Editora Zouk lança livro sobre histórias de amor




Para comemorar o dia dos namorados, nada melhor que ter um livro para conta a sua própria história de amor


Por Jaqueline Gomes

O livro Guia de nós dois, da Editora Zouk, surgiu da vontade de compartilhar histórias de amor, cheias de alegria e encontros inesperados. As autoras Élin Godois e Marcela Vitória, adoram criar romances para pessoas desconhecidas que cruzam o seus caminhos.

Godois e Vitória contam as histórias descritas na obra de maneira singular, uma ilustra e a outra escreve. Unindo assim, formas de expressão num livro cheio de carinho que se propõe a registrar histórias de amor e memórias de casais apaixonados.

O livro possui textos e ilustrações que falam sobre diversos momentos da vida a dois, como o começo do relacionamento, memórias bonitas e atividades do cotidiano. 

As escritoras tiveram extremo cuidado para que os textos e ilustrações contemplem todos os amores. Cada capítulo possui um tipo de call to action: espaço para listas, colagem de fotografias, para escrever sobre o relacionamento, guardar presentinhos e escrever cartas para o outro, além de colorir. Cada casal que comprar o Guia será coautor e terá uma experiência diferente, baseada em sua bagagem cultural. 

Élin Godois e Marcela Vitória
A interação com redes sociais acontece a partir do momento que os donos das histórias compartilham fragmentos de memórias usando a hashtag #guiadenosdois, seja com fotografias do livro preenchido ou textos sobre o seu amor. 

E para comemorar este lançamento, nós em parceria com a Editora Zouk, iremos presentear um leitor com 1 exemplar do Guia De Nós Dois no Facebook do Acesso Cultural! 

Quer participar? É fácil! 

– Escreva uma declaração de amor, na foto oficial em nossa fan page, para seu namorado (a), marido, esposa ou Crush e coloque no final a hashtag #guiadenoisdois 

– Curta as páginas no Facebook do @acessocultural @guiadenosdois e @editorazouk 
Pronto! Você já está participando!


– Compartilhe o post da Promoção no facebook.com/acessoculturaloficial

Trem da CPTM recebe peça de teatro no final de semana




“A Cidade dos Rios Invisíveis” conta a história dos bairros ao longo da Linha 12-Safira por meio de música e poesia

Quem estiver procurando uma atividade diferente para fazer no final de semana pode apostar em uma viagem de trem divertida. O coletivo Estopô Balaio leva os usuários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) a uma imersão na história dos bairros que margeiam a Linha 12-Safira (Brás – Calmon Viana), com o espetáculo “A Cidade dos Rios Invisíveis”, que tem sessões sábado e domingo, a partir das 14h.

Crédito: Coletivo Estopô Balaio

Os espectadores embarcam na Estação Brás da CPTM e recebem um fone de ouvido para escutar as narrativas poéticas sobre as paisagens avistadas em torno das estações (Brás, Tatuapé, Penha, Vila Cisper, Ermelino Matarazzo, São Miguel Paulista, Jardim Helena, Itaim Paulista e Jardim Romano).

O percurso dura cerca de 40 minutos e, ao chegar na Estação Jardim Romano, os participantes desembarcam e a peça continua pelas ruas do bairro. Os ingressos são gratuitos (40 pessoas por viagem), porém é preciso se inscrever pelo e-mail acidadedosriosinvisiveis@gmail.com.

A peça é inspirada no livro “Cidades Invisíveis”, do escritor italiano Ítalo Calvino. Na obra, o autor relata a memória das cidades visitadas por Marco Polo, que integravam o reino do imperador Kublai Khan. O enredo atual também traz uma reflexão sobre os alagamentos decorrentes das fortes chuvas na região do Jardim Romano, bairro da zona leste mais atingido por enchentes em 2009.

 Crédito: Coletivo Estopô Balaio

Coletivo Estopô Balaio: com o olhar atento às manifestações de dança de rua, grafite e outras intervenções culturais, o grupo tem residência artística no Jardim Romano e conta com a participação de artistas migrantes. Este é o terceiro ano do grupo na CPTM, resgatando as experiências e memórias de atores-moradores da zona leste.

