Última chamada: 5 eventos culturais em São Paulo somente essa semana




Por colaboradora Débora Blair

Ahh, São Paulo… Sempre nos surpreendendo com sua eterna e viva diversidade cultural – não existem gostos, idades ou gêneros que não se satisfaçam. Aqui você confere eventos culturais que acontecem somente essa semana na nossa metrópole. Escolha o seu – ou, melhor ainda, os seus – e aproveite!! 

1) Peça de Teatro: “Conselho de Classe” – 25/04, terça-feira, 20h

Apresentada pela primeira vez em 2014, mais de 30 mil pessoas já assistiram à peça que agora chega ao Itaú Cultural. A história se passa em uma reunião de conselho de uma escola pública do Rio de Janeiro; questões profundas em relação à educação no Brasil são trabalhadas. 
Onde: Itaú Cultural – Avenida Paulista, 149 – Estação Brigadeiro do metrô
Entrada: grátis – retirada de ingressos a partir de 1h antes do evento; público preferencial, 2h.
Reprodução / Internet
2) Festival Internacional de Harpas – II SPHarpFestival – de 26/04 a 30/04
Em sua 12ª edição, o SPHarpFestival reúne harpistas brasileiros e estrangeiros. Reconhecido internacionalmente, o evento conta com apresentações de diversos tipos de ritmos, desde samba até heavy metal.
Onde: Centro Cultural Banco do Brasil – Rua Álvares Penteado, 112, Centro – Estação Sé do metrô
Entrada: grátis – retirada de ingressos a partir de 1h antes do evento.
Programação completa: Centro Cultural Banco do Brasil
Reprodução / Internet
3) Orquestra: Especial Escola do Auditório – Formandos 2016 – 29/04, sábado, 20h
Os instrumentistas formados em 2016 pela Escola de Música do Auditório Ibirapuera se apresentam dia 29/04. 
Onde: Auditório Ibirapuera – Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n, Parque do Ibirapuera. 
Entrada: grátis – retirada de ingressos a partir de 1h30 antes do evento.
Reprodução / Internet
4) Festival Internacional de Documentários “É Tudo Verdade” – 26 a 30/04
A competição de filmes conta com três categorias: Internacional, Brasileira e Latino-americana, sendo esta última inédita. 
Onde: Itaú Cultural – Avenida Paulista, 149 – Estação Brigadeiro do metrô
Entrada: gratuita – retirada de ingressos a partir de 1h antes do evento; público preferencial, 2h.
Programação completa: Itaú Cultural
 Reprodução / Internet

5) Semana MáriOswald – 100 anos de uma amizade – 26 a 30/04
Os intelectuais modernistas Mário de Andrade e Oswald de Andrade são as estrelas de diversos eventos do CCSP na semana em que comemora-se o centenário da amizade entre essas personalidades. A programação conta com leituras, mesas de debate, conferências, exposições, mostras de filmes e peças de teatro. 
Programação completa: Centro Cultural São Paulo 
Onde: Centro Cultural São Paulo (CCSP) – Rua Vergueiro, 1000 – estação Vergueiro do metrô.
Entrada: gratuita – veja informações sobre a retirada de ingressos na página a programação
Reprodução / Internet

Trio paulistano – O Terno se apresenta dia 15/12 no CCSP




Por colaboradora Débora Blair 

Crédito: Divulgação

“O Terno” é um dos grandes nomes da música independente brasileira da atualidade. O trio de rapazes paulistanos formado em 2009 começou fazendo covers de bandas como “Os Mutantes”, “The Beatles” e “The Kinks” e em 2012 lançou seu primeiro álbum intitulado “66”, o qual rendeu ao grupo um enorme reconhecimento da mídia, da crítica e, claro, do público; mas não só de reconhecimentos verbais vive uma banda: O Terno venceu também no mesmo ano os prêmios “Melhor Clipe do Ano Multishow” e “Apoio MTV”. Em 2013 fizeram uma participação especial no álbum “Tribunal do Feicebuqui”, do grande Tom Zé. Com certeza, a banda caiu pra valer no gosto dessa autora que vos escreve!!

Com seu ritmo marcante de pop rock experimental influenciado por um mix de timbres sessentistas e modernistas, nossos meninos gravaram o álbum homônimo (O Terno) em 2014 e em 2016 foi a vez do CD “Melhor do que parece”. Participaram de grandes festivais como Lollapalooza Brasil 2015 e Primavera Sound Barcelona 2016, e seguem Brasil afora fazendo sucesso com sua música de qualidade e jeito de ser cativante.

