“Cara Palavra” estreia no Teatro Porto Seguro

"Cara Palavra" estreia no Teatro Porto Seguro

Créditos: Divulgação


Empoderamento é a palavra que define o sarau poético performático com foco na poesia feminina contemporânea apresentado por Andréia Horta, Bianca Comparato, Débora Falabella e Mariana Ximenes.

Cara Palavra” estreou no sábado (24) e segue em cartaz até 15 de novembro, sempre aos sábados e domingos às 20h. No teatro, está somente a atriz Débora Falabella. Através de entradas virtuais, as atrizes e os músicos Chuck Hipolitho e Thiago Guerra se apresentam de dentro de seus apartamentos. Andréia do Rio de Janeiro, Mariana de São Paulo e Bianca da Califórnia. Em todas as apresentações, uma poeta contemporânea brasileira é convidada para integrar o espetáculo. E a convidada da noite de estreia foi a autora bestseller Ryane Leão, mundialmente conhecida nas redes sociais pelo perfil @ondejazzmeucoracao.

O projeto nasceu antes da quarentena do desejo das atrizes de realizarem algo juntas. O músico Chuck Hipolitho sugeriu a ideia de um espetáculo envolvendo música e palavra, o que instigou as artistas. Durante a pandemia, se juntaram a Gustavo Giglio e Gianluca Misiti e produziram vídeos postados semanalmente no Instagram @cara.palavra, com uma curadoria de textos variados, que vai de poesias de autoras brasileiras, letras de música, discursos políticos, até sonetos, acompanhados por música.

Pedro Brício foi convidado para fazer a costura dramatúrgica e direção do projeto, que os artistas-criadores chamam de sarau poético performático. A ideia era montar o espetáculo para os palcos, mas, com a pandemia, foi adaptado para uma temporada no Teatro Porto Seguro, mesclando presencial, virtual e transmissão digital.

A peça leva o público a refletir sobre o papel da mulher na atualidade e como o preconceito e o machismo, propriamente dito, interferem na forma como ela é tratada e vista nos dias de hoje. O feminismo dá o tom e situações mostradas no decorrer do espetáculo revela um novo mundo com fragmentos que se interligam.

"Cara Palavra" estreia no Teatro Porto Seguro
Créditos: Divulgação

As apresentações acontecem no Teatro Porto Seguro e os ingressos podem ser adquiridos aqui.

Serviço
Cara Palavra
Até 15 novembro – Sábados às 20h. Domingo às 20h.
Ingressos: A partir de R$20.
Classificação: 16 anos.
Duração: 60 minutos.

TEATRO PORTO SEGURO
Vendas exclusivamente on-line no site Tudus.

Resenha: quarta e última temporada de “3%”

Resenha: quarta e última temporada de “3%”

Créditos: Divulgação/Netflix


A série 3%, criada por Pedro Aguilera, chegou ao seu final definitivo na última sexta-feira, dia 14 de agosto. Consolidada como um grande sucesso nacional da plataforma de streaming Netflix, a produção estreou oficialmente como série no ano de 2016, a partir de um projeto de faculdade de seu criador.

A partir de “3%”, outras produções vieram, porém sem tanto êxito quanto sua precursora. Fatores como um bom elenco, trama muito próxima da realidade, ou de um futuro próximo, além de, como pudemos ver na última temporada, tramas bem costuradas, podem explicar o grande sucesso da série.

A quarta e última temporada de “3%” veio para costurar finais, explicar certas tramas e também fazer justiça pelos personagens preferidos dos fãs da produção. Pode-se dizer que tudo isso foi muito bem feito, sem deixar pontas soltas, o que é um grande ponto a favor da série.

Resenha: quarta e última temporada de “3%”
Créditos: Divulgação/Netflix

O elenco também contou com os nomes que já estávamos acostumados, porém mudados pela realidade de se viver em uma atualidade tão complicada, que é a constante luta entre Maralto e Continente, sendo a parcela mais rica e a mais pobre da população, respectivamente.

Alguns dos destaques da quarta temporada, são as atuações de Vaneza Oliveira, como Joana, que acabou ficando com a responsabilidade de definir o futuro de uma população unificada após a guerra entre os dois mundos, Rodolfo Valente, que retornou como Rafael (ou Tiago?), um pouco prejudicado mentalmente devido a tudo o que passou no Maralto, porém com comentários certeiros e divertidíssimos (“o desespero de quem não consegue escovar os dentes sem uma escova elétrica” foi apenas uma das falas impagáveis do personagem), além da redenção de Glória, que após causar muitos problemas para os próprios amigos, ajudou em um momento de vida ou morte em uma prova, cruelmente arquitetada por André (Bruno Fagundes).

Resenha: quarta e última temporada de “3%”
Créditos: Divulgação/Netflix

Esse, que pode ser um dos pontos altos da temporada, quando Joana, Natália, Rafael e Elisa, capturados pelos guardas de André, são vítimas em uma prova do Processo, onde os participantes deveriam apertar um botão que detonaria uma descarga elétrica que os mataria. Mas Glória, vendo que sempre esteve do lado errado da situação ao defender o Maralto, ajudou para que essa eletricidade fosse mais amena, só fazendo com que eles desmaiassem. Para o alívio dos fãs, todos sobreviveram.

Outro ponto bem satisfatório da trama, foi o reencontro entre Marco, vivido por Rafael Lozano, Marcela Alvares, sua mãe, e o conselheiro Leonardo, vivido por Ney Matogrosso, pai de Marcela e avô de Marco. No que deveria ser um almoço em família, os três discutiram vários pontos de suas vidas, o que explicou várias das atitudes de Marco e sua vontade de estar no Maralto a qualquer custo. Tanto que foi ali que o personagem morreu, à beira de uma praia, intoxicado por uma fumaça tóxica solta pelos justiceiros, com a ajuda dele mesmo.

