Espetáculo de Caryl Churchill com estreia no MASP marca o nascimento do IBT – Instituto Brasileiro de Teatro


Elenco do espetáculo “Diabinho e outras peças curtas de Caryl Churchill”, primeira montagem do IBT | Créditos: Gabriel Bianchini


Com o objetivo de popularizar o teatro no Brasil, nasce o IBT – Instituto Brasileiro de Teatro, e terá sua grande estreia no Teatro do MASP com o espetáculo “Diabinho e outras peças curtas de Caryl Churchill”.

O Instituto é formado pelos artistas Guto Portugal, Elisa Volpatto, Oliver Tibeau, Samya Pascotto e José Aragão, a organização sem fins lucrativos surge com a proposta de ser mais uma alternativa para fazer a ponte entre três forças poderosas: a sociedade, o teatro e a iniciativa privada.

Conheça agora a proposta do IBT – Instituto Brasileiro de Teatro, que tem como objetivo proporcionar uma opção de lazer e cultura acessível:

Todos os espetáculos produzidos pelo IBT são acessíveis – preços populares ou fila democrática onde cada um paga o que pode e quem tem condições também pode pagar por quem não tem. No caso de Diabinho e outras peças curtas de Caryl Churchill, 100% dos ingressos serão distribuídos com 2 horas de antecedência através da doação de 1kg de alimento não perecível por pessoa no dia e local da peça, a ação solidária visa contribuir à ONG Banco de Alimentos.

Em um trabalho conjunto com investidores, o IBT além de dar acesso cultural à população, ainda consegue oferecer aos seus artistas e equipe uma remuneração justa pelo trabalho de todos.

E, para conseguir estes recursos, o IBT conecta as empresas com espetáculos marcantes, posicionadas como verdadeiras viabilizadoras de uma experiência pública, acessível e de qualidade, fomentando uma relação saudável entre marca e consumidor. Gerando assim, uma exposição que gera valor aos apoiadores do projeto.

Portanto, o surgimento do IBT é resultado da inquietude de seus fundadores frente à questão da popularização das artes cênicas no Brasil e da valorização dos artistas que produzem teatro no país. “Sentimos que há uma desconexão entre o teatro, seus viabilizadores e o público e pensamos que, nessa relação tripla, se organizar bem, todo mundo ganha. O IBT se propõe a ser mais uma alternativa para organizar essa relação, mais uma alternativa de viabilização do teatro no Brasil”, ressaltam os criadores. “E justamente em função disso entendemos que o IBT é muito maior do que Guto, Elisa, Oliver, Samya e José. Ele pretende abarcar muita gente com o tempo e se associar a muitos grupos e artistas”.

Fundadores do IBT: Elisa Volpatto, Oliver Tibeau, Guto Portugal, José Aragão e Samya Pascotto | Créditos: Gabriel Bianchini

Sobre o espetáculo de estreia

“Diabinho e outras peças curtas de Caryl Churchill”, de uma das maiores dramaturgas do teatro inglês, que vem radicalizando na forma e conteúdo desde a sua estreia nos anos 70, foi o espetáculo escolhido para a estreia do Instituto Brasileiro de Teatro.

São quatro peças curtas de humor ácido. A primeira montagem da peça estreou em 2019 no Royal Court Theatre, em Londres, e essa será a primeira tradução e montagem desses textos no Brasil.

A temporada terá início no dia 15 de abril, no Teatro do MASP, com direção de Guto Portugal, tradução de Zé Roberto Valente e os atores Noemi Marinho, Norival Rizzo, Elisa Volpatto, Johnnas Oliva, Mayara Constantino e Rafael Pimenta no elenco. Wagner Antônio (cenário e luz), Flora Belotti e Rogério Romualdo (figurino) e Edson Secco (composição original de trilha sonora) completam a ficha técnica.

Caryl Churchill, que completa 84 anos em 2022, disse que dramaturgos não devem dar respostas, mas sim fazer perguntas. E é isso que impressiona o diretor Guto Portugal em seus textos. “A capacidade de levantar questões profundas de forma irreverente, sem nunca ir para o óbvio – convidando o público a completar a narrativa junto com ela. Por meio de uma escrita ágil, surreal e provocadora, ela nos transporta para um universo próprio, que nos indaga novas perguntas para velhas questões humanas”, comenta.

