Entrevista com a cantora Bruna Pinheiro




Por Rodrigo Bueno

Dona de uma voz impactante e única, a cantora Bruna Pinheiro vem conquistando cada vez mais espaço no mundo musical e cativando milhares de pessoas.

Foto: Divulgação

A cantora já foi destaque, no quadro “Jovens Talentos”, do Programa Raul Gil, recebendo elogios dos jurados e o reconhecimento do público.

Em entrevista exclusiva ao Acesso Cultural, a Bruna fala sobre a carreira solo, suas influências e seus projetos para 2018. Confira!

Acesso Cultural: Quando surgiu a ideia de seguir na carreira musical?

Bruna Pinheiro: Eu cresci sob influência da música. Desde pequena, fui instigada pelos meus pais e avós a cantar nas festas de família e as pessoas gostavam. Aos 11 anos de idade, ganhei o meu primeiro violão e comecei a compor minhas próprias músicas. Desde então, eu nunca mais parei. Notando que eu gostava mesmo da música, minha mãe que também tocava violão e cantava resolveu gravar algumas fitas cassetes e enviar pra alguns programas de televisão, e em poucos meses fui chamada pra me apresentar no programa “Gente Inocente”, da Rede Globo, comandado pelo apresentador Márcio Garcia. Alguns meses mais tarde, participei do “Programa Raul Gil”, onde fiquei por 3 anos, e a partir daí minha carreira profissional, iniciou.

AC: Quais as principais influências?

BP: Meu berço é popular. Meus pais sempre colocavam de tudo um pouco pra eu ouvir. Eu gosto muito de música. Não tenho nenhum tipo de preconceito com ela. O que mais me fascina é a mistura de ritmos. Na hora de compor, a minha maior influência sempre foi a ousadia de Ana Carolina. A forma como ela usa e abusa das palavras dentro das melodias. O lado rítmico dela que é muito forte. O dedilhado do violão eu aprendi com ela assistindo mil vídeos. Eu não sossegava enquanto não aprendia.



E é claro, tudo o que escuto frequentemente acaba influenciando demais em minhas músicas. Ultimamente, tenho ouvido muito as músicas que saem do meu coração. Sou apaixonada por instrumentos como o ukulele, violão e violino, gaita. Procuro sempre explorar possibilidades dentro da música. Minhas letras falam de amor, são positivas e tem um toque desse meu lado espiritualista. Hoje, completo 18 anos de estrada, e o que sei é que quero me reinventar cada dia mais. Invisto em um estilo musical próprio. Aposto em músicas que revelem 100% de minha identidade, de minha verdade. 

AC: Quais artistas te inspira?

BP: Sempre gostei muito de ouvir os cantores da música popular brasileira dos anos 80 (Ana Carolina, Nando Reis, Armandinho, Fabio Junior, Vander Lee, Flavio Venturini), mas quem me inspira mesmo a fazer minhas canções são seres de outros mundos. São os anjos. Me sinto sempre guiada por algo maior, não sei explicar, mas é simples assim. 

AC: Qual foi o show mais marcante que você foi até agora?

BP: Ah, com certeza o show de Armandinho que eu cantei com ele. Curti do início ao fim, e ainda cantei com ele a minha música dele favorita “Eu juro”. Foi sensacional! E, claro os shows de Ana Carolina.




Um show que marcou muito pra mim também, foi o de Fábio Júnior. Senti uma vibração muito forte. Tão forte, que por várias vezes eu apenas fechava os olhos e sentia. Foi Lindo!

AC: Quais os planos para 2018?

BP: Estamos fazendo a pré produção do meu primeiro DVD, esse que vai contar com um cenário lindo na natureza e deixar as pessoas se sentindo em casa. Será uma produção leve, intimista e o repertório totalmente autoral e inspirador. As músicas ja estão pré selecionadas. Vamos explorar muito bem a música popular, misturando todas as minhas influências. 

AC: Para finalizar, deixe uma mensagem para os leitores do Acesso Cultural.

BP: E aiii, meu povo! To deixando o meu beijo à todos vocês que me acompanham. Obrigada a toda equipe do Acesso Cultural. Fiquem ligadinhos nas novidades, e me sigam lá no instagram @brunapinheiroficial. E, o mais importante, “Você atrai o que transmite” Então transmita alegria, amor. Dê o primeiro passo e deixe que o resto o destino providência. Siga tudo o que faz seu olhar brilhar, e o seu coração bater mais forte. 

Acomapanhe Bruna Pinheiro nas redes sociais:


Raissa Chaddad e Francis Helena sobreviveriam a um Apocalipse?




