Entrevista Exclusiva: Velson D’Souza, o Silvio Santos de “Silvio Santos Vem Aí – O Musical”


Créditos: Marçal Sulzbach


Velson D’Souza canta, dança e atua, mas quase seguiu a carreira de atleta de futebol. Mas sua paixão pelas artes o levou a outro caminho e hoje, com mais de 40 trabalhos em seu currículo, interpreta um dos mais importantes comunicadores e empresários do Brasil: Silvio Santos, no musical “Silvio Santos Vem Aí – O Musical”, que homenageia o artista e toda a sua trajetória. Conversamos com Velson sobre o trabalho atual, além dos papéis de sua carreira e você confere a seguir!

Acesso Cultural: Você está vivendo o protagonista, um dos principais nomes da comunicação, Silvio Santos, no musical “Silvio Santos Vem Aí”. Qual foi a forma encontrada por você, de diferenciar-se e não cair no lugar-comum de ser apenas um imitador de Silvio Santos, que também é um dos nomes mais imitados do nosso país?

Velson D’Souza: Eu acho que o mais importante foi encarar o personagem da maneira como encaro qualquer outro que faço. O mesmo tipo de estudo, dissecando cena a cena, observando a trajetória do personagem no período contado pelo espetáculo, enfim, fazendo o trabalho de ator que devemos fazer quando somos presenteados com a oportunidade de interpretar um personagem. Claro que tem vários fatores que diferenciam este papel de outros, a responsabilidade é maior, é uma pessoa muito conhecida, muito imitada, simplesmente o maior comunicador do país. Porém, ao abordar um papel, eu me permito mergulhar no seu interior, no interno do personagem, e sair um pouco do externo, da parte física dele. Ficar na parte externa seria ficar na caricatura e imitação. Eu apenas confiei que a parte externa eu já dominava de certa forma, mas também não negligencia ela. Estudei bastante o gestual e tudo mais. Foquei em dar mais importância, a princípio, para a parte interna do personagem. Pois no final das contas, todo personagem é um equilíbrio de seu exterior e interior.

AC: Qual foi o seu maior aprendizado trabalhando e morando fora do país?

VS: É muito difícil resumir tudo a uma coisa. Acho que aprendi muita coisa morando fora. A maior de todas foi ter me encontrado como artista, ter mergulhado num estudo muito profundo de quem eu sou e de minhas ferramentas de trabalho. Isso me abriu muito como ator e como pessoa também, me tornou mais sensível e vulnerável, no bom sentido. Acredito que a experiência de morar tantos anos fora, ter contato com uma cultura muito diferente da que eu estava acostumado, me tornou uma pessoa melhor, mais aberta a tudo.

AC: Você acha que existe alguma semelhança entre a preparação para a carreira esportiva, que quase foi a sua escolhida, e a artística?

VS: A disciplina e a instabilidade (haha). Acredito que, pra tudo na vida, se você não é disciplinado, você não consegue atingir seus objetivos, ou melhor ainda, excede-los. Tanto para um atleta quanto para um ator, quanto mais disciplina você tiver no estudo melhores serão os resultados. A única questão é que para ambas as carreiras o artista e o atleta não dependem somente de si. Aí vejo a outra semelhança: a instabilidade. São carreiras muito instáveis, e que não dependem somente de nós. Dependemos sempre de alguém que acredite em nosso trabalho e nos dê a oportunidade. Por isso é importante ser disciplinado para estar preparado quando essa oportunidade aparecer. Até porque hoje estamos empregados em um espetáculo ou tv/filme, amanhã acaba o contrato e temos que buscar novamente novas oportunidades. Assim como no esporte. Nas duas carreiras, aqueles que alcançam seus objetivos são aqueles que não desistem nunca, e que seguem disciplinados. Isso serve para toda carreira na verdade, mas é muito presente na esportiva e artística.

