Prédio histórico do CCBB SP ganha visita teatralizada

Prédio histórico do CCBB SP ganha visita teatralizada

Créditos: Fellipe Oliveira


Na comemoração de 467 anos, em 25 de janeiro de 2021, a cidade de São Paulo ganha de presente do Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo, localizado no centro da capital paulista, uma visita teatralizada ao prédio histórico. Batizada de VISITA TEATRALIZADA AO CCBB: O BANCO DO BRASIL, O CENTRO CULTURAL E A CIDADE DE SÃO PAULO – UMA VIAGEM NO TEMPO, a ação utiliza o lúdico e o fazer teatral como suportes para a mediação entre público e espaço.

Com direção artística e encenação de Kleber Montanheiro e roteiro da Cia. Mar, a visita teatralizada acontece, durante o primeiro semestre de 2021, quinzenalmente aos sábados e feriados, sempre às 11h. Já no segundo semestre, de 3 de julho a 18 de dezembro, as visitas acontecem todos os sábados, às 11h. A ação conta também com uma visita teatralizada online, alcançando virtualmente visitantes de todas as regiões brasileiras. O vídeo disponibilizado pelas plataformas do CCBB São Paulo contará com intérprete de libras e recurso de audiodescrição possibilitando um material audiovisual com acessibilidade.

A visita teatralizada trará informações sobre a história da cidade de São Paulo, a inserção do Banco do Brasil naquele local e detalhes da construção do prédio do Centro Cultural, que foi construído em 1901 e está localizado na Rua Álvares Penteado, centro histórico da capital paulista.

Viagem no tempo

VISITA TEATRALIZADA AO CCBB: O BANCO DO BRASIL, O CENTRO CULTURAL E A CIDADE DE SÃO PAULO – UMA VIAGEM NO TEMPO contará a história de um grupo de personagens típicos do centro paulista – uma vendedora de frutas da rua da Quitanda, um arquiteto, uma fotógrafa e um grupo de choro – que são teletransportados por uma máquina do tempo e trazidos diretamente do século XIX para os dias atuais. Perdidos pelo centro de São Paulo eles precisam descobrir como voltar ao passado.

Para isso, uma verdadeira caça ao tesouro é proposta pelos personagens por meio da visitação de espaços, curiosidades e notícias do Centro Cultural. O público terá acesso, de forma lúdica e divertida, a história de como São Paulo se transformou nessa grande metrópole e também a história do prédio do CCBB São Paulo.

Utilizando as linguagens do teatro, da música e do audiovisual, o projeto propõe aproximar o público do conhecimento histórico que atravessa São Paulo, trazido por personagens do passado, mas que dialogam com o presente, além de valorizar a história patrimonial da cidade e da necessidade de tornar o público parte desses processos históricos.

Prédio histórico do CCBB SP ganha visita teatralizada
Créditos: Fellipe Oliveira

O prédio do CCBB São Paulo

Construído em 1901, o prédio do Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo virou agência bancária em 1927 e Centro Cultural em 2001. O edifício foi comprado pelo Banco do Brasil em 1923 e após a reforma do arquiteto Hippolyto Pujol, se tornou o primeiro prédio do Banco do Brasil na cidade de São Paulo.

Graças ao restauro do arquiteto Hippolyto Pujol, o espaço ainda preserva características arquitetônicas do início do século da Belle Époque Paulista, período de influência francesa, como platibandas (faixas horizontais no superior do prédio) e mansardas (janelas sobre o telhado). Também são notáveis a estrutura de concreto armado (uma inovação na época), a grande área das janelas emolduradas por pilastras monumentais e o vão interno que atravessa todos os andares, iluminado por uma claraboia. Um dos destaques do prédio é o busto do deus grego Mercúrio, o deus do comércio, embaixo das iniciais “BB” do banco.

Serviço:

VISITA TEATRALIZADA AO CCBB: O BANCO DO BRASIL, O CENTRO CULTURAL E A CIDADE DE SÃO PAULO – UMA VIAGEM NO TEMPO – Estreia dia 25 de janeiro, segunda-feira, às 11h, no CCBB São Paulo.

Visitas presenciais:

Primeiro semestre de 2021 – Dias 25 e 30 de janeiro, segunda e sábado; dias 13 e 27 de fevereiro, sábados; dias 13 e 27 de março, sábados; dias 10, 21 e 24 de abril, sábados e quarta; dias 8 e 22 de maio, sábados; e 3, 12 e 26 de junho, quinta e sábados, sempre às 11h.

Segundo semestre de 2021 – De 3 de julho a 18 de dezembro, sábados às 11h.

A ação também está disponível virtualmente pelo site bb.com.br/cultura.

Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico, Triângulo SP, São Paulo–SP

Aberto todos os dias, das 9h às 19h, exceto às terças

Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô

Informações: (11) 4297-0600

Estacionamento conveniado: Rua da Consolação, 228.

Traslado gratuito até o CCBB. No trajeto de volta, a van tem parada na estação República do Metrô.

Valor: R$ 14 pelo período de até 6 horas. É necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB.

CCBB São Paulo inaugura a exposição Vaivém com mais de 300 obras dos séculos 16 ao 21


Créditos: Divulgação / CCBB


O Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo inaugura nesta quarta-feira (22) a exposição Vaivém, apresentando as redes de dormir nas artes e na cultura visual no Brasil. Com mais de 300 obras dos séculos 16 ao 21 e a participação de 141 artistas – entre eles, 32 indígenas –, a mostra tem curadoria de Raphael Fonseca, crítico, historiador da arte e curador do MAC-Niterói.

