O amor não presta para nada: Ana Esterque lança livro de contos na Casa das Rosas




Evento ocorre no dia 16 de agosto com entrada gratuita e bate-papo com a autora sobre o amor e o processo criativo

Por Redação 

Para discutir a presença da mulher nos contos e o amor, a escritora Ana Esterque  lança o livro “O amor não presta para nada” no próximo dia 16 de agosto (quarta-feira) das 18h às 21h na Livraria Giostri, que fica na Casa das Rosas. No encontro, a autora vai bater um papo com a jornalista Jéssica Balbino e em seguida, autografar o livro. A entrada é gratuita.

Foto: Divulgação
O livro publicado pela editora Letramento é a segunda obra da paulistana e questiona a complexidade do amor, com um texto forte e perturbador, passando de um conto a outra com uma linguagem inquietante ao leitor. “É preciso coragem para aventurar-se no amar”, resume a escritora.

A obra, de 96 páginas, é dividida em três partes: O amor, O inesperado e O silêncio. Nos textos estão presentes temas como vaidade, orgulho, inveja e ciúme, ou seja, tudo que pode ser lido contrário ao amor. “Ele é amplo, multifacetado. Sempre há lacunas dormentes, que ficam à espreita, como armadilhas, pois o amor mistura-se a tudo o que há de menos sublime no ser humano: A vaidade, o orgulho, as frustrações, a inveja, a competição”, diz a autora.

Crédito: Divulgação
Durante o bate-papo, Ana Esterque vai ler trechos da obra e também falar sobre o processo criativo e o que a levou a escolher o formato de contos para iniciar o percurso como autora brasileira contemporânea.

Serviço 
Lançamento do livro “O amor não presta para nada”
Quando: quarta-feira – 16 de agosto às 18h 
Onde: Livraria Giostri, na Casa das Rosas
Endereço: Avenida Paulista, 37, Paraíso, São Paulo – SP
Ingresso: gratuito

FAAP disponibiliza cinema neozelandês gratuito




Por Redação

A Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) sedia na próxima segunda-feira (7/8) parte da programação do Festival de Cinema da Nova Zelândia. Inédito no Brasil, o evento contará com sessões de filmes que contam histórias inspiradoras sobre a vida e a cultura dos neozelandeses, além de debates com os diretores Bryn Evans, Christopher Pryor e Miriam Smith.

Foto: Reprodução / Internet
Gratuito e aberto ao público, o evento é uma realização da Embaixada da Nova Zelândia no Brasil em parceria com o Ministério de Cultura, Artes e Patrimônio da Nova Zelândia e com a New Zealand Film Commission. O festival ocorre em  outros espaços em São Paulo, além do  Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR) e  Belo Horizonte (MG).

Confira a programação do Festival de Cinema da Nova Zelândia na FAAP:

Data: 07/08 (segunda-feira)

Horário: 9h20
Exibição do filme Operação Hip Hop (Hip Hop-eration)
Direção: Bryn Evans
Sinopse: Mostra a trajetória de três nonagenárias, cheias de energia e coragem, caminho do Campeonato Mundial de Hip Hop. Lideradas pela gerente Bili, elas deixam para trás as cadeiras de roda e as muletas e projetam seus corpos e próteses para muito além dos limites da idade.

Horário: 19h30
Exibição do filme O Espaço que Ganhamos (The Ground We Won)
Direção: Christopher Pryor e Miriam Smith
Sinopse: É um estudo Cinema Verité da masculinidade, observada por meio de ritos e rituais de um clube de rúgbi em região rural da Nova Zelândia. Filmada em preto e branco, as imagens árduas da agricultura e do rúgbi.

Horário: 21h
Debate com os diretores Bryn Evans, Christopher Pryor e Miriam Smith (haverá tradução consecutiva)

Serviço

Festival de Cinema da Nova Zelândia
Data: 07/08 (segunda-feira)
Horário: sessões às 9h20 e às 19h30; debate com diretores às 21h
Local: FAAP
Endereço: Rua Alagoas, 903 – Higienópolis
Informações: 3662-7332
Entrada gratuita

Boteco da Diversidade debate Sexualidade e Deficiência na Comedoria do SESC




Iniciativa do SESC Pompeia acontece todos os meses e vai além do debate. O clima descontraído abre espaço para discotecagens e performances artísticas

Por Redação

Feminismo, transexualidade e prostituição foram alguns dos temas debatidos no Boteco da Diversidade, iniciativa do SESC Pompeia que se dispõe a ampliar a visibilidade política e artística de ações e assuntos vinculados à diversidade cultural e à defesa dos direitos humanos. Cada edição tem um formato inédito e o tema de junho (dia 3, sábado, às 20h) é Sexualidade e Deficiência.