AC: Você está interpretando uma figura que, talvez seja o sonho de muitos atores também fazerem, pela referência que Silvio Santos representa. Existe mais algum artista que você sonhe interpretar (seja no palco, cinema ou TV)?

VS: Sabe o que é muito interessante? Eu nunca, em milhões de anos, imaginei que estaria interpretando o Silvio Santos profissionalmente. Tem sido uma honra com certeza, e acima de tudo, um prazer imenso poder prestar essa homenagem. Eu acho que não há nenhuma pessoa ou artista que eu tenha um sonho em interpretar, mas sim alguns personagens do teatro. Tenho o sonho de interpretar Biff em “A Morte de um Caixeiro Viajante”, de Arthur Miller, pois tenho uma conexão muito grande com esse texto e com esse personagem. Tenho também como sonho trabalhar com o Eduardo Tolentino e o Grupo Tapa, sempre admirei muito o trabalho deles e foi assistindo uma peça de teatro deles que me fez interessar em ser ator.

Créditos: Adriano Dória

AC: Dos seus mais de 40 trabalhos no currículo, existe algum que foi mais especial para você? Se sim, conte qual e por quê.

VS: Impossível escolher um. Posso citar alguns por razões diferentes: “Avoar” foi um espetáculo muito importante na minha vida pois criei uma família ali, além de ter sido o primeiro trabalho grande. “Bate Papo” da Cia Arthur-Arnaldo foi muito especial pois o espetáculo trata de um tema muito importante e tinha um apelo social muito grande, além de ter sido minha primeira indicação a um Prêmio de Teatro. Os espetáculos da Cia da Revista “Clássicos para Menores” foram fundamentais para meu crescimento como ator, pois abordamos textos clássicos e diversos estilos, incluindo farsa e comédia dell’arte. Eu sempre vou escolher o trabalho do momento como o mais importante da vida, mas já posso adiantar que mesmo que me pergunte daqui 10 anos, eu vou dizer que o trabalho mais importante foi “Silvio Santos Vem Aí” por tudo o que representa, e por me trazer de volta ao teatro Brasileiro.

Para saber mais sobre “Silvio Santos Vem Aí – O Musical” e seus artistas preferidos, acesse o nosso site e as nossas redes sociais!

Entrevista Exclusiva: Fabiano Augusto, o Chespirito de “Chaves – um Tributo Musical”


Créditos: Divulgação


Fabiano Augusto, artista premiado por trabalhos na televisão como o programa “Turma da Cultura”, além de “Intimação”, exibido pela Rede Vida e pelo qual recebeu reconhecimento pela ANDI (Agência Nacional pelos Direitos da Infância), também coleciona personagens importantes em espetáculos como “Rita Lee Mora ao Lado”, onde viveu o cantor Ney Matogrosso, “Carmen, a Grande Pequena Notável”, onde viveu Mario Cunha, entre outros personagens. Atualmente, o ator vive Roberto Gómez Bolaños em “Chaves – Um Tributo Musical”, que esteve recentemente em cartaz em São Paulo e deve seguir em turnê nacional em breve. Conversamos com o artista sobre este personagem, carreira e desejos para o futuro. Confira a seguir!

Acesso Cultural: Durante esse tempo como Bolaños, você acha que trouxe alguma característica da personalidade dele para a sua vida? Se sim, qual?

