Contação de histórias e sarau dão asas à imaginação dos pequenos na programação do SESC Santo Amaro




As famílias são convidadas durante os sábados para viajar nas histórias contadas pelos educadores e conhecer mais sobre a cultura indígena, seres fantásticos e a natureza. 

Por Andréia Bueno
A arte da Contação de Histórias, uma das práticas mais antigas que se tem conhecimento na história da humanidade, ganha três apresentações no Sesc Santo Amaro no mês de janeiro, sempre aos sábados, às 14h, no Espaço de Brincar. É uma oportunidade para unir toda a família e se divertir ouvindo os mais diversos contos que, especialmente este mês, utilizarão a natureza e as culturas brasileira e indígena para aguçar a imaginação do público e promover a troca de saberes, preservar as culturas, valores e difundir o conhecimento e pensamento crítico.
Contação: Mitos e Cantos Indígenas (Foto: Manui Opy)
E a primeira apresentação intitulada Viva as crianças! Histórias de Curumins, Ibejís e Guris será no dia 05, sábado, às 14h com o Núcleo Esporos. Trata-se de uma história em que as crianças são os personagens principais, com sua liberdade, esperteza e brincadeiras para soltar a imaginação e criar os mais diversos cenários fictícios. Os artistas se utilizam de instrumentos musicais e técnicas de linguagem corporal para prender a atenção dos pequenos e promover momentos de união e confraternização.
Contação: Viva as Crianças! Histórias de Curumins, Ibejís e Guris (Foto: Divulgação)
No dia 19, sábado, às 14h, é a vez do Grupo Manuí apresentar Mitos e Cantos Indígenas, ressaltando em grande parte os mitos e cantos das tradições Tupi-Guarani e Kamayurá, revelando o universo dos personagens folclóricos presentes na cultura brasileira como o Curupira e a Sereia Iara. A atividade visa intercalar a apresentação de músicas e contação de histórias para gerar interação com adultos e crianças, fazendo-os discutir sobre as etnias de origem Tupi a partir da proposta dos educadores.
E para encerrar a programação de contação de histórias, a Cia. Palavras Andantes adentra o Espaço de Brincar no dia 25, sexta-feira, às 14h para agitar o feriado que comemora o aniversário da cidade de São Paulo. Nesta roda de narrativas nomeada Um Mar de Histórias, o público vivenciará uma imersão nos mistérios que envolvem os mares, rios e lagos, mergulhando neste rico e curioso mundo de encantos. Os contadores vão levar as crianças a imaginar-se na beira de um rio, com cantigas e narrativas lúdicas que permitem a expansão da imaginação e criatividade, seja tocando, cantando ou apresentando brincadeiras populares, além de recursos como o teatro de sombras para contar porque a água do mar é salgada, ou o que é o reino das focas, ou ainda quem são os seres fantásticos que habitam o mundo que existe abaixo das águas, junto aos peixes, algas e as conchas do mar.
  Contação: Um Mar de Histórias (Foto: Divulgação)
A programação dos meses de janeiro e fevereiro seguem como opções culturais para unir crianças e adultos no Sesc Santo Amaro, neste período que, além de ser pré-escolar para as crianças, é também o momento de férias para muitos adultos, onde toda a família se reúne para aproveitar o verão. E essa proposta se intensifica na Ocupação: SarauZim, nos dias 12 e 26 de janeiro, sábados às 14h estendendo-se também para o mês de fevereiro, nos dias 9 e 23, sábados, também às 14h.
Esta ocupação terá a mediação do Coletivo Literário Mesquiteiros, que desenvolve há mais de 12 anos um trabalho com instituições educacionais e culturais, promovendo a apropriação dos espaços com arte criada pelo próprio público, que inclusive se tornará a principal atração do espetáculo.
  Ocupação SarauZIM  (Foto: Divulgação)
A criação de poemas, marchinhas e apresentações em geral, valorizando o improviso e a troca de ideias, será o eixo condutor das manifestações artísticas objetivadas pelo grupo. Iniciando por meio de um cortejo com megafone, apitos e instrumentos musicais, a atividade conduzirá crianças e adultos para a cantoria e declamação de poemas, gerando interação entre os participantes, e encerrará com uma grande ciranda de roda para que todos soltem sua criatividade e desenvoltura para dançar, pular e se divertir.
SERVIÇO

