Cinema, bem-estar e sustentabilidade em São Paulo


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É possível aliar cinema, sustentabilidade, educação, bem-estar e promoção da saúde num só evento? Para Daniela Brescianini Monteiro e Luciana Pacheco, sócias da Pacheco Monteiro Produções, que atua no segmento de entretenimento cultural, a resposta tem nome, data e local: elas estão à frente do Gama Bike Film Festival, que acontecerá em São Paulo, nos dias 7, 8 e 9 de junho, em dois locais bastante simbólicos da cidade: na Praça do Complexo B32 – entre as avenidas Brigadeiro Faria Lima e Juscelino Kubitschek – e na Ciclovia do Rio Pinheiros (altura do Parque Villa Lobos).

Trata-se de um festival de cinema interativo totalmente sustentável, repleto de atividades e informação para quem também quer cuidar de si, além do planeta. É uma oportunidade de pensar, ainda, em novas formas de mobilidade. Conversamos com Daniela Brescianini Monteiro e Luciana Pacheco, da Pacheco Monteiro Produções sobre o evento. Confira!

Acesso Cultural: Como surgiu a ideia do Festival Gama Bike Film Festival que junta cinema e sustentabilidade?

Daniela Monteiro – A ideia nasce de uma preocupação nossa em fazer a nossa parte nesse pacto global. Não é novidade para ninguém as mudanças climáticas, a diferença de classe social, as grandes problemáticas que são escancaradas a olho nu para todos. Cada um de nós tem responsabilidade sobre essas consequências e temos o dever de fazer a nossa parte. Então esse é um movimento criado para fortalecer pessoas que pensem, façam e sintam o mesmo.

AC: Como acha que o Festival vai ajudar para as pessoas refletirem sobre desenvolvimento sustentável?

DM – O chamado é para trazer a atenção das pessoas a esses temas. Com o espaço para diálogo, com a presença de pessoas que estão antenadas no assunto, fazendo algo por essas questões, e mais do que tudo, contém informação, a ideia e dissipar o conhecimento para que todos possam fazer parte desse movimento de tão relevância.

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AC: Qual a importância de o Festival estar em sintonia com a Agenda 2030 de ODS?

Luciana Pacheco – A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, promovida pelas Nações Unidas, estabelece 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que visam erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que todas as pessoas desfrutem de paz e prosperidade até 2030. Alinhar o nosso Festival de Cinema e Sustentabilidade com essa agenda global é fundamental para reforçar nosso compromisso com um futuro mais justo e sustentável.

O Festival atua como uma plataforma poderosa para promover os princípios e objetivos da Agenda 2030. Ao destacar temas como inovação sustentável, práticas de vida saudáveis, e o uso de meios de transporte ecológicos como a bicicleta, estamos contribuindo diretamente para vários ODS, incluindo:

ODS 2: Fome Zero e Agricultura Sustentável – Com palestras e oficinas focadas em alimentação saudável e hortas.

ODS 3: Saúde e Bem-estar – Promovendo práticas como yoga, meditação, e alimentação saudável.

ODS 11: Cidades e Comunidades Sustentáveis – Incentivando o uso de bicicletas como meio de transporte sustentável.

ODS 13: Ação Contra a Mudança Global do Clima – Sensibilizando sobre a importância da redução da pegada de carbono.

Ao estarmos em sintonia com a Agenda 2030, demonstramos nosso compromisso em trabalhar de forma colaborativa para atingir esses objetivos globais. O Festival oferece uma oportunidade única para educar, inspirar e engajar a comunidade em ações concretas que contribuem para o desenvolvimento sustentável.

Nossa programação, que inclui talks, atividades práticas e oficinas de horta, visa não apenas aumentar a conscientização sobre os ODS, mas também capacitar os participantes a incorporarem esses princípios em suas vidas diárias. Acreditamos que eventos como o nosso são essenciais para construir um movimento coletivo em direção a um mundo mais sustentável, equitativo e resiliente.