Atrizes estão em cartaz com o espetáculo infanto-juvenil pós-apocalíptico “O Planeta dos Esquecidos”

Por Walace Toledo

Foto: Rodrigo Bueno

O ano é 2087. Raissa Chaddad é Cora Corada, uma jovem imune à epidemia do intrigante vírus que dizimou quase toda a população da Terra. Francis Helena Cozta é Írís, uma inteligência artificial, amiga e companhia constante da garota. Malone (Wilson Gomes),  misterioso senhor de personalidade infantil, é outro sobrevivente que coabita com elas. Juntos, seres humanos e máquina precisam conviver e sobreviver neste ‘planeta dos esquecidos’. Porém, a rotina do trio em meio ao vazio é quebrada com a chegada de Hector (Luccas Papp), clone vindo do planeta Dynamo…

A peça pretende questionar as ações do homem no presente para um melhor futuro usando discurso realista, abordando temáticas como tecnologia, clonagem, traumas, perdas e alienação. Este é o cenário de “O Planeta dos Esquecidos”, trama de autoria de Luccas Papp, direção de Dan Rosseto – estreia no gênero infanto-juvenil – e produção por Fábio Camara, que chega à sua reta final no palco do Teatro Viradalata.

Cora e Íris parecem bem adaptadas à devastação do planeta, mas como será que Raissa e Francis se comportariam numa situação apocalíptica? Será que elas sobreviveriam por quanto tempo? O resultado não é muito favorável… entretanto o vídeo está bem divertido hahahaha Assista!


Depois do vídeo ficou com mais vontade de prestigiar a peça? Então corre, porque ficará em cartaz somente mais dois sábados, sempre às 18h30.

Uma publicação compartilhada por acessocultural (@acessocultural) em 14 de Jul, 2018 às 6:22 PDT

Entrevista: Cristiana Pompeo, a Matilda de Deus Salve o Rei




Por Walace Toledo

Reconhecida nacionalmente pelo trabalho no humorístico “Zorra Total” (hoje “Zorra” / Rede Globo) por quase uma década, Cristiana Pompeo migrou das esquetes do cotidiano atual para a era medieval. Em “Deus Salve o Rei” (Rede Globo), sua primeira novela, ela é Matilda, a justa e simpática dona da taverna no Reino de Montemor.

Foto: Rede Globo

Cristiana atua, canta, dança, compõe, dubla; uma artista completa a serviço da arte. Atriz veterana nos espetáculos musicais, estrelou “Um Violinista no Telhado” (2011), “O Mágico de Oz”(2012), “Os Saltimbancos Trapalhões” (2014) entre outros sob a direção de Charles Moëller & Claudio Botelho. Em agosto esta parceria com a dupla retorna aos palcos em “Pippin”, no papel de Catharina, uma camponesa que se envolverá de certa forma com o protagonista. 

Entre as gravações do folhetim, conversamos com a artista sobre os recentes trabalhos e ela ainda nos confessou um desejo profissional antigo. Confira!


Foto: Divulgação

ACESSO CULTURAL – Cristiana, você ficou muito conhecida pelo trabalho no “Zorra Total”. Como está a resposta do público após se transportar das esquetes para sua primeira novela?

CRISTIANA POMPEO – A resposta do público e o reconhecimento, tem sido muito imediatos. Torcem, me abordam na rua, opinam. Estou adorando!

AC – Matilda, a dona da taverna, é uma das personagens mais queridas pelo público. Não acredita nos boatos, é uma mulher forte, gentil e justa! O que vocês têm em comum? 

CP – Acho que tenho uma independência e um temperamento forte como o dela. Também tenho um senso de justiça aflorado. Quando vejo algo errado que me deixa indignada, tenho tendência a opinar em alto e bom tom como ela faz (risos).

AC – No começo do folhetim, as cenas com Matilda eram mais cômicas, porém com os acontecimentos na trama, refletindo nas interações dentro da taverna, começaram a tomar mais carga dramática. Como você vê esse amadurecimento da personagem e para você como atriz?

CP – É sempre muito bacana poder explorar nuances, sair da zona de conforto. Essa é a graça da nossa profissão. Também tenho a sorte de contracenar com atores maravilhosos neste núcleo da taverna, o que me ajuda e faz com que as cenas ganhem mais brilho ainda.


AC – Dizem que Matilda carrega uma maldição sobre os homens que ela se relaciona. Quem assiste a novela meio que comprovou isso hehehe. Você acredita nisso ou é só praga das recalcadas solteironas?

CP – Bom, ela enterrou quatro maridos, né? Tá puxado pra ela! (risos). Acho que alguma maldição tem aí, mas a sorte é que ela sempre consegue “sacudir a poeira e dar a volta por cima”.

AC – Quase na reta final de “Deus Salve o Rei”, qual FIM você daria para Matilda? E para o reino de Montemor?

