Entrevista exclusiva com o diretor e elenco do espetáculo ” A Noite do Choro Pequeno”


Créditos: Priscila Palumbo


Após um mês de sucesso, com casa cheia, o espetáculo A Noite do Choro Pequeno prorrogará a temporada no Teatro do Shopping West Plaza até o dia 25 de junho.

A peça estrelada pelas atrizes Daliléa Ayala e Letycia Martins, com texto do autor português João Ascenso e direção de Ricardo Brighi conta a história de duas mulheres – Luísa e Maria Ana – que passam a noite numa estação rodoviária em Lisboa.

A ação se passa nos anos de 1960, no período da Ditadura Salazarista em Portugal. Isoladas do olhar dos outros, elas aguardam o primeiro trem da manhã, enquanto vão conhecendo um pouco da vida da outra. Luísa é pobre, saiu da prisão há algumas semanas e espera reencontrar-se com o passado.

Vítima de violência sexual, tentou assassinar o estuprador e por isso foi presa. Na penitenciária dá à luz a seu filho, que é entregue ao “pai”. O desejo de Luísa é reencontrar a criança, ainda que não consiga estabelecer com ela o laço materno.

Maria Ana foge do passado. Casada com um médico, viu sua vida se reduzir à vida doméstica, ao trato do filho e do marido. Não se sente amada, anulou-se em função do casamento, está infeliz. Decidiu fugir, acreditando ser essa a solução para suas frustrações. Aos poucos, a conversa entre as duas deixa a verdade à solta e o amanhecer revela duas mulheres diferentes.

Créditos: Priscila Palumbo

A Noite do Choro Pequeno teve sua primeira montagem em Portugal em 2015 e voltou à cena em 2018 / 2019, com as atrizes portuguesas Sofia Nicholson (Luísa) e Alexandra Sargento (Maria Ana).

Conversamos com o diretor Ricardo Brighi e  com as atrizes Daliléa Ayala e Letycia Martins que revelaram detalhes e curiosidades sobre o espetáculo. Confira!

AC: Qual a importância de dirigir ‘A Noite do Choro Pequeno’ um drama português, com histórias de mulheres tão fortes?

Ricardo Brighi: Fui movido a dirigir a peça pela simplicidade e força do texto e da montagem. Nesses tempos difíceis que estamos vivendo, a história escrita por João Ascenso privilegia as relações humanas, denuncia as diferenças sociais e de gênero e expõe a tortura psicológica dos governos ditatoriais. Apesar da história se passar nos anos 60, ainda hoje há muitas mulheres como Maria Ana e Luísa. Uma é a síntese da mulher perfeita, a que ficava em casa, com a função de manter a ordem, o asseio do lar e a educação dos filhos, numa doce submissão ao marido. A outra tem estampadas em si a mulher proletária, camponesa ou fabril, a mulher sem trabalho que enfrenta a fome e o sexismo, a mulher objeto, a mulher vítima da violência sexual e entregue à sua própria sorte. Apesar de ser um texto que contempla personagens femininas, a história não é apenas para mulheres. Afinal, a busca pelo passado, a realidade muitas vezes dura do presente e o anseio por um futuro mais justo e feliz são elementos inerentes a qualquer um de nós. É um espetáculo que privilegia o texto e a interpretação e isso me encanta demais.

AC: Daliléa,  Luiza,  sua personagem, é uma mulher com uma vida sofrida, mas sempre com alto astral. Você acha que isso que a deixa próxima do público tanto aqui no Brasil como em Portugal?

Daliléa Ayala: A Luiza vive nos anos 60, mas sua luta para sobreviver diante de tantos desafios não está muito longe dos dias de hoje. Portanto é uma personagem igual a maioria das mulheres no mundo, o que justifica a identificação com a mulher de hoje. No entanto seu lado simples e generoso p com o desconhecido, deixa evidente que, o que a fortalece diante dessa luta constante de proletariada é a sua Fé.

Créditos: Priscila Palumbo

AC: Vocês fazem a peça com sotaque português falado em Portugal, como foi essa preparação , como se fossem atrizes portuguesas mesmo?

