Stephen King é tema de mostra no CCBB


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O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro realiza a mostra STEPHEN KING: O MEDO É SEU MELHOR COMPANHEIRO, de 24 de julho a 19 de agosto. Serão exibidas 41 produções, entre filmes, telefilmes e minisséries, baseadas nas obras do autor, além de cinco filmes que foram referência para seu trabalho.

Com a mostra, o público brasileiro, especialmente os fãs do autor, terá a oportunidade de debater sua obra, discutir sobre o seu processo criativo e analisar as adaptações dos seus livros para o cinema e para a televisão. Além disso, as exibições também pretendem estimular a leitura, já que a grande maioria dos filmes que compõem a seleção são baseados nos livros de Stephen King.

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Com ingressos a preços acessíveis e algumas sessões gratuitas, a mostra será apresentada também no CCBB São Paulo, de 4 a 30 de setembro, e no CCBB Brasília, de 8 de outubro a 3 de novembro.

SERVIÇO
STEPHEN KING: O MEDO É SEU MELHOR COMPANHEIRO
Local: Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro
Data: de 24 de julho a 19 de agosto de 2019
Endereço: Rua Primeiro de Março 66, Centro, tel (21) 3808-2020
Salas de Cinema 1 (98 lugares) e 2 (50) lugares
Ingressos: R$10,00 (inteira) / R$5,00 (meia)
www.twitter.com/ccbb_rjwww.facebook.com.br/ccbb.rj

Escravidão no Brasil será tema de debate na Bienal do Livro Rio


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Seis vezes ganhador do Prêmio Jabuti de Literatura, o jornalista e escritor Laurentino Gomes lança, pela Globo Livros, o primeiro volume de sua nova trilogia de livros-reportagem “Escravidão” na Bienal Internacional do Livro Rio, que acontece de 30 de agosto a 08 de setembro, no Riocentro. Autor dos best-sellers “1808”, “1822” e “1889”, Laurentino terá uma mesa no Café Literário, dia 31 de agosto, para conversar com a jornalista Flávia Oliveira sobre o tema.

“Conhecer e debater a história da escravidão no país é mais que necessário para nos entendermos como sociedade e, principalmente, empreendermos mudanças. No encontro com esses dois grandes nomes, o público conhecerá dados históricos, dados do presente, e poderá sair da Bienal com mais bagagem para refletir sobre questões cruciais como o racismo que ainda fere o Brasil”, destaca a jornalista Mànya Millen, curadora do Café Literário.

Depois de seis anos de pesquisas e observações, incluindo viagens a 12 países em três continentes, Laurentino lança o primeiro livro da série, com o subtítulo “Do primeiro leilão de cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares”. A publicação cobre um período de 250 anos da escravidão no Brasil, do primeiro leilão de cativos africanos registrado em Portugal, na manhã de 8 de agosto de 1444, até a morte de Zumbi dos Palmares, em 20 de setembro de 1695.

Flicts e O Planeta Lilás, de Ziraldo, serão tema de conversa com especialista em literatura


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A exposição Os Planetas do Ziraldo chegará ao fim em 29 de junho e, para comemorar os oito meses de sucesso com mais de 25 mil visitantes, a Casa Melhoramentos – um dos mais novos e modernos espaços culturais da capital paulista – apresenta a Conversa Apreciativa, uma análise conjunta sobre as obras Flicts e O Planeta Lilás, de Ziraldo.

O encantamento do escritor por planetas, estrelas e galáxias resultou, ao longo dos anos, em várias obras, como Flicts – que completa 50 anos em 2019 –, O Planeta Lilás, O Pequeno Planeta Perdido, além da recente coleção Os Meninos dos Planetas – todas publicadas pela Editora Melhoramentos e retratadas na exposição.

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O encontro gratuito acontece no dia 15 de junho às 10h, no auditório da Casa Melhoramentos, e será mediado por Cristiane Tavares, mestre em crítica literária pela PUC-SP. Partindo de provocações lançadas pela mediadora, serão investigadas as camadas de leitura que os livros suscitam. Um convite para uma análise cuidadosa dos recursos visuais e literários que tornam estas obras singulares, buscando situá-las no contexto histórico em que foram lançadas.

Para participar, será necessário retirar uma das sessenta senhas disponíveis na recepção do local, com uma hora de antecedência.

