Espetáculo 60! Década de Arromba – Doc. Musical reestreia em São Paulo




Por Leina Mara

“É o tempo do amor!!” Isso mesmo! Após temporada de absoluto sucesso em São Paulo e no Rio de Janeiro, o espetáculo “60! Década de Arromba – Doc. Musical!” volta à capital paulista a partir do dia 05 de abril, no Theatro Net São Paulo.

Foto: Daniel Seabra

Dirigido por Frederico Reder e com roteiro e pesquisa de Marcos Nauer, o espetáculo relata um dos principais movimentos musicais da década de 1960, a Jovem Guarda. Utilizando ferramentas de documentário (fotos, vídeos e depoimentos reais), somadas a cenas, textos e canções apresentada ao vivo por 24 atores, cantores/bailarinos, a única personagem trazida para a cena é Wanderléa, ícone do movimento musical, interpretando ela mesma. “Fiquei muito emocionada em receber esta homenagem justamente quando a Jovem Guarda completa 50 anos. Nunca havia imaginado integrar um grande musical”, revela a cantora.

“60! Década de Arromba – Doc. Musical” narra os principais acontecimentos da década, apresentando mais de cem canções dos mais diversos gêneros. De Roberto e Erasmo, passando por Dalva de Oliveira, Cauby Peixoto, Elvis Presley, Beatles, Tony e Celly Campello, Bibi Ferreira, Edith Piaf, Tom e Vinicius, Milton Nascimento, Gil e Caetano, Maysa, Geraldo Vandré e também outros nomes importantes na música. 

O espetáculo é uma superprodução com 20 cenários, 10 toneladas de material cênico, mais de 300 figurinos, além de uma orquestra de 10 músicos.

Serviço
De 6 de abril a 1 de maio
Classificação: 12 anos 
Quintas e Sextas às 20h30 , Sábados às 21h e Domingos às 17h
Theatro Net São Paulo 
Endereço: Rua Olimpíadas, 360, Piso Térreo – Shopping Vila Olímpia – Itaim Bibi
Funcionamento: Segundas a Domingo das 10 às 22h. 
Capacidade: 799 lugares 

Quinta e Sextas: Plateia Central: R$ 180,00 | Plateia Lateral: R$ 160,00 | Balcão I: R$ 120,00 | Balcão II: R$ 50,00

Sábados e Domingos: Plateia Central: R$ 220,00 | Plateia Lateral: R$ 200,00 | Balcão I: R$ 160,00 | Balcão II: R$ 50,00

Entrevista Projeto #Elenco60: Fernanda Biancamanno




Conheça um pouco mais do elenco do musical 60!, Década de Arromba – Doc. Musical, através de entrevistas semanais. Esta semana, saiba mais sobre atriz e cantora Fernanda Biancamanno

Divulgação/60! Doc. Musical – Caio Gallucci
Por Leina Mara
Após uma temporada de sucesso no Rio de Janeiro e São Paulo, “60! Década de Arromba – Doc.Musical volta ao Theatro NET Rio para uma curta temporada! Estrelado pela representante maior da Jovem Guarda, a cantora Wanderléa, o espetáculo é dirigido por Frederico Reder, com roteiro e pesquisa de Marcos Nauer. 

“60! Década de Arromba – Doc. Musical” utiliza ferramentas de documentário (fotos, vídeos e depoimentos reais), somadas a cenas, textos e canções apresentadas ao vivo por 24 atores/cantores /bailarinos para contar a história da década de 1960.

No intuito de continuar apresentando ao público um pouco mais sobre o elenco, voltamos com o projeto #Elenco60 divulgaremos um especial semanal de entrevistas com os atores. Esta semana o AC entrevista com atriz e cantora Fernanda Biancamanno.

Foto/Divulgação

Conte-nos um pouco mais sobre sua carreira e trajetória no teatro musical?