CP – Acho que Matilda merecia algum cargo de confiança ali ao lado de Amália se ela voltar a ser rainha, hein? Ela defendeu tanto a moça, que algum reconhecimento merecia ! Montemor também merece finalmente ter paz, ter abastecimento de água e reis justos e equilibrados. Sou do time do casal #Afonsália, como a Matilda! Torço por eles!

Uma publicação compartilhada por DE CAROLIS (@felipedecarolis) em 15 de Jun, 2018 às 7:45 PDT

AC – Pós-novela você já encara novo desafio, o clássico musical “Pippin”, nova parceria com a dupla Möeller & Botelho. Você tem uma história com M&B, como é trabalhar com eles? E qual destes musicais foi mais prazeroso de fazer até agora?

CP – Eu adoro trabalhar com eles e minhas experiências sempre foram muito felizes. A dupla domina a arte dos musicais com muita propriedade. Um trabalho que me marcou, foi o primeiro que fiz com eles: “Um Violinista no Telhado”. Era uma obra-prima, e na minha opinião um dos mais lindos que já realizaram em termos de dramaturgia, música, enfim… em todos os aspectos.

AC – Conte-nos um pouco da sua personagem em “Pippin”.

CP – Faço a Catharina, uma camponesa que se apaixona pelo Pippin (interpretado por Felipe De Carolis). Na peça, sou a atriz que faz essa personagem. É metalinguagem: uma peça sendo encenada dentro de outra. Na medida em que ela se envolve com ele, não consegue manter-se focada e se perde, se enrola no texto. A personagem tem comicidade e ao mesmo tempo vive um drama.

AC – Tem algum musical que você adoraria estar no elenco se fosse montado aqui? (aquela pergunta que é #ficadica para os diretores)

CP – Eu adoraria fazer algo autoral, musicado. Tenho tido vontade de encontrar parcerias. Tenho textos e músicas “na gaveta”. Alô diretores e produtores, vamos trabalhar juntos? (risos)

AC – Além de “Pippin”, há novos projetos em vista que você já pode compartilhar com a gente? 

CP – Estou tentando, há algum tempo, captar patrocínio para um monólogo. É um projeto antigo que tenho muita vontade de fazer e espero realizar em breve.

Entrevista com Alê Abreu




Por colaboradora Anyelle Alves

Desenhista, artista plástico e cineasta, lançou seu primeiro filme em 1984, Memória de Elefante e dai em diante lançou diversos trabalhos que lhe renderam prêmios como Melhor Direção de Arte ( Festival Imagem Mágina 93, Brazillian Film Festival of Miami 99), Melhor Filme de Animação (Video Festival de São Carlos), Melhor Trilha Sonora (I Animage – Festival Int. de Animação de Pernambuco), assim como diversos outros.

Sua obra mais conhecida é “O Menino e o Mundo” que lhe rendeu 51 prêmios, incluindo o Annecy, Annie, Zagreb e Ottawa, como também foi indicado ao OSCAR de melhor filme de animação em 2016.

Foto: Arquivo Pessoal
E para aqueles que querem conhecer mais sobre o trabalho desse grande artista, acompanhe a entrevista que realizamos, abaixo:

Acesso Cultural: Alê, como começou essa vontade de produzir animações?

Alê Abreu: Antes de tudo o desenho, que sempre foi algo involuntário pra mim. O desejo de fazer animação veio depois da paixão pelas histórias em quadrinhos, e cresceu  a partir do curso de animação que frequentei no MIS, aos 13 anos.

AC: Você tem alguma fonte de inspiração? O mais te desperta a curiosidade na hora de produzir?

AA: Inspiração é algo que precisa ser cultivado. Pra mim vem de um trabalho diário. As vezes longos períodos trabalhando em peças soltas, que parecem não se conectar, e de repente tudo parece ficar claro. A música me ajuda muito a encontrar estes momentos especiais.

AC: Como é para você ser a inspiração de muitos jovens que sonham em trabalhar com curtas e longa-metragem de animação? Que dica você passaria para eles?

AA: Sou muito grato a tudo. Acho uma grande responsabilidade ser esta inspiração. Lembro com imenso carinho dos mestres que me inspiraram. Diria o que sempre digo, pra serem sinceros com o trabalho. É a melhor forma de evitar a armadilha que é tentar fazer o que imaginamos que esperam de nós.
Arte: Arquivo Pessoal


AC: O que uma animação precisa para fazer sucesso?

AA: Sucesso pode significar muitas coisas. Acredito que qualquer filme precisa, antes de tudo, ser uma expressão sincera de seu realizador.

AC: Por mais que animações ainda sejam vistas como algo para o público infantil, você coloca críticas sociais nos seus trabalhos. Como você trabalha a dosagem para que os trabalhos fiquem leves e ao mesmo tempo carreguem mensagens tão importantes?