Letycia Martins: A preparação da atuação e construção de personagens para interpretarmos com sotaque português deu-se na concepção criativa do diretor Ricardo Brighi e da produção de Gerardo Franco onde o texto de João Ascenso, que é Português, já aponta a sonoridade das palavras ditas. Como o teatro com base dramatúrgica é a ação do texto escrito, o processo de preparação do sotaque veio também da escuta de pessoas nascidas em Portugal como os áudios de Axel que gravou o texto em áudio para nós atrizes. A observação corporal e gestual de mulheres portuguesas das diferentes regiões do país e relembrar a estada em Portugal foram importantes laboratórios. Os ensaios com a atriz Dalilea Ayala trouxeram dicas importantíssimas. Os canais de TV , Rádios e Documentários tem sido fontes permanentes. Tenho tido o hábito de conversar com amigas e amigos portugueses para buscar o realismo e naturalidade na fala. E por fim, busco na memória e ancestralidade de um país multicultural, a própria origem gaúcha porto-alegrense e taquariense que é também Açoriana e de trejeitos de mulheres com raízes bem portuguesas na maneira de ser.

SERVIÇO:
LOCAL: Teatro West Plaza- Sala Nicette Bruno(Av. Antártica 408, – Água Branca), 111 lugares. Com acessibilidade para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
DATA: até 25/06 (Sábado 20h)
INGRESSOS:R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia)
INFORMAÇÕES: 11 2649 1688
DURAÇÃO:80 min
CLASSIFICAÇÃO:Livre

Após estreia em formato on-line, “AZÁFAMA; SUBSTANTIVO FEMININO” chega aos palcos em versão presencial


Créditos: Bob Sousa


Coletivo de artistas NOSSO PROJETO, em parceria com a SP Escola de Teatro, apresenta musical original de Bruno Narchi, AZÁFAMA; SUBSTANTIVO FEMININO, um dos seis musicais selecionados pelo Festival Paulista de Teatro Musical, em 2021.

O espetáculo, que fica em cartaz de 21 de junho a 27 de julho, flerta com a saga do herói clássico, mas a partir da perspectiva de uma heroína, mergulhada na história de muitas mulheres. Ao abordar mitos, tradições e costumes enraizados em nossa sociedade, que até hoje “assombram” o ser feminino, o espetáculo propõe uma discussão sobre essas definições impostas ao longo de tantos e tantos anos ao papel da mulher, e coloca em destaque o desprendimento daquilo que é dado como certo, e das difíceis escolhas que se fazem necessárias em prol de uma ruptura do que já está pré-estabelecido.

Com texto, letras e músicas de Bruno Narchi, arranjos vocais de Thiago Machado e Gui Leal, coreografias de Zuba Janaina, e arranjos instrumentais e orquestração de Gui Leal & Studio KUMKANI, o musical junta em cena nove atrizes – Letícia Soares ( Rosalina), Helena Lazarini ( Rosa Linda) , Juliana Bógus ( Destino / Caos), Larissa Carneiro ( Cloto, a Moira 01 / Chorona) , Pamella Machado ( Láquesis, a Moira 02 / Lilith), Thaís Piza (Átropos, a Moira 03 / Medeia), Leilane Teles ( Iansã) , Giovanna Moreira (Romeu) e Zuba Janaina ( Oxum) – todas figuras conhecidas dos nossos palcos, dentro da potente sala multifuncional da SP Escola de Teatro, localizada na Praça Roosevelt.

“Ao buscarmos uma possível casa para esta peça, procurávamos uma sala com novas possibilidades de encenação, um formato intimista e, acima de tudo, um local que favorecesse a imersão no espetáculo. A SP Escola de Teatro viria a oferecer exatamente isso. Após uma feliz conversa com Miguel Arcanjo, que intermediou esse encontro, eis aqui nosso AZÁFAMA, carregado pelo trabalho de nove atrizes fantásticas, com suas diferentes formações teatrais e experiências musicais, envoltas por um berço teatral onde podemos mesclar as potências e talentos desse elenco, e abrir novas portas ao público. Um teatro musicado cumprindo sua função social, e uma mensagem social guiada pelo entretenimento.” (Bruno Narchi)

Sobre o coletivo de artistas NOSSO PROJETO, esse surgiu a partir da ideia de um curso, ministrado por Bruno, Thiago Machado e Zuba Janaina. Um curso criado para estimular não só o lado artístico dos alunos, mas também criativo, empreendedor e administrativo. Uma forma de mostrar diferentes caminhos dentro do teatro: a produção independente, a formação de um grupo de artistas e a escrita autoral.