Próxima quinta-feira, dia 15/12, o trio se apresentará no CENTRO CULTURAL SÃO PAULO, ou CCSP (Rua Vergueiro, 1000 – super pertinho do metrô Vergueiro). O show acontecerá na Sala Adoniran Barbosa às 18h30 – na verdade, esse é uma apresentação extra, já que a original do horário das 20h30 já lotou… E olha que a sala tem 622 lugares!!! Por isso, dica: corra logo no site Ingresso Rápido garantir sua entrada (que custa R$ 25,00) ou compre direto na bilheteria  – confira os horários de funcionamento no site do CCSP

Cia Teatro Balagan apresenta CABRAS




“Quem já encontrou cabra que fosse animal de sociedade?

Tal o cão, o gato, o cavalo, diletos do homem e da arte? ”

João Cabral de Melo Neto

Fotos de cena de Ale Catan
CABRAS – cabeças que voam, cabeças que rolam, novo espetáculo da Cia Teatro Balagan, estreia no dia 22 de janeiro, sexta-feira, às 21h, no Centro Cultural São Paulo. Na mesma noite haverá o lançamento do programa com a publicação do texto de Luís Alberto de Abreu que compõem a dramaturgia do espetáculo. A temporada segue em cartaz até 13 de março, sempre às sextas, sábados e domingos. 

CABRAS – cabeças que voam, cabeças que rolam tem como tema central a Guerra. Porém, a guerra que encontramos na nova criação da Cia Teatro Balagan transcende o confronto direto em campo de batalha, ela é sonhada, esperada, narrada, fazendo-se presente em outras dimensões da experiência humana. Não é a guerra dizimatória, mas aquela que pressupõe e mantém a relação com o Outro – o Inimigo –, e que está presente nas manifestações sagradas e nas festividades, como atos de constante resistência e criação.

A investigação das matérias cênicas que, a princípio partiu do Cangaço, dos movimentos de resistência ao Estado, das guerras não oficiais, intituladas como revolta, ou banditismo, sempre fortemente reprimidas, e que findaram em geral com a decapitação e exposição das cabeças de seus líderes, se delineou em torno da tríade Guerra-Festa-Fé, três aspectos intrínsecos de uma ação de resistência e luta, cujos desdobramentos suscitaram uma diversidade de temas que tecem e constituem o território do espetáculo: o inimigo, a vingança, os conflitos parentais, o nomadismo, a cerca, o ethos guerreiro, o valor da palavra, entre outros, abordados sob diversas perspectivas culturais.

Do cangaceiro e do samurai, da mitologia hindu e da indígena, da cabra de João Cabral e da cabra de Dionísio, do pandeiro e da rabeca, da dança dos caboclinhos e dos cantos das Caixeiras do Divino, dos estudos biomecânicos e dos arquétipos animais do Kempô compuseram-se os corpos que narram, bem como as crônicas narrativas que integram o espetáculo.

O espetáculo, do ponto de vista da linguagem, aprofunda a pesquisa da Cia Teatro Balagan em relação à narrativa e ao ator narrador, foco de investigação constante desde a fundação da companhia e presente nos espetáculos anteriores, como em Recusa (que estreou em outubro de 2012, em São Paulo e que, desde então, percorreu diversos festivais do país. Foi indicado a 13 prêmios e conquistou seis, entre eles o Shell de melhor direção – Maria Thaís – e melhor cenário – Márcio Medina) e Prometheus – a Tragédia do Fogo.

Cabras, então, é narrado, cantado, tocado e dançado por um bando. Bando de cabras, bando de dez atores – vinte pegadas de alpercatas – que migram constantemente, transitando entre diversas perspectivas e vozes narrativas. O coro se sobrepõe à noção de protagonista e nenhuma personagem se consolida se não como lugar, como uma perspectiva a ser habitada temporariamente. Assim cada ator, transita por tantos lugares quanto são as acepções dadas à própria palavra cabra. Cabra é o animal, é gente, é o homem, é a mulher, é bandido, é polícia, é diabo – origem de expressões (e mitos) populares como “cabra macho”, “cabra safado”, “cabra marcado”, “cabra da peste”, a “cabra cabriola”, “a puta cabra”. 

“Para nós o termo evoca a potêcia transgressora do próprio animal, que não respeita cercas, limites”, diz Maria Thaís.

A composição dramatúrgica, criada por Luís Alberto de Abreu e Maria Thaís, é formada por vinte pequenas crônicas escritas por Luís Alberto de Abreu, que foram organizadas no espetáculo em quatro partes, cada uma contendo cinco textos narrativos: Guerra, Fé, Festa e Fogo-Paz-Fogo.

Guerra – a guerra parental (em que as tensões entre grupos familiares, como um fogo de monturo que, aparentemente apagado, pode reacender-se ao menor vento), do ethos guerreiro, da arma que espera a hora que vai matar.

Guerra-Fé – é a guerra tal qual inscrita nos corpos marcados pela escravidão do negro, pela dizimação cultural do índio, pela submissão do mestiço, a persistir e revelar outras visões de mundos.

