Prefeitura de São Paulo promove Mês da Consciência Negra


Liniker e os Caramelows | Créditos: Divulgação


Um dos destaques do calendário integrado da cidade, o Agendão, do programa São Paulo Capital da Cultura, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, o Mês da Consciência Negra celebra a importância da cultura negra na formação do povo brasileiro e promove a reflexão da ancestralidade africana, fundamental para a identidade do país. Realizado entre os dias 01 e 30 de novembro, o evento conta com mais de 750 atividades, majoritariamente protagonizadas por artistas negros, entre encontros, shows, palestras, cinema, dança, circo, teatro, programação infantil, debates e roteiros de memória, realizadas em cerca de 130 pontos em todas as regiões da cidade.

O Dia da Consciência Negra, comemorado dia 20 de novembro, data da morte de Zumbi dos Palmares, é feriado municipal desde 2004 em São Paulo. As comemorações, no entanto, estendem-se por todo o mês em todas as regiões da cidade. Todas as coordenadorias de equipamentos da Secretaria Municipal de Cultura recebem atividades, que podem ser conferidas em casas de cultura, bibliotecas, teatros, centros culturais, salas de cinema do Circuito Spcine e também na plataforma de streaming Spcine Play.

Um palco especial na Praça da República, no Dia da Consciência Negra, recebe Jorge Ben Jor, a rapper Drik Barbosa acompanhada dos DJs KL Jay e Nyack e o Bloco Afirmativo Ilu Inã com a participação da cantora Tássia Reis e de Melvin Santhana. Ainda na região central, a programação ocupa espaços como a Biblioteca Mário de Andrade, Centro Cultural Olido, Capela dos Aflitos e Theatro Municipal de São Paulo; na zona leste, Casas de Culturas Hip Hop Leste, Itaim Paulista, Raul Seixas (Itaquera) e São Mateus; na zona norte, Centro Cultura da Juventude (CCJ) e Casa de Cultura Vila Guilherme – Casarão, zona oeste, Centro Cultural Tendal da Lapa e Teatro Cacilda Becker e zona sul, Casa de Cultura Hip Hop Sul, Centro Cultural do Grajaú, Centro de Culturas Negras do Jabaquara e Centro Cultural São Paulo.

O mês também é marcado pelo lançamento do Circuito Cineclubista de São Paulo, uma parceria da Spcine com as coordenadorias de centros culturais e teatros e casas de cultura, da Secretaria Municipal de Cultura. O projeto inicia-se com a inauguração da sala Cine Sabotage, dia 26, no Centro Cultural Grajaú, e estende-se por mais 34 espaços culturais em toda a cidade, a partir de dezembro.

Programação – A abertura do Mês da Consciência Negra aconteceu no dia 1º de novembro, no Centro de Culturas Negras do Jabaquara com atrações como o Baile de Sagatiba e shows do grupo Vitrolla 70 e dos cantores Walmir Borges, Wanessa Jackson e Grazzi Brasil. A programação conta ainda com um seminário, realizado entre 13h e 18h, que apresenta cinco painéis: “Políticas de Igualdade Racial”, “Masculinidades Negras”, “Culturas Afro: Samba de Roda, Candomblé e Capoeira”, “Suicídio na População Negra” e “Baianas do Acarajé”.

O Centro Cultural São Paulo reúne diversas linguagens culturais em sua programação temática. Entre as atrações musicais, o  rapper Bahia Hiran ao lado da cantora Majur, o show que inclui o sucesso “20ver(Dia 24, às 18h). Uma vivência de moda sobre joalheria afro-brasileira aborda a produção de acessórios do candomblé. A programação de dança recebe o espetáculo “Sobre o Sacrifício Ritual“, que fala da divinização dos reis africanos Uidá e Daomé. O novo projeto “Feminismo em Fricção“, com foco em discussões feministas, estreia com a intervenção artística “Sã da Cura ao Gozo“, da Capulanas Cia. de Arte Negra; seguida do debate “Mulheres Contra a Cultura da Violência“, com a historiadora da USP Suzane Jardim, a mestra em Antropologia Terra Johari e a arte educadora Gal Martins.

A programação da Biblioteca Mário de Andrade recebe a escritora ruandesa Scholastique Mukasonga, autora de livros como “A Mulher dos Pés Descalços” e “Nossa Senhora do Nilo“, (Dia 14, às 19h) entre outras atividades.

