Gabily lança single e clipe de “Cara Quente”, com DJ Pelé


Créditos: Divulgação/Universal Music


A cantora Gabily é um dos nomes que hoje vem ganhando força no atual cenário pop. A revelação nacional acaba de lançar a faixa “Cara Quente“, em colaboração com DJ Pelé. A música chega acompanhada de um videoclipe, dirigido por Isabelle Lopes, e gravado na comunidade Tavares Bastos, no Catete, no Rio de Janeiro. Os moradores, principalmente as crianças, receberam a Gabily e o DJ Pelé com muito carinho. A comunidade parou para assistir e acompanhar as gravações, que duraram cerca de dez horas.
Gabily conta mais detalhes sobre este nova fase em sua carreira e revela algumas mudanças: “Eu estou muito empolgada com este novo momento da minha carreira. Além de música nova, eu também dei uma repaginada no meu visual. E em outubro vem o meu primeiro álbum; cheio de novidades e participações“, diz.

Composta por Umberto Tavares e Jefferson Jr. e produzida por Umberto e Mãozinha, a faixa traz uma letra empoderada e cheia de malícia. Meses antes, ela se juntou com o MC WN e apresentou o single “Toma“, seguido de um videoclipe. Disponibilizado no canal Funk Hits, a produção acumula mais de 4.8 milhões deviews.

Aproveitamos o lançamento de “Cara Quente” para conversar com Gabily que contou detalhes e curiosidades sobre esta nova fase em sua carreira. Confira!

Acesso Cultural: Quando foi o seu primeiro contato com a música?
Gabily: Desde quando eu nasci, a minha mãe ela sempre foi envolvida em projetos musicais na igreja, meu pai também, eu tenho até um videozinho meu cantando com 3 anos de idade, cantando pela primeira vez na igreja, então acho que foi desde quando eu nasci, eu sempre tive esse contato com a música.

AC: Quando decidiu seguir carreira profissionalmente? Você teve apoio familiar?
G: Tive total apoio, mas eu comecei tudo muito sozinha, né. Porque os meus pais, eles me deram uma criação muito individual, pra eu me virar sozinha sempre. Então, desde de pequena, eu sempre fiz as minhas coisas sem ficar aí pai, aí mãe, o que você acha? E foi assim na minha carreira, eu comecei a trabalhar muito cedo, comecei a sair e fazer umas participações com os grupos de pagode, eu já sabia que era isso que eu queria pra minha vida, só que eu não sabia que eu poderia chegar a ser a Gabily um dia, né. Eu ainda fazia isso como Gabriela, aquela menina que cantava em alguns lugares, até que eu conheci a pessoa certa, que me levou no lugar certo e eu conheci os meus produtores musicais, Umberto Tavares e o Mãozinha, e foi quando eu falei, cara agora eu vou ser a Gabily que eu tanto sonhei e vou ter uma carreira profissional. E aí foi quando tudo começou acontecer na minha vida, tem basicamente uns 4 anos.

AC: Como surgiu a ideia e o conceito do single “Cara Quente”?
G: “Cara Quente” surgiu de uma idéia minha, eu queria fazer um funk 150bpm, uma parceria com alguém que tivesse influência dentro disso. Foi quando eu propus para o Pelé da gente fazer essa música, o Pelé toca em vários bailes de comunidades, ele tem uma influência diretamente no funkão, porque ele trabalhou muitos anos com o Nego do Borel e aí eu já conhecia ele e falei: “Cara, tô com vontade de fazer um projeto assim, assim, assim.” e ele falou: “Vamos fazer!”. Criei a música junto com os meus produtores, ele produziu e surgiu “Cara Quente”.

AC: Como é trabalhar com o DJ Pelé?
G: Ah, foi incrível! O Pelé é muito de boa, fala Pelé tem que fazer isso, ele tá vamos fazer, além de ser muito parceiro, tá me dando muita força nesta nova música aí e eu fiquei muito feliz de ter gravado com ele.