Serviço

Conversa Apreciativa sobre Flicts e O Planeta Lilás

Local: Casa Melhoramentos – Auditório, 3º andar | Rua Tito, 479 – Vila Romana

Horário: 10 às 12 horas

60 senhas. Sujeito à disponibilidade.

Informações: eventos@casamelhoramentos.com.br

Exposições Casa Melhoramentos

Exposição Os Planetas do Ziraldo – até 29 de junho

Quarta a sábado, das 9 às 20 horas, inclusive no feriado do dia 20 de junho (Corpus Christi). Entrada permitida até as 19 horas, sujeita à capacidade do evento.

Exposição Melhoramentos 128 anos

Segunda e terça, das 9 às 18 horas; quarta a sábado, das 9 às 20 horas, inclusive no feriado de 20 de junho (Corpus Christi). Entrada permitida até as 19 horas, sujeita à capacidade do evento.

“O Fim do Envelhecimento” terá lançamento com a presença de autor


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O lançamento do livro, traduzido para o português sob o título de “O Fim do Envelhecimento”, terá lançamento no Brasil, marcado para o próximo dia 24, em São Paulo e contará com a presença de seu autor, o britânico Aubrey de Grey.

Aubrey de Grey é PhD em biologia e diretor científico da SENS Research Foundation (sens.org). A obra explica os fundamentos científicos para reparar os danos do envelhecimento, revertendo-o e evitando as doenças relacionadas ao período, como o mal de Alzheimer, as doenças cardiovasculares, o câncer e a diabetes.

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No evento, de Grey explicará um pouco sobre o livro, responderá a uma entrevista, que será realizada por um dos tradutores/editores do livro e também abrirá espaço para o público tirar dúvidas, além de autografar os exemplares de quem comprar a obra na ocasião.

A tradução para o português foi feita pelos tradutores de Campinas, Nicolas Chernavsky e Nina Torres Zanvettor.

Serviço:

Quando: dia 24 de junho, às 19h

Onde: Espaço Cultural Centro da Terra – Rua Piracuama, 19 – Perdizes – São Paulo

Entrevista: Vitor Rocha, autor de “Se essa Lua Fosse Minha”


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Com apenas 21 anos de idade, o autor, ator e diretor Vitor Rocha já assinou a autoria do aclamado “Cargas D’Água – Um Musical de Bolso”, espetáculo vencedor de importantes prêmios no meio musical e que terá montagem no exterior em breve. Sua mais recente produção, em parceria com Elton Towersey e intitulada “Se Essa Lua Fosse Minha”, que estreou recentemente, já recebe excelentes críticas. Conversamos com Vitor sobre sua carreira, os trabalhos lançados e futuro. Confira!

Acesso Cultural: Como você se sente, sendo tão jovem e com uma produção de tanto sucesso, como é o “Cargas D’Água – Um Musical de Bolso”, além de ser vencedor de tantos prêmios no meio cultural?

Vitor Rocha: Eu fico muito feliz com todo reconhecimento do meu trabalho, mas mais até do que feliz eu fico esperançoso. Eu acho muito legal e positivo ver as pessoas parando para ouvir o que um jovem como eu tem a dizer, de certa forma isso mostra uma abertura para o novo, né?

AC: Como foi o processo de criação de Se Essa Lua Fosse Minha, em parceria com o compositor Elton Towersey? Conte um pouco para a gente.

VR: Foi, além de bem desafiador, muito divertido, afinal trabalhar com quem a gente admira é muito gostoso. O Elton é um profissional muito respeitoso e humano e isso faz com que tudo seja mais leve no processo de criação. Eu contei a história para ele e falei de todas as referências que gostaria de usar no texto, nas letras e juntos nós começamos a montar esse enorme quebra-cabeças que é o ‘Se Essa Lua’. Depois de tudo muito bem estruturado e muita conversa, a gente se separa: ele vai compor e eu escrever. A criação em si foi bem rápida, mas durante um bom tempo eu e o Elton nos falamos 24h por dia (- isso não é uma metáfora).

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AC: Em agosto, “Cargas” fará sua estreia em Nova York. Qual você acha que é o maior desafio em adaptar um texto original brasileiro para o inglês, a serem interpretados por atores brasileiros?