De 15 a 19 de novembro, a primeira edição do Fórum de Performances Negras de São Paulo reúne artistas de todo país para debater a representação e a representatividade negra em cena. Na abertura, show do grupo As Clarianas com participação da Nega Duda (15) no Centro Cultural Olido. A programação inclui diversas mesas, com temas como “Saberes e Experiências dos Artistas Negros – Campos de Atuação e Legitimidades” (17); apresentações de dança, como a do Grupo Cambaiá de Moçambique (18), no Centro de Referência da Dança; encontros; teatro; e shows, como da banda Aláfia no encerramento (19), também no C. C. Olido.

O rapper MV Bill se apresenta em três casas de cultura: Itaim Paulista (15), Parelheiros (16) e Hip Hop Sul (17), sempre às 19h. Em 29 anos de carreira musical, MV Bill lançou oito álbuns. No repertório do rapper, ator, cineasta e ativista social, estão canções como “Estilo vagabundo“, “Junto e Misturado” e “Um Só Coração“.

A atriz e cantora Negra Li apresenta o show de seu mais recente álbum, “Raízes“, produzido pela White Monkey Recordings, que conta com participações de Rael da Rima, Cynthia Luz, Gaab e Seu Jorge. O rapper Thaíde apresenta alguns dos maiores sucessos de sua carreira musical na Casa de Cultura Hip Hop Sul (17).

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No dia 20, Dia da Consciência Negra, um palco especial na Praça da República recebe artistas de diversas vertentes. O show “Essênc’Iyá“, do Bloco Afirmativo Ilu Inã, com a participação da cantora Tássia Reis e de Melvin Santhana, abre a programação com uma homenagem às grandes matriarcas negras. Na sequência, a rapper Drik Barbosa convida os DJs KL Jay e Nyack para juntos tocarem músicas de “Sobrevivendo no Inferno“, álbum clássico do Racionais MC’s. Jorge Ben Jor encerra as comemorações do dia no palco da República. A DJ Evelyn Cristina embala o público com seu “Balaio Groove” durante os intervalos das apresentações, que contam com Ana Paula Xongani como mestre de cerimônia.

Também no dia 20, entre 12h e 17h, a Casa de Cultura Raul Seixas dedica uma tarde inteira dedicada à programação infantil. Os palhaços do Circo Catappum, as intervenções com a artista Dúdú BadéDescobrindo Nossos Tesouros: Da África para o Brasil” e “Mulheres Negras“; os artistas do Circo de Ébanos e o projeto Samba das Pretas, com músicas clássicas e autorais, estão na programação.

Liniker e os Caramelows apresentam o show do disco “Goela Abaixo” em três datas e espaços diferentes: no Centro Cultural Grajaú (Dia 23, às 20h. Grátis), no Centro Cultural Vila Formosa (Dia 24, às 20h. Grátis) e no Centro Cultural São Paulo (Dia 28, às 21h. R$ 40). O Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes recebe a funkeira Jojo Todynho e Lauro Pirata, que promovem o Baile Funk Consciência Negra (Dia 23, às 18h).

O rapper Emicida lança o seu novo projeto de estúdio, “AmarElo“, concebido para exaltar as coisas simples da vida e a grandeza da humanidade, em dois shows (às 18h e às 21h), no Theatro Municipal (27). Os ingressos custam de R$ 10 a R$ 50 e as vendas começam no 08, pelo site theatromunicipal.org.br e na bilheteria do Theatro Municipal.

O Departamento do Patrimônio Histórico realiza três atividades especiais dentro do eixo Memória Paulistana. No Centro de Culturas Negras, ocorre atividade “Patrimônio em Debate” (Dia 23, às 14h). Na região central da cidade, foram programados dois roteiros de Memórias Negras, ambos com mediação do jornalista e escritor José Abílio Ferreira.