AC: O que você destacaria da programação do Gama Bike Film Festival?

LP – Durante o evento, teremos talks com especialistas e praticantes que utilizam diversas ferramentas para promover uma vida mais equilibrada e saudável, como yoga, meditação, alimentação saudável e a prática de pedalar. Essas atividades não só destacam a importância do bem-estar pessoal, mas também como esses hábitos contribuem para um estilo de vida mais sustentável.

Através dessas discussões e práticas, esperamos mostrar aos participantes que o desenvolvimento sustentável vai além da conservação ambiental. Trata-se de adotar hábitos que melhoram a qualidade de vida, promovem a saúde e reduzem nosso impacto no planeta. A prática de pedalar, por exemplo, não é apenas uma forma eficiente e ecológica de transporte, mas também uma atividade que melhora a saúde física e mental.

Nosso objetivo é que cada participante saia do festival com uma nova perspectiva sobre como pequenas mudanças em seus hábitos diários podem ter um grande impacto no desenvolvimento sustentável. Queremos inspirar ações concretas e conscientes, mostrando que a sustentabilidade é acessível e benéfica para todos.

No site www.gamafestival.com.br é possível conferir a programação e fazer a inscrição para participar do festival.

Exposição imersiva de Da Vinci e Michelangelo chega em SP


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Imagine conhecer em detalhes as pinceladas dos maiores artistas da história, podendo se aproximar de tal forma que você se sinta parte de suas obras. É isso o que a exposição “Da Vinci e Michelangelo as Farpas do Renascimento”, realizada pela Multiverso, vai proporcionar ao público a partir de 31 de maio.

A mostra imersiva, que ficará em cartaz no Shopping Vila Olímpia, trará mais de 60 obras entre pinturas e esculturas de Leonardo Da Vinci e Michelangelo, gênios das artes, ciências e engenharia que viveram no século XV, respectivamente, até 1519 e 1564.

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O trabalho desses artistas dispensa apresentações pela sua qualidade e importância histórica. Nossa exposição reforça essas características sob uma experiência inovadora, tecnológica, sensorial e absolutamente emocionante. Queremos que os visitantes mergulhem nos universos desses gênios com todos os sentidos e criem uma conexão intensa e direta com o legado que deixaram pra nós”, diz Mohamad Rabah, CEO da Multiverso.

Além das projeções, o público poderá ser transportado para o laboratório de Da Vinci utilizando óculos de realidade aumentada. Todo o ambiente também terá uma preparação para aguçar o olfato e audição: “Queremos estimular todos os sentidos para que toda a experiência desperte memórias e sentimentos em cada um, por isso, além de imagem, criamos também uma fragrância e trilha sonora especial para o ambiente“, explica o CEO.

Da Vinci e Michelangelo as Farpas do Renascimento”, vai ocupar um espaço de cerca de 1 mil metros quadrados no piso térreo do Shopping Vila Olímpia, que tem se tornado referência de artes e entretenimento na região. Os ingressos podem ser adquiridos diretamente no local ou pelo site da Sympla.

A Multiverso está há 19 anos desenvolvendo experiências tecnológicas, aliando engenharia e design com criatividade e sensibilidade para transcender o real e o virtual. Desde 2016 passou a se dedicar em criar projetos imersivos e foi responsável pela primeira exposição do gênero no Brasil, no Palácio dos Festivais, em Gramado (RS).

Entre os trabalhos estão a mostra “O Impressionismo de Monet e Van Gogh”, além de outros universos particulares em Miami, Porto Alegre e Florianópolis.