As viagens serão realizadas até o dia 5 de junho, todas as sextas, sábados e domingos, a partir das 14h. O ponto de encontro é o Espaço Cultural da CPTM no Brás. 

Confira a programação e participe!

“A Cidade dos Rios Invisíveis” – Coletivo Estopô Balaio
Maio: 13, 14, 15, 27, 28 e 29
Junho: 3, 4 e 5
Sempre às sextas, sábados e domingos
Horário: das 14h às 17h
Ponto de Encontro: Espaço Cultural da Estação Brás da CPTM
Obs.: as reservas devem ser feitas pelo e-mail acidadedosriosinvisiveis@gmail.com.

Sescoop/SP leva cultura a todas as regiões de São Paulo em comemoração ao Dia C




As ações do Marista têm o apoio das cooperativas Sicoob Cecres, FNCC e Cooperfemsa

A capital paulista será palco de uma série de ações ao longo do ano que vão comemorar o Dia de Cooperar – Dia C, a ser oficialmente celebrado no próximo dia 2 de julho de 2016. A grande festa contará com eventos no MIS (Museu da Imagem e do Som), no Museu da Casa Brasileira, Centro Social Marista Irmão Lourenço, Biblioteca Villa-Lobos e Biblioteca de São Paulo.

Nos próximos dias 20 de maio e 3 de junho, por exemplo, o Grupo Marista – Centro Social Irmão Lorenço, localizado na zona leste de São Paulo, irá receber oficinas de História em Quadrinhos e de Construção e manipulação de Bonecos. Segundo a analista de projetos Culturais do Sescoop/SP Nilza Lopes as atividades permitem o acesso à cultura e a integração entre as gerações, já que os participantes variam entre 12 e 66 anos. A analista conta, ainda, que nas duas oficinas com temas diferentes o fio condutor é a cooperação, que se apresenta no trabalho em grupo para a produção tanto de histórias em quadrinhos, como na construção e manipulação de bonecos. “As oficinas serão registradas em vídeo por seus participantes para que estas imagens façam parte de um curta que falará de todo este processo de passagem e construção coletiva nas oficinas”, finaliza.

Dia de Cooperar 2016
O Encontro não se limitará apenas às atrações sociais e culturais, mas também celebrará o Dia de Cooperar (Dia C). Mais que isso, servirá como ponto de partida para a união de todas as cooperativas paulistas engajadas nesse movimento.

O Dia C é uma mobilização do Sistema OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras, em parceria com as unidades estaduais e cooperativas de todo o Brasil, que celebrarão o Dia Internacional do Cooperativismo no próximo dia 2 de julho com o tema “Ações que constroem e transformam vidas”. A campanha demonstra a força e a essência humanitária do cooperativismo, por meio de iniciativas que integram as pessoas e divulgam a cultura da cooperação.

Serão realizadas ações diversas durante o ano em todos os cantos da capital paulista e na celebração do dia 2 de julho haverá uma extensa programação cultural e atividades gratuitas de Cultura, esporte, saúde e meio ambiente nos seguintes locais: Zona Norte na Biblioteca São Paulo; Zona Sul no MIS – Museu da Imagem e do Som e MCB- Museu da Casa Brasileira; Zona Oeste na Biblioteca do Parque Villa Lobos e na Zona Leste na Vila Progresso em parceria com o Grupo Marista e as cooperativas Sicoob Cecres, Cooperfemsa, FNCC, Cogem, Cooperericsson e Sicredi.

Serviço:
Data: 20 de maio
Horário: das 9h às 12h
Local: Grupo Marista – Centro Social Irmão Lorenço.
Endereço: Rua Chá dos Jesuitas, 559 – Vila Progresso – SP.
Ações: Oficina de História em Quadrinhos – realizada por Caeto Melo
Oficina de Construção e Manipulação de Bonecos – realizada por Grupo Esparrama
Realização: Sescoop/SP, Sicoob Cecres, FNCC e Cooperfemsa

Data: 3 de junho
Horário: das 9h às 12h
Local: Grupo Marista – Centro Social Irmão Lorenço.
Endereço: Rua Chá dos Jesuitas, 559 – Vila Progresso – SP.
Oficina de História em Quadrinhos – realizada por Caeto Melo
Oficina de Educação Financeira – realizada pela Sicoob Cecres, FNCC e Cooperfemsa
Realização: Sescoop/SP, Sicoob Cecres, FNCC e Cooperfemsa

Qual o choque cultural entre Brasil e Austrália?