A Spcine, empresa de cinema e audiovisual de São Paulo, dedica uma programação especial ao Mês da Consciência Negra. A plataforma de streaming Spcine Play exibe mostra de curtas e longas-metragens, realizada em parceria com a Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro. Os filmes podem ser acessados em http://www.spcineplay.com.br/. Já as salas do Circuito Spcine apresentam “O Caso do Homem Errado” (2018), de Camila de Moraes. O documentário relembra o caso do operário negro assassinado pela polícia militar na década de 1980. O Festival Mix Brasil, tanto nas salas do Circuito como no Spcine Play, exibe produção contemporânea de jovens realizadores negros. A programação pode ser acessada pelo site http://www.circuitospcine.com.br/.

No dia 26, a Spcine lança, em parceria com as coordenadorias de centros culturais e teatros e casas de cultura da Secretaria Municipal de Cultura, o Circuito Cineclubista de São Paulo. A inauguração da sala Cine Sabotage no Centro Cultural Grajaú marca a estreia do projeto, que a partir de dezembro implementa mais cineclubes em 34 espaços culturais em toda a cidade.

Exposição “Olhares Artesanais” estreia no Centro Cultural São Paulo


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Há mais de uma década o Cidade Invertida, grupo que reúne fotógrafos, educadores e artistas, investe em ações culturais relacionadas à imagem, buscando despertar em seu público um olhar mais criativo e consciente em relação às imagens que nos cercam cotidianamente.

Na exposição “Olhares Artesanais”, a equipe composta por Adelino Matias, Anna Clara Hokama, Andre Solnik, Gustavo Falqueiro, Marcella Marigo, Mauricio Sapata e Ricardo Hantzschel, concebe sua versão imagética da região do Porto de Santos/SP utilizando câmeras manualmente construídas, ou pinhole. Esses dispositivos ópticos são construídos com latas, caixas, ou qualquer aparato vedado à luz, que recebe um furo de agulha em um de seus lados, permitindo a formação de imagens em seu interior, sem a necessidade de lentes.

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Em cartaz no Centro Cultural São Paulo, a exposição é resultado de dois anos de trabalho em equipe, que, embora voluntariamente inserida na cultura digital, valoriza também o tempo como parceiro, mergulhando numa fotografia lenta, incerta e experimental que começa no projeto da câmera e se estende até a revelação química da imagem.

O consagrado artista luso-brasileiro Fernando Lemos, assina um dos textos da mostra, que conta com 38 fotografias impressas em papel fine art em tamanhos variados, sob curadoria de Ricardo Hantzschel. Complementa o trabalho um livro com 48 páginas, representando todo o conteúdo da exposição.

Tanto o processo de captação quanto a edição final das imagens, foram realizados em conjunto pelos profissionais envolvidos no projeto, contemplado pelo 1º Edital de Apoio à Criação e Exposição Fotográfica da Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo. Ele ocupará parte do espaço expositivo do Centro Cultural São Paulo (CCSP), no Piso Flávio de Carvalho (fundos), ao lado de mais três exposições: Cores Nyotas, Idílio e Poéticas Visuais.

A exposição terá sua abertura no dia 15 de Junho, às 15h, e vai até o dia 11 de agosto.

SERVIÇO

Local: Centro Cultural São Paulo – Piso Flávio de Carvalho

Endereço: Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso – São Paulo

Telefone: (11) 3397-4002

Abertura: Dia 15 de junho, às 15h

Quando: 15 de junho a 11 de agosto.

Horário: Terça a sexta, das 10h às 20h – Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Site: www.centrocultural.sp.gov.br

Exposição mostra universo gamer e relação entre jogos e indivíduo


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A 23ª edição do Cultura Inglesa Festival apresenta mais uma exposição inédita. De 24 de maio a 16 de junho, no Centro Cultural São Paulo, a exposição imersiva “I, Game: Interpretar, Investigar, Imaginar”, convida os visitantes a brincar a partir de experiências lúdicas e interativas nas quais será possível conhecer a história, a riqueza e a inteligência existentes por trás do desenvolvimento dos videogames e sua influência na cultura pop. A programação de games ainda conta com a mostra de cinema “Heróis Britânicos”, experimentação de jogos Xbox One e Playstion 4, workshops de “Game Design: A Prática de Fazer Jogos” e “Criação de Personagens Femininas”, e o debate “Panorama e Perspectivas do Mercado de Games”.