Serviço:
“Da Vinci e Michelangelo – As Farpas do Renascimento”
Local: Shopping Vila Olímpia – piso térreo
Endereço: Rua Olimpíadas, 360 – Vila Olímpia – São Paulo – SP
Data: a partir de 31 de maio
Horário:
Segunda a sexta – das 12h às 21h
Sábados e domingos – das 10h às 22h
Ingressos: Sympla

“Los Hermanos – Musical Pré-Fabricado” estreia em SP


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Episódico e surpreendente, o espetáculo, que fez sua estreia no Rio de Janeiro em 17 de março, no Teatro Casa Grande, não remonta o grupo em cena de forma convencional, vai além: revela histórias curiosas por trás das músicas dos Los Hermanos que nunca antes foram contadas. “Eu conversei com o Amarante, por exemplo, e ele relembrou coisas do momento de composições, inspirações. São coisas que a gente não sabia. Então, só quem vier ao espetáculo… (risos). É uma peça para ser apreciada não só por fãs porque é um espetáculo teatral a partir de uma obra musical, uma grande obra musical”, diz Michel Melamed.

Assim, “Sentimental”, “Morena”, “Casa Pré-Fabricada”, “Veja Bem Meu Bem”, “A Flor” e “Conversa de Bota Batidas”, entre outras, ocupam o palco e dialogam com outras épocas e obras da cultura pop, apresentando desde o nascimento dessas canções até sua execução, passando por situações cotidianas e até inimagináveis.

O que justifica o espetáculo é a obra deles rica, profunda, atemporal. Ela permite múltiplas interpretações. Um clássico, como Shakespeare, por exemplo, é remontado pois permite infinitas abordagens, tem diversas camadas. Por isso também o nosso espetáculo não se refere apenas a quatro caras do fim dos anos 90 do Rio. Pode estar no passado, no futuro, em outros lugares. E nosso elenco é assim, formado por todo tipo de gente maravilhosa: pretos, brancos, LGBTQIAP+… A obra deles está viva hoje, dialogando com o presente“, diz o autor e diretor.

Esse mosaico criado por Melamed funciona justamente sem tempo nem espaço, reunindo a poesia das letras da banda e também rock, comédia e drama. A montagem se desenrola em quatro grandes cubos brancos no palco. “Curiosamente, nos últimos projetos, quando sento para escrever, o cenário tem nascido junto, seja no teatro ou na TV. Comecei a trabalhar com as formas geométricas e então a ideia das molduras de Led com cada cor tendo um significado. Atrás dos cubos, totens com os mais diversos refletores. A luz é um objeto cênico, escultórico, não existe apenas para iluminar o ator, assim como acontece nos shows de música.

Grande homenagem ao grupo Los Hermanos, o espetáculo exalta não só o cancioneiro do grupo, mas a legião de fãs que os cultuam até hoje. “Os Los Hermanos são importantes porque a obra deles é importante“, define Melamed.

O que levou Felipe Argollo e Paula Rollo a produzirem o musical foi um grande desejo de homenagear a banda e os fãs, uma montagem de fã para fã. “E para isso, alguns pilares foram necessários: um diretor e roteirista que adorasse tanto quanto nós a obra dos Los Hermanos, e que tivesse uma linguagem estética primorosa e soubesse colocar em cena a catarse que sentimos nos shows do Maracanã e do Anhembi. Diretores musicais que conhecessem a importante trajetória criativa de cada disco da banda e tudo o que os quatro álbuns revelam”, explicam os produtores.

E, por fim, como dois produtores de teatro musical, queríamos levar ao palco um espetáculo que chegasse a todos os públicos, do fã da banda, ao fã do gênero musical, do fã de teatro, ao fã de música, até ao novo espectador, àquele que temos a honra de arrebatar com a arte! Consideramos que fomos felizes em todas as nossas bases de sustentação, pois ‘Los Hermanos – Musical Pré-Fabricado’ é divertido, inteligente, criativo, moderno, energético!”, concluem os idealizadores.

