O autor do best-seller Caixa de Pássaros, que originou o filme de sucesso na plataforma Netflix, Josh Malerman, é presença confirmada na XIX Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, que acontece entre os dias 30 de agosto e 8 de setembro. Josh chega ao Brasil para divulgar seu novo livro, Inspection, que ainda não possui título em português, mas que será publicado pela Editora Intrínseca em agosto.
Lançado em janeiro de 2015 pela mesma editora, o livro “Caixa de Pássaros” já vendeu mais de 200 mil exemplares no Brasil, e o sucesso só aumentou após o lançamento do longa, cuja obra serviu de inspiração.
A adaptação, estrelada por Sandra Bullock, foi visto por mais de 80 milhões de pessoas em apenas um mês. E para os fãs da obra, uma sequência, intitulada Malorie com previsão de lançamento em 1º de outubro nos Estados Unidos, também está confirmada. A versão brasileira ainda não tem data definida.
Recentemente, “Caixa de Pássaros” ganhou uma edição especial e exclusiva para a Amazon em capa dura, metalizada além de um conto inédito, ambientado no universo da obra, entre outras características que diferenciam este do primeiro.
Dirigido por Kevin Kölsch e Dennis Widmyer, CEMITÉRIO MALDITO (Pet Sematary) conta a história do Dr. Louis Creed (Jason Clarke), que, depois de mudar com sua esposa Rachel (Amy Seimetz) e seus dois filhos pequenos de Boston para a área rural do Maine, descobre um misterioso cemitério escondido dentro do bosque próximo à nova casa da família. Quando uma tragédia acontece, Louis pede ajuda ao seu estranho vizinho Jud Crandall (John Lithgow), dando início a uma reação em cadeia perigosa que liberta um mal imprevisível com consequências horripilantes.
Baseado na obra de Stephen King, o filme estreia no Brasil dia 9 de maio. Em cena inédita divulgada, o reencontro de mãe e filha provoca um clima de tensão na família. “Tendo a filha mais velha da família Creed como personagem central do nosso filme, tivemos a chance de explorar os temas-chave, família e morte, de uma maneira mais profunda. E o fato de Ellie ser mais velha que o irmão permitiu que os outros personagens interagissem com ela de uma forma que não seria possível no caso de uma criança pequena”, revelam os diretores.
– É como quando adaptamos Harry Potter na época em que eu estava na Warner Brothers. Antes de fazer o filme, tratavam o livro como se fosse a Bíblia ou algo do gênero. Aquelas coisas tipo ‘você não pode mudar uma palavra!’. E nós fizemos umas alterações importantes. Ninguém percebe porque fizemos aquilo dentro do espírito do livro. O lance é pegar o que o livro está tentando dizer, não tentar mudar o tom, o ritmo e a perspectiva, e ao mesmo tempo fazer aquela narrativa se desenvolver – completa o produtor Lorenzo di Bonaventura.
Livro best-seller e considerado um clássico sobre a Segunda Guerra Mundial, O Dia D – A batalha que salvou a Europa é relançado pela editora Planeta. Escrita pelo inglês Antony Beevor, um dos historiadores mais relevantes da atualidade, a obra mostra em detalhes os acontecimentos que marcaram a invasão à Normandia e a libertação de Paris do domínio nazista. O título, assim como outras publicações do autor, foi consagrado pela crítica por seu estilo vivo, perfil investigativo e pela apuração metódica dos fatos.
O livro parte da narrativa da noite anterior ao Dia D, com os preparativos para o lançamento de mais de 5 mil navios aliados às costas da França, numa operação considerada a maior da história. A obra de Beevor descreve as experiências das tropas de americanos, britânicos e canadenses, mas também a luta desesperada dos soldados alemães, o sofrimento dos franceses que estavam no meio de tudo e as tensões dos comandantes dos dois lados.
Retrato bem detalhado do evento, o livro traz caderno de imagens com fotos das batalhas e uma relação de mapas que contextualiza os ataques e as posições de combate. O Dia D é fruto da pesquisa do autor em arquivos de vários países, dos relatos de sobreviventes e da leitura de entrevistas realizadas por historiadores logo após o conflito. Discípulo de John Keegan, o mais respeitado historiador britânico sobre a Segunda Guerra, Beevor também assina obras como Berlim 1945: a Queda e Stalingrado, dois best-sellers e referência nos estudos recentes relacionados à Segunda Guerra Mundial.
O escritor João Carlos Marinho, que faleceu recentemente, é autor de grandes obras-primas, como O Gênio do Crime, o primeiro dos 13 que criou para a Turma do Gordo. Além da coleção, romances juvenis e obras voltadas para o público adulto também foram publicadas. Veja, a seguir, 5 livros de João Carlos Marinho que você precisa conhecer!