Comecei no mundo das artes aos 8 anos protagonizando um espetáculo infantil chamado “Libel e seu Palhacinho” com mais dois adultos que ficaria em cartaz por 3 anos viajando pelo Brasil. Sem nunca ter feito teatro fui descobrindo como jogar e literalmente brincava em cena! Depois fui me aperfeiçoando com cursos e mais teatro. Um dado importante e que foi um grande divisor de águas na minha carreira, já muito cedo, foi um trabalho em 2001, quando assinei contrato com a globo para ser a Narizinho do Sítio, mas mesmo com toda mídia, e tudo pronto, 5 dias antes das gravações fui dispensada por estar crescendo rápido demais! 

Com 11 anos, percebi que o mundo das artes não seria assim tão fácil, e lembro de pensar que não iria desistir do meu sonho por uma queda, hoje em dia acho importante ter acontecido cedo, para levar o trabalho a sério, entender que nem sempre ser talentoso, ou estudar muito é tudo, existe sim perfil e tudo bem! Passei a olhar cada trabalho de maneira bem mais profissional e perceber que algumas decisões dependem de muitos fatores, aprendi e cresci muito rápido por conta dessa experiência! Esse afastamento da TV me abriu a chance de começar a explorar ainda mais o teatro musical, que estava crescendo no Brasil.

Me aventurei por muitos musicais infantis e alguns adultos, uma coisa foi ligando a outra e acabei fazendo novela, comerciais, participações, uma série no Multishow, participei do prêmio Multishow de humor e por último (2015) o meu primeiro longa ( chamado “Tô Ricah”) dividindo cena com Marília Pêra ! Sempre estive dividida entre tv e teatro, desde pequena. De lá até aqui são 20 anos de carreira e entre 15 a 20 peças .

Em 2016 fui convidada pelo diretor de uma novela que eu fiz pra protagonizar o principal show do Natal Luz de Gramado, me mudei para o sul pra viver Maria de Nazaré num musical chamado “Eu Sou Maria”, onde compunham elenco e orquestra com 200 artistas e uma público diário de 6 a 8 mil pessoas. O musical era encenado em cima de um lago com dança das águas, fogos de artifício, fogo, tinha de tudo um pouco e foi uma experiência incrível! 

Como Protagonista do musical “Eu Sou Maria” no Natal Luz de Gramado
Que artistas te inspiraram a seguir a carreira de atriz? Existe algum papel que ainda almeja interpretar? 

A primeira peça que eu fiz, e que mencionei ter ficado anos em cartaz, era muitas vezes ensaiada na casa de ninguém menos que Bibi Ferreira, a Tina, filha dela, era nossa supervisora. Por algumas vezes vi, ainda muito menina a própria Bibi tocar piano em sua sala e ensaiar para shows, lembro de ficar encantada e perceber que eu gostaria muito de ser um dia como ela. Lembro bem que assim que cheguei no apartamento dela, no primeiro dia de ensaio e leitura, eu comecei a ler e cantar as músicas da peça ( já era um musical) ela saiu lá de dentro e perguntou quem era a menina que estava falando e cantando, eu acenei com as mãos e ela veio em minha direção, sentou no sofá e disse: “Menina, você tem muito futuro, que voz linda tem! Olha, pra continuar nessa carreira, as vezes não encontramos caminhos fáceis, mas com muito estudo, dedicação e cuidados com o corpo e voz, você ainda vai longe”.

Lembro de ficar pensativa e guardar bem as dicas sobre não tomar gelado uma hora antes e depois das peças e andar sempre com um lenço pra proteger o pescoço. Depois de alguns anos fui ter a dimensão dessas dicas e do gênio que é Bibi, da grande oportunidade de receber pessoalmente sábios conselhos quando ainda era uma menina. Bibi é uma grande inspiração! Existem muitas artistas incríveis no nosso cenário, amo a Alessandra Maestrini pois além de cantora é uma atriz Maravilhosa, tem uma ótima veia cômica que eu por diversas vezes também exploro. 


Como Narizinho do Sítio do Pica-Pau Amarelo da Rede Globo

Como foi o seu processo para 60! Década de Arromba – Doc. Musical?