Serviço
Los Hermanos – Musical Pré-Fabricado
Teatro Liberdade: R. São Joaquim, 129, São Paulo
Quinta e Sexta, às 21h. Sábado, às 16h e às 21h. Domingo, às 19h.

13 de Maio a 25 de Junho.

Duração: 140 minutos (com intervalo de 15 minutos).
Classificação Indicativa: 14 anos (menores de 18 anos devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis).
Ingressos: Balcão A e B (R$ 75), plateia (R$ 200) e plateia VIP (R$ 220).
https://bileto.sympla.com.br/event/80610/d/182204

Luccas Papp e Thaís Falcão protagonizam peça que inspira realidade virtual


Créditos: Amanda Moraes


Com inspirações na realidade virtual, metaverso e aplicativos de relacionamento, Luccas Papp e Thaís Falcão protagonizam Sonhejunto.com. Além de estar em cena, o ator também assina a dramaturgia e direção do espetáculo. A temporada vai até 28 de maio, com sessões sempre aos sábados e domingos, às 19h.

Na trama, Emma é uma jovem adulta com sonho de se tornar artista. Sua rígida criação e uma doença rara que limitou sua mobilidade a transformaram em uma mulher solitária e que praticamente não sai do quarto. Christian, por sua vez, trabalhou muito tempo como guia turístico no litoral e era profundamente ligado ao mundo externo até se isolar, por um motivo misterioso.

Ambos têm o mesmo sonho: Ver o mar. Ela pela primeira, e ele pela última. Por meio de um revolucionário aplicativo de realidade virtual, eles se encontram em um píer de uma praia paradisíaca e conversam sobre a vida, escolhas, desejos, e acima de tudo: a vontade de ir além. Um romance nada convencional com um final surpreendente e um toque de distopia.

No universo dos personagens, Sonhejunto.com é o aplicativo do momento e promete ser totalmente diferente de qualquer outro, principalmente dos já saturados aplicativos de relacionamento. A ferramenta assegura encontrar duas pessoas com o mesmo sonho e juntá-las para que o realizem juntos.

O espetáculo tem referência dos anos 80/90 com a cultura pop e traz uma história futurista que se passa em torno de 2040. A ideia da trama é mostrar uma espécie de evolução dos aplicativos de namoro, que proporciona uma experiência virtual e sensorial ao mesmo tempo. É uma reflexão pertinente, pois cada vez mais as pessoas se conhecem pelo mundo digital ao invés do real. A dramaturgia se inspira no estilo de histórias de amor de autores como John Green e filmes que fazem sucesso nos streamings“, conta Papp.

As concepções dos elementos cênicos têm o desafio de transportar o espectador ao píer de uma praia paradisíaca, apoiando-se em tons pasteis e em todas as sensações que o mar remete. O cenário busca reproduzir o local tão sonhado pelo casal, trazendo a tecnologia desse universo futurista. O pano de fundo artístico do espetáculo e a simplicidade natural da praia contrastam com o universo tecnológico e os seus limites que são discutidos na dramaturgia.

Para o autor, “Em Sonhejunto.com, pode ser visto por diversos ângulos. A história de amor entre dois jovens parece ser corriqueira, mas a peça vai além de um simples retrato sobre a vida. A principal mensagem do texto é o recomeço. Os protagonistas buscam ali, acima de tudo, um apoio em um desconhecido para suprir seus desejos desenfreados por viverem e se tornarem relevantes no mundo. Anseios esses que são presentes na cabeça da maioria dos jovens adultos contemporâneos“.

SERVIÇO

Teatro MorumbiShopping

https://sonhejunto.com/

Endereço: Av. Roque Petroni Júnior, 1089, Jardim das Acacias, São Paulo – SP
Temporada: De 15 de abril a 28 de maio. Sábados e domingos, às 19h. Capacidade: 250 pessoas. Classificação: 10 Anos.