O Gênio do Crime
Seu Tomé é um homem bom, proprietário de uma fábrica de figurinhas de futebol. Existem as fáceis e as difíceis, fabricadas em menor quantidade. Quem enche o álbum ganha prêmios realmente bons. Mas surge uma fábrica clandestina que fabrica as figurinhas difíceis e as vende livremente. O número de álbuns cheios aumenta e seu Tomé não tem mais capacidade de dar todos os prêmios. Há uma revolta, as crianças querem quebrar a fábrica. Edmundo, Pituca e Bolachão, e mais adiante, Berenice, entram em cena para descobrir a fábrica clandestina. Acontece que não se trata de simples bandidos. A quadrilha é chefiada por um gênio do crime. A cabeça do gordo é posta para pensar, travando-se um espetacular duelo de inteligências, que começa pelo incrível sistema de seguir pelo avesso. Um livro que, de saída, conquistou o Brasil.
O Conde Futreson – Uma Aventura da Turma do Gordo
Vamos dar a palavra a João Carlos Marinho. Diz ele: “Desde criança sou apaixonado pelo conde Drácula. Quando ia assistir a um filme de terror e não sentia muito medo eu achava que tinha sido roubado. Múmias, lobisomens e almas penadas sempre achei inconvincentes, pouco interessantes e nada assustadores. Só o Drácula me metia medo, eu me virava na poltrona, enfiava a unha. O conde é inteligentíssimo. Culto. Filosofia, música, artes, sua cabeça abrange tudo. Sabe manter a tranquilidade e frequenta a sociedade com o desembaraço de um grande senhor. Este relacionamento que o Drácula cria com a sociedade e suas qualidades intelectuais dão margem a um desdobramento do clima do medo inacessível a outros monstros. A não ser que se queira fazer uma caricatura do Drácula, misturando dentes, sangue e castelos, a complexidade do personagem torna muito difícil fazer uma história onde ele apresente as suas qualidades e sua dignidade. Por isso demorei tanto para escrever um livro em que o conde enfrenta a turma do gordo.” O conde saiu como o autor queria, tornando difícil e quase impossível a luta da turma do gordo contra ele, num clima de suspense em que o leitor não consegue largar do livro.
Sangue Fresco
Um bandido sequestra as crianças bem nutridas das escolas particulares de São Paulo e as leva para um campo de concentração na Amazônia, onde o sangue delas é retirado e exportado. A turma do gordo também é sequestrada, apesar de ter se cercado de guarda-costas. O sangue do gordo revela-se preciosíssimo, uma sucuri se apaixona por ele e faz de tudo para comê-lo. Depois de vários lances, o gordo lidera a fuga da turma. Mas como se orientar no coração da floresta amazônica, sem bússola e sem mapa? Como sobreviver? E além disso, com os bandidos nos calcanhares, mandando expedições para capturá-los novamente. Em conversa com mateiros experientes, acostumados a andar sozinhos na floresta amazônica, sem bússola, sem mapa e sem levar mantimentos, o autor, pacientemente, colheu os elementos de que precisava para escrever a fuga da turma do gordo por uma floresta amazônica rigorosamente exata, em todos os detalhes, inclusive nos segredinhos mais saborosos.
O Fantasma da Alameda Santos
O Pancho deu o aviso. Desde cedinho ele olhava para o céu e latia de maneira estranha – um presságio, algo de ruim aconteceria em breve. Trata-se de mais uma missão para Gordo e seus amigos, que, desta vez, precisarão desvendar um mistério do além. Em O Fantasma da Alameda Santos, João Carlos Marinho, autor premiado, prestes a completar oitenta anos de idade, nos presenteia com mais uma obra da Turma do Gordo, que já desvendou diversos casos desde a publicação de sua primeira história, O Gênio do Crime, em 1969.
Assassinato na literatura infantil
A mãe do gordo funda uma Sociedade Cultural com sede no bairro de Vila Madalena que é uma região intelectual da cidade de São Paulo e oferece o troféu Visconde de Sabugosa para o escritor que fizer o melhor livro infantil. Além do troféu, o vencedor (ou vencedora) receberá cem mil dólares oferecidos pelo pai do gordo. Um júri de seis intelectuais vai decidir entre os cinco escritores finalistas quem levará o troféu e o dinheiro. A decisão será tomada publicamente no palco da Sociedade Cultural onde cada jurado dará o seu voto numa cerimônia muito chique, na frente de um grande público. A mãe do gordo, como presidente da Sociedade Cultural, é a mestre de cerimônias, fazendo as apresentações ao microfone. Se houvesse só a votação e a entrega do prêmio, o tempo ia ficar muito curto. Então na primeira parte do espetáculo são passados no telão cinco pequenos filmes de dez minutos cada um contando um pouco da vida de cada escritor finalista. Aí tem um intervalo, o público vai para o salão de festas, toma vinho branco gelado, come salgadinhos, faz conversinha de festa, e depois volta para a plateia. Dona Celeste anuncia que a votação vai começar e ela começa. Os cinco escritores finalistas, cada um com a sua torcida e suas faixas de “já ganhou” na plateia, estão muito nervosos. Agora, pelo título, o mais distraído leitor já adivinhou que alguém vai levar um tiro na cabeça.