Fabiano Augusto: Eu acredito que o personagem, por mais diferente que ele seja de você, ele é você, porque ele é a sua forma de pensar o mundo, é o seu corpo, é a sua voz. E o meu ponto de encontro com o Bolaños foi, de cara, essa personalidade mais introvertida, muito organizado no trabalho dele, e eu também sou assim. Eu tenho uma timidez que, às vezes eu não sei o que fazer com as mãos… E o Bolaños também tinha isso, você pode ver que quando o Bolaños não está de personagem, quando ele é o Bolaños pessoa física, não a jurídica, você vê ele muito com as mãos no bolso. Então eu acho que a gente se encontrou muito nesse lugar. E o Bolaños não era um cara super extrovertido. Quando ele chegava no set de gravação, não “chegava chegando”. O Ramón Valdés (Seu Madruga) era o mais expansivo de todos, aquele cara que “chegava chegando”. O Bolaños era mais tímido, muito quieto, ele gostava de trabalhar. Eu acho que isso eu tenho muito dele. Ele chegava para trabalhar, muito concentrado. Na verdade, são personalidades muito próximas. É claro que eu tive que abrasileirar e fazer tudo isso do meu jeito. Mas eu lembro quando veio uma pessoa do grupo Chespirito para assistir ao nosso ensaio e ele me falou uma coisa muito importante: “Não deixe que a introversão e a timidez do Bolaños tirem o seu brilho na cena”. Então eu tive que dar uma “adaptada” nesse Bolaños tímido e introspectivo.

Fabiano com Mateus Ribeiro no “Chaves – Um Tributo Musical” – Créditos: Créditos: Rafael Beck

AC: Qual foi o maior desafio na construção de um personagem como Chespirito? Conte um pouco sobre como foi trazer Roberto Gómez Bolaños para os palcos brasileiros.

FA: O maior desafio de fazer o Bolaños nesse espetáculo é que eu não sou nem palhaço, nem personagem da vila, então eu fiquei um pouco sozinho, foi um trabalho muito solitário na peça. E o grande desafio foi exatamente isso. O único personagem realista, naturalista no meio de tanta exuberância. Ao mesmo tempo, você comunicar no meio de tudo isso. O desafio foi justamente buscar essa simplicidade na interpretação, e buscar muito dos meus sentimentos, levar uma verdade mesmo para esse trabalho. O personagem só funciona se ele for verdadeiro, no meio de tanto “colorido”.

AC: O que você espera da turnê de “Chaves – Um Tributo Musical” e como está, pessoalmente, se preparando para ela?

FA: Eu estou louco para fazer essa turnê! A gente estava com tudo pronto, a gente ensaiou com os novos atores que estão substituindo o Diego (Velloso, intérprete do Quico) e o substituto do Davi (Gabriel Ebling, ator e dublador). Estava tudo pronto, tudo tinindo, e com a história do COVID-19, a gente achou de bom senso adiar a nossa turnê. A gente vai fazer a turnê! Só não sabemos ainda quando. Vai depender muito da nossa saúde pública, mas espero que seja logo. Estou louco para levar o “Chaves” para outras plateias, para outras cidades.

AC: O público de “Chaves” é muito fiel há anos a tudo o que envolve o universo de Chespirito. Como foi a aceitação desses fãs a respeito do seu personagem?

FA: Eu, por sorte, não tinha um compromisso de ser igual ao Bolaños. Para fazer este personagem eu teria que falar em espanhol, então eu abrasileirei este personagem e o trouxe muito para o meu universo. Eu estava morrendo de medo do público pensar coisas como “mas esse não é o Bolaños que a gente conhece”. Mas eu fui buscar uma verdade, a minha verdade, a verdade da situação daquela cena de uma forma que o público abraçou o personagem e tem gente que fala “gente, mas você está igual ao Bolaños”, “Você está muito parecido com ele”, “você faz as caras do Bolaños”, “Você tem os trejeitos do Bolaños”. Eu sou péssimo ator para cópias, eu não consigo copiar, não consigo imitar. E eu fui exatamente nisso. Assisti tudo, todas as entrevistas do Bolaños sem estar nos personagens e tentei buscar verdade, a minha verdade de como fazer isso soar verdadeiro no palco. Era isso que o Zé Henrique de Paula, a Inês Aranha, nossa preparadora e a Fernanda Maia me pediram o tempo inteiro.

AC: Se você pudesse ter um encontro com Roberto Gómez Bolaños, assim como Chaves encontra seu criador no palco, o que diria a ele?