Existem algumas diferenças culturais que podem deixar o imigrante brasileiro confuso no “país dos cangurus”. Agente imigratório da M.Quality oferece orientações para se adaptar na Austrália e evitar surpresas.

Foto: Divulgação

Ao mudar de país para estudar ou trabalhar, é possível que o imigrante passe por situações constrangedoras em alguma medida, por não conhecer totalmente as regras, costumes e cultura do novo local que escolheu para viver. A isso se pode chamar de choque cultural. A adaptação ao novo lugar acontece com o tempo, nem sempre da maneira mais rápida.  Por isso, antes de viajar, vale a pena procurar conhecer ao máximo o país, ler sobre suas regras e rotinas e conversar com pessoas que moram lá. 

A Austrália, por exemplo, tem diversos costumes que podem causar estranhamento no brasileiro desavisado. É comum, por exemplo, que jovens brasileiros, que estão no país para estudar e morar em casas de família, precisem tomar banhos bem mais curtos do que tomavam quando viviam no Brasil. Sabe por quê? 

Se você pensa em viver na Austrália e quer evitar ao máximo um choque cultural, cheque algumas orientações do especialista MaCson Queiroz, diretor da M.Quality, empresa de Assessoria em Imigração e Negócios para a Austrália:

Jeitinho australiano
Está aí algo que não existe. Alguns brasileiros podem ficar chocados ao perceberem que na Austrália não há flexibilidade nas regras. Elas costumam ser seguidas à risca.

Mania de não usar sapatos
No Brasil é incomum – a não ser em famílias de tradição oriental – o hábito de as visitas tirarem os sapatos ao entrar em uma casa. Pois na Austrália este é um hábito e em muitas casas só é aceitável que você circule pelos cômodos sem sapatos. “Também não estranhe se você por acaso vir alguém andando nas ruas ou até fazendo compras em um supermercado sem sapatos. Os australianos gostam de deixar o pé mais livre”, comenta MaCson. 

Banho “The Flash”
A Austrália é um país em que um dos recursos naturais mais importantes, a água, é bastante escassa. Então, os australianos aprenderam que economizar a fim de garantir que as futuras gerações tenham água. Portanto, o banho geralmente é limitado em 5 minutos. Essa é uma regra bastante comum em casas que abrigam estudantes estrangeiros. “Caso você more sozinho, tenha sua própria casa, ninguém fiscalizará o tempo do seu banho. Mas é sempre bom que o estrangeiro adquira essa consciência e contribua para a economia do país. Esse é um hábito que está começando a existir no Brasil também, por conta do mesmo problema”, ele comenta.

BYO
Você verá essa sigla em muitos panfletos de festas e até no cardápio e anúncios de alguns restaurantes. Significa Bring Your Own, o que quer dizer que você pode levar a sua própria bebida, pois o local não a fornecerá. Esse pedido é muito comum nas festas universitárias, mas alguns estabelecimentos que não vendem bebida alcoólica também permitem que você leve a sua garrafa. 

Visto – É válido dizer também os australianos são um povo receptivo aos estrangeiros e que a imigração é facilitada pelo governo, principalmente para aqueles que querem trabalhar ou investir.  Porém, como as leis australianas são peculiares e diferentes das do Brasil, e é importante contar com uma agência imigratória experiente, especializada e que seja devidamente registrada junto ao governo australiano. 

“O objetivo da agência é fazer a pessoa ganhar tempo, já que o processo é demorado e requer conhecimento da legislação australiana. Orientamos que a pessoa faça uma avaliação de elegibilidade do visto para saber se está realmente apta para entrar com o processo na categoria desejada e evitar perdas financeiras. O consultor a ajudará a iniciar o requerimento de visto corretamente, aumentando as chances de sucesso”, recomenda o diretor da M.Quality.