Guerra-Festa – que permite a inversão do mundo ou a criação de um mundo sem fronteiras no qual a dimensão simbólica e mítica da guerra, traduz-se em danças, poesias, músicas e vestimentas; e, finalmente,

Guerra – Fogo,Paz,Fogo – é a inevitável alternância entre guerra-paz-guerra, dos cabras “que não se  espantam com a aspereza das pedras”.

Resultado da pesquisa e do diálogo travado entre encenadora e dramaturgo, a dramaturgia tem como premissa uma organização não temporal, mas espacial – ou seja, cada narrativa é independente, é um lugar, um espaço em que se configura uma perspectiva, um território; e, a multiplicidade na natureza das vozes, através de crônicas nas quais os objetos, os seres, os animais e os humanos narram os acontecimentos, revelando diferentes perspectivas de mundo.

A escritura cênica em Cabras, como em todos os espetáculos da Balagan, se define a partir do espaço. A longa e profícua parceria entre Maria Thaís e Márcio Medina,  diretora e cenógrafo e figurinista da Cia, norteia as escolhas da encenação que diferencia, pelo uso de diversos elementos a composição de cada uma das quatro partes,  transformando o Lugar da cena.

Em Cabras o Lugar – formado por um piso-terra, o sol vermelho e um único tronco de árvore – adquire significados e se transforma a partir da presença dos atores, do desenho da cena, dos figurinos, objetos, instrumentos, do desenho da luz e do público, que é parte integrante da cena. São os espectadores, divididos em duas arquibancadas dentro do espaço cenográfico, que criam os limites e a zona de fronteira da encenação.

Os figurinos são cromaticamente diferenciados a cada bloco e se transformam através de sobreposições a uma roupa-base que remete à forma da calça usada no Cangaço, agregando a ela os aspectos dos guerreiros, religiosos ou traços animais, como a própria figura da cabra.

O repertório musical e sonoro foi investigado e praticado durante todo o processo de pesquisa e é o resultado do trabalho de muitas mãos – direção, atores, do músico Alício Amaral, que foi professor de rabeca durante todo o processo – e, na versão final do espetáculo, contou com a Direção Musical de DrMorris. A sonoridade, construída a partir de dois instrumentos principais – a voz e a rabeca – é formada por cantos tradicionais (Brasil, México), cantos que remetem ao Cangaço, além de músicas especialmente compostas para o espetáculo.

O Processo de pesquisa

A pesquisa e a construção do espetáculo foram realizadas no decorrer de dois anos e meio e viabilizadas fundamentalmente pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, que contemplou parte da pesquisa em sua 22ª e a etapa de conclusão do espetáculo na sua 26ª edições, além do edital Proac 08/2014, que possibilitaram no processo de investigação e criação o compartilhamento com o público – através de encontros com teóricos, pesquisadores e artistas, exibição de filmes, etc. – além da realização de oficinas, de uma viagem de campo à região fronteiriça dos estados de Minas Gerais, Bahia e Goiás e a realização de quatro versões experimentais do espetáculo, apresentadas no período de maio a novembro de 2015.

A CIA TEATRO BALAGAN

Balagan é uma palavra presente em diversos idiomas como o russo, o turco, o árabe e o hebraico e pode significar teatro de feira, baderna, bagunça ou confusão. Essas definições provocam o projeto artístico da Cia, na atitude criativa e aludem a vozearia, a coexistência – em fricção –  de múltiplas vozes.

Desde seu surgimento os trabalhos da Balagan assumem uma dimensão pedagógica que abrange artistas e espectadores na medida em que propõem longos períodos de pesquisa e experimentação, nos quais o trânsito entre a criação em sala de ensaio e os momentos de abertura pública conjugam dois pólos da prática cênica: o fazer e o ver. É neste trânsito que as perspectivas teatrais possíveis, suscitadas pelo contato artesanal com as matérias escolhidas, se revelam.

Em 1999, a Cia estreou seu primeiro espetáculo, Sacromaquia. Desde então foram criadas outras cinco obras: A Besta na Lua (2003/2004), Tauromaquia (2004/2005/2006), Západ – A Tragédia do Poder (2007), Prometheus – A Tragédia do Fogo (2011 – em repertório) e Recusa (2012 – em repertório). Os espetáculos mereceram indicações e premiações da crítica especializada,  circulando por todo o Brasil e, em 2014, a Cia Teatro Balagan foi reconhecida como  Patrimônio Cultural Imaterial da Cidade de São Paulo (junto a um conjunto de vinte e dois (22) teatros independentes da cidade) por suas atividades de valor cultural referencial para a construção da identidade paulistana.