“Longe de reforçar os estereótipos da tropicalidade, esta exposição investiga as origens das redes e suas representações iconográficas: ao revisitar o passado conseguimos compreender como um fazer ancestral criado pelos povos ameríndios foi apropriado pelos europeus e, mais de cinco séculos após a invasão das Américas, ocupa um lugar de destaque no panteão que constitui a noção de uma identidade brasileira”, afirma o curador, que pesquisou o tema por mais de quatro anos para sua tese de doutorado em uma universidade pública.

Créditos: Divulgação / CCBB

Com pinturas, esculturas, instalações, fotografias, vídeos, documentos, intervenções e performances, além de objetos de cultura visual, como HQs e selos, Vaivém ocupa todos os espaços expositivos do CCBB São Paulo, do subsolo ao quarto andar, e está estruturada em seis núcleos temáticos e transhistóricos.

PERCORRENDO A EXPOSIÇÃO

Vaivém tem início com Resistências e permanências, que é apresentado no subsolo do edifício e mostra as redes como símbolo e objeto onipresente da cultura dos povos originários do Brasil. “Mesmo com séculos de colonização e até com as recentes crises políticas quanto aos direitos indígenas, elas se perpetuaram como uma das muitas tecnologias ameríndias”, diz Fonseca.

Neste núcleo, a maioria das obras é produzida por artistas contemporâneos indígenas, como Arissana Pataxó. No vídeo inédito Rede de Tucum, ela documenta Takwara Pataxó, a Dona Nega, única mulher da Reserva da Jaqueira, em Porto Seguro (BA), que ainda guarda o conhecimento sobre a produção das antigas redes de dormir Pataxó, feitas com fibras extraídas das folhas da palmeira Tucum.

Carmézia Emiliano começou a pintar de maneira autodidata em Roraima. Se tornou conhecida por telas que registram o cotidiano dos indígenas Macuxi, muitas protagonizadas por mulheres, e terá expostas pinturas feitas especialmente para o projeto, além de obras mais antigas. Também da etnia Macuxi, Jaider Esbell criou para a mostra a instalação A capitiana conta a nossa história. A uma rede de couro de boi estão presos um texto de autoria do artista e uma publicação com documentos sobre as discussões em torno das áreas indígenas de seu estado.

Créditos: Divulgação / CCBB

Outro destaque é Yermollay Caripoune, que, vivendo na região do Oiapoque, entre a aldeia e a cidade, participou de poucas exposições fora do Amapá. Na série de seis desenhos que desenvolveu para Vaivém, o artista apresenta a narrativa dos Karipuna sobre a origem das redes de dormir.

O núcleo reúne ainda trabalhos de grandes nomes da arte brasileira, como fotografias dos artistas e ativistas das causas indígenas Bené Fonteles e Cláudia Andujar, e o objeto de Bispo do Rosário Rede de Socorro, uma pequena rede de tecido onde se lê o título da obra.

O segundo núcleo da exposição, A rede como escultura, a escultura como rede, tem trabalhos que mostram redes de dormir a partir da linguagem escultórica e que estão distribuídos por diferentes espaços do CCBB São Paulo, a começar pelo hall de entrada. Rede Social é uma instalação interativa do coletivo Opavivará!, com uma rede gigante que convida o público a se deitar e balançar ao som de chocalhos.

Estão neste núcleo trabalhos do jovem artista Gustavo Caboco, de Curitiba e filho de mãe indígena, e Sallissa Rosa, nascida em Goiânia e filha de pai indígena. Ele apresenta uma série de gravuras em que discute seu pertencimento e não-pertencimento às culturas ameríndias no Brasil. Ela, um vídeo criado a partir de selfies enviadas por mulheres em redes de dormir, que revela uma visão complexa sobre o lugar da mulher indígena na sociedade contemporânea brasileira.

Créditos: Divulgação / CCBB

No segundo andar do edifício estão dois núcleos. Olhar para o outro, olhar para si traz documentos e trabalhos de artistas históricos e viajantes, como Hans Staden, Jean-Baptiste Debret e Johann Moritz Rugendas, que registraram os aspectos da vida no Brasil durante a colonização. Ao lado deles, artistas contemporâneos indígenas foram convidados a desconstruir o olhar eurocêntrico dessas imagens a respeito de seus antepassados e propor novas narrativas.

Entre eles, dois do Amazonas: a pintora Duhigó Tukano, que apresenta a inédita acrílica Nepũ Arquepũ (Rede Macaco), sobre o ritual de nascimento de um bebê Tukano, e Dhiani Pa’saro, ainda pouco conhecido fora de seu estado natal, que expõe a marchetaria Wũnũ Phunô (Rede Preguiça), composta por 33 tipos de madeira e inspirada em duas variações de grafismos indígenas: o “casco de besouro” (Wanano) e o “asa de borboleta” (Ticuna).

O coletivo MAHKU (Movimento dos Artistas Huni Kuin), do Acré, criou para o CCBB São Paulo uma pintura mural que faz referência ao canto Yube Nawa Aibu, entoado para trazer força e abrir os caminhos em cerimônias tradicionais. Já Denilson Baniwá, nascido no Amazonas e residente no Rio de Janeiro, fez intervenções digitais e físicas sobre obras de artistas brancos que retrataram povos indígenas.

Créditos: Divulgação / CCBB

Em Disseminações: entre o público e o privado as redes surgem em atividades do cotidiano do Brasil colonial, como mobiliário, meio de transporte e práticas funerárias. Um dos destaques é Dalton Paula, artista afro-brasileiro de Goiás, que lança em suas pinturas um olhar sobre as narrativas a respeito da negritude no Brasil desde a colonização.