Créditos: Julianna Bettim

 

Além da peça DIÁLOGOS e SORRIA, ESSA PEÇA É UMA COMÉDIA, que já fizeram suas primeiras temporadas e tiveram 100% das casas esgotadas, o coletivo ainda conta com outros três textos musicais ainda inéditos, e segue na criação de novos projetos. Também vale destacar que, em 2021, AZÁFAMA e DIÁLOGOS foram dois dos musicais autorais brasileiros selecionados pelo primeiro Festival Paulista de Teatro Musical (FPTM).

FICHA TÉCNICA COMPLETA:
Texto, letras e músicas: Bruno Narchi
Arranjos instrumentais e orquestração: Gui Leal & Studio KUMKANI
Arranjos Vocais: Thiago Machado e Gui Leal
Direção Geral: Bruno Narchi
Direção Musical: Gui Leal e Thiago Machado
Coreografias: Zuba Janaina
Cenografia: Thiago Machado, Júlia Lacomb e Ágatha Perez
Cenotécnico: Jhonatta Moura
Figurinos: Hugo Zuba
Desenho de Luz: Bruno Narchi e Vini Hideki
Operação de Luz: Vini Hideki
Adereços: Bruno Narchi
Assistente de Produção: Nany Cristina
Assistentes de Direção: Julianna Bettim e Marjorie Joly
Realização: NOSSO PROJETO

SERVIÇO

AZÁFAMA; SUBSTANTIVO FEMININO
Sala Alberto Guzik (60 lugares) – SP Escola de Teatro, Unidade Roosevelt
Praça Franklin Roosevelt, 210 – Consolação
Terças e quartas-feiras, 20h30
Ingressos: R$ 60,00 (inteira) e R$30,00 (meia)
Vendas: www.sympla.com.br
Duração: 70 minutos
Recomendação: 12 anos
Temporada: de 21 de junho a 27 de julho

Com direção de Kiko Rieser, espetáculo Anjo de Cristal aborda as verdades e mentiras dentro de uma relação


Créditos: Amanda Moraes


Um drama realista, embalado pelo jazz e pela sensualidade com diálogos ácidos marcam O Anjo de Cristal, novo espetáculo com dramaturgia de Luccas Papp, que está em cena ao lado de Carolina Amaral, sob a direção de Kiko Rieser. A estreia é no dia 9 de junho, quinta-feira, às 20h, no Teatro União Cultural. A temporada é sempre quinta-feira, às 20h, até 28 de julho.

A trama se passa em uma noite que era para ser comum na vida de Isadora, uma jovem acompanhante de luxo que atende em um flat dos Jardins, bairro nobre da capital paulista. Essa normalidade é interrompida com a chegada do tímido e misterioso Marcos, que ao contrário de qualquer outro cliente, parece mais interessado em sua história de vida do que em qualquer contato físico.

As alianças, de compromisso na mão dela, e de noivado na dele, são o ponto de partida para uma conversa que não só muda a vida de ambos para sempre, como também resvala em temas como a ocultação da verdade, a noção de certo ou errado e acima de tudo: a cruel posição em que a mulher está inserida na sociedade brasileira. Sedução, traição e um punhado de fantasia conduzem esse retrato contemporâneo da profissão “mais antiga” do mundo e do que leva alguém a procurá-la, seja como trabalho, seja como cliente.

“O Anjo de Cristal vem da necessidade de esmiuçar assuntos que não são muito abordados em nossa sociedade. O foco é essa questão da vida dupla, sobre quando deixamos de contar detalhes devido a conveniência, como nos moldamos para caber em determinado lugar. No espaço que se desenrola a peça, os personagens acabam se enxergando como espelho um do outro. Rola uma identificação entre eles. Todas as certezas e as estruturas sociais de cada um caem por terra. A história é como se fosse uma lupa sobre uma fatia da sociedade para revelar o peso e a universalidade da mentira dentro das relações contemporâneas”, ressalta Papp.

Para a encenação, o foco é o trabalho dos atores e relação que se estabelece entre os personagens. É um jogo constante que coloca em disputa atração, poder e empatia, por vezes em consonância, por outras em dissonância. “Dissecamos os vetores que norteiam essas ações para trabalhá-los dentro das múltiplas camadas que cada personagem tem. Especialmente no caso da personagem feminina, existe uma dicotomia muito interessante, que busquei frisar no trabalho de composição da atriz Carolina Amaral, entre Beatriz, a garota que veio do interior para fazer faculdade e para isso se prostitui, e Isadora, a personagem que ela interpreta durante os programas, buscando manter uma clara linha divisória entre o trabalho e sua vida pessoal, linha que rui e se dissolve durante a ação da peça”, conta Rieser.

