Entrevista Projeto #Elenco60: Bel Lima




Conheça um pouco mais do elenco do musical 60!, Década de Arromba – Doc. Musical, através de entrevistas semanais. Para começar, saiba mais sobre a atriz Bel Lima

Por Leina Mara

Divulgação/60! Doc. Musical
Após uma temporada de sucesso no Rio de Janeiro, em 2016, “60! Década de Arromba – Doc.Musical” repete o feito também em São Paulo, com temporada prorrogada no Theatro Net São Paulo.
Estrelado pela representante maior da Jovem Guarda, a cantora Wanderléa, o espetáculo é dirigido por Frederico Reder, com roteiro e pesquisa de Marcos Nauer
“60! Década de Arromba – Doc. Musical” utiliza ferramentas de documentário (fotos, vídeos e depoimentos reais), somadas a cenas, textos e canções apresentadas ao vivo por 24 atores/cantores /bailarinos para contar a história da década de 1960.
No intuito de apresentar ao público um pouco mais sobre o elenco, divulgaremos um especial semanal de entrevistas com os atores. E para iniciarmos o especial, entrevistamos a  atriz Bel Lima
Foto: Divulgação
Bel Lima, atriz e cantora de 22 anos, formada em artes cênicas pela CAL. Participou das montagens acadêmicas, “Sweeney Todd”, “A Festa Selvagem” na CAL, “Vem Buscar-Me Que Ainda Sou Teu” e “Matilda” no Ceftem. Em 2017, participou do evento beneficente “Tudo Ao Contrário 2”. Iniciou sua carreira profissional em 2016 com “60! Doc Musical”, atualmente em cartaz no Theatro NET em SP. Confira a entrevista exclusiva!
AC: Conte-nos um pouco sobre sua carreira e trajetória no teatro musical?
Bel: Eu sou do mundo das práticas de montagem e fiz algumas no Ceftem e na CAL. Acho que são grandes bases de estudo para o mercado de trabalho.
AC: Que artistas te inspiraram a seguir a carreira de atriz/ator ? Existe algum papel que ainda almeja interpretar? 
Bel: Desde pequena já era fã da Barbra Streisand e da Patti Lupone. Sempre admirei a presença e o carisma delas no palco. 
Foto/ Divulgação – espetáculo “Sweeney Todd” da CAL
AC: Como foi o processo de preparo para 60! Década de Arromba – doc. Musical? 
Bel: Foi incrível. É meu primeiro trabalho profissional e tive muita sorte de poder trabalhar com profissionais na equipe criativa que sempre admirei. O elenco é indescritível. Todos amigos e parceiros que sempre torcem pelo outro. Não poderia ter tido elenco melhor pra compartilhar esses momentos. 
AC: Qual sua parte favorita no musical? Por quê? 
Bel: Acho que a sequência do Filme Triste/Splish Splash porque tem uma narrativa, o cenário é lindo e os meninos arrasam. Ou talvez o Twist inteiro pela grandiosidade do número. São tantos! 
Bel em seu solo da cena de abertura de 60! Doc Musical – Foto: Caio Gallucci

AC: Qual a sensação de trabalhar ao lado da nossa eterna Ternurinha? 
Bel: Ela é muito maravilhosa! Tá sempre sorrindo, fala com todo mundo e brinca com a gente na coxia. Ela é uma verdadeira estrela no palco e na vida. 
AC: Quais os planos para o futuro? 
Bel: Seria a pessoa mais feliz do mundo se eu pudesse viver de musicais a minha vida inteira!

Devido ao grande sucesso, 60! Década de Arromba – Doc. Musical prorroga temporada pela 2ªvez




Superprodução tem como estrela a cantora Wanderléa e conquistou o público e a crítica, ganhando mais uma curta temporada

Por Redação

Depois de uma temporada que conquistou o público e a crítica no Rio de Janeiro, o Theatro NET São Paulo continua com sucesso, 60! Década de Arromba – Doc. Musical. Ao longo da temporada em São Paulo, a superprodução caiu tanto no gosto dos paulistanos, que ganhou mais uma prorrogação da temporada, que a princípio se estende até 30 de julho.  As quintas e sextas-feiras as apresentações serão às 20h30. Aos sábados, às 17h e às 21h. Já aos domingos, o espetáculo acontece às 17h.