Os lugares que as redes ocupam na vida contemporânea no Brasil, em especial na região Norte, também estão pontuados nesse núcleo. Fotografias de Luiz Braga, por exemplo, exibem redes de dormir em cenas do dia-a-dia no Pará.

No terceiro andar do CCBB São Paulo, Modernidades: espaços para a preguiça, a rede passa a ser associada à preguiça, à estafa e ao descanso decorrentes do encontro entre o trabalho braçal e o calor tropical. O ponto central é ocupado por “Macunaíma” (1929), livro de Mário de Andrade. O personagem que passa grande parte da história deitado em uma rede está em obras de diferentes linguagens.

Carybé foi o primeiro artista a fazer ilustrações de Macunaíma. Um desenho pouco exibido de Tarsila do Amaral mostra o Batizado de Macunaíma. Joaquim Pedro de Andrade dirigiu o longa-metragem que, estrelado por Grande Otelo, completa 50 anos em 2019, e os cartunistas Angelo Abu e Dan X adaptaram a história em quadrinhos.

Créditos: Jaime Portas VilaSeca

No quarto andar está o núcleo Invenções do Nordeste. Nele foram reunidas obras que transformam em imagens mitos a respeito da relação entre as redes e esta região do país, além de trabalhos em que elas surgem como símbolo de orgulho local e de sua potente indústria têxtil. Destaque para uma série de fotografias de Maurren Bisilliat pelo sertão nordestino e as cerâmicas de Mestre Vitalino que retratam grupos de pessoas enterrando entes dentro de redes.

Também no último andar do edifício, uma homenagem a Tunga. O artista que inaugurou o CCBB São Paulo, em abril de 2001, retorna à instituição 18 anos depois. A instalação Bells Falls ganha uma nova versão e é apresentada ao lado dos registros fotográficos da performance “100 Rede”, realizada em 1997 na Avenida Paulista.

Créditos: Luiz Ribeiro

Vaivém fica em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo até 29 de julho. A exposição será também exibida nos CCBB de Brasília (setembro/2019), Rio de Janeiro (dezembro/2019) e Belo Horizonte (março/2020).

Serviço

Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro
Período da visitação: 22 de maio a 29 de julho de 2019 – Entrada gratuita
Horário: Todos os dias, das 9h às 21h, exceto terças
Telefone: (11) 3113-3651
Acesso e facilidades para pessoas com deficiência | Ar-condicionado | Cafeteria e Restaurante | Loja
Clientes do Banco do Brasil têm 10% de desconto com Cartão Ourocard na cafeteria, restaurante e loja

Estacionamento conveniado: Estapar Rua Santo Amaro, 272
Traslado gratuito até o CCBB. No trajeto de volta, a van tem parada na estação República do Metrô
Valor: R$ 15 pelo período de 5 horas
É necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB
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10 motivos para não perder a exposição inédita de Paul Klee no CCBB


Créditos: Divulgação


Sucesso desde o primeiro dia da abertura, em 13 de fevereiro, Paul Klee – Equilíbrio Instável tem lotado as salas do Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo. Até o momento, o espaço já recebeu 67.710 visitantes. A exposição reúne obras do acervo do Zentrum Paul Klee, de Berna, na Suíça, cujo prédio é desenhado pelo arquiteto italiano Renzo Piano (Pritzker Prizer, em 1998). A instituição é responsável por zelar pelo trabalho do suíço e reúne mais de 4 mil obras produzidas pelo artista.

A vinda dos 120 trabalhos de Klee ao Brasil é patrocinada pelo Banco do Brasil e pela BB Seguros. Tem ainda o apoio da Cateno. A organização e produção do projeto é da Expomus, por meio da Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet. A exposição faz parte de um programa encampado pelo CCBB e que dá acesso ao público brasileiro, de forma gratuita e altamente qualificada, a grandes acervos e coleções de arte nacionais e internacionais.

Entenda porque a retrospectiva inédita do artista suíço no Brasil é um programa obrigatório para quem busca entender as origens dos movimentos contemporâneos na arte dos séculos XIX e XX.

1.Raríssima oportunidade de ver a obra de Paul Klee no Brasil

Além da retrospectiva com 123 obras que está sendo exibida gratuitamente no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo e depois segue para Rio e Belo Horizonte, a obra de Paul Klee esteve no Brasil em raríssimas oportunidades. Na 2ª Bienal de São Paulo, em 1953, o mesmo ano em que “Guernica” (1937), de Pablo Picasso (1881-1973) foi vista por aqui, Klee fez parte de uma das representações estrangeiras mais famosas da história.

A exposição foi um marco histórico mundial pela numerosa seleção de artistas estrangeiros, entre eles, o fundador da escola alemã Bauhaus, Walter Gropius (1883-1969), o holandês Piet Mondrian (1872-1944) e o americano Alexander Calder (1898-1976) além de uma sala inteiramente dedicada a 69 obras do ícone expressionista Edvard Munch (1863-1944). A representação francesa no evento proporcionou ao público brasileiro o contato com obras dos protagonistas do cubismo, Pablo Picasso e Georges Braque (1882-1963), além de Robert Delaunay (1885-1941) e Marcel Duchamp (1887-1964). A delegação italiana, por sua vez, destacou-se pela seleção de seus principais artistas futuristas, entre eles, Giorgio Morandi (1890-1964).