A M.Quality disponibiliza no site o “1º. Passo Gratuito”, um serviço gratuito do guia de elegibilidade que avalia se o candidato é elegível para uma das categorias de vistos australianos que pretende requerer. Ao preencher o formulário no site, e sendo elegível a uma das categorias, você recebe um convite para assistir gratuitamente ao vídeo “Elegibilidade e Agora?”, no qual será explicado o escopo do trabalho da M.Quality e demais orientações e esclarecimentos imigratórios.

HILDA E FREUD NO TEATRO MAISON DE FRANCE




O espetáculo faz um mergulho no onírico mundo da poeta Hilda Doolittle, representada por Bel Kutner, durante sua análise com Freud na época do nazismo

                                                                                 

Divulgação / Flavio Colker
A análise da poeta Hilda Doolittle com Sigmund Freud na Viena dos anos 30, compõe um dos mais importantes testemunhos sobre a prática da psicanálise efetuada por seu fundador. Durante a ascensão do nazismo, Hilda expõe com detalhes seus encontros no consultório do pai da psicanálise, onde se despe de qualquer censura para reviver seu conturbado passado que resultou em um bloqueio literário. A vida de uma mulher à frente de seu tempo, dona de um percurso marcado pelos traumas deixados durante a I Guerra Mundial, seus medos, amores, lutas, sonhos e alucinações suscitam em seu analista intervenções geniais que mudam a vida da escritora, além de fortalecer uma relação de forte amizade entre os dois.

Hilda e Freud volta à cena teatral no dia 04 de março de 2016, às 20h, no Teatro Maison de France, em curta temporada. O espetáculo, escrito por Antonio Quinet, e dirigido por ele em parceria com Regina Miranda, teve uma bem-sucedida temporada na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, e chega agora ao Centro da cidade. “As pessoas vão ver um Freud em ação de uma forma inimaginável através da visão de uma paciente, e não de seus próprios relatos”, sintetiza Quinet. 

Anteriormente, duas temporadas do espetáculo foram apresentadas, uma em 2013 e uma em 2015, a convite do Freud Museum, em Londres, quando também houve o lançamento do livro da peça em inglês. Em agosto do mesmo ano, Hilda e Freud também passou pela cidade de Buenos Aires, na Argentina, para em novembro fazer sua estreia nacional no palco da Cidade das Artes (Rio de Janeiro/RJ). 
Divulgação / Flavio Colker
Nas apresentações internacionais, Quinet contou com atrizes convidadas. Para a estreia nacional e a nova temporada no Maison ele chamou a atriz Bel Kutner, que se encantou imediatamente com o projeto. “Há um ano o Antonio me procurou e surgiu uma vontade de trabalharmos juntos. Depois de outros textos de sua autoria ele me apresentou Hilda e Freud e eu fiquei alucinada. Hilda era uma mulher muito sensível, que passou por coisas tenebrosas e buscou sua salvação na arte, na poesia e na psicanálise, numa época que a psicanálise estava florescendo, enquanto o mundo se deteriorava por conta das guerras. Ela pertenceu à nata da intelectualidade inglesa, e, nos anos 70, depois de sua morte, foi transformada num ícone do universo feminista por assumir em vida sua veia artística e sua bissexualidade. Uma guerreira que sobreviveu através de sua arte e sua história”.

A peça mescla uma linguagem poética e erudita com projeções contemporâneas que ambientam o expectador na imaginação e no inconsciente dos personagens. A direção de arte e cenografia assinadas por Analu Prestes, transportam o público para o poder evocador dos versos e das imagens poéticas do universo imaginista (movimento literário inglês) do qual Hilda Doolittle foi o símbolo. A produção dá continuidade à pesquisa “Teatro e psicanálise”, desenvolvida por Antonio Quinet no âmbito do mestrado e doutorado da Universidade Veiga de Almeida, na qual pretende transmitir a psicanálise através do teatro, e assim levar ao público, artisticamente, as descobertas da do inconsciente. 