Foto: Caio Gallucci
Representante maior da Jovem Guarda, um dos principais movimentos musicais da década de 1960, a cantora Wanderléa é a “cereja do bolo” de 60! Década de Arromba – Doc. Musical, dirigido por Frederico Reder, com roteiro e pesquisa de Marcos Nauer. A cantora participa pela primeira vez de um musical, interpretando ela mesma. O espetáculo utiliza ferramentas de documentário (fotos, vídeos e depoimentos reais), somadas a cenas, textos e canções apresentadas ao vivo por 24 atores/cantores /bailarinos para contar a história da década de 1960.

“60 foi uma década muito importante em vários aspectos: nas artes, no esporte, nos movimentos sociais e políticos e no avanço tecnológico. Descobri durante o processo da peça que estávamos fazendo um documentário musical, em que cantamos toda a história sem utilizar nenhum personagem real. A única personagem que trazemos para a cena é a Wanderléa, interpretando ela mesma. Um luxo”, conta o diretor Frederico Reder.

O momento era de grande agitação política, jovens reivindicavam seus direitos pregando a bandeira do amor. Wanderléa embalava os sonhos de milhões de brasileiros com os versos bem apropriados para a época na música “É o Tempo do Amor”.

Fruto de uma extensa pesquisa feita por Frederico Reder e Marcos Nauer, 60! Década de Arromba – Doc. Musical começa com um prólogo, em 1922, contando a chegada do Rádio no Brasil, para em seguida mostrar o início da Televisão e aí sim, sua popularização na década de 1960.  A partir desse ponto, a peça narra os principais acontecimentos, apresentando mais de cem canções dos mais diversos gêneros. De Roberto e Erasmo, passando por Dalva de Oliveira, Cauby Peixoto, Elvis Presley, Beatles, Tony e Celly Campello, Bibi Ferreira, Edith Piaf, Tom e Vinicius, Milton Nascimento, Gil e Caetano, Maysa, Geraldo Vandré e tantos outros nomes importantes na música.

Se hoje em dia a discussão em torno do empoderamento feminino está em alta, já em 1960 mulheres marcaram época com frases que deram o que falar. “Ninguém nasce mulher, torna-se mulher”, afirmava a escritora francesa Simone de Beauvoir. Marilyn Monroe fazia sucesso e bradava “mulheres comportadas raramente fazem história”.  Aqui no Brasil, mulheres como Leila Diniz também não ficavam atrás com atitudes e frases que marcaram história, como: “Na minha cama deita quem eu quiser”.      

Foto: Caio Gallucci

Ícone pop da década de 1960, Wanderléa sempre foi considerada um símbolo de vanguarda. Primeira mulher a posar nua grávida para uma foto e pioneira no uso das minissaias e do silicone, contribuiu para os direitos e a liberdade das mulheres de sua geração.

“Fiquei muito emocionada em receber esta homenagem justamente quando a Jovem Guarda completa 50 anos. Nunca havia imaginado integrar um grande musical”, diz Wanderléa.

Produzido pela Brain+ em parceria com a Reder Entretenimento e a Estamos Aqui, “60! Década de Arromba” é uma superprodução com 20 cenários, 10 toneladas de material cênico e mais de 300 figurinos. Além dos 24 atores, conta também com uma orquestra de 10 músicos.

Um espetáculo construído a partir de canções conhecidas de todo o público, feito para toda a família, que mescla humor, números de circo, ilusionismo e cheio de emoção. Uma história cantada com fatos e músicas memoráveis. No repertório não faltam sucessos como Banho de Lua, Biquíni de Bolinha Amarelinha, Beijinho Doce, Lata D’água, Travessia, Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores, Era um Garoto que como eu Amava os Beatles e os Rollings Stones, Ponteio, Nós Somos Jovens, Filme Triste, Prova de Fogo, Pare o Casamento, Calhambeque, e outras internacionais como Blue Moon, La Bamba, Non Je Ne Regrette Rien, Yellow Submarine e I say a litlle prayer for you, entre tantos outros. Uma viagem no tempo!

SERVIÇO
60! DÉCADA DE ARROMBA – DOC. MUSICAL
Theatro NET São Paulo – Shopping Vila Olímpia, 5º andar – Rua Olimpíadas, 360.
Temporada prorrogada: até 30 de julho
Horários: 20h30 (quintas e sextas), 17h e 21h (sábados) e 17h (domingos)
Classificação: 12 anos
Duração: 180 minutos com intervalo
Ingressos:

Quintas e sextas:

R$ 180,00 (Plateia Central)

R$160,00 (Plateia Lateral)

R$ 120,00 (Balcão I)

R$ 50,00 (Balcão II)

Sábados, às 17h e domingos:

R$200,00 (Plateia Central)

R$180,00 (Plateia Lateral)