I, Game: Interpretar, Investigar, Imaginar

Com curadoria de Flávia Gasi e Pablo Miyazawa, a exposição vem com a proposta de demonstrar como o atual momento dos videogames foi alcançado, como é criado esse mundo imaginário e a interação do indivíduo com esse universo. A exposição é dividida em três partes, inspiradas nas três relações que o indivíduo estabelece diante de cada jogo: Investigar, Interpretar e Imaginar. “Mais do que contar a história dos games, queremos falar também sobre o impacto do simples ato de jogar. Como o jogo nos causa efeitos e reações que não são percebidos, o que significa para o seu corpo e sua mente?”, revela Flávia. “Os videogames representam um mundo infinito de referências e conexões. Além de contextualizar a importância atual dos videogames, a exposição também reforça o impacto inestimável do Reino Unido na maneira como jogamos hoje em dia” complementa Pablo.

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INVESTIGAR

O game é um sistema composto por regras, objetivos definidos e interações, e todo jogo funciona como uma espécie de labirinto, um chamado para ser desvendado. Na seção Investigar, o visitante poderá entender como os games podem aprimorar nossa capacidade de encontrar caminhos, explorar soluções e resolver problemas.

Neste núcleo da exposição, são abordadas as várias dimensões que compõem os jogos: as diferentes plataformas e tipologias usadas nos jogos, uma linha do tempo com as interfaces e suas inovações, assim como a evolução gráfica e estética que influenciam a cultura pop e do entretenimento.

Dentro de uma linha do tempo que analisa a evolução tecnológica dos games, a exposição apresenta uma coleção histórica de controles que reúne desde os utilizados nos primeiros vídeogames até os consoles mais atuais. Outra seção vai proporcionar uma amostra clara sobre os tipos de plataformas e a evolução gráfica dos videogames, com uma seleção de 25 jogos britânicos clássicos, separados por ano de lançamento.

Em uma instalação interativa, o universo de investigação, tradicional tanto nos jogos analógicos quanto digitais britânicos, será representado por uma grande tela em que o visitante será convidado a resolver a cena de um crime.

IMAGINAR

Jogar é imaginar e criar mundos. Na seção Imaginar, o visitante pode conhecer games de mundo aberto que dão asas à imaginação do jogador, descobrir e mergulhar nos diferentes universos dos games britânicos de exploração.

Como o cérebro se comporta diante das mais diversas etapas de um jogo? Um dos destaques da exposição, a Experiência Cerebral é uma instalação inspirada no formato Arcade dos videogames dos anos 1980/90 e que mostra as reações do cérebro diante de cada estímulo.

A imaginação é também um componente essencial dos jogos em estilo Sandbox, tipo de game em que o jogador pode modificar o mundo virtual de acordo com sua vontade, com liberdade e limitações mínimas. Por isso a exposição traz uma instalação interativa, com conteúdo de vídeo mapeado em que o público pode moldar um universo de areia, criando infinitas paisagens numa estética topográfica colorida.

INTERPRETAR

Interpretar um personagem é parte essencial do game, e torna o jogo um laboratório de misturas, escolhas e possibilidades de ser, revelando uma forma de escapismo e libertação da mente que poucas atividades conseguem provocar. Na seção Interpretar, o visitante é convidado a uma imersão completa no universo onírico dos games.

Nesta área, instalações permitem ao público vivenciar papéis e escolher caminhos, conhecendo melhor sobre o universo do Role-Playing Game e do Cosplay, em que o jogador é convidado a interpretar personagens inspirados em heróis clássicos britânicos como Sherlock Holmes, Lara Croft, James Bond, Tracer.

Desenvolvido especialmente pelo programador Rogério Gasi e pelo artista Renato Marsolla para o 23º Cultura Inglesa Festival, “O Reino de Fadas” é um jogo em estilo arcade e no qual o visitante toma decisões sobre o modo como os personagens agem, podendo assim, modificar o curso da história.

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OUTRAS ATIVIDADES DO UNIVERSO GAMER

Além da exposição “I, Game: Interpretar, Investigar, Imaginar”, o 23º Cultura Inglesa Festival promove uma extensa programação de atividades paralelas que incluem mostras de cinema, oficinas, um debate e a degustação de jogos de diferentes consoles.

Mostra Heróis Britânicos

A mostra “Heróis Britânicos”, realizada em parceria com a Spcine, terá exibição de filmes clássicos com personagens britânicos que conectam o mundo dos games com o das telonas, em uma oportunidade única de conhecer ou rever estes filmes em uma sala de cinema. São 9 filmes com exibições entre 24 e 26 de maio no Centro Cultural São Paulo.