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E SARAU
Viva as crianças! Histórias de Curumins, Ibejís e Guris
Quando: 05/01, sábado
Horário: 14h
Local: Espaço de Brincar (térreo)
Classificação: Livre
Grátis
Mitos e Cantos Indígenas
Quando: 19/01, sábado
Horário: 14h
Local: Espaço de Brincar (térreo)
Classificação: Livre
Grátis
Um Mar de Histórias
Quando: 19/01, sábado
Horário: 14h
Local: Espaço de Brincar (térreo)
Classificação: Livre
Grátis
Ocupação: SarauZIM
Quando: 12 e 26 de janeiro e 9 e 23 de fevereiro, sábados
Horário: 14h
Local: Espaço de Brincar (térreo)
Classificação: Livre
Grátis

SESC SANTO AMARO
Bilheteria e horário da unidade: Terça a sexta, das 10h às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.
Endereço: Rua Amador Bueno, 505.
Acessibilidade: universal.
Estacionamento da unidade: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2,00 por hora adicional (Credencial Plena); R$ 12,00 a primeira hora e R$ 3,00 por hora adicional (outros).
Disponibilidade: 158 vagas para carros e 36 para motos. A unidade possui bicicletário gratuito.

By Kamy recebe exposição Chovendo Arte




Coletiva reúne artistas que trazem guarda-chuvas estampados por obras protagonizadas pela natureza, além de individual de Lelli de Orleans

Por Andréia Bueno
A By Kamy, antenada no mercado de arte, recebe a exposição coletiva Chovendo Arte, que acontece de 04 a 18 de outubro. O projeto, que tem curadoria do Sciacco Studio, escritório de arte localizado em São Paulo, reúne o trabalho de 13 artistas, entre eles: Lelli de Orleans e Bragança, Tuca Ahlin, Victor Chahin, Christine Drummond e Regina F. Helou. A exposição apresenta guarda-chuvas estampados com imagens de criações assinadas pelos participantes, além de exposição individual com mais de 20 telas da artista Lelli de Orleans e Bragança.
Guarda-chuvas estampados por obras de arte ( Foto: Divulgação)

O Sciacco Studio selecionou artistas com trabalhos relacionados à natureza e à Amazônia, apresentando peças com layout original, chamando a atenção para a urgência de assuntos relacionados ao meio ambiente, a preservação de matas nativas, as questões da sustentabilidade e a consciência necessária para a transformação de atitudes.
As peças, que variam de R$ 290 a R$ 330, estarão à venda para ao público, sendo 10% convertido para a instituição Decor Social, que é uma associação sem fins lucrativos, com a missão de reformar e decorar abrigos que acolhem crianças e adolescentes, de 0 a 18 anos.
Serviço – Exposição Chovendo Arte
Data: 04 a 18 de outubro
Horário: Segunda-feira a sexta-feira das 10h às 19h e sábados das 10h às 15h
Local: AL. Gabriel Monteiro da Silva Nº 1147, São Paulo – SP
Entrada Gratuita

5 livros para ler em setembro




Por Nicole Gomez

Foto: Divulgação


Você é daquelas pessoas que gostam de ler livros e até estabelecem algumas metas para o mês? Nós montamos uma lista com cinco dos livros mais interessantes do momento para encerrar setembro com chave de ouro! Confira e deixe nos comentários qual você gostou mais!

Textos Cruéis Demais para Serem Lidos Rapidamente

Capa: Divulgação

Publicado pela Globo Livros, a obra Textos Cruéis Demais para Serem Lidos Rapidamente nasceu na internet, onde o coletivo literário TCD passou a ir na contramão das redes sociais, onde tudo é publicado de forma curta e superficial, publicando mensagens mais extensas e reflexivas. Com o grande sucesso das publicações nas redes sociais Facebook e Instagram, o grupo lançou um livro com textos inéditos e ilustração de Anália Moraes.

Poesia que Transforma

Capa: Divulgação

Escrito por Bráulio Bessa e publicado pela Editora Sextante, o livro é uma grande homenagem à poesia e todas as sensações que ela pode causar no leitor. Contando com mais de 30 de seus poemas, sendo alguns inéditos, Bráulio Bessa conta um pouco de sua história, até se tornar o famoso poeta e ativista cultural conhecido nos dias de hoje.

Outros Jeitos de usar a Boca

Capa: Divulgação


De autoria de Rupi Kaur e publicado pela Editora Planeta, a obra é uma coletânea de poemas sobre a sobrevivência, sobre experiências de abuso, violência, o amor, a perda e a feminilidade. Publicado inicialmente de forma independente por Rupi Kaur, poeta, artista plástica e performer canadense nascida na Índia e que também assina as ilustrações presentes na obra, o livro se tornou o maior fenômeno do gênero nos últimos anos nos Estados Unidos. O volume é dividido em quatro partes, cada uma com um objetivo diferente. 