2. Professor na Bauhaus

Enquanto Paul Klee se consolidava na cena artística na década de 20 com exposições e livros sobre seus trabalhos, o suíço buscou empregos em escolas de arte a fim de estabilizar sua situação financeira. Depois de tentar, em vão, uma vaga na Academia de Stuttgart, o artista foi convidado a lecionar por Walter Gropius, criador da recém-aberta Bauhaus, em Weimar, na Alemanha. A Bauhaus tinha como objetivo eliminar a separação entre as disciplinas artísticas ao se voltar para o artesanato e criar, por meio de um design exemplar, novos objetos e espaços para uma sociedade futura mais humana e socialmente mais justa.

Klee era inexperiente como professor e em suas primeiras aulas passou de costas pela porta e sem olhar para os alunos, se virou para a lousa e começou a desenhar e falar. No primeiro semestre de 1921, ele ministrou “Prática de composição”, tema em que podia abordar questões sobre composição da imagem e dos elementos pictóricos a partir de seus próprios trabalhos. Com o tempo, passou a preparar suas aulas minuciosamente.

Seu curso de teoria da forma era obrigatório no ciclo básico, ao lado do curso sobre cores de Wassily Kandinsky (1866-1944) e do curso introdutório de Johannes Itten, mais tarde ministrado por Josef Albers (1888-1976).

3. “Riscado da lista”

Na década de 30, Paul Klee aceitou um convite da Academia de Artes de Düsseldorf para trabalhar em um ateliê na cidade. Dada a situação política efervescente, o artista foi atacado pelo jornal do partido nazista chamado Rote Erde, que o acusou de ser judeu na Galícia e teve a sua casa revistada. Em abril de 1933, ele foi dispensado de suas atividades na Academia para alguns meses depois fugir para Berna com a esposa Lily e o gato Bimbo.

Neste mesmo ano, pinta a tela “Riscado da Lista”, um rosto desfigurado com um X, o que expressa seu total descontentamento com a situação que vivia. Em 1937, participa da exposição “Arte Degenerada”, em que foram reunidos 650 trabalhos de arte moderna que tinham sido anteriormente confiscados de museus, classificados como “arte decadente judaica” e “monstruosidades da loucura, do atrevimento, da incapacidade e da degeneração”.

4. Paixão pelas cores em viagem à Tunísia

Depois de visitar Paris no início da década de 10 e conhecer Wassily Kandinsky e Franz Marc, do Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul), do qual ele fez parte ao integrar uma mostra do grupo, Paul Klee viajou para a Tunísia, na África, em 1914. Junto com amigos – o suíço Louis Moilliet (1880-1962) e o alemão August Macke (1887-1962) -, o artista provoca uma grande transformação em sua produção e o desenvolvimento em direção ao campo de cor foi incrementado.

Em suas aquarelas, muitas produzidas localmente, o artista se concentrava em temas de paisagem e da arquitetura. Ele chamou os trabalhos, sob a luz ofuscante da África, de um instante de iluminação artística. “A cor me possui. Não preciso buscá-la. Ela me possui para sempre, sei disso. Eis o significado da hora da felicidade: eu e a cor somos um. Sou pintor”, diz.

Créditos: Divulgação / CCBB

5. O fascínio provocado por “Angelus Novus”

Admirador do trabalho de Paul Klee desde a década de 10, o filósofo Walter Benjamin (1892-1940) ganhou de sua mulher Dora, em 1920, a pintura “Vorführung des Wunders” (“A apresentação do milagre”, 1916). Alguns anos depois, Benjamin compra do galerista Hans Goltz, por 1000 francos, a obra “Angelus Novus”. O nome do desenho aquarelado (o original se encontra em Jerusalém) batiza a revista de crítica que ele pretendia dirigir em 1921. Desde então, o anjo será evocado regularmente em seus escritos e cartas.

O anjo recebe atenção especial depois que Benjamin o adquire. Em 1933, quando foi necessário se exilar, por conta da ascensão do nazismo, separa-se dele pela primeira vez. Em 1935, uma amiga o leva a seu encontro em Paris. Perseguido, tira o desenho da moldura e o coloca numa valise juntos aos escritos que queria salvar. Deixa textos e “Angelus Novus” com o escritor e filósofo Georges Bataille (1897-1962), que esconde o material até o final da Segunda Guerra Mundial. Com o suicídio de Benjamin em 1940, a obra é alvo de disputas até encontrar sua morada definitiva em Jerusalém, em 1972. Um fac-símile da obra “Angelus Novus” faz parte do acervo de mais de 120 obras que desembarcaram no Brasil para a exposição Paul Klee – Equilíbrio Instável.

6. A derradeira obra

A última fase criativa de Paul Klee foi marcada pelo seu estado de saúde muito precário. No final de 1935, o artista foi acometido pela esclerodermia, doença autoimune rara, que endurece os tecidos conjuntivos, a pele e os órgãos internos. Apesar disso, nos seus últimos anos de vida, produziu mais de 1.200 trabalhos. A derradeira obra foi pintada em 1940 e encontrada em seu cavalete sem ter sido nomeada – não deu tempo. Klee batizou todas as suas obras. Muitas vezes a relação entre o título e a imagem gera uma leitura irônica. O artista se considerava observador e seus títulos eram uma tentativa interpretativa do que estava sendo ou o que já havia sido produzido.

A obra sem título é uma síntese do trabalho do artista moderno, que nunca se enquadrou em nenhum movimento artístico: a tela apresenta traços do cubismo, do surrealismo, do abstracionismo e também do expressionismo. Disposta na ala das últimas obras produzidas pelo suíço, o óleo sobre tela mede 1m por 80,5 cm.