Na sexta-feira, o “Excalibur Day”, com três obras que trazem as clássicas lendas do Rei Arthur: Lancelot, o primeiro cavaleiro (1995), Rei Arthur (2004) e Rei Arthur – A lenda da espada (2017). No sábado, o “Lara Croft Day” apresenta três versões distintas de Lara Croft, a heroína britânica dos games: Lara Croft: Tomb Raider (2001), Lara Croft: Tomb Raider – A origem da vida” (2003) e Tomb Raider: A origem (2018). E no domingo, o Festival apresenta o “Detective Day”, com três filmes clássicos britânicos de detetive: O enigma da pirâmide (1985), Sherlock Holmes (2009) e Os 7 suspeitos (1985). A retirada gratuita de ingressos acontece a partir de meia hora antes da primeira sessão de cada dia – um ingresso por pessoa.

Experimentação de games

No final de semana dos dias 1 e 2 de junho e 8 e 9 de junho, no Piso Flávio de Carvalho, os visitantes poderão experimentar games icônicos. No local, a cada fim de semana quatro displays vão oferecer, gratuitamente, a possibilidade de conhecer diferentes jogos que marcaram a história dos videogames, dos consoles Xbox e Playstation. Os jogos estarão disponíveis das 10h às 18h, gratuitamente e por ordem de chegada. A classificação é livre.

Nos dias 01 e 02 de junho o Xbox One ocupa o espaço com o clássico Banjo-Kazooie, do estúdio britânico Rare, e que completou 20 anos em 2018. Premiado e sucesso de crítica e público, com mais de 2 milhões de cópias vendidas nos Estados Unidos, o jogo é reconhecido por seus detalhes gráficos, som e intricado design de níveis.

O visitante também poderá dirigir pelas estradas britânicas em Forza Horizon 4, jogo de corrida que tem a Grã-Bretanha como cenário. Também será possível encarar a dificílima Premier League, o campeonato britânico de futebol, no Pro-Evolution Soccer 2019.

Já nos dias 08 e 09 de junho é a vez do Playstation 4, os gramados britânicos ficam livres para quem quiser jogar a Premier League, desta vez no Fifa 2019 (Playstation 4).

Debate e workshops

No dia 15 de junho acontece o workshop de “Game Design: A Prática de Fazer Jogos”, das 14h às 16h, ministrada por André Asai, e que propõe uma vivência prática no fazer de jogos analógicos. Com foco no game design, os alunos vão aprender os elementos que compõem um jogo, como regras, mecânicas, temas e tipos de desafios, e como eles formam os diferentes formatos de jogos, como board games, escape rooms, RPGs e videogames.

Ainda no sábado, dia 15, às 17h30, será realizado o debate “Panorama e Perspectivas do Mercado de Games”, com participação de Giulia Yamasaki, Thiago Adamo, Felipe Trezza, Fernando Chamis, Barbara Gutierrez. O curador Pablo Miyazawa será o mediador do debate, que vai trazer desenvolvedores de diferentes áreas da criação de games, além de representantes da indústria e da mídia especializada para discutir o panorama atual do mercado de jogos eletrônicos, o que interessa e engaja o público, e quais as perspectivas promissoras para desenvolvedores e para jovens interessados em seguir carreira na estimulante indústria dos games.

Já no dia 16 de junho acontece o workshop de “Criação de Personagens Femininas”, das 14h às 18h, ministrada por Flávia Gasi e Giulia Yamasaki, em que o público poderá debater sobre o que significa diversidade e como incorporar isso em suas personagens. Dividido em dois momentos, o workshop pretende expor as nuances da Jornada da Heroína e como ela pode ser aplicada para personagem diversas. Na segunda etapa, prática, serão formadas duplas com foco em ouvir e conhecer o outro, e elaborar um personagem a partir dessa troca.