Fiz a audição pro 60, passei! mas o resultado só saiu quando eu já estava de passagem comprada e contrato assinado pra mais um ano  de “Eu sou Maria”. Entrei naquele conflito pois queria muito participar e fazer o musical com a Wandeca!  Mas com tudo fechado e mudanças prontas pro sul, ficaria inviável largar tudo.  Avisei aos queridos produtores que o musical só ficaria em cartaz por três meses, então assim que acabasse esse período, estaria disponível caso alguém do elenco saísse pra temporada de SP.

E foi o que aconteceu. A Jullie ( que fez parte a primeira formação de elenco e foi extremamente gentil e carinhosa ao passar todo o aprendizado da oficina que elas tiveram de corpo de boneca, além de me facilitar a vida separando material de estudo de vozes, perucas, trocas rápidas, realmente ajudou muito) acabou saindo  e fui chamada pra integrar o time do 60, assumindo os números que ela fazia, e como eu também sapateio, o Victor, nosso coreógrafo, acabou me colocando em outros números de dança.

Assisti a peça durante um mês todos os finais de semana e ensaiei  pra pegar a peça em uma semana apenas. Foi um grande desafio pegar tanta coisa em pouco tempo mas no final deu tudo certo e estreei na temporada de SP. Então está sendo incrível estar de volta ao Rio porque pra mim é realmente casa nova! Fui criando e dando a  minha cara as personagens que já existiam! Estou extremamente feliz e grata por ter conseguido voltar para o time e dividir o palco com tantos artistas incríveis, é maravilhoso, que elenco afinado, além de tudo somos muito amigos e realmente vivemos o tempo do amor entre nós!

Como Esmeralda no musical infantil “O Corcunda de Notre Dame” ao lado do ator Felipe Simas
Qual sua parte favorita no musical? Por que? 

É muito difícil escolher somente um momento, já que a peça tem 3 horas e muitos números, particularmente eu gosto muitos dos que faço, mas se pudesse escolher algum, seria o Medley 60, onde estão todos os talentos juntos no palco, fazemos uma grande festa de arromba e brincamos com a Wanderléa em cena!


         Em seu solo como “Barbie” em 60! Década de Arromba Doc. Musical | Foto: Julio Leão

Quais seus planos futuros?

Eu aprendi durante esses 20 anos de carreira, que o que podemos fazer é sempre estudar muito e correr atrás das oportunidades que a vida nos apresentar. Nem sempre nossos planos saem exatamente como planejado, mas se tenho uma certeza na vida é de que tudo tem o seu tempo determinado, e que toda experiência é para o crescimento pessoal! Pretendo terminar minha faculdade de pedagogia e quero continuar explorando o mundo dos musicais mas também permitir permear outros meios, como tenho feito! 
Em seu solo “A Lua É Dos Namorados” em “60! Década De Arromba” – Foto: Julio Leão

Entrevista Projeto #Elenco60: Giu Mallen




Conheça um pouco mais do elenco do musical 60!, Década de Arromba – Doc. Musical, através de entrevistas semanais. Esta semana, saiba mais sobre a atriz Giu Mallen

Por Leina Mara



 Divulgação/60! Doc. Musical
Após uma temporada de sucesso no Rio de Janeiro, “60! Década de Arromba – Doc.Musical” repete o feito também em São Paulo, com temporada prorrogada no Theatro Net São Paulo.
Estrelado pela representante maior da Jovem Guarda, a cantora Wanderléa, o espetáculo é dirigido por Frederico Reder, com roteiro e pesquisa de Marcos Nauer. 
“60! Década de Arromba – Doc. Musical” utiliza ferramentas de documentário (fotos, vídeos e depoimentos reais), somadas a cenas, textos e canções apresentadas ao vivo por 24 atores/cantores /bailarinos para contar a história da década de 1960.
No intuito de apresentar ao público um pouco mais sobre o elenco, divulgaremos um especial semanal de entrevistas com os atores. Esta semana o AC entrevista a atriz e cantora Giu Mallen.
Foto: Arquivo Pessoal
AC: Conte-nos um pouco mais sobre sua o início de sua carreira e trajetória no teatro musical ?
GM: Comecei minha carreira como bailarina em 2009 e desde meados de 2015, estudo teatro musical e faço aulas particulares de canto. Desde então, participei de 2 práticas de montagem do CEFTEM, no Rio de Janeiro, que me impulsionaram a estar onde estou hoje. 
AC: Que artistas te inspiraram a seguir a carreira de atriz? 
GM: São muitos que eu admiro, mas posso destacar a Julie Andrews e a Marilia Pêra, que inclusive me encantou com um livro chamado “Cartas para uma Jovem Atriz”. 
Como Amada Amanda em “Vem buscar-me que ainda sou teu” – foto: Arquivo Pessoal