7. Os fantoches e a paixão por teatro

Paul Klee era fascinado pelo mundo do teatro e da ópera e frequentava espetáculos e apresentações circenses com regularidade. O universo das personagens o interessava e como observador atento, ele se divertia registrando criticamente as poses das pessoas ao seu redor, traduzindo-as para a linguagem visual das expressões faciais.

Entre 1915 e 1925, o artista produziu fantoches para o filho Felix Klee. Alguns correspondiam às personagens tradicionais do teatro popular de bonecos e outros eram inventados. Ele criava as cabeças e as roupas a partir de restos de tecidos velhos e materiais simples que ele encontrava em casa, como carreteis de linha, tomadas e ossos de boi fervidos. Deixava para o filho a tarefa de manipular os objetos, que entretinha a família e amigos com seu talento cômico. Mais tarde, Felix se tornaria diretor de ópera.

8. A música clássica como trilha sonora da vida

Paul Klee tocou violino. Criado em um ambiente em que a cultura fazia parte do cotidiano da família – o artista vivia cercado por estímulos. A avó materna despertou seu prazer pelo desenho. Ao mesmo tempo, o pai Hans Klee dava aulas de piano e órgão, além de canto e violino. Ao final do período escolar, não foi fácil para o jovem escolher sua profissão. Particularmente, ele pendia para a música, mas receava não ter o virtuosismo necessário para ser violinista.

Em uma das salas da exposição Paul Klee – Equilíbrio Instável, vê-se uma foto do jovem Klee tocando violino com outros músicos e a sala é sonorizada aos suaves acordes de Johann Sebastian Bach (1685-1750), Giuseppe Tartini (1692-1770), Joseph Haydn (1732-1809), Wolfgang Amadeus Mozart ( 1756-1791), Ludwig van Beethoven (1770-1827), Franz Schubert ( 1797-1828) e Max Reger (1873-1916).

9. Desenhos de infância

A avó Anna Catharina Rosina Frick despertou muito cedo em Paul Klee o prazer de desenhar e preservou o uso da mão esquerda pelo neto. Posteriormente, o artista definiu estes seus primeiros desenhos como ilustrações de cenas e contos fantásticos. Já adulto, em 1911, o artista decidiu organizar os seus trabalhos na forma de um catálogo manuscrito de obras, que abrangia retrospectivamente aquelas que correspondiam a suas exigências artísticas. Ele reconheceu em seus desenhos de infância – assim como em registros visuais arcaicos – uma naturalidade da expressão pictórica e da redução ao essencial que ele almejou em sua criação artística. Ciente disso, incluiu alguns destes desenhos de infância no seu catálogo de obras.

10. Quando o papel é a estrela do acervo

Paul Klee era um desenhista extremamente talentoso, que permaneceu fiel ao seu lema “nulla dies sine liena” (nenhum dia sem linha) durante a vida inteira. Cerca de 80% do que produziu foi registrado em papel e a mostra Paul Klee – Equilíbrio Instável apresenta uma grande quantidade de desenhos feitos pelo artista. Na seção Anjos, da mostra, há uma grande quantidade de exemplares de obras desenhadas. Em seus mundos imagéticos representados em múltiplas camadas, ele combinava diversas esferas de realidade e abstração. Dessa maneira, ele ampliava seu imaginário, abrigando também os mais diferentes tipos de criaturas. Desde 1920, o tema do anjo — figuras celestes aladas, de formas antropomórficas — aparece repetidas vezes em sua obra.

A partir de 1938, ele criou uma série avulsa de mais de 40 representações de anjos. Neles, o artista sobrepunha traços humanos e sobre-humanos, definindo-os nos títulos como inacabados, feios ou esquecidos. Nesse campo de transição existencial entre o humano e o sobrenatural, o estado angelical completo ainda não havia sido alcançado.

Serviço

Paul Klee – Equilíbrio Instável | Centro Cultural Banco do Brasil
Curadoria: Fabienne Eggelhöfer
CCBB São Paulo: 13/02/2019 a 29/04/2019
CCBB Rio de Janeiro: 15/05/2019 a 12/08/2019
CCBB Belo Horizonte: 28/08/2019 a 18/11/2019
Entrada gratuita.

Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Rua Álvares Penteado, 112 – Centro, São Paulo, SP
Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô
(11) 3113-3651/3652 | Todos os dias, das  9h às 21h, exceto às terças
Acesso e facilidades para pessoas com deficiência | Ar-condicionado | Cafeteria e restaurante | Loja
Estacionamento conveniado: Estapar – Rua Santo Amaro, 272
Valor: R$ 15 pelo período de 5 horas (é necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB)
Traslado gratuito até o CCBB. No trajeto de volta, a van tem parada na estação República do Metrô.

ccbbsp@bb.com.br | http://bb.com.br/cultura |

CCBB São Paulo apresenta o projeto gratuito – Férias Musicais




Por Andréia Bueno



Em dezembro e janeiro, o Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo realiza o projeto Férias Musicais no CCBB que pretende aproximar movimentos artísticos da periferia com o polo cultural referência na cidade de São Paulo e no Brasil. Entre os músicos estão Coral La Cappella Divina, Associação Vocal Lírico Coraleste e artistas representantes do rap, como Fábio Brazza, Vulto e Negra Li