“Os textos da peça fazem a gente rir em muitos momentos. Mas muitas vezes é um riso de nervoso, do absurdo da situação. Mas eu só consigo rir daquilo que compreendo, daquilo com o qual me identifico. E essa é a loucura. A genialidade de Caryl está em fazer com que as pessoas reflitam sobre algo que elas mesmas fazem através do riso, do estranhamento”.

Por meio de quatro peças, Caryl aborda a banalidade do mal, tema que nunca pareceu tão atual no nosso cenário político brasileiro e mundial. “E ainda provoca um questionamento sobre as nossas crenças e como agimos em função delas. O que eu acredito ou não e por quê? E o que essa crença faz de mim? Existem forças maiores no universo? São algumas provocações das quais não há como sair ileso”, comenta Guto.

Essa é a terceira parceria artística entre Guto Portugal e Elisa Volpatto – já escreveram juntos um curta-metragem e Guto já a dirigiu em outro espetáculo. Para completar o elenco, o diretor chamou Johnnas Oliva, Rafael Pimenta e Mayara Constantino. Mas a voz da experiência do grupo cabe à dupla de contemporâneos Noemi Marinho e Norival Rizzo: “são extraordinários, os pilares da peça que estamos montando. A cada ensaio é como se tivéssemos uma aula de sensibilidade com eles”, finaliza.

Confira a sinopse do espetáculo

Quatro peças curtas da dramaturga britânica Caryl Churchill. “Vidro“, a primeira, é a história de uma menina feita de vidro que se depara com a questão da fragilidade imposta a ela pela sociedade. Em “Matar” os deuses discorrem com ironia sobre os mitos gregos, questionando sobre sua responsabilidade nos atos de violência históricos praticados pelos seres humanos.

Em “Barba Azul” um grupo de amigos se reúne para beber, numa conversa divertida sobre seu amigo de longa data, recentemente condenado pelo assassinato de suas esposas. “Diabinho“, a última das histórias, brinca com a questão da crença ao apresentar personagens que estão o tempo todo afirmando e também duvidando da existência de algo que vai além da sua compreensão – como a presença de um diabinho dentro de uma garrafa.

O espetáculo promete atuações incríveis e cenas memoráveis, chame seus amigos e familiares e não deixe de assistir.

SERVIÇO

“Diabinho e outras peças curtas de Caryl Churchill”

Quando: 15 de abril a 5 de junho (Sextas e sábados às 20h30 e domingos às 19h)

Onde: Teatro do MASP – Av. Paulista 1578 – Bela Vista

Duração: 1h50

Quanto: Distribuição dos ingressos com 2 horas de antecedência através da doação de 1kg de alimento não perecível (por pessoa) para a ONG Banco de Alimentos.

“Bom Dia, Verônica” ganha trailer oficial. Assista!

Bom Dia, Verônica ganha trailer oficial

Créditos: Divulgação


A justiça pode até ser cega, mas Verônica não. E ela não vai parar, como mostra o trailer da série “Bom Dia, Verônica“, que a Netflix acaba de divulgar juntamente com novos pôsteres da produção. No vídeo, a escrivã da Delegacia de Homicídios de São Paulo – personagem que dá nome à série e é interpretada por Tainá Müller – mergulha em duas investigações repletas de suspense e ação para ajudar as vítimas da violência e da injustiça. Para isso, ela irá bater de frente com o delegado Carvana (Antônio Grassi) e com a delegada Anita (Elisa Volpatto).

Um dos casos que chama sua atenção é o de Tânia (Aline Borges), mulher enganada por um golpista que inicia o ataque através da internet. O outro é o de Janete (Camila Morgado), esposa de Brandão (Eduardo Moscovis), um serial killer inteligente e perigoso. Por detrás da fachada de marido carinhoso e profissional exemplar, ele revela uma mente cruel, capaz de aprisionar seus alvos tal como pássaros em uma gaiola.