Sugestão de Sinopse:

Nas vinte crônicas independentes que compõe CABRAS – cabeças que voam, cabeças que rolam, a GUERRA é o tema central. A vingança, o ethos guerreiro, o inimigo, os conflitos parentais, o nomadismo são narrados ou cantados por vozes humanas, de animais e, ainda, vozes de seres (a natureza, objetos), que revelam suas perspectivas, delimitam o território e a aventura de estar fora dele.

CABRAS – cabeças que voam, cabeças que rolam

Estreia em 22 de janeiro (convidados), sexta-feira, às 21h, no Centro Cultural São Paulo

Ficha Técnica:

Atores: 

André Moreira, Deborah Penafiel, Flávia Teixeira, Gisele Petty, Gustavo Xella, Jhonny Muñoz, Maurício Schneider, Natacha Dias, Val Ribeiro e Welligton Campos.

Direção Maria Thaís

Texto Luís Alberto de Abreu

Dramaturgia Luís Alberto de Abreu e Maria Thaís

Cenografia e Figurino Márcio Medina

Preparação Musical Direção Musical Dr Morris

Preparação Musical (Rabecas) Alício Amaral

Iluminação Aline Santini

Divulgação Adriana Monteiro

Fotos Alexandre Catan

Produção Géssica Arjona

Assistente de Direção Murilo De Paula

Assistente de Cenografia e Direção de Palco Marita Prado

Assistente de Figurino Thais Teresa Lacerda Franco

Montagem e Operação de Luz Michelle Bezerra

Técnico de Montagem Mateus Fiorentino Nanci

Assessoria Sonora (acústica) Kako Guirado

Design Gráfico Regina Cassimiro

Ilustrações Paloma Franca

Design da marca Cabras Pedro Matallo

Captação e Edição de Vídeo Fernando Bergamini

Assistentes de Fotografia Juliana Borghi e Renan Martins

Secretaria Danilo Correa

Estagiário Felipe Boquimpani

Apoio Produção Ana Chiesa Yokoyama

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Preparação Musical  e Corporal

Professor de Rabeca Alício Amaral

Pesquisa e Repertório Musical Atores (que participaram de todas as etapas de pesquisa e criação),  Alício Amaral e Maria Thaís

Composição Musical Alício Amaral, André Moreira, Deborah Penafiel, Dr Morris, Flávia Teixeira, Gisele Petty, Gustavo Xella, Jhonny Muñoz, Maria Thais, Maurício Schneider, Natacha Dias, Val Ribeiro e Welligton Campos.

Oficina de construção de Rabeca Mestre Sebastião Pereira

Oficina de Kinomichi Christiana Cavalcanti

Oficina Introdução à exploração do canto vibratório e Encontro com Maud Robart (outubro de 2014)

Preparação Kempô Alexandre Gusmão

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Cenário                

Himawari8 (árvore, banco de bambu e sol);

Marita Prado e Nilton Araujo (piso)

Figurino

Costureiras(o)  Antônia Soares da Cruz (couros), Benê Calistro, Célia Calistro, Cidinha Calistro (roupas de papel), Conceição Aparecida da Silva (hakamas), Judite de Lima e equipe – Dilma Tibiriça, Dirlene Emílio,  Maria Lúcia da Silva e Teresinha de Lima – (roupa base, roupa branca e vestido vermelho), Domingo Soriano Venialgo (reformas)

Tratamento  Cesar Rezende de Santana (envelhecimento); Leka Oliveira – Atelier Etno Botânica (tingimento roupas de barro) e  Tinturaria Jam (tingimento hakamas)

Adereços

Cabeças Juliana Notari  (com assistência de Fábio Supérbi ); Máscara de arame Renata Sandoval ; Máscara de gravetos Murilo De Paula; Boizinho – construído para o espetáculo Tauromaquia Heloísa Cardoso

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Palestras e Encontros  Eduardo Duwe, Jorge Mattar Villela, Mateus Araújo Silva, Mestre Zé de Vina e Murilo Carvalho

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Espaços de Apresentação (versões experimentais) Condomínio Cultural, Cia da Revista, Caçamba de Arte, Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes e Centro Cultural da Juventude.


Serviço:

CENTRO CULTURAL SÃO PAULO

Estreia e lançamento do programa do espetáculo com o texto de Luís Alberto de Abreu que compõe a dramaturgia de Cabras – cabeças que voam, cabeças que rolam.

Estreia em 22 de janeiro, sexta-feira, às 21h ( Para convidados)

Temporada: de 23/01 a 13/03/2016 – sexta e sábado às 21h e domingo às 20h

Rua Vergueiro, 1000 – ao lado da estação de metrô Vergueiro

Telefone  (011) 3397 4002  

DURAÇÃO: 120 minutos

RECOMENDAÇÃO ETÁRIA: 12 anos

No anexo da sala Adoniran Barbosa

CAPACIDADE: 80 pessoas

INGRESSO: R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 meia entrada

DIA PROMOCIAL – ingressos a R$ 3,00: 29/01/2016