Créditos: Amanda Moraes

A trilha sonora é toda calcada em jazz, blues e soul, o que por um lado traduz o gosto musical de Marcos, como ele demonstra nas músicas que pede para Isadora colocar para tocar, e por outro leva a um clima quase noir, trazendo densidade a esse conflito. O cenário dá índices de um flat impessoal, usado apenas para atendimento, onde se instaura uma atmosfera moderna que emoldura a ação.

O diretor enfatizou as qualidades que mais chamaram a atenção na dramaturgia. “Existe uma profunda discussão sobre os tênues limites entre a verdade e a mentira, incluindo as conveniências de cada uma, que se faz muito relevante em tempos como estes, de transição, em que as redes sociais tensionaram seu alcance para além do desejável, trazendo possibilidades com as quais ainda não sabemos lidar e, com isso, dissolvendo por completo a necessária distinção entre público e privado, entre imagem e simulacro. Os dois personagens são colocados numa encruzilhada e obrigados a tomar cada um uma decisão. É um texto que se abre para a reflexão, sem encerrar a discussão que propõe”.

O autor vem de uma época bem frutífera em 2022 com a estreia de várias montagens. “Meus espetáculos estão conectados por uma tríplice principal onde os personagens têm que lidar com sua relação envolvendo família, sexualidade e Deus. Men.u lidava com a dificuldade no mercado de trabalho e quando renunciamos a nós mesmos para conquistar um lugar ao sol. Vou estrear Falcão Vingador, uma peça que retrata a projeção de sonhos de pais e filhos. O Anjo de Cristal foca mais nos relacionamentos. E todas, claro, tem um plot twist no final.”

SERVIÇO:

O ANJO DE CRISTAL
Temporada: De 9 de junho a 28 de julho. Sempre as quintas – 20h.

Teatro União Cultural – R. Mario Amaral, 209, Paraíso, São Paulo – SP, 04002-020 – Metrô Brigadeiro. Preço: R$ 60,00 (Inteira) e R$ 30 (Meia). Gênero: Drama. Duração: 70 minutos. Classificação indicativa: 16 anos. Vendas: sympla.com.br

Com Letícia Sabatella, “PIAF E BRECHT – A Vida em Vermelho” realiza curta temporada no Teatro B32


Créditos: Divulgação


Dois dos maiores artistas do século 20, a cantora francesa Edith Piaf (1915-1963) e o poeta e dramaturgo alemão Bertolt Brecht (1898-1956) conversam sobre suas vidas, obras, anseios, angústias, medos, sonhos e realizações. Esse improvável encontro imaginado por Aimar Labaki em ‘Piaf e Brecht’ traria à tona um potente embate entre duas ideologias e visões de mundo radicalmente opostas.

Ela sentiu na própria pele a miséria ao longo de sua infância, conheceu as dores do amor, tornou-se uma das cantoras mais amadas da França, viveu intensamente e encontrou a solidão no fim – poderia ser uma personagem do teatro de brechtiano. Ele conceituou a tragédia do homem, revolucionou o teatro mundial e lançou um olhar profundo para as relações humanas no sistema capitalista, a mesma sociedade que a consumiu.

Num final de tarde, em um antigo cabaret, Bertolt e Edith ensaiam o espetáculo que apresentarão naquela noite acompanhados por três músicos. Eles interpretam suas composições e outras músicas famosas de sua época como se estivessem em uma competição. A partir de cartas, solilóquios, memórias e autocitações, Brecht coloca o homem em xeque, enquanto Piaf expõe a própria alma.

Além de sua evidente qualidade artística, as canções – sempre executadas ao vivo – revelam visões de mundo bem diferentes. Por isso, mais do que competir pelo título de melhor cancioneiro, os dois artistas disputam pelo melhor modo de vida. Ao longo da encenação, esses dois universos mostram que podem coexistir.

O encontro é usado para evocar uma série de temas importantes tanto para o Brasil como para o mundo contemporâneo. Letícia Sabatella e Fernando Alves Pinto interpretam os protagonistas e outros personagens que vão invadindo a ação.