AC: Como foi o processo de gravação do clipe?
G: Foi muito tranquilo, né? A gente gravaria numa outra comunidade lá no Vale da Colômbia mesmo, só que devido alguns lances de locações e tal, a gente não conseguiu gravar lá. Até que eu fui apresentada pra comunidade Tavares Bastos, eu não conhecia lá, foi a minha primeira vez lá. Foi incrível, a gente foi abraçados de uma forma, assim, sensacional, foi aconchegante gravar lá, sabe? Os moradores e tudo mais, fui recebida com muito carinho e foi uma experiência incrível pra mim, não foi um clipe que sugou as energias e foi cansativo, rolou tudo muito natural e a gente terminou de gravar e parecia que a gente tava gravando, sei lá, tinha 1 hora e quando a gente foi ver tinham 10 horas de gravação.

AC: Quais são os planos para 2019? Podemos esperar por mais parcerias?
G: Sim, com certeza! Tenho um álbum pra lançar agora em Outubro, então eu tô muito feliz porque é o meu primeiro álbum de toda a minha carreira. Nesse álbum eu tô trazendo uma diversificação muito grande musical, do meu estilo em si, tô cantando da música lenta à música a 150bpm, enfim. Tô trazendo bastante conceito neste álbum pra galera conhecer de fato o que eu tenho para agregar no mercado. Eu tô muito feliz! E tem parcerias sim pra vir junto com o álbum.

Gabily começou sua carreira em meados de 2015 e lançou um EP especial com três remixes da música “Deixa Rolar”, que tem a participação do cantor Mika (Micael Borges, ex-Melanina Carioca e Rebelde). O single ganhou três versões remix assinadas pelos DJs Felipe Guerra, Ruxell e Ian Moreira. A cantora lançou também seu primeiro EP digital pela Universal Music, “Deixa Rolar”, com quatro músicas: a inédita “Agora tô Solteira”, com participação do MC Maneirinho, “Não enrola”, “Vale Tudo” e “Deixa Rolar”.

Entrevista com Vinicius Campos, protagonista de Nivis, amigos de Outro Mundo


Créditos: Divulgação / Disney


A série Nivis, amigos de outro mundo chega ao Disney Junior dia 20 de julho, sábado, às 18h. A nova produção original do canal, que combina live action com animação 3D, conta a história dos Nivis – composta por um garoto chamado Blink, seus pais Nika e Baldo e seu pet Nox – uma família do planeta Nivilux que chega à Terra por acidente quando sua nave se choca com a janela da casa de Amadeo (Gustavo Masó), um diretor de orquestra que vive com seu filho Felipe (Vinicius Campos) e sua adorável neta Isabella (Lourdes Errante).

O personagem Felipe é interpretado pelo ator brasileiro Vinicius Campos, que concedeu uma entrevista exclusiva sobre a série. Confira abaixo!

Acesso Cultural: Como surgiu a possibilidade de fazer parte do elenco de Nivis, amigos de outro mundo?

Vinicius Campos: Depois de ter sido co-anfitrião do Parquinho por três anos para o Disney Junior Brasil, senti a necessidade de fazer uma mudança e explorar outras possibilidades na televisão. A Disney trabalhou durante vários anos no projeto e estava interessada em mim para interpretar Felipe.

Créditos: Divulgação / Disney

AC: O que significa para você fazer parte do elenco?

VC: É um orgulho muito grande. O projeto começou muito pequeno e cresceu rapidamente dentro da Disney até chegarmos ao que vemos hoje. Tenho orgulho porque marca a “primeira vez” em muitos aspectos para a empresa: é a primeira vez que a Disney trabalha com animação 3D na América Latina e é a primeira vez que uma produção original da América Latina apresenta uma família protagonista que quebra o molde tradicional e tem um elenco muito diversificado. Este projeto tem uma mensagem muito forte de tolerância e respeito pela diversidade, e isso sempre foi muito importante para mim. Além disso, Nivis, amigos de outro mundo é o primeiro passo da minha carreira na América espanhola, já que eu estava sempre na tela no Brasil. Isso me permite me tornar conhecido entre um novo público.

AC: Como você descreveria seu personagem? O que você mais gosta nele?

VC: Felipe é um personagem maravilhoso, cheio de amor e fantasia. Ele tem sua “criança interior” muito a flor da pele e uma grande imaginação. Ele é um grande pai, muito presente, dedicado e amoroso. Eu gosto de tudo sobre ele!

AC: O que você e seu personagem tem em comum?

VC: Compartilho com Felipe essa impressão lúdica, sua paixão por contar histórias e brincar com a imaginação. Esse é o meu grande ponto de contato com ele.

Créditos: Divulgação / Disney

AC: Como você se preparou para interpretá-lo?