Volte Para Mim

Capa: Divulgação

De autoria de Paola Aleksandra, sucesso da Bienal do Livro 2018, o livro é um Romance Histórico que acompanha a história de uma jovem que foge da Inglaterra para a Escócia, deixando suas obrigações como herdeira de um Duque para trás. No caminho, a jovem descobre em si mais sobre a mulher que desejava ser. Porém, onze anos após a fuga, uma dolorosa verdade faz com que a jovem se arrependa de sua escolha. 

Pai de Menina

Capa: Divulgação

Escrito por Marcos Mion e publicado pela Editora Planeta, este é o segundo livro da carreira do artista. O livro aborda o universo dos pais de meninas e como fazer com que o relacionamento entre pai e filha seja natural e tão comum quanto o de mãe para filha. Nele, Mion dá dicas de como agir de forma mais natural a um universo tão diferente do masculino, conscientizando pais a estarem mais presentes na vida de suas filhas, para que estas tornem-se mulheres mais fortes e seguras no futuro. 

Gostou da nossa lista? Acha que faltou algum livro? Comente e boa leitura! 

Exposição Ajoelhou Tem que Rezar




Por Andréia Bueno

Obras autorais de Beth Turkieniez, Elaine Gomes e Patrícia Kaufmann, elaboradas sobre suportes de madeira idênticos e sem assinatura aparente, formarão um painel único que convida o espectador, junto às artistas, a dar significado ao que está exposto.
“Ao Quadrado”,  da artista plástica Beth Turkieniez faz parte da exposição coletiva (Foto: Divulgação)

Em “AJOELHOU TEM QUE REZAR” o suporte é o ponto de partida. As artistas Beth Turkieniez, Elaine Gomes e Patrícia Kaufmann trabalharam a partir de suportes de madeira idênticos, de 40X40cm, que serão expostos na Mônica Filgueiras Galeria de Arte de maneira a construir uma unidade, um único corpo, que será batizado com o nome da exposição. 

Assim, optou-se por não identificar as obras, diluindo a autoria e assumindo a forma de uma colcha de retalhos que convida o espectador, junto às artistas, a dar um novo significado ao que está exposto. Com a obra, BETH TURKIENIEZ, ELAINE GOMES E PATRÍCIA KAUFMANN propõem assuntos relacionados aos nossos conflitos diários, enraizados no desespero do excesso de informação que nos cerca, onde a privacidade é nula e tudo parece efêmero, líquido. Fragmentos do cotidiano, indagações, sentimentos, angústias, questionamentos e momentos que habitam o interior dessas mulheres, únicos e particulares, mas também universais e compartilhados. Soma-se isso ao intangível, que é costurado no espaço da Galeria, unindo os retalhos em harmonia.

Fragmento do painel “Ajoelhou tem que Rezar” (Foto: Divulgação)

A não conformidade e a quebra do padrão marcam a trajetória das artistas que há 14 anos têm suas carreiras intercaladas em Projetos, como o Tupyexxx-mulder, 1º coletivo abraçado por Mônica Filgueiras, em exposição exibida em 2007. Em tempos de liquidez e quebra do particular, torna-se latente a necessidade de escancarar o que está dentro de nós. Gritar e não ter receio da resposta. Assim como se estiver na chuva é para se molhar, se ajoelhou, tem que rezar! E se ajoelhou?!….Glória!
Serviço
AJOELHOU TEM QUE REZAR
Coletivo das artistas Beth Turkieniez, Elaine Gomes e Patrícia Kaufmann.
Exposição: de 21 de setembro a 20 de outubro
Horário: de seg a sex: das 10h30 às 19h / sáb: das 10h30 às 14h30

MÔNICA FILGUEIRAS GALERIA DE ARTE
R. Bela Cintra, 1533 – Consolação
11. 3081.9492

Garimpo de Grunas é destaque na exposição coletiva da Galeria Arte Hall




Por Andréia Bueno

Na próxima terça-feira, 8 de maio, a Galeria Arte Hall realizará a exposição coletiva Cores e Formas, aberta ao público com entrada gratuita, apresentando obras de 13 artistas. Dentre eles, Luiz Maudonnet mostra a série “Garimpo de Grunas”, resultado de um ensaio realizado na Vila de Igatu (Chapada Diamantina/BA). Para produzir as fotos que resultou na série “Garimpo de Grunas”, o artista explorou as cavernas artificiais (grunas) de até 2 km de extensão, escavadas pelos próprios garimpeiros que, entre os séculos 18 e 20, atuavam na busca por fortunas enterradas em suas profundezas.