Serviço
23º Cultura Inglesa Festival: de 24 de maio a 16 de junho de 2019
Entrada Gratuita
Mais informações no site: www.culturainglesasp.com.br/festival

EXPOSIÇÃO INTERATIVA “I, GAME: INTERPRETAR, INVESTIGAR, IMAGINAR”
Data: 24 de maio a 16 de junho
Horário: De terça a sexta das 10h às 20h. Aos sábados, domingos e feriados das 10h às 18h
Local: Piso Flávio de Carvalho – Centro Cultural São Paulo – Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso
Classificação: Livre
Idioma: Português e Inglês
Estacionamento: Não
Acessibilidade para cadeirantes: Sim

MOSTRA HERÓIS BRITÂNICOS
Data: 24 a 26 de maio
Local: Centro Cultural São Paulo – Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso
Capacidade do local: 99 pessoas por sala
Acessibilidade para cadeirantes: Sim
Entrada gratuita: Retirada de ingressos a partir de meia hora antes do início da primeira sessão do dia (sujeito a lotação)
Sala Lima Barreto: Horários às 14h30, 17h e 19h30
Sala Paulo Emílio: Horários às 15h, 17h30 e 20h

EXPERIMENTAÇÃO DE JOGOS
Xbox
Data: Sábado e domingo, 01 e 02 de junho
Local: Piso Flávio de Carvalho – Centro Cultural São Paulo – Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso
Horário: das 10 às 18h
Classificação Livre
Participação gratuita, por ordem de chegada – sujeito a lotação
Jogos:
– Banjo-Kazooie
– Pro-Evolution Soccer 2019 (Campeonato Inglês)
– Forza Horizon 4

Playstation
Data: Sábado e domingo, 08 e 09 de junho
Local: Piso Flávio de Carvalho – Centro Cultural São Paulo – Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso
Horário: das 10 às 18h
Classificação Livre
Participação gratuita, por ordem de chegada – sujeito a lotação
Jogo: FIFA 2019 com times do campeonato britânico

WORKSHOPS
Game Design: A Prática De Fazer Jogos
Data: Sábado, 15 de junho
Local: Sala de Debates – Piso Caio Graco – Centro Cultural São Paulo – Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso
Horário: das 14h às 16h
Capacidade: 60 lugares
Ministrante: André Asai
Ingressos serão distribuídos a partir de 1 hora antes do início da atividade, no próprio local.

Criação De Personagens Femininas
Data: Domingo, 16 de junho
Horário: das 14h às 18h
Local: Sala de Debates – Piso Caio Graco – Centro Cultural São Paulo – Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso
Capacidade: 60 lugares
Ministrantes: Flávia Gasi + Giulia Yamasaki
Ingressos serão distribuídos a partir de 1 hora antes do início da atividade, no próprio local.

DEBATE
Panorama e Perspectivas do Mercado de Games
Sábado, 15 de junho
Horário: das 17h30 às 19h15
Local: Sala Paulo Emilio – Centro Cultural São Paulo – Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso
Capacidade: 99 lugares
Mediador: Pablo Miyazawa
Participantes: Giulia Yamasaki, Thiago Adamo, Felipe Trezza, Fernando Chamis, Barbara Gutierrez
Ingressos serão distribuídos a partir de 1 hora antes do início da atividade, na bilheteria da Spcine

7 lugares culturais para visitar em São Paulo


Créditos: Divulgação


A cidade de São Paulo, entre outras coisas, também é repleta de pontos turísticos culturais para conhecer. Seja você paulistano ou não, visitar alguns desses lugares sempre é garantia de um bom passeio! A seguir, listamos 7 lugares culturais para você conhecer!

Centro Cultural São Paulo

Créditos: Ana Claudia Schad

Localizado ao lado da Estação Vergueiro do Metrô, o espaço conta com espetáculos e cursos culturais multidisciplinares, além da Coleção de Arte da Cidade, a Discoteca Oneyda Alvarenga, a coleção da Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade, o Arquivo Multimeios e um conjunto de bibliotecas, tudo com preços bem acessíveis.

Endereço: Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso, São Paulo – SP

Galeria do Rock

Créditos: Divulgação

No centro da cidade, o espaço é uma verdadeira mistura de estilos, arte e música, parada obrigatória para todo jovem que gosta de produtos com a marca da sua banda favorita. Tente resistir a sair de lá sem levar pelo menos uma camiseta personalizada!

