10 cidades medievais italianas para você se sentir nas séries da Netflix


Créditos: www.turismofvg.it/Sesto-al-Reghena


É fã do Ragnar Lothbrok dos Vikings? Ou prefere o conto épico do Outlander? É apaixonado pelos castelos de Reign? Não importa! Na Itália existem 254 burgos (cidadezinhas que eram protegidas por muros) que são atrações turísticas das mais interessantes e que ainda são habitadas. “Quando surgiram, na Idade Média, eram verdadeiras fortalezas que abrigavam populações conhecidas como burgueses. Visitar esses locais é como fazer parte das séries medievais da Netflix: sempre ruas pequenas e construções feitas de pedra, quase sempre ligadas a castelos e palácios”, afirma Ana Grassi, Travel Designer especialista em Itália.

A especialista destaca 10 imperdíveis cidades medievais para serem visitadas nas próximas férias:

Gradara (Marche): É um vilarejo medieval que fica entre as colinas, próximo ao mar Adriático. Esse lugar impressiona desde à primeira vista, quando você consegue ver o grande castelo no alto. Não é à toa que é um dos burgos da Itália que mais recebem visitantes. Ao entrar e caminhar pelas misteriosas ruas de pedra, é possível ver como era a vida ali. Isso sem contar nos monumentos históricos — o burgo por si só já é um. “Foi em Gradara onde aconteceu o romance citado por Dante, a paixão entre Paolo e Francesca. Além de caminhar pelas ruelas burguesas, uma das melhores atrações é visitar o grande castelo e admirar a vista de cima das muralhas”, ensina Grassi.

Créditos: Gradara (Marche)

Castroreale (Sicilia): É conhecida principalmente por suas importantes obras de arte. Elas podem ser vistas no museu cívico e na Pinacoteca, nas igrejas e na cidade, bem como na paisagem ao redor. A cidade fica em uma colina, por isso tem vistas distantes sobre a paisagem lindíssima. “Além de toda a carga histórica, Castroreale também é lugar para quem gosta de águas termais. Isso porque na região estão vários balneários que são abertos para visitação”, explica a Travel Designer.

Créditos: Visit Sicily

Bobbio (Emiglia Romagna): Este burgo fica próximo ao rio Trebbia, na Emília Romagna, e possui registros de civilizações que abrigaram a região desde o século 14 a.C.. Atrai muitos turistas por toda a história que aconteceu ali no vilarejo. O centro histórico permanece preservado com as construções medievais em pedra e madeira. Mas além disso, a região é conhecidíssima pela gastronomia regional. “Quando for conhecer Bobbio, minha dica é a de provar um prato conhecido como maccheroni alla bobbiese. Trata-se de uma massa fresca artesanal feita com um molho ensopado delicioso”, informa Ana.

Créditos: Travel Emilia Romagna

Furore (Campania): É um vilarejo medieval que deveria se chamar paraíso. Isso porque ele é um dos lugares mais privilegiados da Itália: fica na beira mar do Mediterrâneo, na Costa Amalfitana, com o azul deslumbrante das praias. “A cidade tem pouco mais de 800 habitantes e é pouquíssimo explorada pelo turismo. Mesmo assim, todo ano acontece um festival que convida artistas do mundo todo a deixarem a cidade mais colorida”, explica.

Créditos: Divulgação

Monte Isola (Lombardia): É uma montanha na maior ilha habitada na Europa do Lago Iseo e também o destino mais visitado na região, por causa das encantadoras aldeias, da paisagem e dos monumentos. “Um fato curioso é que não é permitido a entrada de carros na ilha. Mas as bicicletas são liberadas e os habitantes também podem ter motos”, explica Grassi.

Créditos: e-borghi

Bagnoli del Trigno (Molise): O fato mais curioso sobre Bagnoli del Trigno é que não existe um consenso sobre o surgimento da cidade. Segundo uma das lendas, ela teria surgido a partir de ocupações que circundavam as fontes termais. Mas outra lenda conta uma versão diferente: a cidade surgiu a partir de um naufrágio que teria ocorrido na região. “De qualquer forma, este é outro burgo paradisíaco, pois a natureza da região é exuberante e a principal atração são as fontes termais”, afirma a especialista.