Espetáculo ‘Até Quando Você Cabe em Mim?’ reflete sobre as dores da maternidade


Crédito: Fe Hernandez


Em uma atmosfera que transita entre o real e o imaginário, quatro mulheres refletem sobre as angústias e os desafios da maternidade. Afinal, o que está por trás do ser mãe? Será que a sociedade está preparada para receber as mulheres e seus filhos? Amor e insegurança, humor e solidão, alegria e desamparo são apenas alguns dos sentimentos que permeiam o espetáculo Até Quando Você Cabe em Mim? está em cartaz no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo.

Idealizado pela atriz e produtora Katia Calsavara e dirigido por Juliana Sanches, do Grupo XIX de Teatro, a peça coloca uma lente de aumento na função materna, muitas vezes vista pela sociedade como um “dom divino” e imaculado. “Há muitas regras para cabermos hoje no papel de mãe. O mundo ainda acredita nessa mulher maravilha, idealizada, mas precisamos problematizar o que cerca a maternidade e os buracos que as mulheres enfrentam, inclusive na relação futura com seus filhos na vida adulta”, fala Calsavara.

Foi justamente essa honestidade sobre o tema que atraiu a diretora Juliana Sanches quando o convite surgiu. Da sua experiência com o Grupo XIX de Teatro, que explora a criação coletiva, e posteriormente em núcleos de pesquisa que investigam o feminino, Sanches buscou um elenco plural formado por mães. “Temos uma mãe mais velha, uma mãe preta e uma mãe-solo”, conta a diretora. Na linguagem, uma das referências é o teatro-dança da alemã Pina Bausch – a maioria do grupo é formada por bailarinos, incluindo a própria diretora e o assistente de direção e movimento, Davi Tostes.

A montagem parte de textos escritos por Calsavara e Sanches e conta também com propostas das atrizes-criadoras. Outro elemento que norteia a dramaturgia é o texto “Parto-Me”, da dramaturga Angela Ribeiro, que fala da solidão de uma mãe que acaba de parir. “A Ângela traz uma crueza enorme no texto dela que veio ao encontro de muita coisa que eu vinha escrevendo e pesquisando desde que me tornei mãe, há oito anos”, explica Calsavara.

Juliana Sanches conta que a aposta em um ambiente branco, quase hospitalar e sem detalhes, remete a essa solidão do puerpério, fase logo após o parto na qual muitas mulheres convivem com a depressão e a pressão social em estarem logo prontas para voltar “ao mundo real”. O figurino também é representativo desse momento de incertezas. “A camisola é uma roupa leve, que tem delicadeza, feminilidade e sensualidade, mas também remete ao ambiente doméstico. Precisamos lembrar que uma mãe continua sendo uma pessoa”, explica Sanches.

“O processo de criação foi muito forte. Eu tinha algumas certezas quando entrei e acho que não as tenho mais. Já mudei bastante nesses meses em que estamos juntas, principalmente em relação ao tempo do cuidado, que é tão desvalorizado na nossa sociedade. Não dá para cobrar cuidado quando a sociedade não dá a menor condição para acolher essas mulheres. Então, que sociedade é essa?”, questiona a diretora.

Créditos: Divulgação

Serviço:

Até Quando Você Cabe em Mim?

Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno.
Rua Rui Barbosa, 153. Bela Vista – São Paulo/SP

Temporada: De 31 de março a 16 de abril de 2023 – Sexta a domingo, às 19h.
Classificação: 14 anos
Duração: 60 minutos.
Ingressos:R$20,00 (inteira) R$10,00 (meia-entrada).
Link para vendas https://bileto.sympla.com.br/event/81380

Luciana Braga dá vida a Judy Garland


Créditos: Beti Niemeyer


Indicado aos Prêmios CESGRANRIO 2022 de melhor atriz em musical e melhor direção musical, o espetáculo foi criado em comemoração aos 35 anos de carreira de Marinho e ao centenário da lendária atriz e cantora Judy Garland (1922-1969), estrela da era de ouro de Hollywood.