FA: Eu não sei se ia conseguir falar alguma coisa. Porque ele é um gênio, e quando a gente vê um gênio, a gente vê o nosso mestre, a gente se cala. Só observa. Tem aquele momento em que o Chaves e o Bolaños se encontram e ficam em silêncio, eu acho que ficaria em silêncio. Daria um abraço nele, mas acho que não conseguiria falar absolutamente nada. Com certeza eu agradeceria. Daria o meu “muito obrigado”, ficaria olhando para ele. Se eu pudesse, ficaria horas só no olhar, ali, ia ser lindo.

AC: Após tantos anos de carreira, você tem algum papel que marcou sua vida? Por quê?

FA: Eu acho que todos os papéis marcaram, porque todos os papéis tiveram o seu grau de dificuldade. Uns mais, outros menos. Mas eu lembro de todos eles com muito carinho, até com aqueles com os quais você não se satisfaz, que você pensa “eu não cheguei onde queria chegar”, até nesses a gente aprende muito, a gente sai modificado. Então não tem um personagem que me marcou mais que o outro.

Rita Lee Mora ao Lado (2014) – Créditos: Divulgação / Fabiano Augusto

AC: Qual é seu número predileto em “Chaves”?

FA: O meu número predileto de “Chaves” é, com certeza, aquele que o Chaves está na casa da Bruxa do 71, debaixo da mesa e ela está ali fazendo perguntas para os espíritos e o Chaves começa a responder como se fosse um espirito, mas sem saber que estava fazendo isso. É maravilhoso aquele episódio.

AC: Que conselho você daria para aqueles que, como você, se interessaram e estão seguindo a carreira artística desde muito cedo?

FA: Isso é uma grande questão para mim. Eu comecei muito cedo, por um desejo alucinado que eu tinha, já desde cedo por essa profissão. Eu já nasci, praticamente sabendo que eu ia fazer teatro, nunca tive dúvida. Mas sinto que comecei muito cedo, eu deixei de apreciar outras possibilidades, fui com muita “sede ao pote”. Já queria ser ator, já queria estar no palco. Com isso, eu acho que queimei algumas etapas da vida, como a infância e a adolescência. Então eu sinto muita falta de ter vivido uma vida mais pacata, de ter pensado em outras possibilidades também. O conselho que eu dou é: “estudem, mas não estudem só teatro. Não precisa ter pressa”. Eu sou um pouco contrário a crianças fazendo teatro desde cedo, mesmo que seja o desejo delas, que muitas vezes não é, muitas vezes o desejo é dos pais. A gente tem muito tempo para fazer as coisas, para que a pressa?

AC: Se você pudesse escolher qualquer personagem que ainda não tenha interpretado para fazê-lo, qual seria?

FA: Muitos. Tem muita coisa para fazer ainda. Mas eu estou louco para fazer um personagem feminino. Muita vontade de fazer um pai, um Tennessee Williams, O’Neill, um Brecht… Tem tanta coisa para fazer ainda.

Carmen, a Musical, com Amanda Acosta (2018) – Créditos: Divulgação / Fabiano Augusto

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Entrevista Exclusiva com Jean Massumi, ex-participante do BBB 3


Créditos: TV Globo


Jean Massumi, que teve sua passagem pelo BBB 3 marcada por polêmicas, devido a seu jeito, até então, inédito de jogar, colecionou admiradores da figura do jogador que se apresentou para o público. Fãs, que até hoje pedem pelo seu retorno. Jean é hoje, massoterapeuta e tem uma vida tranquila, longe dos holofotes que o cercaram na época. Conversamos com o ex-participante e o resultado você confere a seguir!

Jean Massumi: Você teve uma participação polêmica pelo BBB 3. Você considera que a sua passagem pelo reality mudou a forma de as pessoas jogarem lá dentro desde então?