VC: Houve uma grande evolução no desenvolvimento do personagem. O piloto do Felipe é muito diferente daquele que vemos hoje. Juntamente com Emiliano Larre, o diretor da série, trabalhamos para dar a forma que gostamos. Antes de gravar nós ensaiamos juntos por um mês e fomos capazes de experimentar, jogar, testar, corrigir… Assim, chegamos a uma série de características que são muito dele. Encontramos seu jeito de ser e reagir a situações diferentes. Fisicamente, por outro lado, desde o começo, decidi interpretá-lo com total liberdade e facilidade. Isso me fez sentir muito confortável em sua pele e totalmente relaxado no set.

AC: Como você viveu a experiência das gravações? Qual parte do processo você mais gosta?

VC: O que eu mais gosto é gravar. É o momento em que me sinto mais capaz. Eu sou um mau ator de ensaio! Nivis, amigos de outro mundo, aborda questões como diversidade e inclusão, que hoje têm grande relevância em todo o mundo.

AC: Quais conversas você gostaria que a série inspirasse em torno desses temas?

VC: Eu adoraria que a série ajudasse os pais a educar seus filhos na tolerância e respeito pelo que é diferente. Seria ótimo contribuir para aceitar a ideia de que ser diferente é bom e que o mundo é muito mais divertido quando somos todos diferentes. Eu acho que a grande contribuição da série é apresentar personagens e situações plurais a partir da normalidade. Se isso leva a criança a conviver com os diferentes naturalmente a meta já é mais do que satisfeita.

AC: Se você tivesse um amigo de outro mundo: o que você diria a ele sobre o planeta em que vivemos?

VC: Eu diria que o melhor que temos são pessoas, que somos um planeta com habitantes incríveis.

AC: Qual você acha que será a marca que Nivis, amigos de outro mundo vai deixar para o público do Disney Junior?

VC:  Eu acho que vai marcar o público com uma avaliação positiva do diferente. Por sua vez, acho que vai inspirar futuros programas e produções para conversar com os pequenos com inteligência e bom conteúdo. É possível falar de muitos tópicos, abordando-os com coragem e amor.

Entrevista: OutroEu fala sobre novo EP, Sandy e Anavitória


Créditos: Divulgação


Desde que os caminhos dos dois artistas se cruzaram, eles tiveram a certeza de que, musicalmente, um seria o espelho do outro. A sincronia das composições começou a ser compartilhada via YouTube, conquistando likes e formando um fiel fã-clube. E foi dessa forma que o título de uma das tantas parcerias produzidas desde o primeiro encontro acabou batizando o duo e posteriormente a banda que montaram para participar do programa Superstar em 2014. “Quando nos conhecemos, eu fazia um trabalho solo. Guto já tinha uma banda e me convidou para tocar com eles. Tocamos em barzinho durante muito tempo. Mas o palco para essa nossa afinidade musical acabou sendo mesmo a internet“, situa Mike. Agora, de volta ao formato duo e com a parceria cada vez mais sólida, eles lançam um EP, pavimentando o caminho para o álbum que chega no segundo semestre. Para eles, definitivamente, o ano de 2019 será mais que marcante.

O EP “Encaixe”, com lançamento no dia 29 de junho, traz cinco músicas autorais, que – por conta da unidade – acabaram sendo escolhidas para esse primeiro projeto do ano. A saber: “Não Olha Assim Pra Mim“, “Melodia de Arpoador“, “Me Beija“, “Sem Você Não Falta Nada” e “Encaixe“. Para Guto, a expectativa está sendo a mais positiva possível.  “Nos dedicamos durante um ano, o que nos proporcionou um tempo maior de maturação das letras e das ideias“, conta. “O processo todo foi bastante enriquecedor“.

Créditos: Divulgação

Não por acaso, o EP marca uma nova fase, que – para eles – representa um reencontro com a essência do OutroEu. “Há uma diferença para o primeiro trabalho, porém não deixamos de lado o que já vínhamos fazendo. A mistura ficou mais Brasil, mais pop, com a pegada do folk. Um pouco de tudo que consumimos ao longo dos anos e do que ouvimos diariamente“, situa Guto. E Mike completa: “O critério de escolha das músicas tem a ver com a história do momento que estávamos vivendo. Passamos um ano em busca da “batida perfeita” das canções. E essas cinco saíram meio irmãs. Se parecem na vibe, nos assuntos, e por isso elas saem na frente, dando uma carimbada nessa questão de brasilidade“.