Foto: Divulgação
Na atividade gratuita, que acontece na Comedoria, serão abordadas realidades quanto às muitas formas de serem reconhecidas e vivenciadas as corporalidades e a sexualidade pelas pessoas com deficiência. Esta edição do boteco traz algumas leituras artísticas, pessoais e políticas sobre as interações entre corpo, desejo e deficiência.

O clima descontraído reúne Estela Lapponi e Edu O. com fragmentos cênicos impactantes sobre o tema. Suas performances são introduzidas pelas discotecagens e rimas do MC Billy Saga, e seguidas das narrativas poéticas e políticas de Leandra Migotto, Leandrinha Du Art, Tuca Munhoz e da Gata de Rodas. O público é convidado a interagir e refletir.
Leandra é mulher, transexual, fotógrafa, produtora, presidenta da Associação das Pessoas Portadoras de Deficiência de Passos a Reintegrar. É ativista, midialivrista, cadeirante e uma das referências na luta LGBTs e das Pessoas com Necessidades Especiais. Mais informações: Facebook/ Reintegrar Passos

Gata de Rodas é blogueira, feminista, militante pela diversidade sexual e pelos direitos das pessoas com deficiência.  Mais informações: www.gataderodas.com


Leandra Migotto Certeza, jornalista, escritora e ativista dos direitos das Pessoas com Deficiência. Coordena o projeto Fantasias Caleidoscópicas sobre sexualidade da pessoa com deficiência. Foi premiada pelo projeto de pesquisa  pela Associação Internacional para o Estudo da Sexualidade, Cultura e Sociedade em Lima. Mais informações: http://fantasiascaleidoscopicas.blogspot.com.br/


Tuca Munhoz, ativista pelos direitos das pessoas com deficiência. Ex- secretário adjunto da Secretária da Pessoa com Deficiência, assessor do Grupo de Trabalho Acessibilidade São Paulo Transportes S/A e coordenador do Coletivo We Fuck Brasil. Locutor e produtor do programa de rádio Minuto da Inclusão. Também interpreta a personagem Tucalino, o Clowndeirante. Perfil: Facebook/ We Fuck Brasil


Edu O., professor da Escola de Dança da UFBA, onde também concluiu o mestrado, em 2014. É dançarino, coreógrafo e diretor do Grupo X de Improvisação em Dança. Criador de espetáculos premiados como: Judite quer chorar, mas não consegue!, Ah, se eu fosse Marilyn! E O Corpo Perturbador. Possui experiência internacional junto à Candoco Dance Company (Inglaterra), Cia. Artmacadam e Cie Kastor Agile. Perfil: Facebook/ Grupo X de Improvisação


Estela Lapponi , performer paulistana que tem como foco de pesquisa o discurso cênico do corpo com deficiência, o relacional com o público e o trânsito entre as linguagens cênicas e visuais. Criou o termo Corpo Intruso (2009) e sua manifestação Zuleika Brit. Site: vimeo.com/estelalapponi 


MC Billy Saga, rapper cadeirante, publicitário, artista plástico, Presidente da ONG Movimento SuperAção e consultor da ONG Mais Diferenças. Lançou recentemente o seu segundo disco intitulado “As ruas estão olhando”.


Ana Rita de Paula é acadêmica e militante. Na adolescência descobriu a deficiência como uma questão social e política.  Atua na área dos direitos humanos, saúde, gênero e sexualidade e deficiência. Publicou livros e artigos sobre os temas, dentre eles Sexualidade e Deficiência: Rompendo o Silêncio e ganhou três prêmios na área de direitos humanos.

Déa Lellis, formada em Design Gráfico, é ilustradora e tem uma loja biscoitos artesanais.


Serviço

Boteco da Diversidade
Dia 3 junho, sábado, às 20h 
Ingressos: grátis (retirada deve ser feita com 1h de antecedência na bilheteria) 
Local: Comedoria.
Capacidade – 500 pessoas. 
Assentos limitados: 150. 
A compra do ingresso não garante a reserva de assentos. 
Abertura da casa às 20h30. 
Classificação: Livre. 
Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93. 
Não temos estacionamento. 
Para informações sobre outras programações, acesse o portal sescsp.org.br/Pompeia.

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Espetáculo Nosso Luto estreia no Teatro Ribalta em São Paulo




Nosso Luto, peça do jovem ator, diretor e dramaturgo Kiury, trata de um assunto tabu – a morte – com poesia

Por Redação

A morte para muitos não significa nada. Se não me atingir,  não é nada (…) Não é comigo. Agora, quando a morte arrasta uma pessoa que você amava, o papo é outro.  A morte bate.  A morte chega.  Chega sem avisar. (Julieta, em Nosso Luto!)


Foto: Divulgação

Nosso Luto é um espetáculo simbólico sobre uma das fases mais difíceis da vida. Com uma linguagem poética, o texto do jovem dramaturgo, diretor e ator, Kiury, fala sobre o sentimento de dor pelo falecimento de alguém e a dificuldade de encarar o vazio trazido pela morte.