Acesso Cultural: Não sei se mudou a forma de as pessoas jogarem, ou se mudou um pouco a forma de as pessoas de fora encararem o jogo, porque eu acho que inevitavelmente, sempre vão aparecer jogadores. É que eu dei a sorte de, no começo, estava com esta proposta, então talvez isso tenha ficado mais marcado, ou talvez nem tanto. Eu acho que, na minha edição, quando eu saí, e o discurso do Bial contribuiu muito para isso, quando ele falou que antes de mim era “feio jogar”, e eu joguei de uma forma ética, correta, não sei se mudou mas quem sabe, influenciou um pouco.

AC: Sobre a vida fora do programa, o que mudou? Ainda hoje você sente mudanças?

JM: Muda muita coisa. Imediatamente após o programa muda toda a parte da sua privacidade, do carinho gratuito que você recebe pelo público. Se você for ver, a fama te traz conforto, alguns privilégios, momentâneos. Porque a fama do Big Brother é uma fama mais momentânea, mas ao mesmo tempo ela traz algumas pessoas interessantes, algumas pessoas que permanecem na sua vida. O grande problema é que muita gente se acostuma a isso, com todo esse conforto, o privilégio e tenta permanecer numa vida de conforto e privilégios sem merecimento. Então a gente vê esses “arremedos de artistas”, “big brothers” com projetos x, y ou z, que na verdade, é claramente uma tentativa de permanecer na fama. Mas, particularmente, eu tive uma mudança profissional, conseguindo montar meu consultório, trabalhar sozinho, etc. Também tive acesso a coisas que talvez de outra forma eu não teria. Eu sou muito grato ao programa.

AC: Como você enxerga a forma de jogar dos participantes da atual edição do BBB?

JM: Eu enxergo esse Big Brother 20 como um dos Big Brothers mais jogados de todos, a gente teve algumas edições muito boas nesse quesito e eu acho que essa é uma delas. A gente teve o participante Pyong Lee como um grande representante de um jogador, embora eu não tenha curtido muito alguns episódios dele lá dentro, e eu acho que isso também estragou toda a minha perspectiva em cima do que ele poderia vir a fazer. Mas eu enxergo que hoje tem muita diferença em relação à época que eu participei, porque na minha época não existia essa questão das “milícias virtuais”, os “fandoms”, nem aquela coisa de internet, de “trincheira de fãs clubes”, etc. Queira ou não, o jogador que entra no BBB hoje não pode deixar de considerar esse nicho. Porque, eu não acompanhava muito isso, esse mundo virtual de reality show, mas pelo que eu vejo, isso pode inclusive definir um resultado, então aqueles fandoms mais aguerridos, eficientes, que votam maciçamente no cara, podem inclusive virar um placar, se o placar estiver um pouco apertado. Hoje o jogo tem que ser muito dosado, para não perder a autenticidade, mas também ele tem que ser um jogo agradável ao público aqui fora, e principalmente aos membros desse fã clube virtual.

Créditos: Reprodução / O Brasil que Deu Certo

AC: Que conselhos você daria para os atuais confinados?

JM: Se o conselho fosse na primeira semana, ou logo na entrada do programa, eu falaria: “não saia na primeira semana. Se esforce para não ir ao paredão na primeira semana”. Porque a primeira semana é a do ponto de interrogação, ninguém sabe nada sobre ninguém, e se você cair no paredão na primeira semana, você sai sem mostrar quem você é, e não tem o que fazer, é uma coisa que infelizmente, é azar. Agora, ao longo do programa, se eu pudesse dar um conselho, eu diria o seguinte: “pensem na família de vocês”. Quem sofre mais aqui fora, durante toda a participação, é a família. A decisão de estar lá dentro, geralmente é uma decisão muito egoísta do participante. Ele pode até consultar um ou outro, mas ele decide para o bem dele. E muitas vezes, a gente não dimensiona o efeito que esta participação vai ter nas nossas famílias. E são eles que seguram toda a “bucha”, tudo o que acontece aqui fora. São eles que te defendem, mesmo se você estiver errado. São eles que ficam varando noites e madrugadas, vendo, torcendo, pedindo para que você vá bem. Então, olhem para a família de vocês e não saiam na primeira semana.