Enquanto participavam do programa “Superstar”, Mike teve a ideia (ou seria ousadia?) de perguntar à cantora Sandy se ela toparia gravar com eles. “Ai de Mim” era o nome da canção. “Eu nem sabia se podia falar com ela“, brinca. “Mas Sandy ouviu e gostou. Quando mandou a voz gravada, a gente ficou pirado. Tudo o que veio depois foi resultado desse encontro. A música entrou na trilha da novela ‘O Outro Lado do Paraíso’, ela própria sugeriu fazermos um clipe… Sou suspeito para falar desse momento, sinto gratidão máxima“.  Além da parceria com Sandy, o duo tem um outro feat em alta rotação nas plataformas digitais, na música “Outrória”, com a dupla Anavitória.

As influências musicais do duo, são bem ecléticas. Guto avisa: “Nossas influências vêm de anos ouvindo de tudo. Nossos pais amam música. Acredito que, nesse EP, conseguimos colocar um pouco das influências que curtimos ao longo da vida, desde MPB a forró, música baiana, pop, folk. Tem de tudo um pouco nesse novo trabalho“. Mike vai além: “Não nos preocupamos em saber onde estamos encaixados, se é no pop meio folk, ou no pop mais MPB. A gente só procura se emocionar com as músicas, sentir as coisas, se empolgar com o trabalho. Essa é a busca“.

Confira a entrevista completa com o duo que fala sobre Superstar, Sandy, Anavitória e o Faixa a Faixa do EP “Encaixe”. Aperte o play!

Saia Rodada lança clipe gravado de Norte a Sudeste do país


Créditos: Divulgação


Depois do grande sucesso de “Bebe e vem me procurar”, que ultrapassa mais de 21 milhões de visualizações, a banda Saia Rodada lança clipe que traz a realidade de muitos cidadãos brasileiros. O single de “Eu acho que não” conta a história de um vaqueiro que larga sua vida na fazenda para tentar a vida na cidade grande, mas sofre com saudades das coisas que deixou para trás. Gravado em Caraúbas, no Rio Grande do Norte, e finalizado em São Paulo, o clipe tem direção de Ricardo Lago e composição de Lyon San. Para os fãs que estão ansiosos pelo novo trabalho, o clipe foi disponibilizado nesta sexta-feira (14), no canal oficial da banda, no Youtube.

Em tempo: A banda Saia Rodada cumpre agenda de São João com aproximadamente 35 shows, só neste mês. Raí, vocalista da banda, ressalta a alegria em se apresentarem nas principais festas do país, entre elas Caruaru (PE), Campina Grande (PB), Recife (PE) e muitas outras. Para finalizar, o vocalista afirma “ estou com o coração a mil, afinal eu respiro forró”.

Créditos: Divulgação

Entrevistamos Raí Soares que revelou detalhes da gravação de “Eu Acho que Não”, abriu o coração e revelou detalhes de sua carreira e as novidades que vem por aí. Confira!

Acesso Cultural: Como foi o processo de gravar um clipe de Norte a Sudeste do Brasil?

Raí Soares: Correria grande, mas valeu a pena! Tudo vale a pena quando é feito para ficar mais perto dos fãs e ter um trabalho com qualidade.

AC: Qual é, para você, a importância de se fazer uma música e um clipe com os quais tantas pessoas vão se identificar?

RS:  É muito legal saber que uma música toca a vida de outras pessoas ou até mesmo conta a história de alguém. É mágico, especial.

AC: Qual é a principal lição que você pode mencionar, aprendida em tantos anos de carreira?

RS: Ter sempre os pés no chão e jamais deixar de ser humilde. Ser grato a todos que me ajudaram a chegar até aqui e não esquecer das origens.

AC: O que mais você gostaria de realizar daqui para frente, com uma carreira tão consolidada?

RS: Tenho vários projetos futuros, mas é um passo de cada vez. Só peço a Deus que me dê sempre muita saúde para fazer o que amo, que é percorrer esse Brasil e cantar.

AC: Qual é o segredo para se manter firme com uma rotina tão corrida de trabalho?

