O Pescador e a Estrela terá sessão on-line e gratuita para todo o Brasil


Créditos: Joaquim Lima Costa Blanca Films


Um menino que redescobre seu poder de enxergar o invisível ao se imaginar como um herói deficiente visual em uma aventura de resgate ao que não se pode ver, só sentir: o amor. Essa é a essência presente no musical infantil “O Pescador e a Estrela”, que estreou no dia 5 de dezembro e segue até o dia 07 de fevereiro de 2021, no Centro Cultural Banco do Brasil.

No dia 26, sábado, o musical será transmitido às 16h pelo canal da Palavra Z, no Youtube, para todo o Brasil, com o formato de contribuição consciente e 50% do valor será doado para uma instituição que cuida de crianças com deficiência visual. Após o espetáculo, a direção e o elenco participarão de um bate-papo, ao vivo, para falar sobre a construção do musical em tempos de pandemia. O projeto tem patrocínio do Banco do Brasil.

O musical, com direção de Karen Acioly e texto de Thiago Marinho e Lucas Drummond, conta a história de Fabiandro, um menino solitário que não consegue mais enxergar a felicidade. Ele é, então, convidado por um mensageiro das estrelas a voltar seus olhos para dentro de si, a fim de entender que muito na vida não é visto, mas sentido. O mensageiro o convida a embarcar na história do jovem pescador deficiente visual, que é apaixonado por uma estrela, apesar de nunca tê-la visto.

O menino então mergulha em seu imaginário e vive as aventuras deste herói. Fabiandro e a estrela se encontram todas as noites à beira da praia, onde cantam, dançam e se divertem juntos. Um dia, porém, a estrela desaparece. Decidido a salvar o seu amor, ele parte em uma jornada até o céu, acompanhado de Hortênsia, uma menina que, superprotegida pelas tias, quer mais que tudo conhecer o mundo. O que ambos não sabem, é que, logo atrás deles, está o ganancioso casal Prattes , que planeja roubar a estrela para mudarem de vida.

Créditos: Joaquim Lima Costa Blanca Films

O papel do mensageiro que guia o pescador Fabriando é encenado por Felipe Rodrigues. Negro, deficiente visual e morador da comunidade Pavão-Pavãozinho, na zona sul do Rio de Janeiro, o ator foi escolhido numa audição que contou com mais de 30 participantes deficientes visuais de todo o Brasil. Além de ator, Felipe é cantor, tecladista e compositor. Cego já na infância, Felipe já atuou em peças como: O Auto da compadecida, O mágico de Oz, Volúpia da cegueira, do diretor Alexandre Lino, entre outras. Felipe Rodrigues é quem guiará através do seu personagem o ator Lucas Drummond que interpreta o personagem Fabiandro ao longo do espetáculo. Lucas, além de ator, é também coautor da peça.

“O processo de construção da peça tem sido bem enriquecedor porque tem me dado uma visão bastante ampla dos assuntos que são abordados. Diariamente esse processo tem me trazido diversas reflexões e algo que eu possa pesquisar dentro de mim a partir das muitas vivências que a peça pretende abordar. Tem sido muito revigorante porque o processo de refletir tudo o que está dentro da gente começa a ser externalizado na hora da encenação e das músicas ao longo do espetáculo”, reflete Felipe Black.

“O espetáculo traz uma mensagem de esperança e de superação. A peça fala sobre um reencontro com o que perdemos. E nos últimos meses, nós perdemos muito. Deixamos de ver nossos amigos e familiares. Perdemos aquele brilho que a esperança traz. Principalmente as crianças. Ao mesmo tempo, tivemos a oportunidade de descobrir esse brilho, essa luz dentro de nós, com o que temos de melhor. A peça expõe os caminhos para não deixar essa esperança se apagar, mesmo que esses caminhos sejam difíceis de enxergar”, ressaltam Lucas Drummond e Thiago Marinho, autores da peça.

A direção de movimento dos dois artistas é realizada pela atriz e bailarina Moira Braga, também deficiente visual.

“Participar desse projeto está sendo um presente nesse ano de 2020 que foi um ano tão esquisito e atípico. Um projeto novo e com essa qualidade no melhor sentido da palavra, que é a qualidade de afetos, qualidade de talentos, com uma configuração artística que foca na acessibilidade e inclusão, é um presente. Eu me sinto muito honrada de poder trabalhar nesse projeto onde meu trabalho é reconhecido”, celebra Moira Braga, diretora de movimento.