O espetáculo apresenta uma coletânea das principais canções de dois grandes artistas do século 20, o poeta e dramaturgo alemão Bertolt Brecht e a cantora francesa Edith Piaf, que possuem realidades e ideologias opostas. Em um encontro hipotético na sala de ensaios, eles falam sobre suas vidas, obras, anseios, angústias, medos, sonhos e realizações. O que começa como a tentativa de montar uma peça termina em um tsunami de sensações e pensamentos.

SERVIÇO

“Piaf e Brecht – A Vida em Vermelho”

TEATRO B32 (480 lugares)

Endereço: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.732 – Itaim Bibi – SP

Ingressos através do link: https://teatrob32.byinti.com/

Data: 2, 3 e 4 de junho (quinta, sexta e sábado)

Horário: quinta a sábado 20h

Classificação: 12 anos

Ingresso:

Inteira 120,00/ Meia 60,00 Plateia 1

Inteira 100,00 / meia 50,00 Plateia 2

Inteira 80,00/ meia 40,00 Plateia 3

Inteira 60,00 / meia 30,00 – Balcão 1 e 2

 

A comédia musical “UMA NOITE NA BROADWAY” realiza duas únicas sessões no Teatro Santander


Créditos: Divulgação | Caio Gallucci


“Diversão, diversão e diversão!”. É dessa maneira curiosa e bem-humorada que a diretora Fernanda Chamma descreve Uma Noite na Broadway, que faz duas únicas apresentações – dias 20 e 27 de abril – às 21h, no Teatro Santander, localizado no Complexo JK Iguatemi. O musical, mais uma coprodução da IMM e da EGG Entretenimento, da empresária Stephanie Mayorkis, é estrelado por Fabi Bang e Thiago Machado.

Escrito por Marília Toledo e Emílio Boechat, com direção musical de Jorge de Godoy e Rafael Marão, “Uma Noite na Broadway” conta a história de 2 atores brasileiros tentando a sorte na Meca dos grandes musicais em Nova York. Entremeando as situações que esses personagens se colocam na busca pela fama, a comédia musical faz uma celebração aos mais de 20 anos do gênero no Brasil. Com uma dramaturgia ágil, os altos e baixos são costurados por músicas de grandes clássicos que marcaram os palcos mundiais. Versões brasileiras consagradas de superproduções interagem com a trama proposta pelos autores, como West Side Story, Mamma Mia!, Wicked, O Violinista no Telhado, Les Misèrables, A Pequena Sereia, Rent, O Rei Leão, A Bela e a Fera, O Fantasma da Ópera e Grease.

“Desde a concepção, nosso objetivo sempre foi o de criar um espetáculo divertido, alto astral e que divertisse o público. Quando soubemos que Fabi Bang e Thiago Machado conseguiriam estar na montagem, aí tivemos a certeza desse caminho, porque ambos tem um timing único de comédia e são estupendos atores/ cantores”, lembra a diretora Fernanda Chamma.

Para ela, a presença de um coro também foi fundamental para incluir uma coreografia eficiente em cena. “Não acreditamos em piruetas nesse espetáculo, mas na movimentação inteligente dos atores e elementos no palco que, em sintonia com grandes músicas conhecidas do público, compõem uma linguagem cênica única”, diz.

Créditos: Divulgação | Caio Gallucci

Para garantir a agilidade da montagem, o cenário criado pela Interface Filmes, de Luciana Ferraz e Otavio Juliano, será feito de projeções que levam a diversos ambientes, sempre ambientados em Nova York e na Times Square, convidando o público a uma viagem lúdica sem sair das poltronas do Teatro Santander.

Stephanie Mayorkis, sócia da EGG Entretenimento, e diretora da IMM reflete: “Uma Noite na Broadway é um espetáculo de qualidade feito por pessoas que amam musicais para um público que ama musicais. É uma diversão, justamente nesse momento de retomada em que precisamos sorrir mais do que nunca depois de um período tão complicado”.

Alan Adler, CEO da IMM complementa: “Estamos muito felizes em poder brindar o público de São Paulo e do Brasil com mais esse belo espetáculo. É mais uma oportunidade para posicionar São Paulo como destino dos amantes dos grandes musicais. Espero que o público, além de ir ao teatro, possa desfrutar de todas as atrações que a Cidade oferece”.