Coral La  Capella Divina (Foto: Divulgação)
Em dezembro serão duas apresentações diárias às 13h e às 19h, nos dias 13, 14, 20 e 21, do Coral La Cappella Divina, sob regência de Sergio Assumpção apresenta-se com a participação especial da Associação Vocal Lírico Coraleste, com o maestro Marcello Mesquita. No repertório, além dos temas tradicionais de Natal, Spirituals e um encerramento embalado com bases de rap.
Em janeiro, acontecem 4 apresentações com Fábio Brazza, um dos grandes nomes da cena atual do rap. Dois shows serão no Teatro do CCBB, nos dias 24 e 26 de janeiro e dois dias, 23 e 25 de janeiro, , às 19h, com batalhas de rap moderadas pelo artista, na frente do CCBB São Paulo. Compõe os músicos da batalha de rap, participantes de campeonatos que ocorrem em alguns pontos da cidade. Haverá prêmios aos vencedores como fones de ouvido e caixas de som.
Os shows do Fabio Brazza vão acontecer no Teatro do CCBB e terão duas participações especiais, no dia 24, às 19h, Vulto e no dia 26, , às 19h, Negra Li.
O Coral La Cappella Divina é formado por 6 sopranos, 6 contraltos, 4 tenores, 4 baixos e um tecladista acompanhador. Além de liderar o La Capella Divina, o maestro Sergio Assumpção é regente titular da Orquestra Filarmônica de São Caetano do Sul, do Coro do Colégio Visconde de Porto Seguro e professor de regência da FAAM. Mestre e Bacharel em música pela Universidade de São Paulo, estudou harmonia e contraponto com Orlando Marcos, composição com Willy Correia de Oliveira e regência com o maestro Aylton Escobar.
Associação Vocal Lírico Coraleste (Foto: Divulgação)
A Associação Vocal Lírico Coraleste tem 15 músicos e foi criado para fundar um Coral Lírico, na periferia da Zona Leste de São Paulo, cujo foco fosse excelência artística. O coral faz pesquisa e desenvolvimento de repertórios eruditos, clássicos, popular, sacros e óperas. Contemplando assim montagem de óperas, festividades de músicas em geral, concertos tradicionais e cênicos, entre outros. Esse grupo coral foi idealizado por Cristiane Mesquita, que somado ao sonho de outros artistas da região metropolitana de São Paulo tem aos poucos transformado o cenário musical da periferia da Zona Leste.
Serviço:
Férias Musicais no CCBB
Classificação indicativa: livre

Entrada Franca
Grade de programação:
Dezembro
Dias 13, 14, 20 e 21 de dezembro
Duas apresentações diárias, às 13h e às 19h 
Coral La Cappella Divina regência de Sergio Assumpção 
Associação Vocal Lírico Coraleste regência de Marcello Mesquita
Janeiro
Dia 23 e 25 de janeiro, às 19h – Batalhas de Rap
Dia 24 de janeiro, às 19h Fabio Brazza e Vulto
Local: Teatro
Dia 26 de janeiro, às 19h Fabio Brazza e Negra Li
Local: Teatro
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro. São Paulo –SP
Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô
(11) 3113-3651/3652 | Quarta a segunda, das 9h às 21h
Acesso e facilidades para pessoas com deficiência | Ar-condicionado | Cafeteria e Restaurante | Loja
Estacionamento conveniado: Estapar – Rua Santo Amaro, 272.
Traslado gratuito até o CCBB. No trajeto de volta, a van tem parada na estação República do Metrô.
Valor: R$ 15 pelo período de 5 horas.
É necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB.

III SPHarpFestival – Festival Internacional de Harpas no CCBB São Paulo




Por Andréia Bueno

De 22 a 25 de junho, sexta a segunda, o Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo apresenta o III SPHarpFestival – Festival Internacional de Harpas com vários números musicais durante o dia e um total de 12 apresentações de música popular, folclórica e erudita. Os eventos acontecem no teatro com entrada franca. Serão vários tipos de harpas: clássica, koto (japonesa), paraguaia e céltica. Algumas são elétricas, outras acústicas.

Foto: Divulgação
Entre os destaques internacionais estão dois paraguaios: Vivian Duré Prado que interpretará folclore latino-americano, música paraguaia e clássicos e Lucas Zaracho que é proveniente de uma longínqua cidade do 12º departamento de Ñeembacú. O harpista tem trilhado o caminho da arte com o projeto “Sonidos de la Tierra”. Há um argentino, Dario Andino que se apresenta com o grupo Yassi que traz 13 músicos, sendo 8 harpistas. O repertório é de MPB. 

Com influência japonesa, o Trio Kagurazaka é formado por Shen Ribeiro que toca flauta shakuhachi, Tamie Kitahara que toca koto e shamisen, tradicionais instrumentos de cordas do Japão, e Gabriel Levy no acordeom. Tamie Kitahara é japonesa, migrou para o Brasil em 1955. Em 1987, Shen Ribeiro foi morar por vários anos no Japão, onde estudou shakuhachi, instrumento de sopro oriental que vai tocar na apresentação.
Uma novidade deste ano é o espetáculo “O Retrato de Dorian Gray”, inspirada na estética da Belle Époque, com canções consagradas do rock. Toca nesse número a harpista Tatiana Henna com participações de Cristina Harumi (apresentação e bongô), Doug Almeida (violão), Nayane Spigoti (teclado) e Paulo Keller (vocais). A programação completa você encontra em www.bb.com.br/cultura.
Serviço:

III SPHarpFestival – Festival Internacional de Harpas

Entrada gratuita, com retirada de senha a partir de 1 hora antes do início das apresentações.