R$140 (Balcão I)

R$50 (Balcão II)

Sábados, às 21h:

R$ 220,00 (Plateia Central)

R$200,00 (Plateia Lateral)

R$ 160,00 (Balcão I)

R$ 50,00 (Balcão II)

Capacidade: 799 lugares
Vendas: www.ingressorapido.com.br / consulte os pontos de vendas no site/4003-1212
Vendas para grupos específicos: 11.94536-6682/ 21.96629-0012
Horário do funcionamento da bilheteria: segunda a sábado, das 10h às 22h; e domingo, das 10h às 20h30.
Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito, débito e vale cultura. Não aceita cheques.
Clientes NET têm 50% de desconto na compra de até quatro ingressos.
Acessibilidade
Estacionamento no Shopping
Convencional: Até 2 horas – R$ 11,00 / Demais (por hora) + R$ 3,00
VIP: Até 1 hora – R$ 18,00 / Demais (por hora) + R$ 8,00
Motos: Até 2 horas – R$ 8,00 / Demais (por hora) + R$ 3,00

Brain+ apresenta sua nova produção teatral, Alice no País do IêIêIê




O espetáculo infantil estreia dia 10 com texto e direção de Carla Candiotto no Theatro NET São Paulo

Por Redação

Alice dá um mergulho na estética psicodélica dos anos 60 ao som de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, Rita Lee e Ronnie Von. A montagem tem 10 cenários, 70 figurinos, cenários móveis, truques teatrais e efeitos especiais para embalar com categoria sua nova produção teatral destinada a crianças e suas famílias, Frederico Reder convidou a premiada atriz e diretora Carla Candiotto, nome de destaque no cenário de teatro infantil, para escrever o texto e dirigir Alice no País do IêIêIê


Foto: Divulgação

O espetáculo musical, livremente inspirado no clássico do escritor britânico Lewis Carroll, estreia dia 10 de junho, sábado, às 15h, no Theatro NET São Paulo. Prêmio Governador do Estado para a Cultura em 2015, na categoria Arte para Crianças, pelas peças Simbad o Navegante, Canção dos Direitos da Criança e Cinderela lá lá lá, Carla Candiotto tratou logo de arregimentar sua equipe de criativos, formada pelo light designer Wagner Freire, o diretor musical Daniel Rocha, o cenógrafo e figurinista Marco Lima, que ao lado de Bebel Ribeiro também assina colaboração dramatúrgica. Fernando Escrich ocupa a cadeira de diretor assistente e preparador de atores. A eles, junta-se o coreógrafo Victor Maia, responsável pela área em 60! Década de Arromba – Doc. Musical, que também integra o elenco ao lado de Amanda Doring, Deborah Marins, Giu Mallen, Leandro Massaferri, Leo Araujo, Pedro Arrais, Rodrigo Naice, Rosana Chayn e Victor Maia.  Para a encenação, a experiente Carla precisava de uma trama para encantar os pequenos sem deixar de envolver os mais velhos, uma das marcas registradas do trabalho da atriz e diretora. 


O enredo foi criado costurando a história ao redor de canções que foram sucessos de Roberto Carlos e Erasmo Carlos (O Calhambeque, Ele é o Bom, Meu Bem, Não Quero Ver Você Triste Assim, Negro Gato, Quero que Vá Tudo para o Inferno, Festa de Arromba), Rita Lee (Esse Tal de Rock’n’roll e Sucesso Aqui Vou Eu) e Ronnie Von (Meu Bem, versão para Girl de Lennon e McCartney). 


Na Alice de Carla Candiotto, a sonhadora personagem-título é uma menina deslocada, que foge aos padrões e sofre bullying na escola. Graças ao avô, dono de lojinha de discos e amante da Jovem Guarda, ela vai ganhar uma força e ir ao encontro do que sabe fazer de melhor: cantar.  Estimulada e inspirada pelo avô, Alice descobre sua coragem para cantar. Ela embarca, então, num mundo de fantasias, quando é engolida pela radio vitrola portátil e transportada para a década de 60. Vai parar no auditório de um programa de TV, encontra o Coelho/Produtor, os personagens Boyzão, Boyzinho, boyzudo e boyzeco e a Cantora Diva até chegar ao Rei. 


Em suas aventuras, Alice enfrenta muitos perigos até conseguir voltar para o mundo real. “Com a força e o empurrãozinho do avô, que sempre acreditou na neta, Alice se enche de coragem e determinação para ir atrás de seu desejo de cantar”, diz a diretora, completando que a peça, além de homenagear os anos 60, mostra o quanto é importante a criança receber o incentivo da família para se desenvolver.