RS: Amar o que faz, principalmente. Se a pessoas não amar, se cansa e nada anda certo. Outra coisa também é estar rodeado de pessoas que te ajude, que trabalhem bem, que tenham o mesmo objetivo que você. Aí fica muito mais fácil conseguir aguentar a correria.

Curioso para conferir o videoclipe de “Eu Acho que Não”? Aperte o play e confira:

Entrevista Projeto Forever Young: Janaína Bianchi


Créditos: Divulgação


Retratando a terceira idade de forma bonita, poética e bem-humorada, a comédia musical Forever Young completa 3 anos de grande sucesso de público, além de ser indicada aos principais prêmios, do teatro musical. Em 2019, a temporada reestreou no Teatro Raul Cortez e segue em cartaz no Teatro Folha, com sessões quartas e quintas às 21h, até 30 de maio.

No intuito de apresentar ao público um pouco mais sobre o elenco, divulgaremos um especial semanal de entrevistas com os atores do espetáculo. Esta semana o Acesso Cultural entrevista a atriz e cantora Janaína Bianchi.

Cantora e atriz de teatro musical. Integrou bandas de soul, rock, blues e pop. Em estúdio, grava jingles, discos e dubla desenhos e séries. No Brasil, atuou nos musicais “Rent” (coro, cover Joane), “Aí Vem o Dilúvio“(Hortência), “Les Misérables” (coro, cover Fantine), e “Godspell” (vários).

Na Alemanha, integrou os elencos de “O Rei Leão” (swing, cover Shenzi e Sarabi) e “Dança dos Vampiros” (coro, cover Rebecca), além de ser solista em diversos shows e eventos, pelo país, por uma década.

De volta a São Paulo, interpretou Madame Bombom, em “Natal Mágico“, a Rainha Má, em “Branca de Neve” e Malévola em “Magia das Fadas“. Integrou elencos dos musicais “Nuvem de Lágrimas (coro), e da recente versão de “My Fair Lady” (coro e Sra. Higgins). É parte do elenco atual de “Forever Young“.

Créditos: Divulgação

Acesso Cultural: Como foi o processo de preparação para interpretar a Janaína de Forever Young?

Janaína Bianchi: Na verdade eu não tive muito tempo para me preparar para o espetáculo Forever Young. Como entrei para substituir a Paula Capovilla, que foi quem brilhantemente estreou essa peça, não tive o mesmo tempo para preparação, que normalmente um elenco de estreia tem. O primeiro elenco ensaiou, que eu saiba, três meses antes da estreia. Porém, nenhum dos membros deste atual elenco teve muito tempo de preparo. A velocidade das coisas faz com que tenhamos que ser ágeis no nosso trabalho, pois o mercado assim sim é. Tive aproximadamente 2 ensaios com Jarbas, nos quais ele me passou movimentações típicas de pessoas idosas, como por exemplo a forma de sentar e levantar, andar, a voz mais pesada, com um certo cansaço embutido, as expressões faciais um tanto quanto flácidas, e assim por diante.

Dado que o Jarbas é um grande ator, com quem já trabalho há 20 anos, e hoje também um bem sucedido diretor, fiquei um pouco mais tensa no quesito “interpretação”, visto que tenho um monólogo relativamente longo na peça. Mas a confiança no Jarbas me fez superar qualquer dúvida, e me deixei guiar por ele, acreditando em seu juízo do meu trabalho. Depois disso, tive somente mais três ensaios, com outros atores e atrizes, até finalmente me apresentar para o público.

AC: Qual é a maior lição tirada, na sua opinião, deste espetáculo?

JB: A maior lição tirada deste espetáculo, na minha opinião, é a de que o espírito não envelhece. A alma não tem idade, e mesmo que o tempo passe, as pessoas nunca deixam de ser o que são em sua essência. Apesar das transformações naturais, que são frutos das experiências de cada um. Mas este espetáculo traz ainda uma outra belíssima e importantíssima lição: a de que a nossa passagem pela Terra é finita. Somos seres vivos, com tempo para nascer, viver e morrer, como todos os outros. Por essa razão, temos que viver o tempo que temos, de forma intensa e plena.

AC: Você já participou de musicais de peso na Alemanha. Para você, qual é a principal diferença entre os palcos do Brasil e do exterior?