Qual livro de João Carlos Marinho é seu preferido? Acha que faltou algum nesta lista? Comente!
O icônico romance de Nicholas Sparks, Diário de Uma Paixão ganhará mais uma adaptação: dessa vez, para um musical na Broadway. Anteriormente, a obra já havia ganhado um filme homônimo, protagonizado por Ryan Goslin e Rachel McAdams.
A adaptação terá produção assinada por Bekah Brunstetter, da série This Is Us, e as músicas serão escritas pela compositora Ingrid Michaelson.
Diário de Uma Paixão conta a história do amor entre um jovem pobre e uma garota rica, enfrentando as diferenças culturais, pressões sociais e os valores da época. O romance foi publicado originalmente em 1996, e adaptado para o cinema por Nick Cassavetes em 2004.
Não se sabe muito ainda sobre o musical, como data de estreia e elenco, aumentando ainda mais a ansiedade dos fãs, que aguardam ansiosamente pela produção.
Gostou da novidade? Será que o musical chega ao Brasil? Comente sua opinião!
Aos 72 anos de idade, o gaúcho Celso Gonzaga Porto é exemplo de que nunca é tarde para alcançar seus objetivos. Formado em engenharia operacional de produção pela PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), a literatura sempre fez parte da sua trajetória. A paixão pelos livros levou o engenheiro a publicar cinco obras, a última bilíngue, intitulada “Um mito chamado Gardel”, que narra os mistérios envolvendo a vida e morte do cantor e ator, naturalizado argentino Carlos Gardel.
A história por trás da ideia de escrever a obra é um pouco inusitada, pois há apenas três anos o autor aprendeu espanhol e resolveu colocar o idioma em prática, da maneira que mais gosta, escrevendo. A decisão de escrever um livro sobre a vida do ídolo argentino, não foi por acaso, durante os estudos do novo idioma, Porto começou a traduzir músicas em espanhol, entre elas o tango “Por Una Cabeza”, de Gardel. “Fiquei muito curioso para saber o que mais tinha em seu repertório e comecei a fazer pesquisas sobre o seu trabalho e os mistérios que cercaram a sua vida, o que chamou minha atenção”, comenta Porto.
O escritor gaúcho é exemplo de que com persistência é possível realizar sonhos, independentemente da idade, pois além de se dedicar à literatura, um desejo antigo, ainda conquistou destaque na profissão, pois no ano passado ganhou o primeiro lugar no Desafio Literário da 64ª Feira do Livro de Porto Alegre. “Essa conquista foi uma surpresa, pois haviam outros 31 escritores competindo comigo durante cinco dias e isso me fez perceber que nunca é tarde para investir naquilo que gostamos”, comenta Porto.
Trajetória
Os primeiros traços de escritor surgiram cedo na vida de Porto, aos 12 anos apareceram as primeiras crônicas e o desejo de escrever seu primeiro livro. “Com um bloco pautado e uma caneta eu dava os primeiros passos em direção ao meu sonho”, conta. A obra que tratava de uma história fictícia, que se passava na época da escravidão, ficou apenas nas primeiras páginas. “Naquela época houve uma interrupção ao trabalho literário por um longo tempo, então acabei deixando esse livro de lado, e quando voltei a escrever, percebi que tinha me perdido na história”, conta Porto.
Anos depois, ele também tentou escrever mais dois livros, mas não deu continuidade aos trabalhos, pois a trajetória profissional como professor impediu a dedicação total aos livros e contribuiu para que o projeto de se dedicar à literatura fosse adiado. O sonho de escrever foi postergado, Porto seguiu sua carreira lecionando, mas sem abandonar o amor pela arte de escrever.
A oportunidade de lançar sua primeira obra surgiu em 1980, quando ainda era professor, com o livro Razões e Maneiras para você não fumar. O segundo trabalho do escritor foi lançado somente 24 anos depois, em 2004, com “Retornando do Inferno”, no qual relatou as histórias de ex-usuários de drogas, que passaram pela reabilitação. Em um intervalo menor de tempo, no ano de 2005, lançou sua terceira publicação, com “Reminiscências, Devaneios e Percepções – fontes vivas de inspiração. Sete anos mais tarde, lançou a ficção “Não Nascemos Aqui” e, mais recentemente, a obra “Um Mito Chamado Gardel”.
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