A proposta do espetáculo é a de dar protagonismo à deficiência visual ampliando a reflexão da acessibilidade dentro das artes cênicas, principalmente voltadas ao universo da infância tanto dentro da narrativa cênica, como também com a composição de sua equipe técnica e artística do espetáculo.

A cenografia, de Doris Rollemberg, transforma o Teatro III do CCBB num universo íntimo e simbólico do protagonista: o mundo esférico e a casa no centro desse espaço. O dentro e o fora. A casa se amplia na natureza – que está lá fora- quando o menino mergulha em seu imaginário entendendo que, por conta do confinamento, as crianças voltaram a usar o interior de casa como espaço lúdico, assim como acontece com o teatro. A peça marca a primeira parceria de Karen Acioly com o produtor Bruno Mariozz, que, há quatro anos, desenvolve um importante trabalho teatral voltado a temas profundos e sem subestimar a compreensão da criança. A produção é da Palavra Z, especializada em produzir musicais infantojuvenis, que assinou a produção de espetáculos, como os premiados. Vamos comprar um poeta, A Gaiola e Contos Partidos de Amor, com a diretora Duda Maia.

As músicas e direção musical são de Wladimir Pinheiro, atualmente premiado no Shell com o espetáculo “As Comadres”. Além da peça haverá também uma instalação artística com a exposição Estrelas criadas com os olhos das mãos, com o olhar do coração, da artista Rose Queiroz. A artista é deficiente visual desde os doze anos e trabalha com a memória visual e com a curiosidade natural.

No corredor que dá entrada à sala do teatro III, a partir de uma ambientação sonora do mar, o público irá imergir no universo do espetáculo através da representação de estrelas em formas, cheiros, sensações diferentes, ambientando as crianças com o tema de maneira lúdica. Rose Queiroz é ceramista há 15 anos, com mais de 30 exposições em diversos estados do Brasil. Participou de várias exposições coletivas junto à oficina e de várias mostras de suas obras. Ela desenvolveu uma técnica de modelagem de máscaras em cerâmica que permite tanto ao leigo quanto ao experiente, de olhos vendados, concluir em 30 minutos uma máscara. Dentre outras facetas, Rose Queiroz é atriz e monitora do Jardim Sensorial, do Jardim Botânico.”

A proposta da instalação na entrada do teatro é de que você viaje na imaginação e veja tudo com o olhar do seu coração.

Serviço –  O Pescador e a Estrela

Sessão on-line: dia 26/12, sábado, às 16h: sessão on-line para todo o Brasil no Canal da Palavra Z.

Valor: contribuição consciente. 50% do valor será doado para uma instituição que cuida de crianças com deficiência visual.

Temporada: de 05/12 até 07/02.

Centro Cultural Banco do Brasil: Rua Primeiro de Março, 66 – Centro. Teatro III.

Apresentações: sábados e domingos, às 16h

Tel: (21) 3808.2020

Capacidade: 30 lugares (capacidade de 30% devido à pandemia do CORONAVÍRUS)

Duração: 60 min

Ingressos: R$ 30, a inteira

Classificação indicativa: Livre – Indicado para maiores de 5 anos

O CCBB RJ está adaptado às novas medidas de segurança sanitária: entrada apenas com agendamento on line, controle da quantidade de pessoas no prédio, fluxo único de circulação, medição de temperatura, uso obrigatório de máscara, disponibilização de álcool gel e sinalizadores no piso para o distanciamento. No teatro a capacidade foi reduzida para 30%, com higienização completa antes de cada apresentação/sessão, além do distanciamento de 2 metros entre as poltronas.

Sergio Guizé lança Mochileiro, seu primeiro single solo


Reprodução / Instagram


A arte sempre esteve presente na vida de Sergio Guizé. Artista plástico e ator desde os 18 anos é formado em Licenciatura em Educação Artística pela ‘‘Faculdades Integradas Tereza D ́Avila’’, Santo André, São Paulo.

Assim como nas artes cênicas e plásticas a música também sempre esteve ao seu lado – na adolescência e como vocalista / guitarrista, desde 2001, da banda Tio Che. Este ano, decidiu seguir por novos caminhos. O trabalho solo, composto por oito músicas, intitulado À Deriva, é a novidade na vida do artista.