AC: Hoje em dia, as pessoas sentem muita falta de um jogador como você no programa. Você participaria novamente?

JM: Não dá para responder isso sem ter nada concreto. Eu não consigo responder a esta pergunta sem ter uma proposta. Tudo que eu fale a respeito disso pode mudar diante de um contrato, diante de uma proposta. Porque, se chega alguém da produção para mim e fala “a gente queria que você participasse do “BBB 21”, aí sim eu vou pensar, eu vou refletir, a adrenalina vem, eu vou ter que consultar a minha família, ouvir algumas opiniões e vou ter que matutar muito para resolver isso. Agora, a mesma pergunta feita em uma entrevista, a gente tem mil e uma opções. Eu posso dar mil respostas para mil dias que essa pergunta for feita. Cada dia a resposta será diferente. Então, eu acho que essa resposta só tem como ser dada diante de uma proposta real. Eu também sei que não é legal a gente fugir completamente da questão, mas, a princípio, partindo de um pressuposto que foi feita a proposta, se ela for financeiramente interessante, eu penso com carinho.

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Em entrevista ao Acesso Cultural, Carol Peixinho diz que voltaria à casa do BBB!


Créditos: Márcio Farias


Carol Peixinho, que teve sua participação no BBB 19 marcada por sua rotina saudável, e que acabou inspirando pessoas dentro e fora do reality, teve uma rotina pós-confinamento que também é, até hoje, acompanhada por milhões de fãs. Conversamos com a publicitária sobre como tem sido sua vida após tornar-se ainda mais conhecida. Confira!

Acesso Cultural: Você tem acompanhado a 20ª edição do BBB? Tem alguma dica para os atuais confinados?
Carol Peixinho: Acredito que não há uma fórmula a ser seguida. Penso que se o público se identifica com você, já é um grande passo para se manter na mídia. O contato diário, a resposta diante de alguma pergunta feita, este tipo de atenção com seus seguidores é muito importante. Recebo milhares de mensagens mensalmente de pessoas pedindo cada vez mais para que eu compartilhe os detalhes da minha vida nas redes sociais, muitos se identificam, agradecem, desabafam… Enfim, amando os frutos do que essa oportunidade me trouxe.

Créditos: TV Globo

AC: Você sentiu que as portas se abriram com mais facilidade para você, após sua participação no programa?
CP: Realmente a visibilidade e as oportunidades que surgiram com a minha participação no BBB 19 foram incríveis, de fato. Após participar do programa, surgiram oportunidades de campanhas, presença vip em eventos, publipost no Instagram, além de apresentar um show de Anitta e a transmissão do Carnaval de Salvador com o grupo Fitdance.

AC: Qual foi a principal mudança na sua vida pós-confinamento? Você voltaria para a casa mais vigiada do Brasil?
CP: Bem, acredito que sim, viu!? Apesar de ser uma loucura para muitos, eu amei a experiência de estar num reality show, mas sei também que agora seria um outro momento, até porque em um ano houveram muitas mudanças. Mas ao mesmo tempo dá um frio na barriga porque não podemos prever os desafios que estarão por vir e os julgamentos do público são bem severos… Mas, contudo, toparia sim! Será q a família aguentaria minha participação em outro reality!? (Risos).

Créditos: Márcio Farias

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Entrevista com Elyfer Torres, a protagonista de “Betty a Feia em Nova York”


Créditos: Wall Toledo/Acesso Cultural


Elyfer Torres, atriz mexicana de apenas 23 anos, ficou conhecida em toda América Latina após viver Betty, em uma nova versão da novela “Betty A Feia”. O casting para decidir quem daria vida à icônica personagem e protagonista de “Betty a Feia em Nova York”, contava com mais de 300 atrizes de vários países, e Elyfer foi a escolhida.