41×155, Impressão em jato de tinta sobre papel algodão Hahnemühle 308g emoldurado em placa de Metacrilato Anti Reflexo – Foto: Luiz Maudonnet
Luiz Maudonnet entrou nas grunas acompanhado por ex-garimpeiros. “Eles foram uma parte essencial da pesquisa para este trabalho, o contato com cada um deles era indispensável para mim, então, eu decidi contar a história do garimpo na região convidando as pessoas a enxergarem as grunas pela visão de quem passava horas ali dentro, o próprio garimpeiro”, conta. “Além disso, fotografar as entradas de grunas, de dentro pra fora, é que o brilho do lado de fora da gruna e as formas de cada entrada fotografada sejam uma referência ao brilho e às formas dos diamantes retirados em épocas passadas”, explica.
O artista viajou para Igatu em janeiro de 2017 e fevereiro de 2018, com uma câmera analógica de médio formato de 1968 (mamiya C220), que gera um fotograma 6×6, quadrado, tornando possível a manipulação posterior, podendo girar e inverter a imagem com a mão para montar as obras finais. “Usei o filme Astia 100 que é um filme positivo, ou seja, ao revelar, a foto já aparece colorida. Todos os 20 filmes que levei estavam vencidos, portanto, cada um tinha uma particularidade de cor de acordo com a sua idade e tempo de vencimento. Cada filme me dava cores alternativas para a mesma cena e foi interessante deixar que o filme influenciasse no resultado final das imagens”, descreve o artista.

Serviço:

Exposição coletiva Cores e Formas

Em destaque: Série “Garimpo de Grunas”, de Luiz Maudonnet.

Onde: Galeria Arte Hall

Endereço: Rua Cônego Eugênio Leite, 240

Quando: 8 de maio de 2018 – das 18 às 22 horas

Aberto ao público / entrada gratuita

Audio Rebel recebe feira de editoras, exposição de cartazes, poesias e mais




Por Andréia Bueno

Conhecida por acolher músicos e artistas independentes, a Audio Rebel, em Botafogo, recebe nos dias 14 e 15 de abril o evento “Abril Gráfico – Publicações e Arte impressa”. Será uma ocupação que incluirá o quintal, a loja e a casa com feira de editoras, exposição de cartazes, projeção de curtas, sessões de poesia, lançamentos de impressos, e ainda, banca livre para os independentes. O evento terá início às 16h com entrada gratuita. A classificação etária é livre.

Oficina do Prelo – Foto: William Galdino
Na feira de editoras e oficinas, participam a Risotrip, a Oficina do Prelo, o Plástico Bolha, o selo editorial Organograma Livros,  o selo experimental KZA1, a Nano Editora, e também a Fada Inflada, que organiza a feira-ocupação-camelô, chamada Pororoca. Para os amantes da poesia, haverá também a participação do coletivo Oficina Experimental de Poesia, que trará na banca trabalhos coletivos e individuais, além do “Almanaque Rebolado”, também chamado de livro de “viração”, que traz dicas para oficinas de criação, guia para pegar carona na estrada, e até horóscopo. Quem participa ainda é o coletivo Garupa com seus trabalhos autorais.

Muito além da palavra, a imagem também ganha destaque no Abril Gráfico. A Nonada é uma parede que hospedará a exposição “Diálogos Gráficos – Cartazes e Gravuras”, produzidos na Oficina do Prelo, e também trabalhos adquiridos com artistas e coletivos de diversas partes do Brasil e do mundo. A exposição tem curadoria de William Galdino.
Zines, livros, desenhos, cartazes, postais… todas as obras terão espaço na Banca Livre: um espaço para os artistas independentes que desejam expor o seu trabalho. No Estúdio 1, quem assume o lugar é a Subcena, que apresentará sessões de poesia. Para os fãs de cinema, haverá a exibição de curtas-metragens relacionados ao universo das publicações e artes gráficas. A seleção foi feita por Germano Weiss. Imperdível!
Serviço

Abril Gráfico – Publicações e Arte Impressa

Data: 14 e 15/04/2018

Horário: 16h

Local: Audio Rebel

Endereço: Rua Visconde Silva, nº 55 – Botafogo – Rio de Janeiro/RJ

Ingressos: Grátis

Classificação: Livre

Capacidade da casa: 90 pessoas (lotação máxima)

Forma de pagamento: para o ingresso, apenas dinheiro; no bar, todos os cartões de crédito.

Casa equipada com ar condicionado e wi-fi gratuito

Horário de funcionamento da bilheteria: todos os dias, de 13h às 21h