‘‘Este trabalho abriu meu coração para novas experiências. De transformar poesias em experimentos musicais. Isso tudo tem sido uma grande oportunidade de aprendizado e crescimento’’, afirma Guizé.

Créditos: Divulgação

O cantor e ator reuniu a imprensa em coletiva virtual e revelou detalhes do novo trabalho, como por exemplo, sobre a escolha das canções que compõem o novo projeto. ” Mandei mensagem para um amigo que inclusive gravei ” Tudo Sagrado” dele no ano ano passado ( Mário Bortoloto)  e perguntei como ele está e então ele me contou que estava segurando firme o leme para não ficar à deriva….E aí depois nesse momento, eu escrevi essa música e toquei inclusive com Tio Che. Fiquei pensando nessa possibilidade de viajante, tendo poetas como Belchior, Ney Matogrosso, Paulo Seco e o autor português Sergio Godinho como referência…. Juntei e continuei a escrever em cima desse tema, em parceria com André, Bianca e Klaus, entre outros. A ideia é de viajar através da poesia e de se libertar dessa prisão que a gente está vivendo hoje por conta de tudo e necessária, até, para defender os outros. Então, eu acho que tem a ver com isso, não foi nada muito pensado. Eu acho que as coisas acontecem naturalmente. Tem o que você quer e tem o que a vida te proporciona. Eu acho que essas músicas foram aparecendo e eu fui aproveitando, agradecendo e tentando honra-las.” finalizou Guizé.

As músicas estão em fase final de gravação, com produção assinada pela produtora Zulim Sounds, de Brasília. Contudo,  nessa  sexta-feira, Guizé lança o primeiro single do EP. A música Mochileiro, carro chefe do trabalho, foi a escolhida para iniciar essa nova trajetória.

A canção vem acompanhada por um videoclipe gravado na Floresta da Gávea, Rio de Janeiro, pela produtora Insano Films, e conta de forma lúdica a visão do mundo aos olhos de um mochileiro. Confira!

Com grandes personagens no currículo, Guizé sempre dividiu suas duas faces profissionais no palco: à frente da banda Tio Che, a qual liderou por 20 anos, e dando voz aos mais diversos personagens. Agora, ele alça novos ares, indo em busca da própria voz.

Entrevista Exclusiva com Sergio Marone

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Créditos: Divulgação


Sergio Marone, que iniciou sua carreira televisiva em “Malhação”, da TV Globo, é considerado um dos atores mais consagrados da atualidade, tendo feito também as bíblicas “Os Dez Mandamentos” e mais recentemente, “Apocalipse”. Hoje, Marone apresenta em seu canal no Youtube o programa “Só Coisas Boas”, onde, como o nome diz, somente notícias boas entram em pauta.

Batemos um papo com o artista sobre sua carreira, papel social e sobre o projeto na internet. Confira a seguir!

Acesso Cultural: Como surgiu a ideia para o programa “Só Coisas Boas”?

Sergio Marone: Sempre tive vontade de assistir um programa na TV dedicado a notícias boas, inspirador e propositivo. E quando me deparei com o Some Good News do John Krasinski pensei que a hora é agora, mais do que nunca precisamos ter acesso a boas notícias.

AC: Após a situação mundial se estabilizar, você gostaria de voltar a atuar?

SM: Sim, sempre! Mesmo durante. Como ator, comunicador, ativista. Não dá para ficar parado.

AC: Em que momento o interesse pela faceta de apresentador aconteceu?

SM: Sempre tive essa vontade de me comunicar, independentemente de ter um personagem máscara ou não. Algumas oportunidades como o Miss Brasil que apresentei 2 vezes na BAND, ao vivo, o Florestabilidade no Futura, Hoje em Dia e Dancing Brasil na Record TV só acentuaram isso.

AC: Você acredita que o mundo se transformará de maneira positiva após a pandemia?

SM: Sim, acho que essa é uma grande oportunidade de transformação, e a humanidade precisa aprender a lição. O pior que pode nos acontecer é voltarmos ao normal, voltarmos a ser como antes. Precisamos adotar novos paradigmas, mudar o modelo econômico, consumir de maneira consciente. A hora é agora de entendermos que estamos aqui pra sermos guardiões do Éden, nossa Mãe Terra, e de todos os seres vivos.

AC: Como você enxerga a importância de seu programa no YouTube para as pessoas, que procuram por boas notícias?