A nova versão da novela, que foi uma febre no Brasil anos atrás, ganhou uma nova roupagem, mais moderna e com uma história que vem ganhando o mundo. Sucesso na América Latina em 2019, “Betty a feia em Nova York” chegou ao Brasil e na Netflix neste ano. Desde a sua estreia na plataforma, a novela segue entre o TOP 10 de conteúdos mais populares no Brasil. No SBT, o sucesso não é diferente, estreando em terceiro lugar de audiência e entre os TOP 5 assuntos mais comentados do Twitter, a novela vem arrastando uma legião de fã fiéis, todas as tardes.

Elyfer está em São Paulo para uma convivência com os fãs brasileiros e aproveitamos para conversar com a atriz sobre a novela, sua passagem pelo Brasil e muito mais. Confira!

5 perguntas para o cantor Matteus


Créditos: Divulgação


Aos 28 anos de idade e 15 na carreira musical, o cantor e compositor Matteus traduz o romantismo com a sua voz marcante e suas letras envolventes. Prova disso é seu recente lançamento: um EP e DVD intitulado “Matteus Na Casa do Lago” com 4 faixas exclusivas, incluindo o novo single de trabalho “O que valia ouro”, que conta com a participação do ícone Michel Teló, seu padrinho e técnico durante a participação na quarta edição do The Voice Brasil, transmitido pela Rede Globo. Conversamos com Matteus sobre a sua carreira e o que vem por aí. Confira!

Acesso Cultural: Como você acha que o The Voice te ajudou em seu processo de amadurecimento?

Matteus: Quando você aparece na TV, é como se o seu “produto” estivesse em uma vitrine e o The Voice é uma vitrine ENORME assistido por milhões de pessoas, então foi muito importante comercialmente para que eu pudesse entender a força que eu tinha, através do retorno que o público me dava. Apostei a ficha em algumas coisas que deram muito certo, mas também hoje mudaria algumas coisas.

AC: Você acabou de guiar o Bloco Carinhoso no Pré Carnaval de São Paulo,  como é pra você esta experiência e qual a importância do Axé na sua vida

M: Eu sempre fiz axé no final dos shows! Eu amo!
Tive um produtor que falava que o momento do show que eu mais gostava de cantar era o axé. Era difícil me tirar do palco (risos). A Ivete Sangalo sempre foi um grande exemplo pra mim como artista e por isso cantei as músicas dela, desde pequeno. Quando surgiu a proposta de subir no trio para cantar no Carnaval de SP, a minha cidade, eu fiquei mais empolgado ainda! Deu match total e óbvio que teve muuuuuuuita música da Ivete!

 

AC: Qual é o maior desafio da sua carreira até hoje?

M: Tive grandes desafios na vida, mas acho que o momento atual é o maior deles. Estou passando por uma fase de aprendizado sobre quem eu sou e sobre a mensagem que eu quero passar para as pessoas com o meu trabalho. Esse processo “dedo na ferida” é um pouco dolorido e desafiador, mas com certeza um dos mais importantes para que eu possa conquistar cada dia mais o meu espaço na música.

AC: O que podemos esperar do Matteus para 2020?

M: Eu tenho MUITAS novidades e um projeto lindo que vai dar início após a minha temporada de shows no Carnaval. Uma coisa de cada vez para não atropelar nada, Mas já posso adiantar que vai ser incrível!

Créditos: Maju Sanchez

AC: Deixe um recado para os seus fãs que acompanham o Acesso Cultural!

M: Muito obrigado pelo carinho de todos que me acompanham por aqui e principalmente a equipe AC por acreditarem há tantos anos no meu trabalho. Vocês são demais!

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