Baseada no celebrado romance policial homônimo da criminóloga Ilana Casoy e do escritor Raphael Montes, “Bom Dia, Verônica” tem trilha sonora assinada por Dado Villa-Lobos e Roberto Schilling. A cantora Elza Soares, que embala o trailer com os versos da canção “Maria da Vila Matilde“, faz parte da afinada seleção musical da dupla.

Com estreia em 1º de outubro na Netflix, a série foi criada e adaptada para a TV por Raphael Montes, com roteiro do próprio Raphael junto com Ilana Casoy, Gustavo Bragança, Davi Kolb e Carol Garcia. Na direção geral está José Henrique Fonseca, que é ainda produtor-executivo da série ao lado de Eduardo Pop, Ilana Casoy e Raphael Montes. Izabel Jaguaribe e Rog de Souza também assinam a direção. A produção é da Zola Filmes.

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O2 filmes lança “Crônicas da Pandemia”

O2 filmes lança "Crônica da Pandemia"

Créditos: Divulgação


Em um período onde o isolamento social ainda se faz necessário, Andre Gustavo encontrou na paralisação do mercado audiovisual, a oportunidade de produzir uma série de curtas, sem a premissa de sets de filmagem cheios. O diretor da O2 Filmes, em parceria com a diretora Ale Pellegrino e artistas da TV e cinema, deram vida ao projeto “Crônicas da Pandemia“. Com um total de quatro episódios, todos os episódios serão publicados nas plataformas da O2 Filmes.

Com narrativas que levam os espectadores a reflexões sobre a fragilidade humana, “Crônicas Da Pandemia“, é um convite para os expectadores conhecerem cada um dos personagens que vivem em um novo mundo, onde um vírus invisível ao olho nu amedronta e paralisa o planeta, mudando a forma de convivência social e a economia que conhecíamos até então. O primeiro curta intitulado de “E Se Fossem Crianças“, traz no elenco as atrizes Elisa Volpatto como Luiza e Cecília Audi como a psicóloga.

CRÔNICAS DA PANDEMIA – E SE FOSSEM CRIANÇAS from O2 Filmes on Vimeo.

As filmagens foram feitas nas casas dos atores, aproveitando a cenografia já existentes no ambiente de cada um. Todas as filmagens, foram feitas a partir dos próprios celulares dos atores. O diretor trabalhou à distância, usando dispositivos como Zoom e TeamViewer, por exemplo, para dar suporte na orientação dos atores.

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Tainá Müller, Eduardo Moscovis e Camila Morgado estrelam nova série original da Netflix


Créditos: Suzanna Tierie/Netflix


Baseada no celebrado romance policial homônimo, Bom Dia, Verônica é a nova produção original brasileira da Netflix.

O thriller acompanha Verônica Torres (Tainá Müller), que trabalha como escrivã na delegacia de Homicídios de São Paulo, onde vive uma rotina burocrática e pouco dinâmica dentro do sistema. Casada e mãe de dois filhos, ela se vê diante do abismo quando presencia um suicídio que acaba por despertar nela dolorosas feridas do passado. Na mesma semana, recebe a ligação anônima de uma mulher desesperada clamando por sua vida.

Determinada, Verônica decide usar toda sua habilidade investigativa para mergulhar nos casos das duas vítimas: uma jovem enganada por um golpista na internet, e Janete (Camila Morgado), a esposa subjugada de Brandão (Eduardo Moscovis), policial de alta patente e um homem dominador. Ao se aprofundar nessas investigações, Verônica irá enfrentar um mundo perverso que coloca em risco sua família e sua própria existência.

Elisa Volpatto, Silvio Guindane, César Melo, Adriano Garib e Antônio Grassi completam o elenco.

A série foi criada e adaptada para a TV por Raphael Montes, com roteiros do próprio Raphael, junto com Ilana Casoy, Gustavo Bragança, Davi Kolb e Carol Garcia. Na direção geral está José Henrique Fonseca, que também é produtor-executivo da série ao lado de Eduardo Pop, Ilana Casoy e Raphael Montes. A produção é da Zola Filmes.

Bom Dia, Verônica já está sendo gravada no Rio de Janeiro e em São Paulo, e será lançada com exclusividade na Netflix globalmente em 2020.