Endereço: Av. São João, 439 – República, São Paulo – SP

Galeria Vermelho

Créditos: Edouard Fraipont

A Galeria Vermelho conta com exposições, possui uma sala de cinema com exposições de videoarte e promove, todo ano, o evento “Verbo”, voltado à performance, além de estar ligada à editora de livros Tijuana. A galeria localiza-se, ainda, próxima ao restaurante “Sal Gastronomia” e também o pub Admirals Place.

Endereço: R. Minas Gerais, 350 – Higienópolis, São Paulo – SP

Pinacoteca do Estado

Créditos: Isabella Matheus/Divulgação

O museu de artes visuais é parada obrigatória para quem quer conhecer melhor a cidade. O museu reúne obras desde o século XIX até as mais contemporâneas e é o mais antigo de São Paulo. Está instalada no antigo edifício do Liceu de Artes e Ofícios, projetado no final do século XIX pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo.

Endereço: Praça da Luz, 2 – Luz, São Paulo – SP

Instituto Tomie Ohtake

Créditos: Divulgação

Localizado em Pinheiros, é considerado referência na arte contemporânea. O local chama a atenção pelo projeto arquitetônico feito por Ruy Ohtake. E ainda, dentro do Instituto, você pode dar uma passadinha no buffet super completo do Restaurante Santinho.

Endereço: Rua Coropé, 88 – Pinheiros, São Paulo – SP

Centro Cultural Banco do Brasil

Créditos: Robrigo Becker/Divulgação

O CCBB encontra-se na região central de São Paulo, em um ponto onde carros não são permitidos de circularem pelas ruas e prédios antigos predominam. Nele, você pode conferir exposições, dança, música, cinema, teatro e literatura. Dentro do estabelecimento também há uma lojinha, uma cafeteria e um auditório.

Endereço: R. Álvares Penteado, 112 – Centro, São Paulo – SP

Casa das Caldeiras

Créditos: Divulgação

Localizada na região da Barra Funda, a Casa das Caldeiras chama atenção já à primeira vista com suas chaminés de tijolinhos que funcionavam na época em que a Casa fazia parte das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo na década de 1920. O prédio foi tombado em 1986, e agora funciona como reduto para eventos e principalmente atividades culturais, em sua maioria, gratuitos, que acontecem todos os finais de semana.

Endereço: Avenida Francisco Matarazzo, 2000, São Paulo, SP

Não perca a oportunidade de visitar esses pontos culturais de São Paulo!

Peça de Plínio Marcos segue em cartaz no Centro Cultural São Paulo




Além do espetáculo, haverá mesa de debates e lançamento de um documentário sobre os 50 anos da primeira montagem

Por Andréia Bueno
Montada apenas três vezes, todas dirigidas pelo saudoso João das Neves (1935-2018), a peça Jornada de um Imbecil até o Entendimento, de Plínio Marcos (1935-1999), ganha nova encenação, com direção de Helio Cicero. O espetáculo segue em cartaz no Centro Cultural São Paulo (CCSP) – Espaço Cênico Ademar Guerra até 16 de dezembro. O elenco é formado por Jairo Mattos, Fernando Trauer, Fernanda Viacava, Rogério Brito e Douglas Simon, além do próprio diretor.
Foto: Priscila Prade