JB: Há muitas diferenças entre os palcos brasileiros e os alemães por exemplo, especificamente quando nos referimos a questões de infraestrutura, ou seja equipamentos, suprimentos, organização, suporte técnico, segurança no trabalho, estabilidade financeira, enfim, muitas coisas que estão distantes infelizmente ainda da nossa realidade.

Entretanto, no que se refere à capacidade artística, criativa, performática, posso dizer que as pessoas com quem trabalhei até hoje no Brasil, alcançam os níveis mais altos de profissionalismo e talento.

Além disso há uma diferença muito grande entre aprender a arte na escola, tecnicamente, o que é comum na Alemanha, e aprender a arte na vida, o que a maioria de nós consegue neste país. Isso traz um diferencial muito grande, na hora de entregar a mensagem, pois ela vem de cada célula, e não apenas de uma aula, ou de uma série de aulas de técnica vocal e de atuação.

AC: Sabemos que além de atriz e cantora, você também trabalha com dublagem. Conte um pouco mais sobre essa experiência.

JB: Durante muitos anos eu fui cantora de estúdio. Isso muito antes de eu sequer sonhar fazer teatro. Além disso eu também fui cantora de bandas, e cantei em muitas casas noturnas, bares, festas , eventos e afins.

Durante este período de estúdios, conheci muitos profissionais na área de publicidade, do mercado fonográfico, e também na área da dublagem. Fiz alguns trabalhos para desenhos animados e séries, e entre eles, uma das coisas que fiz, que ficou muito famosa em todo o Brasil, foi a primeira abertura da série animada Pokémon.

Há 20 anos sou presenteada com o carinho dos fãs, que guardam esta trilha sonora como uma recordação valorosa de suas infâncias.

Dublar é uma atividade muito excitante, e desafiadora. Eh divertida, e assim como a publicidade ou qualquer outro trabalho feito em estúdio, um prazer imenso fazer.

AC: Escolha 3 músicas de “Forever Young” que mais representam a Janaína da vida real.

JB:I love rock and roll” é a minha cara. Sempre fui rockeira, sempre ouvi bandas incríveis de Rock (de baladas a pauleiras), e sempre cantei rock, simplesmente porque gosto do estilo, e tem a ver com minha voz. Portanto como amo rock, e “I Love Rock n’ Roll” é meu hino…kkk

Como não amar “Forever Young”? a mensagem é linda e forte ao mesmo tempo, com uma letra rica e poética, e uma melodia que gruda no ouvido. Me emociona todas as noites.

Por fim, “You can leave your hat on”, tem a ver com com meu jeito irônico e safado de ser, no melhor sentido é claro..kkkk Além disso, a levada Rock-Soul, e o refrão são incríveis. Se eu pudesse escolher outra música do espetáculo para cantar, seria essa.

Créditos: Divulgação

AC: Você gostaria de interpretar ainda, em sua carreira, algum personagem especial? Qual seria?

JB: Nossa! Seriam muitas as personagens que eu gostaria de interpretar. Algumas já foram trazidas aos palcos por hábeis colegas. Mas tenho uma preferência especial por vilãs. Já interpretei algumas, e me senti muito bem. Gosto de desafios. Aliás, não sei viver sem eles.

Eu diria que é muito mais divertido ser a “bandida” da história do que ser a “mocinha”. Os vilões são muito mais carismáticos, enigmáticos, problemáticos, e isso os faz interessantes.

AC: Qual a importância da sua personagem em Forever Young?

JB: Minha personagem em “Forever Young” se tornou quase que uma “outra pessoa” na minha vida. Ela traz sim, muito de mim. Há muitas características dela que são a forma exacerbada das minhas reações e sentimentos. Mas ela tem vida própria, e traz também novidades e surpresas até mesmo para mim.

Nunca sei como será um espetáculo. Claro que todas as noites o texto é o mesmo, as músicas são as mesmas, as marcações de cena são as mesmas. Mas jamais a peça se repete. Você nunca verá um espetáculo igual ao outro, e essa é a grande glória do teatro.

Ela é uma mulher incrível, forte, musical, guerreira, e traz consigo, apesar da idade, uma energia muito forte, um tesão muito presente. Mesmo que pareça dura ou amarga, ela é uma mulher com um coração gigantesco, que sabe que seu tempo na Terra é cada vez menor. O público se identifica muito com ela. Sempre alguém se reconhece nela, ou conhece alguém parecido(a) com ela. Isso eh muito divertido. Vive a sua vida como quer viver, praticamente sem filtros, sem tabus, e sem medos, dizendo e fazendo o que quer, e como quer. Eu a amo muito. Muito!