22 a 25 de junho, sexta a segunda 
Sexta, domingo e segunda: 13h, 15h e 18h
Sábado: 15h, 18h e 20h

Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Rua Álvares Penteado, 112 – Centro. São Paulo -SP

(Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô)

(11) 3113-3651/3652 | Quarta a segunda, das 9h às 21h


Divulgada programação completa do 7° Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo




Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo, Sesc SP e Consulado da Suíça em São Paulo apresentam Panorama com filmes e debates que mapeiam visões desse país através de sua produção cinematográfica

Por Andréia Bueno

Entre os dias 09 e 21 de maio, acontece na cidade de São Paulo a 7ª edição do Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo, uma parceria entre o Centro Cultural Banco do Brasil SP, o Sesc SP e o Consulado da Suíça em São Paulo.

Filme: Hafis & Mara, de Mano Khalil. Foto: Divulgação
Entre os destaques na programação está o documentário “Hafis & Mara”, do cineasta Mano Khalil, que virá ao Brasil para participar da abertura e também de dois debates realizados no CCBB, dia 10 de maio, às 18h30 e no CineSesc, dia 12 de maio, às 19h30.

Nesta edição, além do filme de abertura, o público terá acesso a mais de 15 longas-metragens, nos gêneros documentário e ficção, destaque para o inédito “Diário da Minha Cabeça” (Journal de Ma Tête), de Ursula Meier, vencedora do Urso de Prata no Festival de Berlim 2012 com o filme “Minha Irmã”; “O Som da Voz” (Der Klang der Stimme), de Bernard Weber, que recebeu o Prêmio do Público no 53º Solothurner Filmtage; “O Tribunal do Congo” (Das Kongo Tribunal),  dirigido por Milo Rau, que recebeu Menção Honrosa no DOK Leipzig, e “Sobre Ovelhas e Homens” (Des Moutons et des Hommes), de Karim Sayad, que o foi o filme vencedor do Prêmio do Júri no 53º Solothurner Filmtage; entre outros.

O Panorama também apresenta uma seleção especial de curtas-metragens, formada por oito títulos: “Rewind Forward”, “Between Lands”, “La Bataille de San Romano”, “Casa Son Duno”, “In Takt”, “Blind Date”, “Au large” e “Parzival”.

Confira abaixo a programação completa do Panorama no CCBB e CineSesc:

>> CINESESC
09 de maio (quarta-feira)
20h30 – HAFIS & MARA | Filme de Abertura + Debate com o diretor Mano Khalil
10 de maio (quinta-feira)
16h10 – A FÚRIA DE VER (La Fureur de Voir)
18h00 – EU NÃO TENHO IDADE (PARA TE AMAR) (Non Ho l’Età)
19h30 – AMARRADOS (Encordés)
21h30 – PARZIVAL (Parzival) + DIÁRIO DA MINHA CABEÇA (Journal de Ma Tête)
11 de maio (sexta-feira)
16h10 – AO LARGO (Au Large) + TELEVISÕES (Televisionen)
18h00 – SOBRE OVELHAS E HOMENS (Des Moutons et des Hommes)
19h30 – DEPOIS DA GUERRA (Dopo la Guerra)
21h30 – ENCONTRO ÀS CEGAS (Einfach So) + GOLIAS (Goliath)
12 de maio (sábado)
16h10 – EU SOU A GENTRIFICAÇÃO. CONFISSÕES DE UM CANALHA (Die Gentrifizierung Bin Ich. Beichte Eines Finsterlings)
18h00 – A BATALHA DE SÃO ROMANO (La Bataille de San Romano) + COPIAR COLAR DELETAR (Copy Paste Delete)
19h30 – HAFIS & MARA (Hafis & Mara) + Debate com o diretor Mano Khalil
21h30 – O TRIBUNAL DO CONGO (Das Kongo Tribunal)
13 de maio (domingo)
16h10 – EU NÃO TENHO IDADE (PARA TE AMAR) (Non Ho l’Età)
18h00 – DIÁRIO DA MINHA CABEÇA (Journal de Ma Tête)
19h30 – O SOM DA VOZ (Der Klang der Stimme)
21h30 – ENTRE TERRAS (Between Lands) + BEM-VINDO À SUÍÇA (Willkommen in der Schweiz)
14 de maio (segunda-feira)
16h10 – CASA SON DUNO (Casa Son Duno) + A FÚRIA DE VER (La Fureur de Voir)
18h00 – AO LARGO (Au Large) + TELEVISÕES (Televisionen)
19h30 – NO RITMO (In Takt) + SOBRE OVELHAS E HOMENS (Des Moutons et des Hommes)
21h30 – COPIAR COLAR DELETAR (Copy Paste Delete)
15 de maio (terça-feira)
16h10 – AMARRADOS (Encordés)
18h00 – BEM-VINDO À SUÍÇA (Willkommen in der Schweiz)
19h30 – EU SOU A GENTRIFICAÇÃO. CONFISSÕES DE UM CANALHA (Die Gentrifizierung Bin Ich. Beichte Eines Finsterlings)
21h30 – DEPOIS DA GUERRA (Dopo la Guerra)
16 de maio (quarta-feira)
16h10 – NO RITMO (In Takt) + A BATALHA DE SÃO ROMANO (La Bataille de San Romano) + CASA SON DUNO (Casa Son Duno) + ENCONTRO ÀS CEGAS (Einfach So) + ENTRE TERRAS (Between Lands) + REBOBINAR O FUTURO (Rewind Forward)
18h00 – GOLIAS (Goliath)
19h30 – PARZIVAL (Parzival) + DIÁRIO DA MINHA CABEÇA (Journal de Ma Tête)
21h30 – O SOM DA VOZ (Der Klang der Stimme)
>> CCBB SP
09 de maio (quarta-feira)
17h00 – TELEVISÕES (Televisionen)
19h30 – A FÚRIA DE VER (La Fureur de Voir)
10 de maio (quinta-feira)
15h00 – PROGRAMA DE CURTAS I *
16h30 – EU NÃO TENHO IDADE (PARA TE AMAR) (Non Ho l’Età)
18h30 – HAFIS & MARA (Hafis & Mara) + Debate com o diretor Mano Khalil
11 de maio (sexta-feira)
15h00 – EU SOU A GENTRIFICAÇÃO. CONFISSÕES DE UM CANALHA (Die Gentrifizierung Bin Ich. Beichte Eines Finsterlings)
17h00 – ANIMAIS (Tiere)
19h30 – SOBRE OVELHAS E HOMENS (Des Moutons et des Hommes)
12 de maio (sábado)
15h00 – BEM-VINDO À SUÍÇA (Willkommen in der Schweiz)
17h00 – O SOM DA VOZ (Der Klang der Stimme)
19h00 – BE’ JAM BE ESSE CANTO NUNCA TERÁ FIM (BE’ JAM BE et Cela n’Aura pas de Fin)
13 de maio (domingo)
15h00 – PROGRAMA DE CURTAS II **
16h30 – GOLIAS (Goliath)
18h30 – DEPOIS DA GUERRA (Dopo la Guerra)
14 de maio (segunda-feira)
17h00 – PROGRAMA DE CURTAS I *
19h00 – AMARRADOS (Encordés)
16 de maio (quarta-feira)
17h00 – EU SOU A GENTRIFICAÇÃO. CONFISSÕES DE UM CANALHA (Die Gentrifizierung Bin Ich. Beichte Eines Finsterlings)
19h30 – DIÁRIO DA MINHA CABEÇA (Journal de Ma Tête)
17 de maio (quinta-feira)
15h00 – TELEVISÕES (Televisionen)
17h00 – EU NÃO TENHO IDADE (PARA TE AMAR) (Non Ho l’Età)
19h30 – A FÚRIA DE VER (La Fureur de Voir)
18 de maio (sexta-feira)
15h00 – AMARRADOS (Encordés)
17h00 – HAFIS & MARA (Hafis & Mara)
19h30 – O SOM DA VOZ (Der Klang der Stimme)
19 de maio (sábado)
15h00 – PROGRAMA DE CURTAS II **
17h00 – ANIMAIS (Tiere)
19h00 – BEM-VINDO À SUÍÇA (Willkommen in der Schweiz)
20 de maio (domingo)
15h00 – BE’ JAM BE ESSE CANTO NUNCA TERÁ FIM (BE’ JAM BE et Cela n’Aura pas de Fin)
17h00 – GOLIAS (Goliath)
19h00 – DIÁRIO DA MINHA CABEÇA (Journal de Ma Tête)
21 de maio (segunda-feira)
17h00 – DEPOIS DA GUERRA (Dopo la Guerra)
19h30 – SOBRE OVELHAS E HOMENS (Des Moutons et des Hommes)
* PANORAMA DE CURTAS I:
REBOBINAR O FUTURO (Rewind Forward), ENTRE TERRAS (Between Lands), NO RITMO (In Takt), CASA SON DUNO (Casa Son Duno) e A BATALHA DE SÃO ROMANO (La Bataille de San Romano)
** PANORAMA DE CURTAS II:
AO LARGO (Au Large), ENCONTRO ÀS CEGAS (Einfach So) e PARZIVAL (Parzival)


A 7ª edição do Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo será exibida no Cinesesc,de 09 a 16 de maio, e no CCBB SP, de 09 a 21 de maio, e terá mais duas itinerâncias em sua programação, uma no Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília (CCBB DF), de 22 de maio a 10 de junho e outra no Rio de Janeiro, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB RJ), de 30 de maio a 16 de junho.

SERVIÇO | 7º PANORAMA DO CINEMA SUIÇO CONTEMPORÂNEO

>> CineSESC
De 09 a 16 de maio.
Rua Augusta, 2075 | CEP.: 01413-000 | Cerqueira César
Tel.: (11) 3087 0500
Lugares: 273 lugares
Ingressos: R$12 (inteira), R$6 (meia), R$3,50 (credencial plena SESC)

Ingressos à venda nas Unidades do Sesc e no Portal https://www.sescsp.org.br
Prefira transporte público

>> Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
De 09 a 21 de maio. 
Rua Álvares Penteado, 112 | CEP 01012-000 | Cerqueira César
CineSESC
Rua Augusta, 2075 | CEP 01413-000 |
Tel.: 3087.0500
Lugares: 273 lugares
Ingressos: R$12 (inteira), R$6 (meia), R$3,50 (credencial plena SESC)

Ingressos à venda nas Unidades do Sesc e no Portal https://www.sescsp.org.br
Prefira transporte público
TEL.: (11) 3113 3652 | 3652
Ingressos: R$10,00 | R$5,00
Funcionamento: de quarta a segunda, das 9h às 21h.

Acesso e facilidades para deficientes físicos
Ar-condicionado
SAC 0800 729 0722 | Ouvidoria BB 0800 792 0088
Deficiente Auditivo ou de Fala 0800 729 0088
Estacionamento conveniado: Estapar Estacionamentos
Rua Santo Amaro, 272.
R$ 15,00 pelo período de 5 horas.
(Necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB)
Embarque e desembarque na Rua Santo Amaro, 272
Transporte gratuito até as proximidades do CCBB
No trajeto de volta, tem parada no Metrô República.
São Bento | Sé