A comedia circense narra as articulações e malandragens de seis vagabundos – Mandrião, Teco, Manduca, Popô, Pilico e Totoca – que sobrevivem pedindo dinheiro nas ruas e becos de uma cidade grande. Apenas Mandrião e Pilico têm chapéus para pedir esmolas, sendo que o primeiro com a ajuda do Teco, uma espécie de secretário, contrata – ou praticamente escraviza – os demais pedintes, respaldados por uma falsa crença criada por um deles.
Mandrião e Teco armam um plano para acabar com Pilico, porque eles descobrem que o concorrente estaria tentando trazer os outros pedintes para seu lado. No meio dessa disputa, os empregados Manduca, Popô e Totoca analisam as vantagens que vão ganhar ao se aliar a cada um desses dois lados.
A encenação caracteriza todos os personagens como palhaços e explora a linguagem do realismo fantástico. “Esta é uma forma de homenagear Plínio Marcos, porque, antes de mais nada, ele era um palhaço. A linguagem clownesca está na estrutura do texto, com as características clássicas do universo clown, no qual as duplas aparecem com suas figuras típicas e referências. A opção pelo realismo fantástico do diretor Helio Cicero foi feita porque a única forma de contar essa história é através da poesia, já que a realidade é tão crua e dura e se supera a cada dia”, revela o ator e idealizador do espetáculo Fernando Trauer.
A própria realidade brasileira atual serviu como fonte de inspiração. “As referências são diárias sobretudo em época de eleições: a história recente do país, os conchavos políticos, o Poder Judiciário, a dominação religiosa, a nossa São Paulo brasileira de tanta miscigenação, sujeira e belezas misturadas, a pobreza e as riquezas antagônicas. Além disso, adotamos a palhaçaria com suas referências clássicas, o universo do artista das ruas e a análise do indivíduo social e suas mazelas e belezas que o fazem humano”, comenta Trauer.
A montagem é ambientada em uma estação de trem abandonada, com trilhos disformes que levam a diferentes caminhos – esta é uma forma de homenagear João das Neves e seu maior espetáculo, O Último Carro.
Foto: Priscila Prade
Indicada ao Prêmio Molière em 1968, a montagem icônica de João das Neves para a obra aconteceu no teatro Opinião, no Rio de Janeiro, com Milton Gonçalves, Ary Fontoura, José Wilker, Denoy de Oliveira, Jorge Cândido e Teca Calazans no elenco. As outras duas encenações ocorreram em 1969, no Teatro Maria Della Costa, em São Paulo, e em 1970, no Teatro Arena, em Porto Alegre.
O espetáculo é uma atração do projeto Plínio Marcos, uma Realidade da São Paulo Brasileira, que ainda prevê bate-papos e ciclo de leituras. Uma mesa redonda (em data a ser definida) vai contar com participação de Maria Thereza Vargas, Alcir Pécora, Oswaldo Mendes e Kiko Barros. Na ocasião, também acontece o lançamento do documentário Jornada de um Imbecil, 50 anos de Entendimento, que comemora a primeira montagem da peça de Plínio Marcos. A peça de 1968, tinha Milton Gonçalves, Ary Fontoura, José Wilker, Denoy de Oliveira, Jorge Cândido e Teca Calazans, no elenco. O filme também marca a última entrevista dada pelo diretor João das Neves.
Serviço:
JORNADA DE UM IMBECIL ATÉ O ENTENDIMENTO 
Centro Cultural São Paulo (CCSP) – Espaço Cênico Ademar Guerra
Duração: 130 minutos. Gênero: Comedia. Classificação: 14 anos.
Ingressos: R$ 30 (inteira); R$15 (meia-entrada).
Temporada: até 16 de dezembro. Sextas e sábados, às 21h; domingos, às 20h.
CENTRO CULTURAL SÃO PAULO – Rua Vergueiro, 1000, Paraíso, São Paulo, SP.
Bilheteria: de terça a sábado, das 13h às 21h30; domingos, das 13h às 20h30. 
Vendas pelo site Ingresso Rápido (www.ingressorapido.com.br). 
Capacidade: 130 lugares. 
Informações: (11) 3397 4002.

Teatro: Nina, ou da fragilidade das gaivotas empalhadas




Por Leina Mara

Com texto de Maitéi Visniec e tradução de Clara Carvalho, o espetáculo “Nina, ou da fragilidade das gaivotas empalhadas” está em cartaz até dia 27 de setembro, no Centro Cultural de São Paulo – CCSP.
Foto: Leekyung Kim
No enredo, personagens do clássico “A Gaivota”, de Anton Tchekhov, se encontram em uma casa isolada pela neve. Treplev, um jovem escritor em conflito, é apaixonado por Nina, que por sua vez ama Trigorin. O desfecho trágico da peça russa é reescrita neste espetáculo, que se passa 15 anos depois dos eventos da trama original e é ambientado durante a Revolução Russa de 1917.
Com direção de Denise Weinberg e realizado pelo Coletivo Culturas em Movimento, o espetáculo é encenado pelos atores Edi Guimarães, Dinah Feldman, Francisco Brêtas e Gregory Slivar.
Serviço: 
Até 27 de setembro 
Centro Cultural de São Paulo – CCSP
Terças a quintas às 21h 
Espaço Ademar Guerra 
Endereço: Rua Vergueiro, 1000, Paraíso 
R$ 20,00
Telefone: 3397 4002