Confira os bastidores do musical Forever Young:

Serviço

Teatro Folha
Shopping Pátio Higienópolis – Av. Higienópolis, 618 / Terraço
Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323
Horário de funcionamento da bilheteria: terça a quinta-feira, das 15h às 21h; sexta-feira, das 15h às 21h30; sábado, das 12h às 22h30; domingo, das 12h às 20h
Pela Internet: http://bit.ly/2OJd8Zz
Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Folha 50% desconto. Cliente Porto-Seguro 50% de desconto.

Temporada: até 30 de maio
Sessões: Quartas e Quintas às 21h
Ingressos: De R$30,00 à R$70,00
Contatos Grupos – teatrofolha@conteudoteatral.com.br
Duração: 100 minutos
Recomendação: 10 anos
Gênero: comédia musical

Entrevista Projeto Forever Young: Will Anderson


Créditos: Divulgação


No intuito de apresentar ao público um pouco mais sobre o elenco, divulgaremos um especial semanal de entrevistas com os atores do espetáculo. Esta semana o Acesso Cultural entrevista com Will Anderson.

Iniciou sua carreira em “Les Miserábles“, seguido de “South American Way” (Miguel Falabella), “Grease“, “Garota Glamour” (Wolf Maya), “Zorro“, “Avenida Q“, “A Madrinha Embriagada“, “Bruxas de Eastwick“, “A Família Addams“, “Miranda por Miranda“, “Kiss me kate” (indicado aos prêmios APTR e Reverência como melhor ator coadjuvante), “Garota de Ipanema“, “Ayrton Senna O musical” e atualmente “Forever Young“. No cinema fez o remake de “Os Saltimbancos Trapalhões” e na TV participações em Programas do Multishow (Xilindró), HBO e MTV.

Acesso Cultural: Will, você já representou diversos papeis na TV, cinema e teatro. Qual personagem mais marcou sua carreira?

Will Anderson: Acho que cada personagem tem sua história e meu carinho mas dois que foram especiais foi fazer Fester na “Família Addams” e o gangster em “Kiss me kate” onde tive o privilégio de dividir cena com meu partner um crime Chico Caruso.

AC: Como você descreve o seu personagem em FY? Quais as características que ele apresenta e que você se identifica?

WA: Um velhinho muito fofo, esquecidinho, meio mal humorado, o definiria como azedinho doce.

Créditos: Divulgação

AC: Como foi o processo de formação do seu personagem em Forever Young? Você encontrou alguma dificuldade?

WA: Foi um processo a jato, tive apenas 3 ensaios com Jarbas e elenco completo, fiz minha lição de casa primeiro pra depois entrar pro jogo com os meus colegas. Dificuldade não, mas responsabilidade de substituir meus colegas que passaram pelo mesmo papel, Carmo Dallavechia e Saulo Vasconcelos.

AC: Will, as canções apresentadas no musical são consideradas clássicos, e empolgam a plateia. Conta pra gente, quais são suas músicas favoritas apresentadas no musical?

WA: “I Love rock qnd roll”, “Forever Young” e minhas músicas.

AC: Você já foi indicado para dois prêmios voltados ao meio teatral (APTR e Reverência), conta pra gente qual é a sensação de ter o trabalho reconhecido por premiações de peso como estas.

WA: Foi um misto de surpresa, GRATIDÃO e reconhecimento de ver meu trabalho sendo reconhecido.

Créditos: Divulgação

Serviço
Teatro Folha
Shopping Pátio Higienópolis – Av. Higienópolis, 618 / Terraço
Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323
Horário de funcionamento da bilheteria: terça a quinta-feira, das 15h às 21h; sexta-feira, das 15h às 21h30; sábado, das 12h às 22h30; domingo, das 12h às 20h
Pela Internet: http://bit.ly/2OJd8Zz
Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Folha 50% desconto. Cliente Porto-Seguro 50% de desconto.

Temporada: até 30 de maio
Sessões:
Quartas e Quintas às 21h
Ingressos: De R$30,00 à R$70,00
Contatos Grupos – teatrofolha@conteudoteatral.com.br
Duração: 100 minutos
Recomendação: 10 anos
Gênero: comédia musical