AA: Sou sempre o principal público de meus filmes. Faço os filmes pra mim acreditando que se eu for honesto com o que desejo ver na tela, atingirei outras pessoas. No fundo somos todos muito iguais.

AC: “O Menino e o mundo” é um sucesso estrondoso que serve de referência para muitos animadores que querem mostrar sua voz ao mundo. Como foi para você ver “O Menino e o mundo” sendo indicado ao Oscar?

AA: Foi uma imensa alegria. A sensação de que o grito que há neste filme chegou na grande festa da industria onde era importante ele ser ouvido.

AC: O que o público pode esperar de “Viajantes do Bosque Encantado”?

AA: Embarcar numa viagem às profundezas de um bosque fantástico e  perigoso. É uma fábula sobre a possibilidade do amor num mundo de muros e tensões entre diferentes.

AC: Você ainda tem algum sonho para realizar no sentido profissional? 

AA: Sempre fico imaginando que há um universo desconhecido e personagens de um filme incrível, pronto pra ser feito, bem aqui ao meu lado. Que bastaria acessa-lo, quase como um sonho que a gente não lembra direito. Passo os dias tentando “lembrar” destes filmes. Sonhar é o sentido de tudo. 

Atualmente ele trabalha na pré-produção de seu novo filme “Viajantes do Bosque Encantado” e na supervisão artística da série Vivi Viravento, com direção de Priscilla Kellen.

TAG: Quem É Mais Provável feat. elenco Querido Amigo




Por Walace Toledo

Foto: Divulgação

A peça “Querido Amigo” chega a sua quarta temporada em São Paulo e com novidade no elenco. O ator Klaus Hee se une a Filipe Bertini, Ivo Ueter e Yago Senciani em apresentações na Sala Experimental do Teatro Augusta.

Representativo com temática LGBT, o texto leve e cômico de Gustavo Vierling e Thiago Mantovanni fala simplesmente de amor e amizade, temas universais e atemporais. Às vezes a amizade pode evoluir para outro sentimento e é aí que muitas situações podem acontecer, tanto na vida real como na ficção.

E se é para testarmos a amizade entre os atores, nada melhor do que a #TAG “Quem é Mais Provável?”, onde algumas situações são dadas e eles devem responder quem estaria mais propenso a realizá-las. Dividimos em duas duplas. Confira!


Serviço:


Querido Amigo


Classificação: 14 anos


Gênero: Comédia romântica.


Teatro Augusta – Sala Experimental (50 lugares – Sujeito a lotação)


Endereço: R. Augusta, 943 – Cerqueira César, São Paulo – SP, 01305-100


Telefone: (11) 3231-2042


Temporada: de 16 de maio a 28 de junho


Quartas e quintas às 21h



Valores: R$ 50,00 (inteira) R$ 25,00 (meia entrada)

Renato Vianna prepara DVD e fala sobre relacionamento!




Invadimos o camarim do cantor antes do início do show “Sua Arte”, no palco do Theatro NET São Paulo, para saber as novidades e verificar se o jovem é mesmo um cara romântico

Por Walace Toledo

Foto: Rodrigo Bueno

Vencedor do “The Voice” 2015, Renato Vianna entra em nova fase na carreira. Na última segunda-feira (18), o cantor romântico apresentou o show “Sua Arte” no palco do Theatro NET São Paulo.

Nos planos de Vianna está o lançamento do DVD “Sessions”; o material será disponibilizado na íntegra online dia 29 de junho. Para dar aquele gostinho de quero mais aos fãs, a primeira música do repertório, “Besteira Esconder”, já está no ar no seu canal do YouTube.

Aproveitamos o bate-papo exclusivo para saber um pouco mais sobre o lado romântico pessoal do cantor, com algumas perguntinhas sobre situações de relacionamento. Confira agora a entrevista na íntegra.




SUA ARTE

Renato presenteou a plateia do Theatro NET São Paulo com uma apresentação de duas horas. Do sertanejo a clássicos do rock’n’roll mundial, passando pelas música do álbum “Sua Arte”, que dá nome ao show, o repertório eclético  agradou a todos os presentes.

Ao mesmo tempo doce e metálica, a voz de Vianna se completa nos covers de “Carla” (LS Jack), “It’s My Life” // “Livin’ on a Prayer” (Bon Jovi), “When a Man Loves a Woman” (Percy Sledge) entre outros.

“Daqui Pra Frente”, “Eu Mando”, “Açúcar”, “Besteira Esconder”, “Nessas Horas”, “400 Primaveras” e o grande sucesso “João de Barro”, foram algumas das canções apresentadas do álbum.