça dessa natureza.
Um Cavalheiro, uma Bailarina e um Marinheiro estão à deriva em uma balsa sem comida e água, longe das rotas comuns de navegação, cercados por tubarões e progressivamente enlouquecendo. SEDE é uma peça sobre a luta por um sentido de humanidade em estruturas colapsadas.
Qual seria a dose precisa de humanidade para a humanidade não colapsar?
A peça aborda em muitos aspectos a natureza humana e a filosofia dos comportamentos, e isto já seria material suficiente para discorrer em defesa da essencialidade deste texto, porém há́ analogias circunstanciais presentes nesta obra e que ampliam sua atualidade e as possibilidades de um amplo diálogo com o público.
– Deve ser horrível ouvir os gritos dos que estão morrendo.
– O que nós fizemos pra ter que sofrer assim?
– É como se uma desgraça após a outra acontecesse pra tornar nossa agonia mais terrível. – Para isso serviram todos os meus anos de trabalho?
– Já não me lembro mais dos dias. – Que criaturas dignas de pena somos nós.
Estas frases reunidas aleatoriamente estão presentes no texto escrito por O´Neill. Frases que poderiam ser ditas neste episódio recente dos nossos tempos, o surto coletivo, pandêmico, enquanto buscamos no isolamento e no distanciamento chances de sobrevivência. As certezas que sempre asseguraram nossos planos e ambições colapsaram, mas as barreiras que delimitam os territórios sociais seguem inabaláveis, definindo quem entre quem será sacrificado primeiro. Estamos todos cercados. Há um inimigo invisível, letal e oportunista a espreita. Dizem que aguarda pelos mais fracos.
Na trama Eugene O’Neill reúne em um mesmo bote salva-vidas um homem branco vestido em traje de gala (Fabrício Prieto), uma mulher branca vestida em traje elegante de uma dançarina (Camila dos Anjos) e um homem negro vestido em seu uniforme de marinheiro (Diego Garcias). Três figuras com papéis sociais bem definidos e que semanas antes ocupavam lugares distintos no navio que naufragou. Sem demais sobreviventes à vista estão os três à deriva, em alto mar, confinados, limitados e rodeados por tubarões. Impulsivamente, cada um resgatou do navio, em tempo, um único objeto, aquele que mais lhe representa em vida, contudo todos carecem de algo mais elementar, comida e água. Só lhes resta esperar, questionar ou desesperar.
Para a encenação inédita o time ganhou reforço de uma equipe artística completa. Beto França, parceiro de longa data da Triptal, apostou em efeitos especiais da maquiagem para desgastar o aspecto das personagens. A figurinista Telumi Hellen, estreante na companhia, propõe em sua criação a desconstrução das castas que cada personagem simboliza. O cenário foi criado por Júlio Dojcsar propõe o isolamento e a dificuldade entre os náufragos. A luz é uma criação de André Garolli em parceria com Sendi Moraes e estabelece um contraponto entre realidade e ilusão. A fotografia de vídeo é de Tato Vilela e a produção de vídeo da produtora Kroon.
Em 2020 a Cia Triptal apresentou ao público uma leitura encenada do texto SEDE, com transmissão única e ao vivo pelo Facebook e Youtube. Na ocasião o trabalho foi realizado de forma remota com cada ator em sua casa. Ao apostar em uma iluminação básica e em uma linguagem simples que priorizava o entendimento do texto, a leitura alcançou ótima aceitação com 1,8 mil visualizações nas redes.
SERVIÇO
“SEDE” de Eugene O’Neill
De 21 de maio a 06 de junho (sexta, sábado e domingo) às 20h
Entre os dias 13 e 16 de maio, os fãs de gastronomia poderão acompanhar o Matula Film Festival. Todo programado para ser on-line e gratuito, o evento é uma celebração à gastronomia de origem e à culinária afetiva.
A ideia de criar o evento surgiu por meio de memórias da idealizadora. “Para mim, a comida tem o poder da cura, do acolhimento, do afeto… Essa é a premissa. Levar esse carinho para a casa das pessoas”, comenta.
Os filmes escolhidos geram uma reflexão sobre o início de tudo. Ingredientes, relação das pessoas com a terra e afetos a partir daí. “O trabalho de curadoria foi tentar criar um debate em torno de filmes que falam sobre o que a gastronomia representa antes de chegar no gourmet e na mesa propriamente dita.”
Serão 10 filmes, de quatro países diferentes. Desses, três são inéditos no Brasil. Além dos curtas e longas, também haverá uma programação especial com as Oficinas do Gosto. As aulas serão ministradas por Ana Boquadi, pedagoga, cozinheira e idealizadora do restaurante vegano Buriti Zen; e dos chefs e professores de gastronomia Marcos Lélis e Sinval Espírito Santo.
Encenado pela Cia Quase Cinema, o espetáculo infantil “A Princesa de Bambuluá” é uma adaptação do conto popular brasileiro de mesmo nome, resgatado pelo pesquisador Luís Câmara Cascudo. Esta versão da história começou a ser contada em Teatro de Sombras pela companhia há 16 anos, sendo a primeira montagem realizada pelo grupo. Para resgatar a narrativa, este ano, “A Princesa de Bambuluá” será apresentada de forma online e gratuita em sua nova temporada, a partir do dia 17 de abril.
Apesar de pouco conhecido, o conto fala da inspiradora jornada de João, que com persistência e coragem, enfrenta inúmeros desafios para desencantar a princesa de Bambuluá. A trama é uma imersão no universo do nordeste do nosso país, experiência potencializada na sua adaptação ao Teatro de Sombras. A produção teatral acontece a partir do prêmio Proac Lab, e para os idealizadores do espetáculo, “Existe uma grande importância em apresentar para o público um conto originalmente brasileiro, um resgate das histórias que foram contadas pelos nossos antepassados. Hoje muitos contos são de origem estrangeira com paisagem e personagens que não retratam nossa terra”.
Um reino encantado, pássaros, músicas, fantasia, difíceis desafios, coragem e persistência são alguns elementos desse conto de fadas brasileiro. Para dar vida a este cenário, se complementa uma produção mágica com desenhos inspirados na xilogravura, cores, sombras e trilha sonora. Assim, a Cia Quase Cinema cria uma atmosfera de cinema – ou quase cinema – vivo dentro da casa de cada espectador, e coloca o povo brasileiro como protagonista da história.
SERVIÇO | Espetáculo “A Princesa de Bambuluá”
Quando? Dia 17.04, sábado, às 16h Dia 18.04, domingo, às 16h Dia 19.04, segunda, às 16h Dia 20.04, terça, às 16h Dia 21.04, quarta, às 16h Dia 22.04, quinta, às 16h
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