Créditos: Divulgação | Caio Gallucci

Uma Noite na Broadway é apresentado pelo Ministério do Turismo e Santander, em mais uma coprodução da IMM e EGG Entretenimento; com apoio de Osten Grup.

Sinopse:

A peça conta a história de dois artistas brasileiros em diferentes momentos de suas carreiras: Bella Bianchi (Fabi Bang) é uma atriz extremamente autocentrada que contrata uma agente norte-americana e viaja para Nova York com o objetivo de participar da audição para um musical. Enquanto Jota Camargo (Thiago Machado) é um ator brasileiro que se mudou para os Estados Unidos há cinco anos com o sonho de fazer carreira internacional, mas que até o momento vive de subempregos como vendedor no guichê da TKTS, contrarregra e garçom. Bella e Jota, mesmo não se gostando, acabam tornando-se aliados para tentar vencer na terra do Tio Sam.

SERVIÇO – UMA NOITE NA BROADWAY
Dias: 20 e 27 de abril de 2022
Horários: Quartas-feiras, às 21h
Local: Teatro Santander
Endereço: Shopping JK Iguatemi – Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041
Classificação etária: Livre, menores de 12 anos acompanhados dos pais ou responsáveis legais.

Comprovante de Vacinação: De acordo com o decreto municipal n°60.488, de 27 de agosto de 2021, o Teatro Santander pedirá comprovante de vacinação (físico ou virtual) contra a Covid-19 e, para ajudar as pessoas que não possuírem, disponibilizará wi-fi e equipe para auxiliar o download do aplicativo.
Uso de máscaras: o Teatro Santander está alinhado com o novo decreto da Prefeitura, que torna facultativo o uso de máscaras em ambientes fechados.

PREÇOS
SETOR                                                                      ½ ENTRADA        INTEIRA
VIP                                                                                    R$60,00            R$120,00
SUPERIOR                                                                     R$25,00                $50,00
FRISA PLATEIA SUPERIOR                                  R$25,00             R$50,00
BALCÃO                                                                          R$25,00             R$50,00
FRISA BALCÃO                                                           R$25,00             R$50,00

*Clientes Santander têm 30% de desconto nos ingressos inteiros, limitados a 2 por CPF.

INGRESSOS:
Internet (com taxa de conveniência): https://www.sympla.com.br/
Bilheteria física (sem taxa de conveniência:
Atendimento Presencial: Todos os dias 12h às 18h. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação.
Autoatendimento: A bilheteria do Teatro Santander possui um totem de autoatendimento para compras de ingressos sem taxa de conveniência 24h por dia.

Estrelado por Rodrigo Lombardi e Andrezza Massei, ‘Sweeney Todd’ estreia em curta temporada


Créditos: Stephan Solon


Inspirada no livro O Colar de Pérolas, publicado em 1846 pelos escritores britânicos Thomas Peckett Prest e James Malcom Rymer, esta fábula vitoriana macabra adaptada com maestria por Stephen Sondheim chega ao Brasil em sua versão original e oficial. Seja na literatura nos cinemas ou no palco, Sweeney Todd sempre chamou a atenção do público pelo seu humor sórdido e inteligente.

Sweeney Todd – o Cruel Barbeiro da Rua Fleet desembarca em São Paulo com montagem de sua versão original no próximo dia 18 de março. A curta temporada acontece no 033 Rooftop do Teatro Santander, localizado no Complexo JK Iguatemi. O musical é apresentado por Ministério do Turismo, tem patrocínio de Santander, Esfera, Getnet e Eurofarma, e apoio RCI. A realização é de Del Claro Produções e Firma de Teatro. Ingressos custam a partir de R$37,50 (meia-entrada) e já estão disponíveis para venda na Sympla e bilheterias do Teatro Santander. Mais informações no serviço.
Conferimos em primeira mão algumas cenas do espetáculo. Aperte o play mergulhe no universo de Sir Todd.

O musical conta a história de Benjamin Barker, barbeiro que se viu obrigado a ir embora de Londres por conta de uma briga com o cruel Juiz Turpin (Guilherme Sant’Anna). Após 15 anos afastado da cidade ele retorna sob o pseudônimo Sweeney Todd (Rodrigo Lombardi) e sedento por vingança. Ao chegar ao lugar onde funcionava sua antiga barbearia, na Rua Fleet, Todd se depara com uma arruinada loja de tortas administrada pela Dona Lovett (Andrezza Massei). A partir daí, Todd e Lovett unem forças para que ele se vingue de Turpin, e ela faça sua loja crescer com tortas recheadas de ingredientes muito suspeitos.