Hilda e Freud é também resultado de uma bem-sucedida parceria entre Quinet e Regina Miranda. Ambos uniram o pensamento coreográfico teatral com o pensamento da psicologia do teatro em movimento. “Nós temos uma longa história juntos. Em quase dez anos de parceria, descobrimos que compartilhávamos dos mesmos objetivos. Foi gerada uma confiança mútua. Um desejo de tornar público um conhecimento pela via estética”, reflete Regina. Assim como Antonio Quinet, a diretora, conhecida internacionalmente como uma das mais conceituadas coreógrafas e gestoras culturais, sempre nutriu a vontade de disseminar a psicologia através da arte. “Somos complementares. Temos visões distintas sobre a mesma coisa: a subjetividade. Por isso nosso diálogo é muito rico”, conclui.   
                                                       O espetáculo

Baseada nos escritos e na correspondência de Hilda Doolittle (1886-1961), os espectadores assistem à trajetória e aos conflitos dessa delicada escritora e sua relação de amor em versos livres, definição de sua relação com seu psicanalista. Com uma vida afetiva libertária e tumultuada, de uma sensibilidade extrema e melancólica, H.D. fez algumas tentativas de análise até chegar ao divã de Freud. Em março de 1933, desembarcou em Viena e instalou-se num hotel para sessões diárias no divã em que fez sua “grande viagem” com o Professor, o “médico irrepreensível”. 

Durante esse período escreveu o diário de sua análise, com sonhos, associações, devaneios e intervenções de Freud. O relato, chamado por ela de Advento, é intenso, emocionante e em carne viva. Ela com 47 anos e ele com 77 anos iniciaram uma relação – primeiro analítica e depois de amizade – que durou até o final da vida de Freud. Em 1944, H.D. reescreveu sua experiência analítica em forma de breves capítulos, uma prosa poética em que, mesclando sonhos, realidade e imaginação, traz a narrativa reinterpretada dessa análise como um grande tributo amoroso a Freud. Neste texto, Escrito na parede, transformou uma experiência alucinatória enigmática no eixo de sua análise, mostrando Freud como um “curador de um grande museu arqueológico”, que é ao mesmo tempo o consultório e seu inconsciente. Ambos os textos compõem o livro Tribute to Freud, constituindo um testemunho, dentre os mais importantes de seus pacientes, sobre a prática da psicanálise por seu fundador.
  
Cia. Inconsciente em Cena
Fundada por Antonio Quinet em 2007 a Cia. Inconsciente em Cena cria e apresenta seus espetáculos baseados em pesquisas sobre a relação do teatro com a psicanálise junto ao Mestrado de Psicanálise, Saúde e Sociedade da UVA (apoiado pela Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano), com o objetivo de trazer ao grande público numa linguagem teatral as descobertas da psicanálise. As peças da Cia. Inconsciente em Cena já foram apresentadas nas principais capitais do país e também em Roma, Paris, Londres e Buenos Aires. 
Serviço

Espetáculo: Hilda e Freud
Estreia: 04 de março
Temporada até 27 de março
Horário: Sex e sáb às 20h dom às 18h
Local: Teatro Maison de France – Av. Pres. Antônio Carlos, 58 – Centro, Rio de Janeiro
Bilheteria: ter a dom a partir de 13h30 
Ingressos: sexta R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia) / sáb e dom R$70,00 (inteira) e R$ 35,00 (meia) 
Duração: 60 minutos
Gênero: Drama
Classificação: 12 anos
Capacidade do Teatro: 353 lugares

Cláudia Mauro reestreia a comédia ‘Eu e Ela’




Com direção de Ernesto Picollo, espetáculo marca a estreia do autor Guilherme Fiuza no teatro.