Judy Garland, considerada um dos maiores nomes da era de ouro de Hollywood, e mãe da também atriz e cantora Liza Minnelli, se eternizou pela carreira brilhante iniciada ainda na tenra infância, crescendo acompanhada pelos olhos de um mundo inteiro, até o final. Sua atuação aos 16 anos como Dorothy no filme “O Mágico de Oz” (1939), e sua interpretação para a canção “Over The Rainbow” tornaram-se um clássico, e marco definitivo na indústria
cinematográfica. Por este trabalho a atriz ganhou um Oscar Juvenil, prêmio honorário concedido poucas vezes pela ‘Academia’ a artistas menores de 18 anos em reconhecimento à sua “excepcional contribuição ao entretenimento na tela”.

Em seus 47 anos de vida, Judy Garland atuou em 38 filmes. Este mesmo público que acompanhou suas glórias, foi também testemunha das suas tragédias familiares e da luta contra as drogas e o álcool, mas pouco sabe sobre o humor e inteligência agudos de Judy, uma mulher que sabia rir de si mesma.

O musical “Judy – o arco-íris é aqui” fala de uma faceta pouco conhecida da estrela, e da capacidade do ser humano se reinventar e se redescobrir, assim como fez Judy, muitas vezes longe do olhar do seu público. “Um texto sob medida, que nem nos meus delírios mais selvagens ousei fantasiar. Eu, Judy e Flávio, juntos e deliciosamente misturados. Que sonho! ”, nos diz Luciana.

A peça entrelaça, de forma não linear, a biografia de Judy Garland com a história pessoal de Luciana Braga, numa metalinguagem que navega entre passado e presente, ficção e realidade.

São executados ao vivo, em trechos ou íntegra, 14 sucessos de Judy, entre eles as emblemáticas “Over The Rainbow”, “The Man That Got Away”, “Get Happy”, “That’s Entertainment”.

“Quando ‘Judy’ estreou em junho passado, no dia do centenário dela, tudo era uma incógnita. O público teria coragem de ir ao teatro por causa da pandemia?Como eles reagiriam diante de um musical biográfico não tradicional, onde são contadas as vidas da personagem e da atriz? A aceitação do público – de várias gerações – e da crítica foi enorme e imediata. Ganhamos segurança e coragem para trazer para São Paulo um espetáculo que deu tanto prazer a nós e aos outros. Sem falar no êxtase provocado por Luciana Braga. Arrebatadora.”, conta Flavio Marinho.

Sobre a montagem, o diretor explica: “o espetáculo se sustenta no tripé da trajetória artística de Judy: o cinema, a TV e o music hall. Três veículos de representação artística com encontro marcado em um: o teatro.

A opção pela “auto ficção” veio naturalmente, para enfatizar o paralelo entre as vidas do artista brasileiro e estrangeiro. Longe de tentar mimetizar os jeitos e trejeitos da Judy atriz e cantora, o espetáculo assume um tom de ambiguidade em que a própria trajetória de Luciana – desde criança perseguida por ser ‘parecida com Judy Garland’ – estará em cena a ponto de levar o espectador a se interrogar quem está no palco: Luciana, falando de Judy, Luciana ‘Incorporando’ Judy ou Luciana falando de Luciana – que também se reinventa como Judy. ”

JUDY – O arco-íris é aqui
Local: Teatro FAAP (486 lugares)
Rua Alagoas, 903 – Higienópolis
Bilheteria: de quarta a sábado das 14h às 20h e domingo das 14h às 17h. Em dia de espetáculo até o início do mesmo.
DURAÇÃO: 90 minutos
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 12 anos
Temporada: 7 de abril a 28 de maio
De sexta e sábado 20h e domingos às 18h.
Ingressos:
Plateia R$120,00 e Mezanino R$ 50,00
Vendas on line: teatrofaap.com.br