AC: Como foi seu processo para 60! Década de Arromba – doc. Musical? 
GM: Foi uma experiência nova e de um conhecimento ímpar.  Eu estou no palco ao lado de pessoas que sempre admirei e isso é indescritivelmente maravilhoso!  Ao chegar e me deparar com todos eu só conseguia pensar o quanto eu queria compartilhar com cada uma e foi o que eu fiz e procuro fazer até hoje. Acredito que estamos em constante aprendizado e todos a nossa volta nos acrescentam de alguma maneira. Além de tudo, somos muito parceiros, torcendo pelo bem uns dos outros dentro e fora do palco. 
AC: Qual sua parte favorita no musical? Por que? 
GM: Posso escolher dois momentos,rs? É de uma emoção muito grande ver a plateia cantando as principais músicas da Jovem Guarda durante o Medley 60! São notáveis as expressões nostálgicas e calorosas daqueles rostos que parecem realmente voltar no tempo. E, o Medley Hair + Festivais me toca muito como artista e pessoa. 
Em Matilda do CEFTEM – Foto: Alessandro Costa Nunes
AC: Qual a sensação de trabalhar ao lado de Wanderléa? 
GM: A Wandeca é a nossa musa. Tão linda e tão doce conosco.  Sempre nos recebe com um sorriso e com todo o seu carinho.  Ah, e eu brinco dizendo que ela é minha mãe postiça porque muitas pessoas me confundem com a Jade. 
Súplica Cearense, um dos momentos mais emocionantes do 60! Década de Arromba , no qual Giu, tem o seu momento de maior destaque do espetáculo. 
AC: Quais seus planos para o futuro? 
GM: Meus planos são continuar fazendo da minha arte a minha profissão, conseguindo me manter financeiramente e levando reflexão e muita alegria às pessoas.

60! Década de Arromba – Doc. Musical estende temporada em São Paulo




Por Leina Mara


Após súplica do público, o musical “60! Década de Arromba – Doc.Musical” prorroga mais uma vez a temporada, se estendendo até o final do mês de  agosto no Theatro Net SP
Foto: Divulgação

Dirigido por Frederico Reder e com roteiro e pesquisa de Marcos Nauer, o espetáculo utiliza ferramentas de documentos (fotos, vídeos e depoimentos reais), somadas a cenas , textos e canções apresentadas ao vivo por 24 atores/cantores/bailarinos para contar a história da década de 1960. Para a “cereja do bolo”, foi convidada a representante maior da Jovem Guarda, a ternurinha Wanderléa.
Produzido pela Brain+ em parceria com a Reder Entretenimento e a Estamos Aqui, “60! Década de Arromba – Doc. Musical” é uma superprodução com 20 cenários, 10 toneladas de material cênico e mais de 300 figurinos, além de uma orquestra de 10 músicos.
Para comemorar a prorrogação da temporada, o elenco realizou um Flash Mob na praça de alimentação do Shopping Vila Olímpia. Aperte o play e confira.