A adaptação para o país conta com direção musical de Fernanda Maia e direção geral de Zé Henrique de Paula. A produção geral é de Adriana Del Claro. O trio é conhecido por montagens de sucesso recentes do teatro musical brasileiro como “Chaves – Um Tributo Musical” e “Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812”.

Além de Rodrigo Lombardi e Andrezza Massei, Sweeney Todd ainda conta com Mateus Ribeiro (Peter Pan – o musical e Chaves – Um Tributo Musical) no elenco. O ator fará o papel do garoto Tobias Ragg. Confira abaixo a lista completa de atores do espetáculo:

Sweeney Todd – Rodrigo Lombardi
Dona Lovett – Andrezza Massei
Tobias Ragg – Mateus Ribeiro
Juiz Turpin – Guilherme Sant’anna
Anthony – Dennis Pinheiro
Johanna – Caru Truzzi
Bedel Bamford- Gui Leal
Lucy Barker – Amanda Vicente
Adolfo Pirelli – Elton Towersey/Pedro Navarro
Cover Sweeney – Diego Luri
Cover Lovett – Amanda Vicente
Cover Turpin – Renato Caetano
Cover Johanna – Sofie Orleans
Cover Anthony – Pedro Silveira
Cover Tobias – Edmundo Vitor
Cover Lucy – Bel Barros/Pamella Machado
Cover Bamford – Davi Novaes

Diante do grande sucesso nos palcos, com montagens no mundo inteiro até hoje, a obra de Sondheim chamou a atenção do cultuado diretor de cinema Tim Burton e, em 2007, Sweeney Todd chegou às telonas. Com Johnny Depp e Helena Bonham Carter no elenco, o filme foi indicado em três categorias do Oscar e levou a estatueta de Melhor Direção de Arte. Na premiação do Globo de Ouro, o longa ganhou nas categorias de Melhor Filme de Comédia ou Musical, Melhor Ator em Comédia ou Musical (Johnny Depp), Melhor Atriz em Comédia ou Musical (Helena Bonham Carter) e Melhor Diretor (Tim Burton).

Sweeney Todd no Brasil será apresentado no 033 Rooftop do Teatro Santander e contará com formato imersivo. Na plateia com mesas e cadeiras, o público poderá desfrutar de um menu variado com gastronomia feita totalmente com alimentação vegetariana. Carne será servida somente na loja da Dona Lovett. Obs.: Clientes Santander têm 15% de desconto na compra de alimentos e bebidas.

Todos os protocolos de segurança e higiene previstos no período em que a temporada acontece serão respeitados.

Siga Sweeney Todd nas redes sociais:
www.instagram.com/sweeneytoddbrasil

SERVIÇO
SWEENEY TODD – O CRUEL BARBEIRO DA RUA FLEET

Temporada: A partir de 18 de março de 2022 (curta temporada)
Local: 033 Rooftop do Teatro Santander
Endereço: Complexo do Shopping JK – Av. Juscelino Kubitschek, 2041 – Itaim Bibi – SP
Sessões: Sextas, às 21h30 / Sábados, às 16h e 20h / Domingos, às 18h
Classificação Etária: 16 anos
Duração: 120 minutos (com intervalo de 15 minutos)
Capacidade: 374 pessoas
Acesso para deficientes
Estacionamento: Valet R$35 – aceita todos os cartões de débito/crédito

INGRESSOS:

Área Vip
Inteira: R$220
Meia-entrada: R$110

Banco da Rua Fleet
Inteira: R$200
Meia-entrada: R$100

Plateia
Inteira: R$180
Meia-entrada: R$90

Setor 2
Inteira: R$75
Meia-entrada: R$37,50

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS:

SEM TAXA DE SERVIÇO
Bilheteria do Teatro Santander – Todos os dias 12h as 18h. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação.
Auto-atedimento: A bilheteria do Teatro Santander possui um toten de auto-atendimento para compras de ingressos sem taxa de conveniência 24h por dia.

COM TAXA DE SERVIÇO
Site: https://bileto.sympla.com.br/event/71480

Obs.: O elenco deste espetáculo pode sofrer alterações sem aviso prévio.