Créditos: Pinterest

Stintino (Sardenha): É uma pequena vila que fica no noroeste da Sardenha e surgiu em 1885, quando era habitada por famílias de pescadores da ‘Ilha de Asinara’. Hoje, a população de Stintino tem cerca de 1600 habitantes. “As praias de Stintino são maravilhosas: praias de areia branca com vista para uma incrível água clara e transparente, cercadas por maquis mediterrâneos lindíssimos”, diz Grassi.

Créditos: Passaporte Aberto

San Giorgio di Valpolicella (Veneto): As escavações arqueológicas já revelaram a presença humana em San Giorgio di Valpolicella ainda na idade do bronze. Mas o que vai arrancar suspiros de qualquer viajante é mesmo a bela vista que temos do alto. “Muitos turistas passam por ali para conhecer a região vinícola, pois é na região de San Giorgio que é feito o vinho Amarone”.

Créditos: e-borghi

Pescocostanzo (Calábria): O antigo burgo de Pescocostanzo é um lugar mágico e um belo exemplo de preservação da arquitetura. O povoado teve início no século X e fica no território do Parque Nacional Majella. Se não conhece, essa região é lindíssima e é chamada de Abruzzo. “Como todos os burgos dessa lista, Pescocostanzo é riquíssima em história. Ali você vai encontrar traços arquitetônicos de diferentes vertentes, como construções Renascentistas e também Barrocas. Isso sem mencionar as atrações naturais. Durante o inverno, milhares de pessoas vão até a região para esquiar”, explica a Travel Designer.

Créditos: e-borghi

Sesto al Reghena (Friuli Venezia Giulia): A aldeia está localizada em Friuli Venezia Giulia e surgiu em 2 a.C. como um coque e é chamado assim, pois fica a 10 quilômetros de Iulia Concordia, um lugar que também merece a visita. “Conhecida especialmente pela Abadia de Santa Maria em Silvis, fundada em 730-735, pertenceu aos beneditinos em séculos passados. Embora os húngaros tenham arruinado a cidade, a Abadia foi restaurada e permanece belíssima para encantar quem a visita”, finaliza Grassi

Créditos: Associazione Guide Turistiche del Friuli Venezia Giulia

3 lugares que provam o quanto a Itália é fã de Ayrton Senna


Créditos: Divulgação


Para os apaixonados por Fórmula 1 e fãs de Ayrton Senna que visitam a Itália, há três lugares que não se pode deixar de visitar. A travel designer Ana Grassi da as dicas de quais são os pontos turísticos que marcam a tradição da velocidade no país.

Monumento a Ayrton Senna

O monumento dedicado ao piloto encontra-se dentro do Parco delle Acque Minerali desde 26 de abril de 1997. Criado pelo artista Stefano Pierotti, fica bem perto da curva Tamburello, onde aconteceu o acidente que tirou a vida do tricampeão mundial no dia 1º de maio de 1994. O local se tornou um ponto de peregrinação, onde fãs do mundo todo vão prestar homenagem e deixam fotografias, mensagens e fotos.

Créditos: Divulgação

Museo Checco Costa

O museu localiza-se dentro do autódromo de Ímola, onde foi inaugurada a mostra ‘Ayrton Mágico – a alma além dos limites’, que vai até 30 de novembro de 2019. Lá é possível conhecer a história do campeão brasileiro através de uma narrativa inovadora de imersão na vida do piloto, mostrando como ele viveu além dos limites. Vídeos, imagens e entrevistas fazem parte do repertório da mostra. A peça mais importante é a Lotus 98T John Player Special, que ele dirigiu no campeonato de 1986.

Créditos: Divulgação

Visita ao autódromo Enzo e Dino Ferrari

É possível fazer visitas guiadas pelo autódromo para descobrir onde a magia do automobilismo ganha vida, conhecer o pit lane, os boxes, a sala de controle e o tão sonhado pódio. Além disso, há visita exclusiva no circuito, com parada nos pontos mais importantes e vista panorâmica a partir da Torre Dekra.

Créditos: Divulgação

Depois de 25 anos da morte de Ayrton Senna, o país que foi cenário de sua última corrida presta suas homenagens ao ídolo brasileiro. “Para os fãs de Fórmula 1 sempre sugiro esses lugares ícones da tradição do esporte de velocidade na Itália. Agora com esta mostra a experiência para esse público se torna ainda mais rica e inesquecível”, comenta a profissional.