Serviço
60! DÉCADA DE ARROMBA – DOC. MUSICAL
Theatro NET São Paulo – Shopping Vila Olímpia, 5º andar – Rua Olimpíadas, 360.
Temporada prorrogada: até 31 de agosto
Horários: 20h30 (quintas e sextas), 17h e 21h (sábados) e 17h (domingos)
Classificação: 12 anos
Duração: 180 minutos com intervalo
Ingressos:

Quintas e sextas:

R$ 180,00 (Plateia Central)

R$160,00 (Plateia Lateral)

R$ 120,00 (Balcão I)

R$ 50,00 (Balcão II)

Sábados, às 17h e domingos:

R$200,00 (Plateia Central)

R$180,00 (Plateia Lateral)

R$140 (Balcão I)

R$50 (Balcão II)

Sábados, às 21h:

R$ 220,00 (Plateia Central)

R$200,00 (Plateia Lateral)

R$ 160,00 (Balcão I)

R$ 50,00 (Balcão II)

Capacidade: 799 lugares
Vendas: www.ingressorapido.com.br / consulte os pontos de vendas no site/4003-1212
Vendas para grupos específicos: 11.94536-6682/ 21.96629-0012
Horário do funcionamento da bilheteria: segunda a sábado, das 10h às 22h; e domingo, das 10h às 20h30.
Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito, débito e vale cultura. Não aceita cheques.
Clientes NET têm 50% de desconto na compra de até quatro ingressos.
Acessibilidade
Estacionamento no Shopping
Convencional: Até 2 horas – R$ 11,00 / Demais (por hora) + R$ 3,00
VIP: Até 1 hora – R$ 18,00 / Demais (por hora) + R$ 8,00
Motos: Até 2 horas – R$ 8,00 / Demais (por hora) + R$ 3,00

Entrevista Projeto #Elenco60: Marcelo Ferrari




Conheça um pouco mais do elenco do musical 60!, Década de Arromba – Doc. Musical, através de entrevistas semanais. Esta semana, saiba mais sobre o ator Marcelo Ferrari.

Por Leina Mara

              Foto: Divulgação/60! Doc. Musical
Após uma temporada de sucesso no Rio de Janeiro, em 2016, “60! Década de Arromba – Doc.Musical” repete o feito também em São Paulo, com temporada prorrogada no Theatro Net São Paulo
Estrelado pela representante maior da Jovem Guarda, a cantora Wanderléa, o espetáculo é dirigido por Frederico Reder, com roteiro e pesquisa de Marcos Nauer. 
“60! Década de Arromba – Doc. Musical” utiliza ferramentas de documentário (fotos, vídeos e depoimentos reais), somadas a cenas, textos e canções apresentadas ao vivo por 24 atores/cantores /bailarinos para contar a história da década de 1960.
No intuito de apresentar ao público um pouco mais sobre o elenco, divulgaremos um especial semanal de entrevistas com os atores. Esta semana o AC entrevista o ator multitalentoso Marcelo Ferrari
Marcelo Ferrari,começou seus estudos de interpretação, canto e dança aos 8 anos de idade na Escola Livre de Artes Cênicas do Teatro Municipal de Santos. Em São Paulo iniciou bacharelado em Teatro pela Universidade Anhembi Morumbi; cursou o “TeenBroadway”, workshop de musicais dirigido por Maiza Tempesta; estudou canto com Rafael Villar e dança na Escola de Ballet Cisne Negro e Studio 3. No Rio de Janeiro continuou os estudos de canto com Danilo Timm; dança e sapateado, no Centro de Arte Nós da Dança, com a coreógrafa Regina Sauer; interpretação para TV no Art Cênicas com direção de Antônio Amâncio. 
Entre os principais trabalhos destacam-se em teatro: A Ostra e o Vento; Quero à Lua e O Despertar da Primavera, da Cia. de Teatro experimental Fúrias. Nos musicais protagonizou BARK com direção de José Possi Neto, que lhe rendeu destaque como Ator Revelação de 2010 pelo Estadão na coluna de Ubiratan Brasil; fez a versão brasileira do musical HAIR da dupla Möller e Botelho. Foi o fantasma Martim na série Julie e os Fantasmas do canal Nickelodeon, série indicada ao Emmy de melhor série infanto-juvenil. Foi o Pinóquio na versão brasileira de Shrek o musical. Também viveu o baixista Dé Palmeira em Cazuza o musical, de João Fonseca. Fez parte do elenco de ‘O Primeiro Musical a Gente Nunca Esquece’ com direção de Rodrigo Nogueira e, atualmente, está no elenco de 60! Doc Musical interpretando o boneco Ken, entre outros personagens, com direção e produção de Frederico Reder.
AC: Que artistas te inspiraram a seguir a carreira de ator ? Existe algum papel que ainda almeja interpretar? 
MF: Difícil escolher uma pessoa que represente essa minha motivação pela arte, o teatro em si já é meu combustível, mas claro que guardo grande admiração por alguns que me inspiram. Recentemente assisti Marco Nanini em Ubu Rei e fiquei maravilhado com tanta genialidade em cena, com certeza ele é um dos meus preferidos. Em relação a algum papel que almeje, com certeza existe rs, senão eu poderia parar tudo agora, acho que sempre existirá um novo desafio e eu adoro isso. Em musicais, viver Pippin seria um sonho; e também tenho muita vontade de interpretar Trepliov, do texto “A Gaivota” de Tchekhov.
Em cena na versão brasileira do musical HAIR da dupla Möller e Botelho – Foto: Divulgação