Como aceitar a nova realidade? Como recuperar a força de viver quando a vontade é partir junto com um ente ou um amigo querido?

Os personagens são facilmente identificáveis com figuras do nosso cotidiano, mas são carregados de simbologias. O público é convidado a montar a trama, como se fosse um quebra-cabeça, já que a trajetória dos personagens não é mostrada de modo totalmente explícito; eles carregam um certo mistério.

O espetáculo traz muita espiritualidade, mas sem nenhuma relação com qualquer tipo de religião. Com
direção de Rodrigo Ferraz, o espetáculo conta com a presença de Ju
Carrega
, Sergio Seixas, Carola Valente e Danilo Rodriguez no elenco. A
Produção é de Ferraz e Kiury.

 
Segundo Kiury, Nosso Luto fala do luto e da morte, que muitos têm medo de encarar.  ¨Acredito que a morte não é o fim de tudo. Ela dá início a um novo começo. O espetáculo esbarra na espiritualidade, mas é para qualquer pessoa, independente de crença ou não crença¨, conta o autor.

O que interessa é mostrar a história de pessoas que estão em busca da sua essência e de superar as suas dores, num mundo em que, apesar das adversidades, ainda impera o calor humano.

Foto: Divulgação


Em cena, quatro personagens: Julieta, Sebastião, Heloísa e Péricles.  Julieta é uma mulher comum que vê a sua vida estagnada após a morte de uma pessoa que não se sabe direito quem é.  E isso não importa muito! O que tem que ser levado em conta é a sua luta para continuar o seu caminho na busca da realização dos seus sonhos, já que ela não tem muitas perspectivas de futuro: está sem emprego e sem nenhuma razão para viver.

Julieta (Ju Carrega) perdeu o chão, mas conta com a ajuda de três amigos, que formam o seu tripé. Sebastião (Sergio Seixas) é o porteiro de seu prédio e uma espécie de guru na sua vida – com ele, Julieta estabelece uma relação de enorme carinho.  A sua amiga, Heloísa (Carola Valente), é solar, alegre, e Péricles (Danilo Rodriguez), introspectivo, um bom ouvinte, lunar e que tem a paciência de ouvir as suas lamúrias.

Nosso Luto marca, especialmente, o encontro entre dois amigos que têm em comum a paixão pelo teatro. Eles mantêm contato há cinco anos e só agora formam parceria em um projeto teatral. Rodrigo Ferraz assina a direção e Kiury é seu assistente de direção.

Kiury destaca que a sua peça não é autobiográfica, mas que a trama foi escrita a partir de algumas experiências pessoais e que homenageou pessoas que tiveram importância na sua vida na escolha dos nomes dos personagens.

¨Quando perdemos alguém ou algo importante na nossa vida, ficamos com a sensação do vazio. Não podemos negar! Em 2016, a humanidade “perdeu” grandes personalidades. Foi um ano de término¨, fala.  ¨Eu me despedi de muitos colegas de profissão e de uma grande amiga. Senti a necessidade de colocar no papel¨, complementa.

O seu objetivo como dramaturgo é valorizar a poesia dos diálogos e assim tocar o espectador.  ¨Sempre fui espiritualista. E acredito na imortalidade do espírito.  Falar de morte para mim nunca foi tão difícil. Quero com a simplicidade do texto, tocar o coração das pessoas¨.

A concepção cênica de Ferraz é realista, está focada na interpretação dos atores e pretende reforçar o teor poético do texto.

O diretor conta que tinha visto Um Dia Você Vai Entender, peça muito bem sucedida do amigo Kiury, e gostado muito. Quando terminou a leitura de Nosso Luto, já estava totalmente envolvido com a trama e logo pensou na escalação do elenco e equipe. ¨Nosso Luto é uma ode à vida, declara¨.

O cenário traz uma estrutura simples, com algumas caixas espalhadas pelo palco.  A luz acompanha a estrutura do cenário, com um desenho de luz que privilegia a cor branca e figurinos de cor neutra.  Apenas a protagonista realiza uma troca de roupa durante a apresentação. A trilha sonora é formada por composições criadas especialmente para a montagem, criadas pelos músicos Ricardo Leopoldi e Mion.

Após todas as sessões, haverá bate-papo com um(a) psicólogo(a) convidado(a).



Serviço:

Local: “Teatro Ribalta” 

Endereço: Rua: Conselheiro Ramalho, 673 – Bela Vista – São Paulo/SP. * Travessa da Av. Brigadeiro Luís Antônio – Próximo do Metrô São Joaquim.

Datas e Horários: Sextas – Feiras, às 21h. (de 09/06/2017 até 30/06/2017).

Ingressos: 40 reais (inteira) e 20 reais (meia).

Duração: 1h10 (aproximadamente).

Capacidade: 50 lugares.

Faixa Etária: 14 anos.