SM: Acho que traz uma leveza, um conforto, e um sentimento de esperança, sabe. Também esperamos ajudar nessa reflexão e aprendizado pelo qual estamos sendo obrigados a passar, pra sairmos melhores dessa guerra.

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Créditos: Divulgação

AC: Você tem, em sua carreira, algum personagem preferido? Se sim, qual e por quê?

SM: Tive ótimas oportunidades e sou grato a todas elas, muito diferentes entre si. Mas Acho que o Ramsés. Eu me lembro de brincar de Que Rei Sou Eu, adorava essa novela quando era criança, sempre fazia o rei. E porque foi um divisor de águas na minha carreira, me projetou muito internacionalmente também.

AC: Existe algum trabalho que você sonhe em realizar?

SM: Sonho em ter um programa de auditório, estar cara a cara com o público, interagir com a plateia. Quero fazer mais cinema, séries e novelas também.

AC: Com a reprise de “Apocalipse”, você ficou surpreso com o fato de as pessoas terem se deixado cativar por seu personagem, Ricardo, quando na verdade, ele representa o vilão da história? Por que você acha que isso acontece?

SM: De forma alguma, vilões são sedutores. Alguns como o Ricardo tem o discurso certo, falam o que as pessoas querem ouvir. Se na realidade isso já acontece com um sujeito mal ajambrado e com 1 milésimo de preparo do Ricardo Montana, imagina na ficção, com um personagem elegante e capacitado como o Ricardo Montana?

AC: Deixe um recado para os seus fãs, que estão lendo a sua entrevista para o Acesso Cultural!

SM: Agradecer o carinho de sempre, obrigado mesmo!! Veja, curta, compartilhe o #PgmSoCoisasBoas no #Youtube. Vamos juntos espalhar boas notícias e aproveitarmos esse momento de reflexão, protegidos em casa, para nos unirmos num compromisso único de nos tornarmos melhores humanos. Que nos esforcemos para que toda a humanidade desperte em direção a um novo mundo de Luz, Amor e Cuidado uns com os outros, com a nossa Mãe Terra e nossos irmãos, os demais seres vivos que habitam esse planeta. Somos todos uma grande família!!

O “Programa Só Coisas Boas” vai ao ar através do canal oficial de Sergio Marone no Youtube. Para conferir, acesse aqui! O jornalístico é exibido aos sábados.

Para saber mais sobre o seu artista preferido, acesse o nosso site!

Amazon Studios divulga primeiro teaser da 2ª temporada de Tom Clancy’s Jack Ryan


Créditos: Paramount


Durante o painel do Amazon Prime Vídeo no TCA, que aconteceu no último sábado (27), foi divulgado o primeiro teaser oficial e pôster da aguardada segunda temporada da série Tom Clancy’s Jack Ryan. Em ambos, é possível ver os desafios que vem por aí na próxima temporada, que promete vir recheada de ação e aventura.

Nesta segunda parte da produção, acompanharemos o agente da CIA Jack Ryan, interpretado por John Krasinski (A Quiet Place), que, depois de rastrear um carregamento suspeito de possuir armas ilegais até as florestas da Venezuela, se dirige até a América do Sul para descobrir mais a respeito. No decorrer da investigação, Jack descobre uma profunda conspiração no governo e o presidente da Venezuela, prepara um contra-ataque que atinge Jack pessoalmente, enquanto ele e sua equipe embarcam em uma missão global envolvendo diversas nações para revelar o plano cruel do representante venezuelano para reinstaurar a ordem em seu país à beira do caos.

Créditos: Divulgação

Tom Clancy’s Jack Ryan é co-produzida pela Paramount Television e Skydance Television, e tem estreia programada exclusivamente no Amazon Prime Video. Além de Krasinski, a segunda fase desta série traz para o elenco Wendell Pierce (The Wire) como James Greer, Noomi Rapace (Prometheus) no papel de Harriet ‘Harry’ Baumann and Michael Kelly (House of Cards) como Mike November.