AC: Como foi o seu processo para 60! Década de Arromba – doc. Musical? 
MF: Foi muito desafiador, assustadoramente gratificante, rs. Dividir palco com um elenco de grandes vozes, interpretar sucessos que marcaram uma época e ainda estão ‘frescos’ na memória do público, foi engrandecedor em vários sentidos. Fomos também muito bem direcionados pela equipe criativa que nos preparou durante esses 2 meses de ensaios, Frederico, Tony, Victor e Alessandra souberam amarrar tudo e nos dar muita segurança no palco, além de ser muito divertido, porque a gente rala mas também dá muito risada, é uma delícia.
AC: Qual sua parte favorita no musical? Por quê? 
MF: Os números “Splish Splash” seguido de “Filme Triste”, brilhantemente cantados por André Sigom e Amanda Doring. Acho que é um bloco da peça onde se consegue criar uma dramaturgia (historinha), que me lembra muito Grease e eu sou apaixonado por esse universo.
​Em seu numero de maior destaque de 60! “Decada de Arromba”, no qual interpreta Ken, cantando a música “Gostoso Mesmo é Namorar” de Celly Campello – Foto: Divulgação
AC: Qual a sensação de trabalhar ao lado de Wanderléa? 
MF: É um acontecimento. Ainda fico muito bobo quando ela fala comigo como ‘parceira de cena’, tipo me puxa na coxia e diz “Marcelo, olha, adorei o Ken, me emocionei.” ; ela é mesmo a ‘Ternurinha’ como dizem, extremamente generosa, tem uma energia incrível, uma luz diferente, além de ser MUITO cheirosa,rs (a gente já sente o perfume quando passa na frente do camarim dela rs). Admiro a forma dela de se comunicar em cena, a propriedade com que diz cada palavra nas músicas, é lindo!
Como o baixista Dé Palmeira em Cazuza o musical, de João Fonseca – Foto: Léo Aversa


AC: Quais seus planos para o futuro? 
MF: Espero continuar estudando, criando e vivendo de arte, sendo desafiado por obras que me encantem e comuniquem cada vez mais. O ator tem uma função social muito importante de criar, provocar, promover o debate; a arte em si tem essa função. E eu espero poder continuar a emprestar meu corpo, minha energia, minha voz e minha alma por essa missão.

Entrevista Projeto #Elenco60: Rodrigo Serphan




Conheça um pouco mais do elenco do musical 60!, Década de Arromba – Doc. Musical, através de entrevistas semanais. Esta semana, saiba mais sobre o ator Rodrigo Serphan