“Nossa proposta com a encenação de Alice no País do Iê Iê Iê é a junção de dois mundos transgressores, mágicos e românticos”, conta Frederico Reder. De um lado, o clássico Alice no País das Maravilhas, um dos contos mais célebres do gênero nonsense, escrito por Lewis Carroll, em 1865. De outro lado, a Jovem Guarda, movimento que deu origem a uma nova linguagem musical, ajudando a mudar o comportamento de uma geração nos anos 60. “Influenciada pela música dos Beatles e de outros músicos britânicos e americanos, sua alegria e descontração transformaram-na em um dos maiores fenômenos nacionais do século 20”, afirma Fred. 


São 70 figurinos, 10 trocas de cenários e 11 movimentos de projeção, recurso usado para dar suporte à cenografia e induzir ar plateia a entrar nos delírios de Alice. A projeção também faz a ligação das cenas e aponta os caminhos da personagem. Para a criação das peças – confeccionadas em tecidos como malha, lãs e brilhos –, o cenógrafo e figurinista Marco Lima buscou referências na década de 60, inspirando-se na estética dos programas de TV e dos discos de vinil, entre outras informações. “Pesquisei Courrèges, Dior e Pierre Cardin, estilistas significativos daquele tempo”, conta ele, que usou muito glitter e formas geométricas. “Tem o figurino espacial do Pierre Cardim, quando o homem estava pisando na Lua”, exemplifica. Para conceber os cenários, Marco buscou informações na memória afetiva de sua infância, quando assistia ao desenho animado Os Jetsons. “Tem uma pitada de cada coisa nesse liquidificador de estilos, coisas identificáveis, outras nem tanto. Vamos fazer um mergulhão psicodélico para induzir o público a esse universo que todos têm no imaginário, vai ser um grande barato”, diz, guardando segredo sobre a cena da Diva/Lagarta, recheada de cogumelos. 


A direção musical é feita a quatro mãos por Daniel Rocha e Daneil Tauszig, responsáveis pela adaptação das canções selecionadas para o espetáculo, de autoria de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, Rita Lee e Ronnie Von, todas criações compreendidas entre os anos 1960 e 1972. Na pesquisa estão as referências que supostamente influenciaram os compositores da Jovem Guarda e incluem adaptações de Chuck Berry, Beach Boys, Elvis Presley e Beatles. No caldeirão de influências da dupla de criadores há espaço, ainda, para outras homenagens e brincadeiras que o público ouvirá. “Como na citação da música Eu Não Quero Ver Você Triste Assim, de Roberto Carlos, com arranjo inspirado no Noturno Sereias, de Claude Debussy”, informa Daniel Rocha. 


Sobre o trabalho de coreografar o espetáculo, Victor Maia aborda o desafio de conquistar o coração das crianças. “Ao contrário do público adulto, que precisa ser hipnotizado por meio do show, da surpresa, dos movimentos e passos mirabolantes, as crianças querem ouvir uma boa história, principalmente. Mais que provocar efeitos, a dança na peça tem a função de ajudar a contar uma história”, diz. Maia ressalta, também, a ponte com o universo dos anos 60, com o rock’n’roll e o iê iê iê que requer uma característica bem específica de movimentos. “É muito gostoso tentar transformar os passos dessa década numa história para criança, o público mais difícil de ser conquistado.” 


Serviço 
Alice no País do IêIêIê
Espetáculo de teatro musical para crianças
Estreia dia 10 de junho
Sábado e domingo às 15 horas
Theatro Net São Paulo 
Shopping Vila Olímpia, 5º andar – Rua Olimpíadas, 360. 
Duração: 60 minutos. 
Classificação indicativa: Livre. 
Capacidade: 799 lugares. 


Ingressos: 
Platéia Central –  R$ 90/45 (264 lugares) 
Platéia Lateral –  R$ 90/45 (264 lugares) 
Balcão 1 –  R$ 70/35 (104 lugares) 
Balcão 2 –  R$ 50/25 (158 lugares) 


Vendas: www.ingressorapido.com.br 
Consulte os pontos de vendas no site/4003-1212 
Vendas para grupos específicos: 11.94536-6682/ 21.96629-0012 
Horário do funcionamento da bilheteria: segunda a sábado, das 10h às 22h; e domingo, das 10h às 20h30. 
Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito, débito e vale cultura. 
Não aceita cheques. Clientes NET têm 50% de desconto na compra de até quatro ingressos. Acessibilidade Estacionamento no Shopping