Resenha: quarta e última temporada de “3%”
Créditos: Divulgação/Netflix

Algo surpreendente foi a morte de Michele (Bianca Comparato), pelas mãos de seu próprio irmão André (Bruno Fagundes). Após vários momentos de embate, o vilão resolve acabar com a vida de sua irmã com uma facada. Mas não antes de ela mesma libertar o povo do Continente das mãos do Maralto: minutos antes de sua morte, a moça anunciou em alto e bom som para todos que a parcela mais rica daquela sociedade desigual não existia mais.

Você pode conferir a última temporada de “3%”, bem como todas as anteriores, na plataforma de streaming Netflix.

Para saber mais sobre suas séries prediletas, acesse nosso site!

Com Johnny Massaro e Bianca Comparato, Todas as razões para esquecer estreia nos cinemas




Comédia romântica traz a história de um jovem que passa por situações tragicômicas ao não saber lidar com o término da relação

Por Andréia Bueno

Depois de integrar a seleção dos festivais de Havana (Cuba), do Rio, Mostra de SP e Cinequest (EUA), o primeiro longa-metragem do diretor e roteirista Pedro Coutinho chega ao circuito brasileiro de cinema no dia 1 março. Todas as razões para esquecer tem os atores Johnny Massaro e Bianca Comparato como protagonistas.

Frame: Divulgação

Produzido pela Paranoid e com distribuição da Pagu Pictures, o filme traz a história de Antônio, vivido por Johnny Massaro e personagem central dessa comédia romântica. O jovem, um rapaz que vê seu namoro de três anos chegar ao fim, acredita que rapidamente esquecerá Sofia, interpretada por Bianca Comparato. Mas, nada é tão simples quanto parece.

Ao ver a impossibilidade de controlar seus próprios sentimentos, Antônio passa a boicotá-los para se libertar da lembrança da ex-namorada, usando todos os tipos de medidas paliativas contemporâneas: psicanálise cognitiva, remédios tarja preta e o aplicativo Tinder, entre outras, as quais o levam a passar por inúmeras situações tragicômicas.

Todas as razões para esquecer tem ainda no elenco Regina Braga, Maria Laura Nogueira, Thiago Amaral, Victor Mendes e Rafael Primot. Sócios da Paranoid, Heitor Dhalia e Egisto Betti são os produtores do longa, enquanto Fernanda Geraldini e Ducha Lopes assinam a produção executiva. A direção de fotografia é de João Padua e a trilha original de Beto Coelho. Aperte o play e confira o trailer.

Todas as razões para esquecer’ de Pedro Coutinho é o próximo projeto da produtora Paranoid




Com Johnny Massaro e Bianca Comparato no elenco principal, longa começará a ser filmado no segundo semestre

Foto: Divulgação

Produtora do cineasta Heitor Dhalia e do produtor Egisto Betti, a Paranoid dá início ao seu próximo projeto de longa-metragem, o filme Todas as razões para esquecer, do diretor e roteirista Pedro Coutinho. 

Com previsão de filmagens já no início do segundo semestre de 2016, Todas as razões para esquecer tem confirmado em seu elenco principal Johnny Massaro e Bianca Comparato. É o ator que viverá Antônio, personagem central dessa comédia dramática, que contará a história de um rapaz que vê seu namoro de três anos chegar ao fim. O jovem acredita que rapidamente esquecerá Sofia (Bianca Comparato). Mas, nada é tão simples quanto parece. 

Idealizada para ser uma produção rápida e de formato colaborativo, a narrativa trará uma temática contemporânea, que utilizará o humor como recurso de alívio para as angústias de seu protagonista. “Nesses últimos anos, de acordo com a minha lembrança, o cinema brasileiro apresentou uma série de filmes sobre relacionamentos a partir ponto de vista feminino ou dividido entre ambos os sexos, por isso acho que essa é a hora para trazer uma história de término através da perspectiva masculina”, explica Coutinho. “Também existem homens neuróticos, magoados, perdidos, solitários e equivocados, mas com uma imensa capacidade de querer se entender e descobrir o melhor jeito de se relacionar”, completa o diretor. 

Em Todas As Razões Para Esquecer, ao ver a impossibilidade de controlar seus próprios sentimentos, Antônio passa a boicotá-los para se libertar da lembrança da ex-namorada, usando todos os tipos de medidas paliativas contemporâneas, como psicanálise cognitiva, remédios tarja preta e o aplicativo Tinder, entre outras, as quais o levam a passar por inúmeras situações tragicômicas. Heitor Dhalia e Egisto Betti são os produtores do filme. 

O projeto é o primeiro longa-metragem de Coutinho que, formado em comunicação social pela PUC-RJ e com mestrado em cinema na Columbia University (MFA) de Nova York, iniciou sua carreira como assistente de direção. Em sua trajetória, trabalhou com uma série de cineastas brasileiros, como o próprio Dhalia, Murilo Salles e Cao Hamburguer. Mais recentemente, como roteirista, escreveu longas para José Henrique Fonseca e Bruno Barreto, além de assinar a direção de dois curtas: O Nome do Gato e O Jogo, que juntos foram selecionados para mais de 80 festivais em todo o mundo. É do diretor ainda a segunda temporada da série de comédia Elmiro Miranda Show, exibida pelo canal TBS e indicada ao prêmio Monet de melhor programa humorístico de TV por assinatura. Além de seu trabalho autoral e de conteúdo, Pedro Coutinho faz parte do casting de diretores de publicidade da Paranoid, na qual vem realizando comerciais para marcas como Unilever, P&G, Coca-Cola, Nestlé, Bayer e Harley Davidson.