Primeira incursão dramatúrgica de Guilherme Fiuza no teatro, a comédia “Eu e Ela” reestreia dia 29 de maio no Teatro Vannucci com Cláudia Mauro no papel central.
Com direção de Ernesto Picollo, cenário de Clivia Cohen, luz de Tiago Mantovani e figurino de Maria Estephania, a peça fica em cartaz de quinta a sábado, 21h e domingo, 20h até o dia 21 de junho.  
Conhecido por suas crônicas políticas e sucessos editorais como “Meu nome não é Johnny” e “Bussunda / A vida do Casseta”, Fiuza escolheu um tema um tanto quanto inusitado para sua estreia teatral: a barata. Esqueçam qualquer tipo de alusão intelectual ou questionamentos infindáveis que remetam a Kafka ou Clarice Lispector. Trata-se de um divertido e angustiante encontro entre uma mulher de meia idade e o inseto odiado por dez entre dez mulheres. Sozinha em seu apartamento, Bárbara aguarda notícias do marido, enquanto monitora por telefone os passos da filha adolescente e resolve questões de trabalho por email. Não seria uma noite muito diferente de tantas outras não fosse a presença do inseto asqueroso que a encurrala em seu apartamento e ao longo da história a deixa histérica – trazendo à tona o fracasso de seu casamento, a insatisfação com o emprego e consigo mesma.

Foto:Divulgação 
– Essa história, mais do que uma comédia rasgada, é uma crônica sobre a solidão feminina. A relação das mulheres com a barata sempre me chamou atenção. É mais do que nojo e medo, é quase um fetiche ao contrário. A peça não é cabeçuda, é prosaica. O simbolismo brota da banalidade. O teatro é o mais poderoso para você arbitrar aquela situação limite e aprisionar toda a plateia naquela situação – Conta Guilherme Fiuza, que em seu vasto currículo inclui a co-autoria do seriado “O Brado Retumbante”, da TV Globo.
Aos 45 anos, casada e mãe de um casal de gêmeos de três anos, Cláudia Mauro praticamente emendou um trabalho atrás do outro em 2014. Integrou o elenco da novela “Em Família”, da TV Globo, participou do espetáculo “Randevu do avesso” e inicia 2015 com grande expectativa com a sua protagonista.
– Tive uma identificação muito rápida com a personagem e com o texto do Guilherme – que é genial! Confio nele e gosto de tudo o que ele escreve. Me sinto muito à vontade em cena. E trabalhar com o Neco é maravilhoso. É um diretor muito criativo, sensível, cuidadoso e com muito bom humor, uma pessoa que gosta de rir! Um diretor que sabe se comunicar muito bem com o publico, que faz o texto chegar da melhor maneira possível. Era tudo o que eu queria e precisava nesse momento da minha vida. Me sinto preparada pra isso – Diz Cláudia.

Foto:Divulgação
A atriz exibe grande preparo físico para enfrentar a ação frenética do espetáculo. Sua personagem salta, rasteja e anda por cima dos móveis, no duelo às vezes real, às vezes delirante com a barata. Claudia Mauro ainda mostra seu talento de bailarina em número musical composto por Fiuza em parceria com a cantora Liah Soares especialmente para a peça.
O espetáculo ganha tons non sense com a participação especial dos atores Stella Brajterman e Andre Dale que se desdobram em papeis divertidos como o porteiro “Seu Zé”, os policiais acionados para exterminar o inseto e até a presença física da própria barata.
– Conheço a Clô desde a adolescência, mas incrivelmente nunca trabalhamos juntos. Esse é um desejo antigo que estamos realizando agora. Desde a primeira leitura vi que ela tinha o tom certo para a personagem. Vai da comédia ao drama rapidamente – Conta Ernesto Piccolo.
Fiuza teve a ideia do argumento em 2013 e mencionou-a casualmente numa conversa com Maitê Proença – que se tornou incentivadora do projeto e ajudou a produzi-lo. O autor contou ainda com o apoio dos diretores Moacyr Góes e Domingos de Oliveira, primeiros leitores do texto. Segundo Fiuza, talvez tudo não fosse além de um papo doido entre amigos sem a chegada da produtora Renata Paschoal (Forte Filmes): “Ela acabou com a conversa fiada e concretizou o projeto”.

Serviço:

EU E ELA
Reestreia: 29 de maio de 2015
Local: Teatro Vannucci
Endereço: R. Marquês de São Vicente, 52 – Gávea
Temporada: Até 21 de junho.
Horário: Quinta a sábado, 21h – Domingo, 20h
Ingresso: Quinta e sexta-feira 70,00 (inteira)  – Sábado e Domingo R$ 80,00 (Inteira)
Classificação: 14 anos
Duração: 60 min.
Gênero: Comédia
Capacidade: 400 lugares