Por Leina Mara

Foto: Divulgação/60! Doc. Musical
Após uma temporada de sucesso no Rio de Janeiro, em 2016, “60! Década de Arromba – Doc.Musical” repete o feito também em São Paulo, com temporada prorrogada no Theatro Net São Paulo.
Estrelado pela representante maior da Jovem Guarda, a cantora Wanderléa, o espetáculo é dirigido por Frederico Reder, com roteiro e pesquisa de Marcos Nauer.
“60! Década de Arromba – Doc. Musical” utiliza ferramentas de documentário (fotos, vídeos e depoimentos reais), somadas a cenas, textos e canções apresentadas ao vivo por 24 atores/cantores /bailarinos para contar a história da década de 1960.
No intuito de apresentar ao público um pouco mais sobre o elenco, divulgaremos um especial semanal de entrevistas com os atores. Esta semana o entrevistado é o ator Rodrigo Serphan
Foto: Divulgação
Rodrigo Serphan, ator formado pela CAL e autor do livro “Maria no Mundo da Música”. Compôs elencos de estudos nos espetáculos acadêmicos “Quase Normal” (CEFTEM) e “Into the Woods”(TERG). Participou de peças da CESGRANRIO e na casa Julieta de Serpa sendo o “60! Década de Arromba – Doc. musical” seu primeiro espetáculo no segmento profissional musical de porte grande. 
AC: Conte-nos um pouco sobre sua carreira e trajetória no teatro musical. Como começou?
RS: Venho dos espetáculos acadêmicos. Participei de uma montagem musical na CAL, com o grande professor Paulo Afonso de Lima sobre o “poetinha” Vinicius de Moraes, da montagem “Quase Normal” do CEFTEM e de “Into The Woods” do TERG. Institutos de ensino que me colocou de frente com pessoas da área, mas foi uma audição para a New York Film Academy que me trouxe um grande momento na vida. Alessandra Maestrini fazia parte da banca, me assistiu e deu um feedback sobre a carreira e sobre o dom , que culminou em um convite para um pocket show que ela realizaria naquele ano.
AC: Que artistas te inspiraram a seguir a carreira de ator ? Existe algum papel que ainda almeja interpretar? 
RS: Ouço Barbra Streisand desde sempre, tenho ela como exemplo de profissional e artista. Alessandra Maestrini, que me olhou nos olhos e disse que tudo é possível e que o trabalho é árduo. Não almejo um personagem de forma específica, apenas trabalhar com essa área que tanto amo.
Em cena do espetáculo Into The Woods – foto: Dias Castro
AC: Como foi seu processo de preparação para 60! Década de Arromba – doc. Musical? 
RS: Li tudo que encontrei sobre os movimentos sociais e artísticos da década. Estar ao lado de artistas que eu já admirava foi chocante. Meu primeiro musical fazendo parte de um elenco tão talentoso e especial. 
AC:Qual sua parte favorita no musical? Por quê? 
RS: Meu momento preferido é “Súplica Cearense”. Meus pais são cearenses e é uma canção que diz, de forma tão profunda, o que é o chão vermelho e rachado do nordeste tão presente nos contos de Rachel de Queiroz e que me emocionam.
   Em seu solo no 60! cantando Non, Je Ne Regrette Rien de Edith Piaf – foto: Divulgação
AC: Qual a sensação de trabalhar ao lado de Wanderléa? 
RS: Ela é uma ternurinha, mesmo. Foi muito especial o processo com ela e eu sou muito grato ao Frederico e ao Marcos por uma ideia tão genial em montar este espetáculo com a grande rainha da década.
     Com Wanderléa, no camarim com o seu Livro “Maria no Mundo da Música.” – Divulgação
AC: Quais são os planos para o futuro? 
RS: Ser artista é uma tarefa árdua. Metade do que fazemos é visto “atravessado” até mesmo por colegas de trabalho, mas o que se deixa nos palcos vira história. Quero fazer mais espetáculos, usar com sabedoria o exercício da palavra em cena e poder trabalhar com gente tão querida como as que me cercam agora. “Dentre as coisas maravilhosas que o “60!” me proporcionou, uma delas foi o lançamento do meu primeiro livro que escrevi aos 19 anos e que somente agora, aos 26, pude mostrar para as pessoas. É um conto de três crianças que não se dão bem e que se perdem no “Mundo da Música”. Passeando de Ptolomeu e Pitágoras até o impressionismo, eles aprendem a lidar com as diferenças e a acrescentar o conhecimento sobre a música que tanta mudança fez para o mundo.” Maria no Mundo da Música” lançado pela editora Giostri.
Foto: Caio Gallucci