Confira o teaser:

Diretora Neyde Veneziano estreia Francesco, com Paulinho Goulart fazendo 20 personagens


Créditos: Rodrigo Veneziano


Talentosa e de personalidade inquieta, a diretora Neyde Veneziano está prestes a gerar sua mais nova criação artística, a peça de teatro Francesco. Último texto do Nobel de Literatura Dario Fo, sobre a vida de São Francisco de Assis, baseado nas histórias que o povo contava, a obra estreia dia 8 de agosto, às 20 horas, no Teatro do CCBB de São Paulo. Autoridade sobre a obra do dramaturgo contemporâneo mais encenado no mundo, a diretora – que passou um ano em Milão, entre 2000 e 2001 debruçada sobre a obra de Fo, pesquisando o acervo da companhia, vendo vídeos, assistindo aos espetáculos, ensaios e palestras – convidou o ator Paulo Goulart Filho para a interpretação e cercou-se de equipe de criativos formada por Fábio Namatame (cenário e figurino), Daniel Maia (música) e André Lemes (iluminação). No tempo em que passou na Itália, por conta de sua pesquisa de pós-doutorado, Neyde Veneziano – autora do único livro sobre Dario Fo publicado no Brasil- chegou a conviver com quem considera a “figura mais emblemática de um tipo de teatro que não se esquece da plateia e das causas sociais”, inclusive frequentando sua casa.

Quando Fo morreu, em 2016, Veneziano já havia traduzido o texto e estava com os direitos de montagem da peça. Na época, Neyde estava encenando Mistério Buffo, com Domingos Montagner e era desejo do ator interpretar o personagem. Mas Domingos morreria logo depois, no mesmo ano de Dario Fo. Ao encontrar o ator Paulinho Goulart, Neyde finalmente vai encenar Francesco. Veneziano resolveu encenar o texto por paixão, pela mensagem de paz que transmite e pelo ineditismo. “Dario está dando um abraço coral no público, trata-se de um texto mais humano, sem perder a ironia e o humor.” A diretora está concebendo uma encenação calcada na arte do ator. Como Dario gostava. “O ator está no centro do palco, no centro da história, no centro das atenções.

Créditos: Rodrigo Veneziano

Porém, para deixar mais espetacular, como nosso público gosta, acrescentaremos música e teremos cenário e figurino, que será um tanto ousado.” Nos primeiros meses de trabalho, diretora e ator se encontravam virtualmente – ela, em seu apartamento em São Paulo; ele no Rio. Faziam ensaios de mesa, como são chamados os primeiros ensaios do texto, por Skype. No começo de julho, Paulinho veio para São Paulo e os trabalhos passaram a acontecer de forma presencial, como manda o figurino.

Desafio de Paulo Goulart Filho

A respeito do convite para fazer o espetáculo, Paulinho recebeu a surpresa como um desafio. “Quando a Neyde falou comigo fiquei muito feliz e, ao mesmo tempo, apavorado. Fazer um monólogo! E ainda mais do Dario Fo! Que desafio! Mas nossa profissão é assim, somos movidos por desafios.”

Bailarino, ator, cantor, Paulo Goulart Filho reúne as habilidades e características desejadas por Neyde para o papel. Em cena, além do próprio Francisco, interpreta todos os outros personagens que contracenam com ele. Além dos sete personagens principais – Francesco, cardeal, narrador, o lobo, o papa (o antagonista), o Colona e o padre – Paulinho interpreta o pai, a mãe, as pessoas da igreja e os amigos, num total de 25 tipos diferentes. “Enfim, uma gama de diversos tipos e características físicas, o que é um grande exercício de interpretação. Não estamos trabalhando com o naturalismo mas sim com tipos, arquétipos e uma linguagem farsesca de contadores de histórias.

Preciso utilizar toda a minha experiência como ator, todos os meus recursos e repertório físico, vocal e emocional para transformar o texto em um espetáculo divertido, performático e emocionante para o público. Confesso que dá um friozinho na barriga só de pensar. Mas isso que é bom em nossa profissão. Nunca estamos no lugar comum, na zona de conforto, sempre estamos na corda bamba sobre um precipício. Ser ator é isso, mergulhar num buraco negro sem saber o que está em baixo.”

Serviço

Teatro do CCBB – Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico de São Paulo, São Paulo – SP, 01012-000
Telefone: (11) 3113-3651

O espetáculo ficará em cartaz no CCBB, de quinta a segunda-feira, de 8 a 31 de agosto, sendo aos domingos às 18h e todos os outros dias às 20h. Serão 2 sessões extras: nos dias 11 de agosto, domingo, às 11h, e 19 de agosto, segunda, às 18h. Duração: 70 minutos. Gênero: Comédia. Os valores dos ingressos respeitarão as regras do Prêmio Zé Renato: R$ 20,00 e R$ 10,00. Acessibilidade: Sim. Capacidade: 130. Classificação: 14 anos.

Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Rua Álvares Penteado, 112 – Centro. São Paulo – SP

(Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô)

(11) 3113-3651/3652 | Todos os dias, das 9h às 21h, exceto às terças.

Capacidade do teatro: 140 lugares

ccbbsp@bb.com.br | bb.com.br/cultura | twitter.com/ccbb_sp |

facebook.com/ccbbsp | instagram.com/ccbbsp

Acesso e facilidades para pessoas com deficiência | Ar-condicionado | Cafeteria e Restaurante | Loja. Estacionamento conveniado: Edifício Zarvos – Rua da Consolação, 228. Traslado gratuito até o CCBB. No trajeto de volta, a van tem parada na estação República do Metrô. Valor: R$ 14 pelo período de 6 horas. É necessário carimbar o ticket na bilheteria do CCBB.

CCXP anuncia o ator e lutador Jason David Frank


Créditos: Divulgação


A Comic Con Experience 2019, o maior festival de cultura pop do mundo, acaba de anunciar mais uma atração internacional para sua sexta edição – que acontece entre 5 e 8 de dezembro, no São Paulo Expo. O eterno Ranger Verde, Jason David Frank, vai marcar presença nos quatro dias de festival, em sessões de Fotos & Autógrafos e outras atividades que serão anunciadas em breve.

O ator fez sua primeira aparição em “Power Rangers”, na primeira fase da série, em 1993, e integrou o elenco fixo da produção por cinco temporadas, além de participações especiais em outras três. Frank também fez participação especial no reboot de 2017 e já vestiu outras cores do icônico uniforme, como o vermelho, o branco e o preto.

Créditos: Divulgação

Jason David Frank também se destaca longe das câmeras. O ator é faixa preta em karatê e roxa em jiu-jitsu, sendo essas habilidades com as artes marciais algumas das qualidades responsáveis por sua entrada na série de sucesso. Atualmente, ele está dedicado ao seu mais novo projeto com os antigos colegas de elenco, Yoshi Sudarso, Jason Faunt e a Ciara Hanna – que estiveram na CCXP em 2018.

Para arrecadar fundos para a gravação do longa-metragem “A Lenda do Dragão Branco”, Jason David Frank lançou uma campanha de financiamento coletivo. A produção conta a história de uma cidade, que é dizimada após uma batalha que leva à queda dos heróis. Culpados, eles são caçados e perdem seus títulos até que o mal começa a retornar e os heróis ressurgem das cinzas com o poder do Dragão Branco.

Quem ainda não garantiu a entrada da CCXP19 tem até o dia 31 de julho para comprar os ingressos com os preços do segundo lote. Já estão esgotadas as credenciais que dão direito aos quatro dias de festival, o pacote Full Experience e os ingressos avulsos para sábado. Ainda é possível adquirir o pacote Epic Experience – que oferece entrada 1h antes da abertura dos portões (sem preferência de entrada nos auditórios) todos os dias do festival, acesso a Spoiler Night, uma foto ou um autógrafo com um artista convidado da CCXP19, além de um kit com camiseta, pin e pôster e desconto de 10% nas lojas oficias da CCXP no evento. Também estão disponíveis para compra as credenciais avulsas para quinta-feira, sexta-feira e domingo. Os ingressos do Unlock CCXP – evento voltado para profissionais do mercado de entretenimento – também já estão à venda pelo site www.ccxp.com.br.

Serviço:
CCXP19
Datas: de 5 a 8 de dezembro de 2019
Local: São Paulo Expo (Rodovia dos Imigrantes, km 1,5, Água Funda, São Paulo – SP)

3º lote – de 1º de agosto até 4 de dezembro
Quinta-feira: R$ 240,00 (inteira), R$ 120,00 (meia) e R$ 140,00 (ingresso social).
Sexta-feira: R$ 300,00 (inteira), R$ 150,00 (meia) e R$ 170,00 (ingresso social).
Sábado: (ESGOTADO)
Domingo: R$ 440,00 (inteira), R$ 220,00 (meia) e R$ 240,00 (ingresso social).
4 dias: (ESGOTADO)
Epic: R$ 1.500,00
Full: (ESGOTADO)
Unlock (evento voltado para profissionais do mercado de entretenimento): R$ 2.000,00