VR: Sempre vou dizer que o maior desafio é não perder a essência de tudo. No caso do ‘Cargas’ a mensagem do espetáculo é universal, mas a forma como nós a levamos até o público é muito característica nossa e não deixar que isso se perca com toda certeza é uma tarefa bem difícil. Mas nossa equipe e nosso elenco de NY contam só com brasileiros, e eu conto com eles na “guarda” dessa essência, dessa brasilidade.

AC: Quais serão os próximos passos em sua carreira?

VR: Eu pretendo estrear mais um espetáculo musical ainda esse ano aqui em São Paulo e muitos outros planos vão sendo sonhados aqui dentro de mim todos os dias, mas todos têm a ver com ampliar as maneiras de contar histórias, rs.

Créditos: Victor Miranda

AC: Imaginando um próximo espetáculo de sua autoria: monte seu elenco dos sonhos.

VR: Eu gosto de escrever para pessoas que admiro e que são próximas de mim, não acredito muito no lance do perfil e adoro confiar na capacidade das pessoas de me surpreenderem. Não tenho muito isso de elenco dos sonhos enquanto escrevo por isso, acho que se uma pessoa se coloca (realmente!) à disposição de contar a minha história, pouco importa como/quem ela é. Contudo, trago um sonho nada secreto de escrever um dia para a Nicette Bruno, Adriana Esteves ou para a Claudia Raia.

AC: Entre atuações e espetáculos autorais, existe algum “queridinho” para você? Qual?

VR: Entre espetáculos que me marcaram existe um muito queridinho por mim, o musical “Concerto de Ispinho e Fulô” da Cia. do Tijolo. Eu já o vi algumas vezes e em todas me senti mudado como pessoa e artista! E entre atuações uma que me marcou (e marca) muito fazer sempre é o Gonçalo, o vendedor de lágrimas, um dos meus personagens em “Cargas D’Água”, ele é uma montanha russa e eu adoro isso!

Você pode conferir o trabalho de Vitor Rocha no espetáculo “Se Essa Lua Fosse Minha”, em cartaz no Teatro do Núcleo Experimental, localizado na Barra Funda!

Serviço:

Se Essa Lua Fosse Minha

Quando: Terças e quartas, às 21h. Temporada até 10 de julho

Onde: Teatro do Núcleo Experimental – Rua Barra Funda, 637. Barra Funda. São Paulo/SP

Ingressos: R$60,00 (inteira) e R$30,00 (meia). Vendas pelo site http://bit.ly/2Wn3de8  ou na bilheteria do teatro 1h antes de cada sessão

Classificação: 12 anos

Capacidade: 80 lugares

Livro mescla mitologia africana com romance


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Depois de fazer sucesso com a obra “Os Pescadores”, o escritor nigeriano Chigozie Obioma retorna com o romance Uma orquestra de minorias, publicado pela Globo Livros. Nele, um rapaz nigeriano se apaixona por uma moça rica e tenta provar que merece sua atenção.

O enredo acompanha o jovem Chinonso, um rapaz sem muitas ambições, morador do interior da Nigéria. Muito solitário, sua maior alegria é cuidar da granja que herdou do pai. Porém, Chinonso vê sua vida mudar em uma noite, quando volta de uma feira na cidade vizinha. Ao passar por uma ponte, ele se depara com uma moça prestes a se jogar. Muito assustado, o jovem vai ao seu encontro e, num ato de desespero para que ela desista da ideia, arremessa duas de suas melhores galinhas na água que está lá embaixo.

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A moça, de nome Ndali, se emociona com o ato do rapaz e os dois acabam se apaixonando. Pela primeira vez, Chinonso sente que poderá viver um grande futuro. Porém, Ndali é uma moça de origem rica, de família que veementemente desaprova a união, pelo fato de o rapaz ser pobre e sem instrução. A partir disso, Chinonso decide que irá conquistar a confiança daquela família, para que possa viver um grande amor ao lado da mulher amada.

Uma Orquestra de Minorias é uma odisseia contemporânea escrita no estilo mítico da tradição literária igbo, típica da Nigéria natal de Chigozie Obioma. A saga engloba elementos perfeitos para se ter uma grande obra, como preconceito, desejo, decepção e os caprichos do destino.

Serviço

Uma Orquestra de Minorias

Autor: Chigozie Obioma

Editora: Globo Livros

Número de Páginas: 456